quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Raro diamante cor-de-rosa pode ser um dos mais valiosos do mundo, chegando a US$ 65 milhões



MOSCOU E LONDRES - Um diamante rosa de 14,83 quilates, 
lapidado pela mineradora russa Alrosa PJSC pode se tornar um dos mais valiosos do mundo quando a empresa o colocar no mercado ainda neste semestre. A expectativa é que o preço fique entre US$ 60 milhões e US$ 65 milhões.


A gema oval, chamada O Espírito da Rosa, teve sua autenticidade certificada pelo Instituto Gemológico da América, onde foram avaliados seu brilho, clareza, simetria e cor (entre rosa e púrpura), disse a porta-voz da Alrosa, Evgeniya Kozenko. O diamante deverá estar à venda a partir de novembro, afirmou ela.
Diamantes coloridos, formados por impurezas baseadas em boro ou nitrogênio, são os mais raros e caros, especialmente os cor-de-rosa e vermelhos. O Espírito da Rosa poderá ser uma das pedras preciosas mais caras da História, segundo Eden Rachminov, presidente do conselho da Fancy Color Research Foundation.
Se de fato o preço do diamente chegar a US$ 65 milhões, estará bem próximo do recorde já pago por uma gema, num leilão da Sotheby´s — US$ 71 milhões pela Estrela Rosa, de 59,6 quilates, vendida para o grupo joalheiro Chow Tai Fook, de Hong Kong, em 2017. A soma bateu o recorde anterior, de US$ 58 milhões, pago pelo diamante Oppenheimer Blue num leilão da Christie´s.
Segundo Kozenko, a pedra é a mais cara já lapidada na Rússia. A AIrosa descobriu o diamante bruto (de 27,85 quilates) em suas minas no Leste da Rússia em 2017 e inicialmente o batizou como Nijinsky, em homenagem ao bailarino russo. A lapidação levou um ano na fábrica da empresa em Moscou. O nome definitivo, O Espírito da Rosa, foi dado em homenagem a um balé estrelado por ele, chamado "O Espectro da Rosa".
Os diamantes rosa vão ficar cada vez mais raros nos próximos anos, pois o grupo Rio Tinto noticiou recentemente que vai encerrar sua operação de mineração na Austrália. A mina em questão produzia 90% dos diamantes cor-de-rosa do mundo.

Fonte: O Globo

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