terça-feira, 17 de setembro de 2019

Petróleo tem forte queda com notícia de retorno mais rápido na produção saudita

Petróleo tem forte queda com notícia de retorno mais rápido na produção 


saudita



Commodities2 horas atrás (17.09.2019 12:08)

© Reuters. .© Reuters. .
Por Sabina Zawadzki
LONDRES (Reuters) - Os preços do petróleo recuavam fortemente nesta terça-feira, acelerando perdas após uma fonte graduada da Arábia Saudita ter dito à Reuters que a produção do país poderá voltar totalmente à normalidade dentro de semanas, mais rápido do que inicialmente esperado após ataques no final de semana sobre instalações do país, que cortaram pela metade o bombeamento do reino.
Os ataques de sábado provocaram um grande choque sobre a oferta em um mercado que nos últimos meses se preocupava com a demanda e com o crescimento global fraco. O petróleo chegou a subir 20% na segunda-feira.
A produção poderá ser totalmente restabelecida dentro de duas ou três semanas, e o reino está perto de recuperar 70% da capacidade 5,7 milhões de barris por dia perdida após os ataques, disse à Reuters uma fonte saudita de alto escalão com conhecimento dos últimos acontecimentos.
Por volta das 11h10 (horário de Brasília), o petróleo Brent recuava 4,15 dólares, ou 6,01%, a 64,87 dólares por barril, enquanto o petróleo dos EUA registrava queda de 3,18 dólares, ou 5,06%, a 59,72 dólares o barril.
Havia uma expectativa inicial de que o retorno à produção normal poderia levar meses. [nL2N2670FL
O ministro de Energia saudita, príncipe Abdulaziz bin Salman, realizará uma entrevista coletiva às 14h (horário de Brasília).
"Todos os olhares estarão voltados para a coletiva de imprensa saudita", disse Samuel Ciszuk, sócio fundador da ELS Analysis, de Estocolmo.
"Precisamos de uma avaliação adequada dos danos, e então precisamos ver um plano de recuperação. Antes disso, não sabemos realmente quanto petróleo ficará fora (do mercado) e por quanto tempo, e essa é a pergunta básica que as pessoas têm feito desde sábado".
(Reportagem adicional de Aaron Sheldrick em Tóquio)

Fonte: Reuters

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