Quantos ativos têm nas carteiras dos grandes investidores?
Por SmartBrain
A quantidade média de ativos financeiros na carteira dos grandes investidores chegou a 15,66 em setembro deste ano. Os investidores dos segmentos alta renda e private, que são atendidos por consultores e gestores de patrimônio independentes, estão diversificando cada vez mais as suas carteiras.
Para se ter uma ideia, houve um salto de 291,5% no número de aplicações por investidor em uma janela de 10 anos. Em setembro de 2009, eram apenas quatro ativos, em média, por carteira.
Considerando apenas o final de 2016, quando o Brasil começou a sair de sua maior recessão, até setembro de 2019, o aumento na quantidade de ativos por investidor foi de 74,4%.
O estudo Big Data SmartBrain mostra que ao longo de 2019, de janeiro a setembro, a diversificação dos investimentos aumentou 12,17%.
A diversificação das carteiras de investimentos
A diversificação das carteiras aumentou bastante nos últimos anos à medida que o número de plataformas de distribuição de investimentos e de produtos no mercado avançaram no país. E com as inovações tecnológicas, também ficou mais fácil comprar e vender ativos. Hoje, bastam poucos cliques nos aplicativos das corretoras e dos bancos para fazer investimentos e realizar operações.
O novo cenário de taxa de juros básica em patamar historicamente mais baixo está exigindo mudanças. Os investidores que até então estavam acostumados com a alta rentabilidade da renda fixa, agora têm que buscar outras alternativas.
Para conseguir maiores retornos, é necessário colocar uma dose adicional de riscos na carteira, como ações, fundos de ações, ETFs, fundos imobiliários e multimercados. Outro caminho é diminuir a liquidez, por exemplo, com títulos e fundos de renda fixa de longo prazo.
Porém, para diversificar o portfólio, não basta apenas sair comprando produtos diferentes, é necessário muito planejamento. Assim, o papel dos consultores de investimentos ganha força. Esses profissionais são habilitados para identificar o perfil de cada investidor e depois elaborar um plano adequado de alocação de ativos – que é a distribuição do dinheiro nas grandes modalidades de investimentos, ajudando também na escolha dos produtos para compor a carteira.
Fonte: MONEY TIMES
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