sexta-feira, 29 de novembro de 2019

A BELEZA E O MISTICISMO DAS PEDRAS PRECIOSAS

Minas Gerais. Terra das pedras preciosas

Belo Sun: Ouro do rio Xingu, no Brasil, vai para o Canadá

Belo Sun: Ouro do rio Xingu, no Brasil, vai para o Canadá


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Posted by  on 13/08/2019
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Entrevista especial com Rogério Almeida. “Belo Sun É o maior empreendimento de mineração de ouro a céu aberto do país e deverá retirar 50 toneladas de ouro no prazo de 12 anos. Um prazo curtíssimo”, e será tudo enviado para o Canadá, constata o pesquisador. Segundo ele, a empresa canadense Belo Sun “tomou posse dos antigos garimpos Grota Seca, Galo e Ouro Verde, que existem às margens do rio Xingu desde os anos 1940. Isso já provoca estranheza num cenário marcado pela desordem fundiária, onde a maioria das terras é tutelada pela União.
 Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch
Belo Sun – Ouro do Brasil vai para o Canadá. Exploração de OURO: o surgimento de um novo Carajazão
Fonte: http://port.pravda.ru
O projeto Belo Sun, a ser executado no estado do Pará, “é o maior empreendimento de mineração de ouro a céu aberto do país e deverá retirar cerca de 50 toneladas de ouro no prazo de 12 anos”, informa Rogério Almeida, em entrevista à IHU On-Line, concedida por e-mail.
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Segundo ele, a empresa Belo Sun “tomou posse dos antigos garimpos Grota Seca, Galo e Ouro Verde, que existem desde os anos 1940. Isso já provoca estranheza num cenário marcado pela desordem fundiária, onde a maioria das terras é tutelada pela União. Ali vivem os povos indígenas Juruna e Arara e outros povos isolados, além de lavradores, extrativistas e pescadores que sofrem com a espoliação e a expropriação promovidas pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte“.
Almeida relata que há seis meses os garimpeiros estão “impedidos de operar nas antigas áreas”, e a empresa prometeu reassentar mais de mil famílias. No entanto, ressalta, “na Ressaca e na Ilha da Fazenda, que ficam bem próximas, o clima é de incerteza e insegurança. As populações já socializam a desordem que a usina hidrelétrica de de Belo Monte provoca. É ali que o Xingu terá a sua vazão reduzida em perto de 80%. É um impacto absurdo e tem implicações no deslocamento das pessoas, nas fontes de recursos que a natureza possibilita. As pessoas não sabem informar sobre o reassentamento. Parte da Ressaca é de projeto de assentamento da reforma agrária”.
Rogério Almeida é graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Maranhão e mestre em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido pela Universidade Federal do Pará, com a dissertação intitulada Territorialização do campesinato no sudeste do Pará, a qual foi laureada com o Prêmio NAEA/2008. Atualmente leciona na Faculdade de Tecnologia da Amazônia.
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CONFIRA A ENTREVISTA:
IHU On-Line – Em que consiste a atividade da Belo Sun e desde quando a empresa atua no Brasil?
Rogério Almeida – Tomei conhecimento da existência da Belo Sun no Brasil agora, em visita às comunidades da Vila da Ressaca e da Ilha da Fazenda, que serão impactadas pelo projeto da hidrelétrica de Belo Monte, na Volta Grande do Xingu, no território do município de Senador José Porfírio.
Conforme o Relatório de Impacto Ambiental – RIMA apresentado à Secretaria de Meio Ambiente do Pará – SEMA, trata-se de uma subsidiária brasileira da Belo Sun Mining Corporation, pertencente ao grupo Forbes & Manhattan Inc., um banco mercantil de capital privado que desenvolve projetos de mineração em todo o mundo.
A Belo Sun passa a integrar a aquarela de grandes corporações de mineração que operam no estado do Pará, competindo com a Vale, a norte americana Alcoa, a suíça Xstrata, a francesa Imerys, a Reinarda, subsidiária da australiana Troy Resourses, a norueguesa Norsk Hydro e a chilena Codelco.
IHU On-Line – O que é o projeto Belo Sun?
Rogério Almeida – É o maior empreendimento de mineração de ouro a céu aberto do país e deverá retirar 50 toneladas de ouro no prazo de 12 anos. Um prazo curtíssimo. Localiza-se numa região que já será profundamente impactada pela usina hidrelétrica de Belo Monte. A Belo Sun tomou posse dos antigos garimpos Grota Seca, Galo e Ouro Verde, que existem desde os anos 1940. Isso por si só já provoca estranheza num cenário marcado pela desordem fundiária, onde a maioria das terras é tutelada pela União. Ali vivem os povos indígenas Juruna e Arara e outros povos isolados, além de lavradores, extrativistas e pescadores que já sofrem com a espoliação e a expropriação promovidas pela hidrelétrica de Belo Monte.
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O futuro das pessoas que moram na Volta Grande do Xingu é incerto pelo conjunto de impactos que os dois projetos irão produzir. A mineração do ouro usa cianeto, dragas e dinamite, e deixará uma montanha de resíduos ali. Externalidades negativas (ou seja, a destruição completa da natureza) é uma matriz da mineração. O projeto aprofunda ainda mais a condição econômica da Amazônia como uma grande província exportadora de recursos naturais. Uma colônia baseada em commodities. Há perto de 500 pedidos de prospecção protocolados junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM somente na Volta Grande do Xingu, e, desse total, 228 possuem foco no ouro.
IHU On-Line – Como está ocorrendo a exploração de minério no Pará?
Rogério Almeida – O minério é o principal item da balança comercial do estado, responde por quase 100% do Produto Interno Bruto – PIB. Em todo o território existe minério, de seixo a ouro. O ferro da província de Carajás, explorada desde a década de 1980, continua sendo o principal. O estado é duplamente saqueado, por conta da renúncia fiscal da Lei Kandir (lei complementar federal nº 87, de 13 de setembro de 1996). Ela desobriga as empresas de recolher o Imposto de Circulação de Mercadoria e Serviço – ICMS dos produtos primários e semielaborados. Literalmente fica somente o enorme buraco e a destruição total do meio ambiente.
Ao longo dos anos da mineração em Carajás, os péssimos indicadores socioeconômicos não sofreram alteração. A fronteira agromineral consolidou o sul e o sudeste do Pará como os que mais desmatam, mais assassinam camponeses na luta pela terra no Brasil, e com municípios nos primeiros lugares entre os mais violentos do país e de vulnerabilidade para a população jovem. Nenhum município tem renda per capita que alcance um salário mínimo por mês. O município vizinho da mina de Carajás, Curionópolis, tem a renda per capita de R$ 108,15, quase a mesma da pequena Palestina do Pará, R$ 106,64.
IHU On-Line – Quem são os garimpeiros da Vila da Ressaca? Como eles atuavam antes da entrada da Belo Sun no Pará?
Rogério Almeida – Conforme informações da cooperativa dos garimpos da Vila Ressaca, são perto de 600 garimpeiros. Eles trabalham em condições marcadas pela precariedade, sem vínculo empregatício. Ficavam somente com 20% do ouro encontrado. O “patrão”, o dono do local da exploração, bancava com máquinas e combustível o processo, e ficava com 80%.
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IHU On-Line – Em que consiste o conflito deles com a Belo Sun?
Rogério Almeida – Há seis meses os garimpeiros estão impedidos de operar nas antigas áreas. Eles explicitam que perderam a principal fonte de renda. A vila, hoje, tem um aspecto de cidade fantasma. As áreas foram negociadas com a Belo Sun, como falei antes, num ambiente marcado pela ilegalidade fundiária.
IHU On-Line – Qual é a proposta de reassentamento das famílias da Vila Ressaca, Galo e Ouro Verde, feita pela Belo Sun?
Rogério Almeida – Em documento formal a empresa afirma que promoverá o reassentamento de mil famílias. No entanto, na Ressaca e na Ilha da Fazenda, que ficam bem próximas, o clima é de incerteza e insegurança. As populações já socializam a desordem que a hidrelétrica de Belo Monte provoca. É ali que o Xingu terá a sua vazão reduzida em perto de 80%. É um impacto absurdo e tem implicações no deslocamento das pessoas, nas fontes de recursos que a natureza possibilita. As pessoas não sabem informar sobre o reassentamento. Parte da Ressaca é de projeto de assentamento da reforma agrária.




Fonte: http://port.pravda.ru

Terra opta por EDP a Via Varejo na nova carteira recomendada semanal

Terra opta por EDP a Via Varejo na nova carteira recomendada semanal



Diana Cheng - 29/11/2019 - 12:04
EDP
De acordo com a corretora, a localização das distribuidoras da EDP “é privilegiada pelos altos índices de consumo de energia e de atividade econômica” (Imagem: REUTERS/Eloy Alonso)
A Terra Investimentos substituiu as ações da Via Varejo (VVAR3) pelos papéis da EDP (ENBR3) na atualização da carteira recomendada semanal, divulgada nesta sexta-feira (29).
De acordo com a corretora, a localização das distribuidoras da EDP “é privilegiada pelos altos índices de consumo de energia e de atividade econômica”. Além disso, a empresa possui Investimentos em consolidação na área de geração e novos projetos para a área de transmissão, aumentando a atuação nos segmentos.
Na semana passada, a carteira subiu 3,6% contra a valorização de 0,74% do Ibovespa.


Fonte: MONEY  TIMES


Usiminas avança cerca de 4% em meio a anúncio de novo aumento de preço do aço

Usiminas avança cerca de 4% em meio a anúncio de novo aumento de preço do aço



Ações2 horas atrás (29.11.2019 12:17)

Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - As ações da Usiminas (SA:USIM5) ampliaram a alta nesta sexta-feira para cerca de 4% e figuravam entre as maiores altas do Ibovespa, em sessão marcada por encontro da empresa com analistas e investidores.
Em nota a clientes, a equipe do Itaú BBA destacou que a siderúrgica anunciou aumento de 5% nos preços de aço para janeiro, além de estar implementando o aumento de 5% anunciado para o trimestre na última teleconferência de resultado.
"Hoje a Usiminas enxerga preços no mercado interno com um desconto de 5% versus a paridade (internacional), então a implementação dos 2 aumentos levaria os preços domésticos ao nível que consideram sustentável, de 5-10% de prêmio versus preços internacionais."
Por volta de 11:05, os papéis da Usiminas subiam 3,91%m a 8,76 reais, enquanto o Ibovespa tinha elevação de 0,13%.

Fonte: Reuters

Maior diamante já vendido vai a leilão na China

Museu do Diamante - Amsterdam - Diamond Museum


quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Brasil precisa dar garantias jurídicas a investidor externo, defende Bolsonaro

Brasil precisa dar garantias jurídicas a investidor externo, defende Bolsonaro

Reuters - 28/11/2019 - 11:09
Mercados Ibovespa
Investidor estrangeiro precisa ganhar confiança (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira que tem visto em suas viagens internacionais um interesse maior no Brasil, e que é preciso dar garantias jurídicas a quem pretende investir no país.
“Nessas nossas viagens pelo mundo, o mundo tem acreditado no Brasil. Temos que dar uma garantia jurídica em quem quer investir em nós”, disse.
Ao participar da abertura de um seminário sobre medidas de controle na administração pública organizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o presidente ainda elogiou o órgão e disse que é preciso parceria da corte com o Executivo, já que a administração pública é muito difícil.
Bolsonaro admitiu que tem “dificuldades seríssimas” em “tomar pé” de todas as regras e reclamou que há mudanças constantes.
“Os problemas aparecem mesmo quando a gente não quer e não sabe, muitas vezes somos surpreendidos”, disse.

Fonte: Reuters

Os diamantes negros



Os diamantes negros se destingem por seu singular composição, diferenciado se pelo misterioso do seu tono escuro, coloração obtida mediante a inclusão do oxido de ferro nas pedras; formando se a traves de diferentes tipos de carbono. Este diamante vai da tonalidade negra escura, a uma gama de ligeiros grises afumados; assim mesmo, possui uma consistência muito dura; os mais escuros reflitam uma cor de chocolate e os negros intensos se assemelham arroubo; apresentando pouco brilho.
Um diamante negro não tem a mesma qualidade de brilho que os diamantes incolores; sem embargo, o reflexo misterioso emanado por ele, o caracteriza como uma pedra incomparável, apesar de poroso, com uma talhadura mais difícil que os diamantes brancos e de diferentes cores, são extraídos de rocas vulcânicas; em cambio, os diamantes negros são encontrados em depósitos aluviais de Brasil e África Central.
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Em o século XVIII, os portugueses catalogaram os diamantes negros com o nome de carbonados, pensando que eram umas pedras com baixo valor. As peças mais perfeitas se utilizam na joalheria para a fabricação de joias e incrustações na ornamentação de estas esquisitas joias.
Existe uma controvérsia com referencia à origem dos diamantes negros que, apesar dos anos, cobra força; está argumentada que não nasceram baixo o manto da terra como os outros diamantes, E que provêm do espaço exterior, formados em uma super nova. Isso e vaziado na formação dos diamantes comuns, que começaram a instaurar face já mais de 3000 milhões de anos nas profundidades do planeta; entanto os diamantes negros nasceram face 100 milhões de anos.
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Assim mesmo, a maioria dos geólogos não dá uma explicação categórica acerca o porquê essas entranhas prendas se encontram tão separados dos lugares de procedência com os outros diamantes. E uma incógnita, que lhes agrega atrativo e os coloca com maior valor desde finais dos anos noventa, quando inovaram o mercado da joalheria, impondo uma tendência impressionante.
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Desde esse momento, podem se apreciar em inúmeros modelos, ornamentando as criações de grandes e famosos desenha dores, a um preço mais accessível que os diamantes tradicionais. Igualmente, para responder a tanta demanda estas enigmáticas pedras são talhadas de maneira especial, com tratamentos intensivos; isso com o propósito de melhorar sua aparência. No canal de “You Tube” “Gatinhitoluz”, Le falaram sobre a originalidade do diamante negro.
Um diamante negro famoso e o “korloffnoir”, que no passado pertencia a uma milionária família de origem russa, sendo na atualidade propriedade do famoso joalheiro parisiense “Daniel paillasseur”. Por outro lado, a “estrela negra de África” e um esplendido diamante negro de proporções e perfeições extraordinárias; que desafortunadamente foi roubado no ano 1971, enquanto era exposto em uma galeria na cidade de Tókio.
A cor negra nos diamantes proporciona um ar de mistério que a você lhe encantará. Exibir uma esplêndida joia, com esta enigmática gema, e símbolo de luxo, elegância e categoria, ressaltando de maneira delicada seu gosto particular.

Fonte: Joya Life

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Top 10 Pedras Preciosas Mais Valiosas Já Encontradas

Diamante de 183 quilates está à venda em leilão angolano

Diamante de 183 quilates está à venda em leilão angolano





(dr) Alrosa PJSC
Sodiam, empresa pública de comercialização de diamantes angolana, lançou na quarta-feira o segundo leilão para venda de diamantes brutos, que inclui uma pedra de 183 quilates, e no qual estão já registadas mais de cem empresas.
“Temos cinco lotes, sendo quatro da mina do Catoca e uma pedra da Sociedade Mineira do Cuango, com 183 quilates”, indicou o presidente da Sodiam, Eugénio Bravo da Rosa, à margem da 1.ª Conferência e Exposição angolana sobre minas, que decorre entre quarta e esta quinta-feira em Talatona, Luanda, noticiou a agência Lusa.
O responsável da empresa disse que “a qualidade dos diamantes angolanos é por demais conhecida”. “E esta pedra, não só pelo seu peso, mas pela cor e pela claridade, que são algumas das características que são referidas para avaliação dos diamantes, constitui uma peça de interesse para quem quiser comprar”.
Eugénio Bravo da Rosa não quis adiantar quais as receitas perspetivadas para este leilão, “para não influenciar as pessoas que vão participar e que têm de fazer ofertas de preço”, considerando que os valores para as pedras especiais são diferentes.
“Depende muito daquilo que cada comprador avaliar e considerar como o valor correto e que varia de avaliador para avaliador, depois de vistos aspetos técnicos como o tamanho, a quilatagem, a cor e a claridade das pedras. Mas existe sempre um fator subjetivo”, explicou Eugénio Bravo da Rosa.
No primeiro leilão realizado pela Sodiam, em fevereiro, foram arrecadados cerca de 17 milhões de dólares (15,3 milhões de euros)
As 105 empresas já registadas (da Índia, Dubai, Bélgica, Israel e África do Sul) poderão licitar entre quarta-feira e 06 de dezembro, altura em que serão analisados e apurados os resultados, que vão ser divulgados publicamente no dia seguinte.
Sodiam assinou também na quarta-feira acordos para duas novas fábricas de lapidação de diamantes no polo diamantífero de Saurimo, num investimento próximo dos dez milhões de dólares (nove milhões de euros), segundo Eugénio Bravo da Rosa.
As fábricas serão construídas ao abrigo de acordos com a Blue Glacier e de uma parceria da Endiama (concessionária angolana de diamantes) com a Tosyali. As obras do polo, um investimento de 77 milhões de dólares (70 milhões de euros), deverão estar concluídas no final do próximo ano e as fábricas deverão criar entre 250 e 500 postos de trabalho.
No arranque, as fábricas podem lapidar cerca de dois milhões de diamantes por mês, um volume que vai aumentando e poderá chegar aos dez milhões por mês, acrescentou Eugénio Bravo da Rosa.
Em declarações, o ministro dos Recursos Naturais e Petróleos, Diamantino Pedro de Azevedo, salientou que o polo de Saurimo é uma iniciativa com que o executivo pretende cumprir os objetivos da nova política de comercialização de diamantes em Angola, nomeadamente alcançar cerca de 20% da lapidação de diamantes produzidos no país.
“Para esse efeito, estamos a criar condições para que mais investidores venham para o nosso país e possam abrir fábricas neste polo na província da Lunda Sul, onde estamos a criar as infraestruturas necessárias para o efeito”, salientou.
Ainda no setor mineiro, a Endiama assinou também um acordo de prospeção de diamantes com a Alrosa.
Foram também assinados acordos de investimento com a AngloAmerican, um conglomerado britânico da mineração, e para o desenvolvimento do projeto mineiro de Kassinga, na província da Huíla, que inclui a criação de uma siderurgia e que vai ser desenvolvido pela empresa de origem turca Tosyali Iron & Steel Angola.]


Fonte: ZAP 

EUA: estamos em 2019, mas as ações lembram muito 1998

EUA: estamos em 2019, mas as ações lembram muito 1998



Bloomberg - 27/11/2019 - 13:26

EUA Estados Unidos
Em 1998, todas as empresas possíveis – produtos para animais de estimação, mantimentos e lojas de brinquedos – criaram um site e se autodenominavam firmas de tecnologia. Soa familiar? (Imagem: REUTERS/Ammar Awad)

Pro Nir Kaissar/Bloomberg.com
Se você gosta de paralelos históricos, como eu, e particularmente sobre mercados, eis um exemplo intrigante: o que está ocorrendo em 2019 se parece muito com 1998.
As semelhanças óbvias são que, tanto agora como antes, o presidente dos Estados Unidos enfrenta a ameaça de impeachment contra o pano de fundo de uma economia forte e mercado de ações em alta.
Até a série “Friends” ainda é popular como era na época. Mas são as afinidades mais sutis dentro desses paralelos mais amplos que são mais interessantes e, de certa forma, instrutivas. Vamos analisá-las.
Para começar, quando a Câmara dos Deputados dos EUA iniciou um processo de impeachment contra Bill Clinton, em outubro de 1998, a expansão econômica na época era quase a mais longa já registrada e se tornaria a mais prolongada pouco mais de um ano depois.
O processo de impeachment de Donald Trump também coincide com uma expansão incomumente longa, que superou o boom da era Clinton em meados do ano.
Outra semelhança é que o Federal Reserve cortou as taxas de juros de curto prazo três vezes este ano, assim como em 1998, para diminuir as preocupações com a desaceleração da economia. Nas duas ocasiões, a necessidade desses cortes não era nada evidente, pois o duplo mandato do Fed de máximo emprego e estabilidade de preços parecia estar garantido.
Em média, a taxa de desemprego se manteve em 3,7% durante os primeiros 10 meses do ano, em comparação com 4,5% em relação ao mesmo período de 1998. E o núcleo do PCE, o índice de preços ao consumidor usado como referência pelo Fed, mostrou alta média 1,6% este ano, em comparação com 1,3% em 1998.
E também há o mercado de ações. A economia assustadoramente resiliente foi ofuscada por um mercado de ações impulsionado a níveis recordes de alta com a renovada obsessão dos investidores por tecnologia.

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A economia assustadoramente resiliente foi ofuscada por um mercado de ações impulsionado a níveis recordes de alta com a renovada obsessão dos investidores por tecnologia (Imagem: Reuters/Brendan McDermid)

Em 1998, todas as empresas possíveis – produtos para animais de estimação, mantimentos e lojas de brinquedos – criaram um site e se autodenominavam firmas de tecnologia. Soa familiar? Tudo tem a ver com tecnologia novamente, como varejistas, prédios de escritórios, empresas de mídia, montadoras e, sim, até motoristas.
Os entusiastas da tecnologia estão de volta. O índice NYSE é o equivalente ao Nasdaq 100 no final dos anos 90 para empresas de tecnologia, e inclui queridinhas dos investidores como TeslaNetflixAmazon.com, Facebook e a Alphabet, controladora do Google.
O NYSE acumulava uma impressionante alta de 23,2% entre outubro de 2014 até sexta-feira, incluindo dividendos, o período mais longo com números disponíveis. São 11,8 pontos percentuais por ano a mais que o índice S&P 500 no mesmo período, quase a mesma margem com a qual o Nasdaq 100 superou o S&P 500 no mesmo período até novembro de 1998.
E, mais uma vez, tem sido um período difícil para investidores que se recusaram a desfazer suas carteiras para apostar em tecnologia.
O índice FANG superou um portfólio com ações globais e títulos dos EUA na proporção 60/40 – representado pelos índices MSCI All Country World e Bloomberg Barclays US Aggregate Bond – em esmagadores 17 pontos percentuais por ano desde outubro de 2014, um reflexo de baixas taxas de juros e fraco desempenho de bolsas de valores no exterior.
Nesse caso, também é quase a mesma margem com a qual o Nasdaq 100 superou a carteira 60/40 no mesmo período até novembro de 1998.

O medo de perder o bonde que dominava investidores, já com muita inveja do desempenho do setor de tecnologia, durante aqueles fatídicos 16 meses era maior do muitos podiam suportar (Imagem: REUTERS/Andrew Kelly)

Essas semelhanças são fortuitas, é claro, mas vale a pena ter em mente o que se seguiu em novembro de 1998. Nos 16 meses seguintes, em vez de reverter o curso, a economia, o mercado acionário e as ações de tecnologia continuaram avançando, sem se importar com o circo político em torno deles.
O Nasdaq 100 subiu outros 183% de dezembro de 1998 a março de 2000, enquanto o S&P 500 e o portfólio 60/40 se limitaram a altas de 31% e 20%, respectivamente.
O medo de perder o bonde que dominava investidores, já com muita inveja do desempenho do setor de tecnologia, durante aqueles fatídicos 16 meses era maior do muitos podiam suportar.
Talvez o mais famoso deles seja o bilionário Stanley Druckenmiller, que comprou ações de Internet em 1999 depois de apostar contra os papéis no início do ano.
Embriagado pelo sucesso, Druckenmiller investiu outros US$ 6 bilhões em ações de tecnologia pouco antes de o setor entrar em colapso no início de 2000, o que causou um prejuízo de US$ 3 bilhões ao investidor.
Druckenmiller comentou posteriormente: “Eu já sabia que não deveria fazer aquilo. Eu era simplesmente um caso de cesta emocional e não pude evitar”. Ele pode muito bem estar falando para toda uma geração de investidores.
Isso não significa que o fim da era do FANG seja iminente. Pelo contrário, 1998 é uma boa lembrança de que a agonia dos investidores que conseguiram contornar a euforia até agora pode se tornar o catalisador que permitirá que a festa continue por mais algum tempo.
Esta coluna não reflete necessariamente a opinião do conselho editorial ou da Bloomberg LP e de seus proprietários.


Fonte: Bloomberg.com