BTG Pactual eleva preço-alvo de B2W para R$ 57 e da Lojas Americanas para R$ 28
Ações2 horas atrás (09.12.2019 12:22)
© Reuters. BTG Pactual eleva preço-alvo de B2W para R$ 57 e da Lojas Americanas para R$ 28
O BTG Pactual (SA:BPAC11) divulgou nesta segunda-feira um relatório atualizando os preços-alvos das ações da Lojas Americanas (SA:LAME4) e da B2W (SA:BTOW3) para, respectivamente, R$ 28,00 e R$ 74,00 por ação no final no próximo ano, contra estimativa anterior de R$ 23,00 e R$ 57,00. O documento, enviado para clientes do banco, foi elaborado após uma reunião de investidores com executivos da companhia.
Na sessão desta segunda-feira as ações das B2W (SA:BTOW3) registravam perdas de 0,98% a R$ 60,81, enquanto as preferenciais da Lojas Americanas (SA:LAME4) subiam 0,20% a R$ 24,72, por volta das 12h20.
No relatório, os analistas utilizaram um modelo de avaliação combinado para avaliar a B2W (SA:BTOW3), usando uma abordagem DCF trifásica, assumindo uma tendência de consolidação no comércio eletrônico nos próximos anos (o que significa que o B2W deve superar o mercado por um tempo), combinado com um EV/GMV de saída de análise múltipla (assumindo 1,0x EV/GMV 2025) como proxy para uma empresa de comércio eletrônico madura. Nosso preço-alvo é mais um reflexo de seu estágio atual: uma empresa de alto crescimento (nos negócios 3P), com GMAG CAGR total de 27% nos próximos sete anos, enquanto melhora gradualmente as margens.
No caso da Americanas, no novo preço reflete refletindo 7% de CAGR na área de vendas e 7,3% de expansão média do SSS até 2025. Apesar do grande desempenho nas últimas semanas, que limita a vantagem no curto prazo, o BTG (SA:BPAC11) vê um melhor momento operacional na divisão B&M, enquanto há riscos de potencial de parcerias na Ame Digital e no formato de conveniência, que não são totalmente cotados, bem como exposição a B2W (SA:BTOW3) fortes perspectivas de crescimento (nas quais a LAME detém uma participação de 62%). Para a equipe, a companhia negocia a R $ 13,1 (ou 24x P/E 2020), implicando 6% de aumento na avaliação atual.
Os analistas destacam que a companhia divulgou uma série de fatos que podem impactar as operações nos próximos anos. A maioria desses destaques estratégicos visa a integração entre operações online e offline. Com a consolidação já em andamento no comércio eletrônico brasileiro oferece a qualquer empresa uma vantagem competitiva potente.
No caso das companhias, a plataforma combina 1.600 lojas, 15 centros de distribuição (mais 7 até 2022), 38 milhões de clientes ativos, 20 milhões de SKUs, 38 mil vendedores e 35 mil comerciantes (fora do ecossistema da B2W (SA:BTOW3)). Isso proporciona tráfego, variedade, frequência e um rico banco de dados sobre hábitos de compra dos consumidores.
Fonte: Investing.com
Muito bacana.
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