Porto Velho, RONDÔNIA – Não é de hoje que o contrabando de pedras preciosas e outros minérios de maior valor econômico no mercado são apreendidos por policiais federais, civis ou militares ao longo das divisas entre os estados do Mato Grosso, Rondônia, Acre e Amazonas.
A recente prisão de dois elementos transportando cerca de 500 pedras de diamantes (na cor branca), tipificadas brutas e lapidadas, em trânsito por Comodoro na divisa com a cidade rondoniense de Vilhena, 'chama a atenção apenas pelo volume das pedras 'incrustradas' no formado de uma pantera artesanal, porque das Terras Indígenas Cinta-Larga já foram contrabandeadas dezenas de centenas de quilates'.
O desabafo pertence a um ex-garimpeiro que militou na região dos dois lados do Rio Roosevelt, Teles Pires e nas cachoeiras de Novo Aripuanã, preso em uma das maiores e bem sucedidas operações da Polícia Federal nos anos 90 naquela parte dos estados de Mato Grosso e Rondônia. Hoje vive, sossegado, bateando no Rio Madeira e afluentes das cidades de Manicoré e Novo Aripuanã, no sul do Amazonas.
Segundo ele, através de mensagem de ZAP, a reportagem de O NEWSRONDÔNIA, 'bruto, as 470 pedras apreendidas na cidade de Comodoro, a 638 quilômetros de Cuiabá (MT), se avaliadas como prova vida entre 3, 7, 10 até 12 quilates, ou mais, poderiam chegar a um valor médio de meio bilhão de reais, se vendido em Antuérpia (Espanha) ou se contratadas por um xeque de Dubai'.
No caso especifico da apreensão feita pela a Polícia Civil de Comodoro (MT), em nada a Polícia de lá deve se orgulhar, segundo um experiente técnico em mineração formado no Rio Grande do Norte – uma das melhoras do País e da América do Sul -, assim como na divisa de Mato Grosso e Rondônia, 'nas Terras Indígenas Cinta-Larga, Suruí ou de outras etnias, cujas ocorrências de ouro e diamante são abundantes, 'as fronteiras continuam de portas abertas e escancaradas'.
Fonte: NEWSRONDÔNIA
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