sábado, 1 de agosto de 2020

Trio é preso por tentar exportar esmeraldas por valor 150 vezes maior que o real

Por G1 Bauru e Marília
 



Carregamento de esmeralda seria exportado com valor muito superior ao estimado por especialista em pedras preciosas — Foto: Receita Federal/Divulgação

Carregamento de esmeralda seria exportado com valor muito superior ao estimado por especialista em pedras preciosas — Foto: Receita Federal/Divulgação
Três pessoas foram presas nesta quinta-feira (30) por crime de falsidade na exportação de esmeraldas depois que a Receita Federal de Bauru (SP) apreendeu 2,557 kg da pedra preciosa. A operação, realizada na delegacia local da Receita Federal, contou com a participação da Polícia Federal.
Segundo a Receita, o auditor-fiscal responsável pela liberação de uma exportação de esmeraldas feita no Porto Seco, de Bauru, suspeitou do alto valor declarado das pedras preciosas: US$ 10,8 milhões, o equivalente a cerca de R$ 60 milhões.
Os fiscais também verificaram que o exportador não tinha capacidade econômica para compra das pedras e que o comprador no exterior, um brasileiro residente no México, também não poderia fazer uma compra desse valor.

Pedras avaliadas em R$ 417 mil estavam saindo do Brasil com valor de cerca de R$ 60 milhões — Foto: Receita Federal/Bauru

Pedras avaliadas em R$ 417 mil estavam saindo do Brasil com valor de cerca de R$ 60 milhões — Foto: Receita Federal/Bauru

A Receita Federal acionou um gemólogo (especialista em pedras preciosas) credenciado, que declarou que as pedras que seriam exportadas teriam valor comercial de no máximo R$ 417 mil.
Diante da fraude, o exportador e o despachante, um morador no Rio de Janeiro, foram presos. Uma terceira pessoa envolvida no delito e que se encontrava presente no momento da operação também foi presa.
Além da prática de falsa declaração do valor das mercadorias, há indícios de interposição fraudulenta, ou seja, existência de “laranjas” para ocultar os verdadeiros compradores e vendedores das pedras. As investigações vão prosseguir para apuração dos delitos cometidos.


 Fonte: G1

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