Novembro tem tudo para ser mais um mês complicado para os investidores, na avaliação da maioria dos analistas. Além da eleição americana, que pode terminar numa renhida disputa judicial, as próximas semanas serão marcadas pelo fechamento da economia de importantes países europeus, devido à segunda onda de coronavírus.
No Brasil, a disputa em torno do comando do Orçamento de 2021 e as dúvidas quanto ao teto de gastos e à austeridade fiscal, de um lado, vão se chocar com a necessidade de garantir fundos para manter a assistência social, após o término do auxílio emergencial.
Tudo somado, os analistas não quiseram arriscar nas recomendações, e escalaram uma seleção de ações cascudas para encarar qualquer susto causado pela política e pela economia, aqui e no exterior.
O grupo das 11 ações mais indicadas é formado por grandes exportadores de commodities, que se beneficiam do dólar caro e da retomada da economia chinesa, empresas do setor financeiro, varejistas e gestoras de planos de saúde.
Empresa | Código | Indicações |
---|---|---|
Vale | VALE3 | 14 |
B3 | B3SA3 | 11 |
Gerdau | GGBR4 | 9 |
Magazine Luiza | MGLU3 | 9 |
Petrobras | PETR4 | 8 |
Via Varejo | VVAR3 | 8 |
Bradesco | BBDC4 | 6 |
Hapvida | HAPV3 | 4 |
Itaúsa | ITSA4 | 4 |
Locaweb | LWSA3 | 4 |
Weg | WEGE3 | 4 |
Total | 81 |
Liderança
A Vale (VALE3) foi a campeã de recomendações, sendo lembrada por 14 dos 19 analistas. A liderança sedimenta o retorno da mineradora no pelotão de elite do mercado acionário, após ser excluída das carteiras, devido aos fortes impactos das tragédias de Brumadinho e Mariana
O segundo lugar ficou com a B3 (B3SA3), o que demonstra o otimismo dos analistas com as boas perspectivas do mercado de ações, já que os juros baixos aceleraram a migração dos investidores para a renda variável, no momento em que dezenas de companhias estão na fila para realizar sua oferta pública inicial de ações (IPOs, na sigla em inglês).
Setenta e um ativos foram citados nas carteiras recomendadas dos 19 analistas, segundo o levantamento do Money Times. No total, esses ativos (ações, units e ETFs) receberam 176 citações.
As 11 empresas mais citadas, contudo, concentraram 46% das menções.
Fonte: MONEY TIMES
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