Nos governos estaduais de orientação bolsonarista não existe fiscalização deste crime ambiental
Bandeira vermelha
Foi uma surpresa para muitos o ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, interromper uma promissora viagem aos EUA, cuja pauta era positiva sob todos os aspectos. Hoje se sabe que ele voltou correndo por causa do problema energético, que é explosivo e já demoliu a popularidade de um presidente – Fernando Henrique. Tinha pressa, também, de pacificar um tiroteio interno entre setores do próprio governo.
Já é tradicional no desconjuntado Estado brasileiro que diante de qualquer problema áreas desconexas da gestão se acusam entre si por este ou aquele deslize que dá em descontrole. Adotar a bandeira vermelha, encarecendo a energia para as famílias, foi desgastante. Lá atrás, a pauta de impulsionar a geração de energia limpa podia ter escapado da desastrosa polarização que desuniu a Nação. Se há cinco anos houvesse uma convergência de propósitos para contornar o problema é provável que hoje os consumidores não estivessem tão apreensivos.
A Amazônia, pelo uso apropriado de seus recursos, tem como gerar muita energia. Estudo do Instituto Escolhas, por exemplo, aponta que na região é possível produzir 537 milhões de m³ de biogás por ano, gerando 1,1 TWh de eletricidade pelo aproveitamento do lixo urbano, resíduos da piscicultura e produção da farinha de mandioca. Joga-se fora muita energia possível, mas com foco e boa governança as soluções aparecem.
As pesquisas
Como era de se esperar já temos pesquisas circulando para as eleições do ano que vem para todos os gostos e as missas encomendadas de acordo com os pedidos.Começam com erros primários, algumas sem citar os grandes favoritos da temporada, os ex-governadores Ivo Cassol e Confúcio Moura, por coincidência os dois únicos na história de Rondônia que se reelegeram. Nada diferente do que foi praticado em pleitos anteriores e os pesquisadores a cada ano mais pilantras só querendo faturar em cima dos candidatos cada vez mais patos.
Comemoração
Inaugurado em 13 de setembro de 1993, pelo Clã Gurgacz, o Diário da Amazônia comemora mais um aniversário nesta segunda-feira. Fruto de uma parceria do empresário Assis Gurgacz, presidente do Grupo Eucatur com o jornalista Emir Sfair, já falecido, o jornal fez história com uma trajetória de sucesso e atualmente se constitui no único diário com circulação estadual no Estado de Rondônia.
Nossos agradecimentos ao corpo de funcionários, colaboradores, a direção atual, leitores e fornecedores e sobretudo ao Seu Assis nosso diretor presidente e ao senador Acir e família pela dedicação atribuída a todo SGC.
A impunidade
Impressiona a incompetência na área de segurança pública em Porto Velho. Existe uma onda de roubos de fiação elétrica, medidores de água, tampas de bueiro e até de vigas de ferro dos trilhos da ferrovia Madeira Mamoré há mais de dois anos na capital e até agora não foram descobertos os receptadores.
Não é possível tamanha impunidade sem cumplicidade nos meios policiais, já que até agora nada se resolveu e os furtos nas residências só tem aumentado. O roubo de cabos elétricos se estendeu a iluminação pública, nas pontes, nos viadutos. Rola por aí que tem milicianos no meio deste negócio.
Grande boom
Vivemos um grande boom de redes de supermercados em Porto Velho com inaugurações de novas lojas constantes, como tem ocorrido com a Nova Era, Araújo e agora a Meta concorrendo em regiões estratégicas com o maior conglomerado da capital, os Supermercados Gonçalves.
Outros estabelecimentos têm demonstrado também crescimento na capital, como Oliveira, DB e o Tuit e o Jardim, ampliando instalações. O mercado despertou interesse das redes interioranas, caso de um grupo empresarial de Ji-Paraná se instalando em antigas lojas de uma rede falida e cujas instalações foram leiloadas.
Dragas no Belmonte
As dragas de garimpo tomaram conta do Rio Madeira, na região do Belmonte, próxima a Porto Velho. Noite adentro o garimpo do ouro, que faz uso do mercúrio e insere este metal no sistema aquático, reflete na cadeia alimentar de quem vive na pesca e acarreta inúmeros casos de câncer na região.
Nos governos estaduais de orientação bolsonarista não existe fiscalização deste crime ambiental e infelizmente Rondônia também está fazendo vista grossa para o que está ocorrendo na região do Belmonte e nas adjacências do Distrito de São Carlos, onde o Madeirão encontra o Rio Jamari.
Via Direta
A quinta-feira foi uma casa da mãe Joana em Rondônia com o fechamento das rodovias por caminhoneiros pelo estado e na capital com o protesto dos motoristas dos aplicativos pelo preço dos combustíveis.
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A inflação acelerada chegou aos chaveiros. Só a visita a sua residência em Porto Velho custa R$ 70,00 e fora a confecção das chaves. É coisa de louco!
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Com a diminuição das mortes pelo covid finalmente os coveiros do cemitério do Santo Antônio tiveram folga nestas bandas. Foram dias e noites movimentadas com tantos sepultamentos.
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Vamos ver se esta nova onda de coronavirus que começa agora em Rondônia com as variantes Delta e Mu causarão mais estragos nos próximos meses.
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A necessidade faz o sapo pular e o presidente Jair Bolsonaro se arrependeu da tentativa de golpe e ficou amiguinho de Alexandre Moraes e dos chineses. É coisa de louco!
Fonte: CPRM
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