Uma das pedras preciosas de maior valor já avaliadas é um anel de brilhantes Tiffany & Co., que custa R$ 110 mil
atualizado 05/09/2021 10:51
Usadas para pagamentos de dívidas e, sobretudo, na lavagem de dinheiro, as pedras preciosas estão cada vez mais presentes em operações policiais no Distrito Federal. Reconhecer a autenticidade e estimar o valor econômico são medidas cruciais para a investigação e o processo judicial. Na capital federal, a Seção de Merceologia forense do Instituto de Criminalística (IC) é a responsável por periciar as gemas.
O trabalho dos peritos criminais é especializado e cercado de detalhes. Cor, brilho, tamanho, grau de transparência e lapidação das pedras são os fatores cuidadosamente verificados e registrados em laudo. Segundo a perita Paula Giuberti Coutinho, por ano, são analisadas cerca de 500 pedras preciosas na seção. Demanda que vem aumentando nos últimos anos.
“Percebemos um maior número de apreensão em operações contra a lavagem de dinheiro e crimes contra o consumidor, em que pedras sem valor são anunciadas como preciosas. Com relação à lavagem de dinheiro, as gemas caem como uma luva. Tem valor agregado, são pequenas, fáceis de transportar e a legislação vigente no país é frágil”, explica.
Paula destaca que o trabalho apresenta desafios, pois o Brasil é um dos maiores produtores de pedras preciosas. A perita acrescenta, entretanto, que a lapidação ainda não é feita em solo nacional. É necessário exportar o material bruto para outros países e importar após lapidado. O trânsito das pedras entre diferentes nações e a falta de regulamentação rígida abrem espaço para as mais diversas fraudes.
Na minha opinião a esmeralda é a pedra mais linda de todas as que eu conheço. rs, eu gosto muito de verde. kkk
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