Com a produção do minério de ferro do S11D Eliezer Batista, a Vale atinge um novo patamar. A partir de agora, pelos próximos 50 anos, a mineradora brasileira será a maior produtora do mundo de minério de ferro de altíssima qualidade.
Os produtos da Vale já assustavam a concorrência mundial principalmente pela qualidade.
No entanto, com o S11D no mercado, simplesmente não existirão concorrentes.
As gigantes australianas BHP e Rio Tinto, que já claudicavam para colocar produtos competitivos na China, serão ultrapassadas sempre que a Vale quiser: o minério australiano é de mais baixo teor e requer processamento e blendagem. Ou, em outras palavras, mais investimentos e custos operacionais muito mais elevados que tornam esses minérios menos competitivos.
No decorrer dos próximos anos os produtos da Vale, em especial do S11D, receberão mais atenção e preços diferenciados.
Neste momento a primeira carga, com 26.500t, de minério de ferro do S11D já está embarcada.
Infelizmente o minério do S11D é, ainda, um produto bruto sem valor agregado, que repassa ao país importador todo o lucro da industrialização e da verticalização. Posteriormente, após a siderurgia e a industrialização, esta tonelada, que foi comprada, pelos chineses, por US$80, voltará ao Brasil na forma de veículos, eletrodomésticos etc... com preços de milhares de dólares.
Um fator multiplicador que só os chineses verão.
Trata-se de um processo cruel, alimentado pela política narcisista da Vale, que nos manterá, irreversivelmente no terceiro mundo como exportadores de commodities. Até quando ?
Fonte O Portal do Geólogo
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