A desaceleração chinesa fez com que o país pisasse forte no freio das importações de diamantes.
Quando o maior importador de commodities do mundo desacelera os primeiros a sentir os efeitos são os mineradores. No caso dos diamantes quem está sendo muito penalizada é a De Beers que ainda é a maior produtora de diamantes do mundo.
A queda da demanda é considerada pela De Beers uma “catástrofe”.
Segundo analistas da Rapaport a queda das vendas do terceiro trimestre da De Beers serão de 67%, o que configura um verdadeiro desastre.
Com a redução caem, também, os preços dos diamantes brutos afetando um grande número de mineradoras, indústrias e joalheiros de diamantes ao redor do mundo.
A De Beers, a maior interessada, tenta diminuir a importância negativa do fenômeno, mas o mundo consegue ver através dessa cortina de fumaça e reage em cadeia.
Os chineses da Chow Tai Fook, a maior cadeia de joalherias da china e uma das maiores do mundo informa que terá uma queda de 13% nas vendas de diamantes.
Enquanto isso na Índia, cujo crescimento econômico continua em ascendente estará sendo inaugurada, em novembro, uma bolsa para o comércio dos diamantes brutos. Esta zona de comércio estará localizada em Mumbai e permitirá que os compradores de diamantes indianos possam importar diretamente das mineradoras e produtores internacionais. Esse comércio visa aumentar a indústria de diamantes indiana que já ocupa a primeira posição do mundo.
Centenas de lapidadores dão acabamento em 85% de todo o diamante bruto produzido no mundo.
Quando a Bolsa de Diamantes de Bharat estiver em funcionamento os intermediários desaparecerão e o gigantesco mercado de diamantes indiano terá um forte impulso.
Fonte:- O Portal do Geólogo
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