quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

De acordo com a ciência, é possível viajar no tempo

 


Desde sempre os homens sonham em poder voltar no tempo, corrigir seus erros ou observar eventos históricos. E quem nunca, em algum momento, quis observar o futuro?

A ciência nos últimos séculos tem estudado a possibilidade de podermos transpor a linha espaço-tempo, e descobriu-se muitas coisas acerca deste tema. Entretanto, seria possível ao homem poder viajar entre passado, presente e futuro?

Viagem no tempo

A viagem no tempo, segundo Einstein

Dentre os estudos mais avançados sobre viagem no tempo podemos destacar a Teoria da Relatividade de Albert Einstein, onde o cientista alemão comprova que nada pode ser mais rápido do que a velocidade da luz.

Se o homem pudesse chegar ao menos perto desta velocidade, ele poderia viajar para o futuro. Isso porque o tempo passaria muito mais devagar para quem viaja nessa velocidade, do que para quem o observa dentro de um campo gravitacional.

Por exemplo, se uma pessoa viaja pelo espaço durante um ano, em uma velocidade próxima à da luz, quando ela voltar a Terra teriam se passado 70 anos.

Porém para que um elétron viaje nesta velocidade, seria necessário a energia correspondente à vida inteira de um Sol. Já para um objeto de um metro de diâmetro, precisaríamos produzir uma energia de 6 bilhões de estrelas.

Sergei Krikalev, o viajante do tempo

As viagens no tempo, do modo como são retratadas nos filmes como o famoso "De volta para o futuro", ainda não são possíveis para nós. Porém, o Cosmonauta Sergei Krikalev tecnicamente vive no futuro, devido ao longo período que passou na Estação Espacial Internacional.

Depois de quase 804 dias no espaço, ele voltou à Terra 0,02 segundos no futuro. A velocidade de sua estação enquanto orbitava a Terra, cerca de 7,66 km/s, e o tempo que ele passou no espaço, fizeram com que ele voltasse à Terra no futuro, devido a um processo conhecido como dilatação do tempo.

Como viajar no tempo sem estar na velocidade da luz?

Uma descoberta na relatividade geral de Einstein, que diz que o "espaço-tempo" se curva na presença de massa, permite a possibilidade de buracos de minhoca. Esses buracos seriam túneis através do espaço-tempo, que ligam duas partes muito distantes do universo.

Esses túneis possuem duas "bocas", que ligam o buraco de minhoca, e entrar em uma delas faria com que um viajante terminasse em um ponto diferente do universo.

Porém, mesmo que algum buraco de minhoca natural tenha se formado no Big Bang, ele tornaria possível viajar apenas para um número limitado de pontos no passado, pelo nosso universo. Isso quer dizer que, ao contrário das ficções científicas, as viagens no tempo à nossa livre escolha não seriam possíveis.



Fonte: UOL

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