sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

O mistério dos cristais gigantes

 

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    Os cristais da gruta de Naica, no México (Foto: Reprodução)

    Os cristais da gruta de Naica, no México

    O título do artigo parece tratar de questões místicas, mas o assunto é tecnologia, ciência e novas descobertas, sem deixar de lado uma história intrigante e cheia de mistérios.

    A foto que ilustra esta matéria lembra muito a caverna do Super-Homem, seu lugar de refúgio e descanso. Mas não é. Trata-se de uma foto das escavações da gruta de Naica.

    Essa mina fica no norte do México, muito perto da cidade de Chihuahua. Foi a primeira mina mexicana produtora de chumbo, zinco e prata, e funciona desde 1794.

    A mina tem quatro grutas, cada uma mais intrigante do que a outra. A primeira, a das Espadas, foi descoberta há cem anos. A segunda, a gruta das Velas, tem formações rochosas únicas no mundo. A pequena gruta do Olho da Rainha é a mais difícil de ser explorada. Mas a principal, que é motivo de nossa conversa, é a dos Cristais Gigantes, descoberta há menos de 20 anos, acidentalmente, durante escavações.

    Os cristais gigantes têm dimensões jamais vistas em qualquer outro lugar no mundo. A maioria mede entre 6 e 11 metros de comprimento, e alguns chegam a 2 metros de circunferência. A gruta tem temperatura de 50°C e umidade de 100%, o que impede que qualquer humano permaneça lá por mais de duas horas.

    Na foto, repare na comparação das dimensões dos homens que a exploram e a dimensão dos cristais. Estes, originalmente, eram pequenos objetos que se desenvolveram sem parar nos últimos 500 mil anos. Nenhum cientista havia ainda sido autorizado a visitar a gruta, mas, agora, um grupo internacional de geólogos divulgou os resultados de trabalhos feitos nos últimos anos. Esse fenômeno não se repete em nenhuma gruta de cristais no mundo – nas outras, são apenas paredes forradas desse material.

    A espeleologista Penelope Boston, diretora do Instituto de Pesquisas Minerais do México, que participou da equipe de pesquisadores, dá o seguinte depoimento:

    “Durante a exploração, recolhemos 60 amostras de um líquido muito fino e fluido, depositado na parte interna dos cristais. Depois de três anos de pesquisas, descobrimos que o material era absolutamente desconhecido para a ciência. Nenhum dos elementos encontrados em sua composição está classificado nos compêndios de química. Todas as bactérias, vírus e fungos encontrados foram exaustivamente pesquisados em diversos laboratórios, em vários países. Nenhum deles foi reconhecido, são absolutamente originais para a ciência do século 21. O máximo que conseguimos foi identificar aspectos semelhantes em cristais já encontrados em grutas de rochas vulcânicas na Rússia, na Espanha, no sul da Itália e na Austrália.”

    A caverna, pertencente a uma companhia mexicana de petróleo, depois de inteiramente pesquisada, será inundada e voltará à sua condição original, na qual viveu por milênios. Depois, será lacrada, para ser preservada da forma que foi encontrada.

    Os mais apressados, ainda sem qualquer comprovação científica, levantam duas teses sobre a gruta. A primeira é que os cristais são infiltrações de água gelada, vinda da superfície por fissuras no morro, que se petrificaram em contato com a água quente da caverna. A segunda é a hipótese de que os líquidos retirados do interior dos cristais podem ser a chave para explicar o crescimento permanente da espécie, especulando sobre a possibilidade da descoberta de um “expansor natural” de elementos geológicos. Se essa hipótese se confirmar, você poderá inserir uma gota desse material num diamante ou numa pedra preciosa qualquer e seu bisneto terá um dia um diamantário em permanente crescimento. Se um “expansor natural” se aplica aos seres humanos, aos animais e aos vegetais, por que não podemos ter acabado de descobrir um “expansor natural” para os minerais?

    O que será que a equipe de cientistas está fazendo, neste exato momento, com as 60 amostras? Será que já conseguiram reproduzi-las em laboratórios, criando clones do “expansor natural”, daqui a pouco à venda nas boas casas do ramo?

    No Google, você encontra 1.570.000 referências à energia dos cristais. Entre outras coisas, afirmam que eles produzem os seguintes efeitos:

    - Repelem energias negativas;
    - Ajudam no caminho do autoconhecimento;
    - Produzem um campo de força;
    - Mantêm um fluxo regular de energia;
    - Em alguns casos, geram uma forma de tensão elétrica chamada de Piezoeletricidade.

    Imagine o impacto que os cristais gigantes, depois de terem seus segredos todos decifrados, poderão ter no futuro nas áreas de tecnologia, construção e criação de novas substâncias tecnocientíficas.

    Além, é claro, da força telúrica inerente aos cristais, segundo os que se alinham com essa corrente. Se cristais comuns têm as propriedades descritas nas 1.570.000 referências do Google, imagine que poderes podem ter os cristais gigantes? Para os adeptos da força dos cristais, a sugestão é óbvia: que tal pegar um avião para Chihuahua e visitar a gruta, recebendo seus eflúvios positivos antes que ela seja inundada e fechada?

    Boa viagem, e não se esqueça dos selfies.




    Fonte: Brasil Mineral


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