domingo, 6 de fevereiro de 2022

Rússia pode invadir Ucrânia a qualquer momento, mas diplomacia segue aberta, dizem EUA

 

Ações2 horas atrás (06.02.2022 12:35)
Rússia pode invadir Ucrânia a qualquer momento, mas diplomacia segue aberta, dizem EUA© Reuters.

WASHINGTON (Reuters) - A Rússia pode invadir a Ucrânia dentro de dias ou semanas, mas ainda pode optar por um caminho diplomático, disse o assessor de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, neste domingo.

"Estamos na janela. A qualquer momento, a Rússia pode tomar uma ação militar contra a Ucrânia, ou pode ser daqui a algumas semanas, ou a Rússia pode optar por seguir o caminho diplomático", disse Sullivan ao programa "Fox News Sunday".

Sullivan fez os comentários após duas autoridades dos EUA dizerem no sábado que a Rússia temi cerca de 70% do poder de combate que entende ser necessário para uma invasão em larga escala na Ucrânia.

Qualquer possível ação russa pode incluir a anexação da região de Donbass, na Ucrânia, onde separatistas apoiados pela Rússia romperam com o controle do governo ucraniano em 2014, ataques cibernéticos ou uma invasão em larga escala da Ucrânia, acrescentou Sullivan.

"Acreditamos que há uma possibilidade muito clara de que Vladimir Putin ordene um ataque à Ucrânia", disse ele ao programa "This Week" da ABC.

"Pode acontecer já amanhã, ou levar algumas semanas. Ele se colocou em uma posição com destacamentos militares para poder agir agressivamente contra a Ucrânia a qualquer momento", disse.

Enquanto a Rússia concentra mais de 100 mil soldados perto da fronteira, Moscou disse que não está planejando uma invasão, mas pode tomar uma ação militar não especificada se suas exigências de segurança não forem atendidas.

Isso inclui a promessa de que a Otan nunca admitirá a Ucrânia, uma exigência que os Estados Unidos e a Otan consideraram inaceitável.

Perguntada sobre a chance de uma invasão russa, a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, disse à CNN: "Ainda estamos trabalhando para desencorajar os russos de fazer a escolha errada de escolher o confronto".

(Por Arshad Mohammed e Susan Heavey)


Fonte: Reuters

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