A pequena cidade de Juína, no Mato Grosso, viu desde a década de 1990 o movimento em torno de seu subsolo ganhar tamanho e relevância, graças à mineração de diamantes e metais preciosos. Mas, a despeito deste crescente movimento, que impulsiona o desenvolvimento do município, o panorama mineral da cidade era apenas mais um exemplo dentre tantos no Brasil. Era, até agora: foi encontrado, no início de março, aquele que pode ser considerado o maior diamante do mundo, faltando apenas a confirmação oficial. Branco e com nada menos do que 3.703 quilates, o “Didi” (nome provisório) foi encontrado em um garimpo da região, a cerca de 25 quilômetros do centro da cidade.
A descoberta era mantida em sigilo pelo garimpeiro e por duas pessoas a ele ligadas, mas um avaliador de gemas procurado pelo autor da descoberta, e que pediu para não ser identificado, escreveu, contando da descoberta. Segundo ele, a pedra tem uma lapidação natural, podendo receber pouquíssimas interferências para realçar seu brilho; ela supera em quase 300 quilates o Cullinan, antigo recordista, encontrado em 1905 em uma mina de Gauteng, África do Sul. Como o garimpeiro que achou a esplêndida gema é bastante parecido com o humorista Renato Aragão, o diamante vem sendo chamado de “Didi”, embora já se pense em um nome mais, digamos, imponente.
Fonte: Brasil Mineral
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