A revista Manchete publicou na edição de Junho de 1988, uma reportagem sobre os garimpos de ouro do Norte de Mato Grosso, dando destaque ao garimpo Juruena, próximo das margens do rio Juruena, a 450 Km de Alta Floresta. Na época da reportagem o garimpo Juruena era tido como um dos garimpos mais violentos do Mato Grosso, por se tratar de uma região que o único acesso era por avião ou dois de barco até a próxima comunidade. O garimpo Juruena ficou conhecido, em 1988, pela acirrada disputa envolvendo a Mineradora Jaruana e garimpeiros da região. No começo de 1988 entra em cena José Altino de Machado, presidente da USAGAL, União dos Sindicatos da Amazônia Legal, como articulador do conflito e com interesse de gerenciar o garimpo para os garimpeiros. Mas, Zé Altino, era desconhecido entre os garimpeiros, uma vez que sua área de atuação era Roraima e os garimpos do Alto Tapajós. Naquela momento a maior autoridade entre os garimpeiros, aos olhos da Mineradora Jaruana, era o então presidente da USAGAL. Enquanto a empresa confiava no Zé Altino a missão de controlar o garimpo, os garimpeiros buscavam um nome que superasse o do Presidente da USAGAL. Foi então que surgiu o nome de Rangel, comprador de ouro, amigo da família Sarney e favorito a prefeito de uma das maiores cidade do Maranhão. Com a intervenção da família Sarney, Rangel assumiu o garimpo Juruena.
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