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sexta-feira, 30 de junho de 2023
quinta-feira, 29 de junho de 2023
quarta-feira, 28 de junho de 2023
terça-feira, 27 de junho de 2023
Kimberlito é vulgarmente conhecido como a rocha que contêm diamantes💎💎💎
Kimberlito
Kimberlito é vulgarmente conhecido como a rocha que contêm diamantes. Na realidade, não é um tipo específico de rocha, mas sim um grupo complexo de rochas ricas em voláteis (dominante CO2), potássicas, ultramaficas híbridas com uma matriz fina e macrocristais de olivina e outros minerais como: ilmenita, granada, diopsidio, flogopita, enstatita, cromita.O clã dos kimberlitos são divididos em dois grupos <ref>Smith, C. B., Gurney, J.J., Skinner, E. M. W., Clement, C. R., Ebrahim, N., 1985. Geochemical Character of southern African kimberlites: a new approach based upon isotopic constraints. Trans. Geol. Soc. S. Africa 88, p. 267-280</ref> <ref>Skinner, E.M.W., 1989. Constrasting group-1 and group-2 kimberlite petrology: towards a genetic model for kimberlite. In. Proc. Fourth Int Kimberlite Conf. Geol Solc. Aust, Spec. Publ, 14, p. 528-544.</ref>
Grupo I: Tipicamente ricos em CO2 e empobrecidos em potássio em relação aos do grupo II. Corresponde à rocha original encontrada em Kimberley, na África do Sul.
Grupo II: Tipicamente ricos em água, apresentam matriz rica em micas e também calcita, diopsídio e apatita, e correspondem ao kimberlitos lamprofíricos ou micáceos <ref>Wagner, P.A., 1914. The diamond fields of Southern Africa. Transvaal Leader, Joahannesburg, South Africa. </ref>
Os kimberlitos são formados pela fusão parcial do manto a profundidades maiores que 150 km. O magma kimberlítico durante sua ascensão do manto para a crosta, comumente, transporta fragmentos de rochas e minerais - também conhecidos como xenólitos e xenocristais (entre eles o diamante). O kimberlito pode trazer diamante até a superfície desde que tenha passado por regiões no manto/crosta que fossem ricas neste mineral e que sua velocidade de ascensão seja rápida o suficiente para não desestabilizar a estrutura do diamante, que caso contrário se converteria em grafite (polimorfo estável do carbono na pressão ambiente). Ressalta-se, portanto, que o magma
que forma o kimberlito não é o produtor de diamante, apenas um meio de transporte.
No Brasil diversos kimberlitos foram encontrados desde a década de 1970, no entanto, poucos foram estudados . Estudo petrográfico e química mineral da intrusão kimberlítica Régis, no Oeste de Minas de Gerais. 2009. Dissertação de Mestrado. para a compreensão dos mecanismos de colocação destes corpos ou do tipo de manto amostrado por estes magmas. As principais descobertas de kimberlitos no Brasil foram feitas inicialmente pela Sopemi subsidiária do Grupo Sul Africano De Beers. A Sopemi descobriu clusters com dezenas de kimberlitos em Minas Gerais, Goiás e , posteriormente, em Juína no Mato Grosso onde estabeleceu a sua primeira e última lavra no Brasil. Posteriormente, na década de 90 a Rio Tinto usando intensivamente a aeromagnetometria e geoquímica descobriu outras dezenas de corpos kimberlíticos nas mesmas regiões antes trabalhadas pela De Beers. Entre 2004 e 2007 a Majestic Diamonds and Metals e Canadense a Vaaldiam descobriram e avaliaram algumas dezenas de novos kimberlitos. Ao contrário do que é publicado no Brasil vários corpos kimberlíticos foram avaliados por intermédio de sondagens, trincheiras, bulk-samplings e lavra-piloto de pequeno porte. Os kimberlitos mais conhecidos estão em Minas e Bahia estudados pela Sopemi e Vaaldiam, em Pimenta Bueno e Juína avaliados pela Rio Tinto, Vaaldiam e Diagem e em Goiás avaliados pela D10 Mineração.
segunda-feira, 26 de junho de 2023
BERILO AZUL
O mineral berilo é um ciclossilicato de berílio e alumínio com fórmula química Be₃Al₂(SiO₃)₆. Os cristais hexagonais do berilo podem ser de tamanho muito pequeno ou atingir dimensões de alguns metros. Os cristais terminados são relativamente raros. Wikipédia
domingo, 25 de junho de 2023
sábado, 24 de junho de 2023
sexta-feira, 23 de junho de 2023
quinta-feira, 22 de junho de 2023
ÁGUA-MARINHA BRUTA
A água-marinha é uma variedade do berilo, com uma composição química de silicato de alumínio e berílio. A sua dureza é 7,5 - 8 na escala de Mohs. A cor da água-marinha varia do verde-azul a azul-claro. O Brasil é o maior produtor, mas esta gema é encontrada um pouco por todo o mundo.
Fonte: Wikipédia
terça-feira, 20 de junho de 2023
segunda-feira, 19 de junho de 2023
domingo, 18 de junho de 2023
MALAQUITA COLEÇÃO
Malaquita ou malaquite é um mineral do grupo dos carbonatos com dureza entre 3 e 4 na Escala de Mohs. Seu sistema cristalino é monoclínico, e frequentemente forma massas botrioidais, fibrosas ou estalagmíticas. Wikipédia
QUARTZO RUTILADO
O que é o Quartzo Rutilado?
O Quartzo Rutilado é uma variação do cristal de Quartzo transparente, mas sua diferenciação está nos feixes de rutilo que se apresentam como fios no seu interior. O rutilo é um mineral à base de titânio que possui a aparência de fios dourados, prateados ou pretos espalhados no interior do cristal de Quartzo.
Energeticamente, os Quartzos Rutilados são conhecidos por sua capacidade de amplificação energética. Podem ser usados aliados a outros cristais, com o propósito de potencializar suas funções, ou até ser usados sozinhos, visando ampliar o poder de manifestação de desejos durante meditações e outras práticas esotéricas que busquem atração.
Minas Gerais é pólo de produção e venda de pedras preciosas brasileiras
Minas Gerais é pólo de produção e venda de pedras preciosas brasileiras
Ouro Preto - O estado de Minas Gerais não só concentra quase a metade das exportações brasileiras de gemas preciosas como também possui um dos três maiores centros mundiais de comercialização de pedras, na cidade de Teófilo Otoni. Para completar, a região ainda exibe as únicas minas de alexandrita e topázio imperial exploradas comercialmente no mundo, em Antônio Dias e Ouro Preto, respectivamente.
Topázio imperial
sábado, 17 de junho de 2023
Garimpo legal na Amazônia: uma balsa rende até R$ 1,16 milhão ao mês
Abertura legal de novos pontos de garimpo cresceu consideravelmente nos últimos 10 anos, segundo estudo do Instituto Escolhas
atualizado
O garimpo na região amazônica tem se intensificado nos últimos 10 anos. Segundo o estudo “Abrindo o livro caixa do garimpo”, divulgado pelo Instituto Escolhas nesta sexta-feira (16/6), a estimativa de receita de apenas uma balsa de garimpo de ouro nos rios da Amazônia é de R$ 1,16 milhão ao mês.
Com o pagamento das pessoas que trabalham no garimpo de balsa, o responsável pela extração de mineral tem um lucro de aproximadamente R$ 632 mil.
O investimento inicial para abrir, de maneira legal, uma unidade de garimpo de balsa na Amazônia é de R$ 3,3 milhões, de acordo com a pesquisa. O montante é necessário para compra de máquinas e equipamentos usados na atividade predatória no maior bioma brasileiro.
O estudo analisou dados do garimpo de balsa, que acontece nos rios, e o garimpo de baixão, realizado em terra, em áreas próximas ao leito dos afluentes.
Para chegar aos valores médios foi considerado uma balsa grande, com 18 garimpeiros e duas cozinheiras. Nas operações de baixão, foram incluídos no cálculo o operador da retroescavadeira e as horas das máquinas.
O levantamento mostrou que o faturamento mensal para o garimpo de baixão é de R$ 930 mil, enquanto o lucro fica em torno dos R$ 343 mil mensais. Entre os gastos contabilizados pelos pesquisadores aparecem despesas com combustível, internet e mercúrio, além da remuneração dos garimpeiros e das cozinheiras.
“Os garimpos são empreendimentos com alto investimento e uma renda considerável, mas beneficiados por uma legislação que faz poucas exigências para autorizar as operações e que não atrela ao garimpo a responsabilidade de recuperar as áreas devastadas e contaminadas pelo mercúrio. Aí, reside o interesse em seguir mantendo a aura artesanal do garimpo, que já não é realidade há muito tempo”, alerta Larissa Rodrigues, gerente de portfólio do Escolhas.
Além disso, o estudo também destaca que desde 2012, o garimpo de baixão ganhou ainda mais força com o uso de retroescavadeiras para extração de minérios. “Antes, eram necessários 30 dias de trabalho para derrubar a floresta e abrir uma área de garimpo. Hoje, as retroescavadeiras fazem isso em uma semana”, afirma Rodrigues.
A expansão do garimpo traz consigo também uma série de impactos sociais e ambientais, como a destruição de florestas nativas, danos à saúde de comunidades que moram nas proximidades dos locais de exploração e a invasão de terras indígenas, como o que aconteceu com o povo Yanomami, em Roraima.
Confira o avanço do garimpo nos últimos anos:
Para tentar conter o avanço do garimpo na Amazônia, o estudo do Instituto Escolhas apresentou algumas medidas que podem ser adotadas para evitar o aumento da destruição da vegetação nativa da região.
Entre elas, está a criação de um teto para uma produção mineral em garimpos e, a partir dele, estabelecer a migração obrigatória para o regime de concessão de lavras. Também destaca a necessidade de trabalhos de pesquisa mineral para aproveitamento econômico.
Fonte: METRÓPOLIS
quinta-feira, 15 de junho de 2023
quarta-feira, 14 de junho de 2023
Pepe Coin: token sobe 50 mil vezes, cria milionários, mas desaba — e deixa rastro que ameaça o Bitcoin
Token contribui para crise que atinge até o Bitcoin, até pouco tempo “imune” a criptomoedas meme; o que está por trás do fenômeno.
Já pensou em investir R$ 1 e ver ele se transformar em R$ 50 mil em menos de um mês? Foi algo assim que aconteceu com investidores iniciais da Pepe Coin (PEPE), uma nova criptomoeda meme que surgiu no dia 17 de abril e, em pouquíssimo tempo, atingiu a marca de US$ 1 bilhão de valor de mercado, superando nomes conhecidos dos setor, como Axie Infinity (AXS) e Decentraland (MANA).
Até quem chegou tarde levou uma bolada para casa: neste começo de maio, o token chegou a protagonizar um rali de 10.000%, portanto multiplicando em 100 vezes o capital do investidor.
Mas, a história tomou um novo rumo nos últimos dias, mostrando que se um ativo sobe rápido demais, tende a fazer o movimento inverso também em pouco tempo.
Após disparada meteórica, a Pepe Coin desabou na segunda-feira (8), apagando pelo menos US$ 150 milhões em valor de mercado — em dado momento do dia, a desvalorização passou dos 45%.
Afinal, o que está por trás de um movimento brusco como esse? A resposta é uma mistura de cultura de internet com de sinais de golpe.
Memecoin
A Pepe Coin surgiu como uma brincadeira, inspirada em um meme de um sapo verde baseado em um desenho do cartunista Matt Furie criado há mais de uma década. A imagem ficou famosa em fóruns na internet e virou token seguindo os passos da Dogecoin (DOGE), a mais famosa memecoin do mundo.
Criptomoedas podem ser criadas por qualquer pessoa com algum conhecimento de programação. A Pepe Coin foi desenvolvida na rede Ethereum (ETH), a plataforma mais popular para criação de tokens. Mas, esses ativos, que surgem aos milhares, podem ter motivação nebulosa — esse é o caso da Pepe Coin, cujo criador é desconhecido e sequer tem relação com Furie.
“Os criadores são anônimos, não sabemos quem está por trás, e mesmo quando olhamos o white paper (guia), que é bastante simplificado, [a criptomoeda] mostra que não tem um roadmap (planejamento) específico para utilidade, nao tem um valor intrínseco e nem um potencial de retorno financeiro”, explicou Vivan Satie, head de investimentos alternativos da Eleven, em entrevista ao Cripto+ (assista à íntegra no vídeo acima).
A especialista ressalta que o projeto fica atrás até mesmo de outras memecoins, que muitas vezes contam com uma comunidade de desenvolvedores por trás e que, eventualmente, podem ganhar alguma utilidade no futuro. A DOGE, anos após o lançamento, já é aceita como meio de pagamento em diversas lojas nos EUA, e há a expectativa que um de seus maiores fãs, o bilionário Elon Musk, arrume um jeito de dar utilidade a ela dentro do Twitter.
Mas, se a Pepe Coin não tem nada disso, por que subiu tanto?
O fator Binance
“O lançamento ocorreu em uma rede com bastante volume financeiro (no caso, o Ethereum), então isso facilitou a troca de ETH por Pepe Coin. Mas [a chegada] em uma corretora centralizada chamou muita atenção, com muitos traders e robôs que operam esses lançamentos e conhecem esses movimentos de explosão”, explica Satie.
A analista vê com surpresa que uma criptomoeda como a Pepe Coin tenha passado pelo processo de listagem de uma corretora como a Binance, que é a maior do mundo e deveria, em tese, ter maior critério para selecionar os ativos que escolhe disponibilizar para negociação.
“Não parece que isso aconteceu. Não [parece ter havido] um processo de auditoria. Os contratos inteligentes, que é o código do token, não parecem ter sido auditados para entender quem são as pessoas que têm acesso às carteiras multisig (que precisam de mais de uma senha para autorizar transações), quem são os responsáveis pelo acesso e se não têm nenhuma brecha [de segurança]”, detalha a especialista da Eleven.
Investidores que apostaram na PEPE correram muitos riscos, explica, entre eles a possibilidade de sofrerem o golpe chamado de rug pull (puxada de tapete). Muito comum no meio cripto, essa fraude envolve a desvalorização repentina de um ativo provocada pelo próprio criador, que usa investidores desavisados como liquidez para vender uma grande quantidade de tokens e embolsar o lucro sozinho — no final, quem comprou fica com moedas digitais na mão sem valor algum.
“Chama atenção o fato de ter sido listado em uma corretora tão grande”, aponta Satie.
Mas, dá para ganhar com isso?
Segundo a Binance, a listagem se deu por motivo de popularidade. “Se há uma quantidade suficientemente grande de pessoas querendo negociar um token, é provável que o listemos”, disse o CEO da corretora, Changpeng Zhao.
De fato, não se pode dizer que a Pepe Coin não era popular. Mesmo antes de ser listada na Binance, histórias de traders fazendo milhões de dólares com a criptomoeda inundaram as redes sociais. Ao se debruçar sobre os dados públicos consultáveis em blockchain, é possível flagrar alguns casos curiosos: um investidor desconhecido comprou US$ 282 de PEPE e, em dado momento, chegou a transformar o valor em cerca de US$ 9 milhões.
Casos como esse, no entanto, são raros. Na maior parte das situações, quem entra cedo tem informação privilegiada, sabe que o ativo vai ganhar fama nas redes sociais e, eventualmente, será listado em uma grande corretora. Segundo especialistas, é difícil saber o momento de entrada: assim como pode disparar 10.000%, como aconteceu com a PEPE nas últimas semanas, pode desabar e levar o investidor a forte a prejuízo, como visto nos últimos dias com a mesma cripto.
“Muitas vezes esses ganhos astronômicos são com posições alavancadas, que têm um alto risco de perda total do capital investido. O investidor precisa ter bastante consciência de que se ele fizer alocação em um projeto como esse, é algo que pode ou não dar certo no futuro”, recomenda a especialista da Eleven.
Ladeira abaixo
Por enquanto, a disponibilização da PEPE na Binance está marcando o topo de mercado do ativo. A criptomoeda foi listada na Binance na última quinta-feira (4) e disparou 123% na estreia.
No dia seguinte, o ativo caiu quase 30%. Após alívio no domingo (7), voltou a cair ontem, chegando a afundar 45%, e fechando o dia com queda de 30%. O preço já é negociado na corretora abaixo do valor de listagem.
“Parece que a temporada de memes chegou a um fim abrupto”, disse Mati Greenspan, diretor executivo da Quantum Economics, à Bloomberg. “Foi divertido enquanto durou. Mas moedas sem utilidade não podem ir muito longe apenas com hype”.
“O preço das memecoins tende a ser de natureza reflexiva, o que significa que um preço mais alto significa mais atenção e mais pessoas querendo comprar”, disse Kyle Doane, trader da Arca, à Bloomberg. “Mas, à medida que o preço aumenta, o risco/recompensa da negociação só piora”.
Memecoins “entopem” Bitcoin
As memecoins como a Pepe não deixaram prejuízo apenas para quem entrou tarde demais no trade mais lucrativo do mês. O fenômeno da Pepe Coin trouxe consigo uma nova onda de criptomoedas meme criadas na rede do Bitcoin, algo que até pouco tempo não era possível.
O movimento começou com o surgimento de um novo protocolo chamado Ordinals, que permite conectar unidades do Bitcoin (os satoshis) a elementos externos à rede, como imagens (criando NFTs) ou outros ativos (criando tokens).
A novidade trouxe uma avalanche de novas moedas para a rede do Bitcoin, fazendo a maior criptomoeda experimentar, pela primeira vez, um problema familiar para o Ethereum: congestionamento da rede por uma grande quantidade de transações, e taxas altas para executar operações.
Fonte: Infomoney
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A pequena cidade de Juína, no Mato Grosso, viu desde a década de 1990 o movimento em torno de seu subsolo ganhar tamanho e relevância, graça...