Por Devair Guimarães de Oliveira
Essa afirmação nos foi passada pelo garimpeiro de Manhuaçu Ricardo E. P. Filho que compareceu a nossa redação hoje, 27 de abril de 2012, na parte da tarde, ele falou a nossa reportagem de sua vocação pelas pedras preciosas, principalmente o diamante, já comercializou centenas de pedras e levou calote de muitos espertalhões que dizem que a pedra não tem valor recebendo uma merreca e em outros casos nada.
Ricardo conta com detalhes seu trabalho e como foi que encontrou o diamante no município de Manhuaçu, mesmo ela bruta dava para ver sua beleza.
Segundo Ricardo no finalzinho do ano de 1989 ele fez uma Cata (Escavação mais ou menos profunda, conforme a natureza do terreno, para mineração). Trabalhava com ele mais algumas pessoas conforme foto ao lado, são muitos os detalhes de Ricardo, alem das testemunhas há outras provas contundentes e a mais forte é a não revelação de sua origem, dizem apenas que ela foi encontrada no Brasil adquirida de um fazendeiro brasileiro, mas faltam detalhes, falam que foi encontrado no Brasil, mas qual o estado? Quem de fato descobriu o diamante.
Ricardo quer que seja feita uma perícia da originalidade da famosa pedra. O diamante precisa ter origem e levar o meu nome e de minha cidade. “Eu e o Sr. Hélio Nagib, no inicio do ano de 1990 fomos para Governador Valadares para vender a pedra, como achamos só 800 dólares pela pedra achei pouco, eu estava pedindo por ela o valor equivalente a 100 sacas de café, aí o Sr. Nagib ficou com o diamante para ser vendido e assim o fez vendendo para o Sr. Barbosa e ele quis saber a origem para fazer mais negócios o Sr. Nagib falou de Ricardo e Barbosa veio a Manhuaçu interessado em mais negócios me procurou e me falou da compra que fez do Nagib, em resposta falei que o diamante era meu”, explicou Ricardo.
Sabendo a origem do diamante, Barbosa sustou os cheques o que gerou um processo do Sr. Nagib contra Barbosa, posteriormente ele foi vendido para Gilmar Gomes um comerciante de pedras preciosas de Vitória ES que posteriormente negociou o diamante para o Estados Unidos.
O que falam do diamante
Ricardo quer que a origem real do diamante seja restabelecida e que seu nome e o da cidade de Manhuaçu seja registrado e que justiça seja feita, para que todos conheçam a origem do maior diamante do mundo.
Outro diamante descoberto no Brasil, que recentemente adquiriu notoriedade, é o denominado Moussaieff Vermelho, um dos 4 únicos desta cor sem qualquer tom modificador, cuja existência é pública. Até 1997, ele possuía mais que o dobro do peso de qualquer outro diamante vermelho lapidado já graduado pelo Instituto Norte-Americano de Gemologia (GIA). A gema foi adquirida de um fazendeiro brasileiro nos anos 90 e possuía, originalmente, 13,90 ct. Em seu estado atual, possui 5,11 ct, mede 11.02 x 10,57 x 6,06 mm e foi lapidada em estilo brilhante modificado e forma triangular arredondada pela empresa William Goldberg Diamond Corp. de Nova York.
2- Diamante Moussaieff Vermelho
Fotografia de Chip Clark (Smithsonian Institution, EUA)
Fontes: Barbosa, O.: O Diamante no Brasil: Histórico, Ocorrência, Prospecção e Lavra (CPRM, 1991)
web site: www.gold.com.br/~gem – e-mail: gem@gold.com.br
Diamante Vermelho
O maior diamante vermelho do mundo foi encontrado no Brasil, apesar das grandes joalherias internacionais não gostarem desse tipo de notícia, anualmente, a produção mundial de diamantes de qualidade excede a marca dos 100 milhões de quilates, o que torna evidente que, o melhor amigo das mulheres, não é tão raro quanto querem nos fazer pensar.
Os diamantes realmente raros (e caríssimos) são os coloridos, chamados fancies, que podem ser encontrados nas cores amarelo, verde, azul, laranja, marrom, púrpura, preto, rosa e vermelho.
Dentre eles, o mais raro é, com toda a certeza, o vermelho, com cerca de pouco mais de 30 pedras conhecidas, em sua maioria, abaixo de meio quilate.O maior deles, o Moussaief Red, tem 5.11 quilates e foi encontrado no Brasil em meados dos anos 90.
Geralmente, esses diamantes não se encontram disponíveis a qualquer preço, devido a sua inexistência no mercado. Os diamantes vermelhos naturais podem alcançar preços que superam 1.5 milhão de dólares. Por quilate.
Fonte: http://www.gemselect.com/ot
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