terça-feira, 5 de março de 2024

Bitcoin (BTC) bate máxima histórica após rali da criptomoeda em 2024

 Bitcoin (BTC) bate máxima histórica após rali da criptomoeda em 2024

AutorJessica Bahia MeloCripto
Publicado 05.03.2024 13:56 Atualizado 05.03.2024 14:05
Bitcoin (BTC) bate máxima histórica após rali da criptomoeda em 2024© Reuters.
 
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Investing.com – O Bitcoin atingiu nesta terça-feira, 05, a máxima histórica pela primeira vez desde 2021, quando havia chegado ao patamar de US$68.990,60 em 10 de novembro daquele ano. A máxima foi rompida por volta do meio-dia e, às 13h48 (de Brasília), a cotação já estava próxima de US$65 mil novamente, com uma baixa em 24 horas em torno de 2%.

Cotação bitcoin

Fonte: Investing.com

O Bitcoin chegou a bater US$69.200 e ultrapassou o recorde histórico desde a criação da moeda, aponta André Franco, analista do MB (Mercado Bitcoin).

“A maior criptomoeda em valor de mercado ganhou 50% este ano e a maior parte do aumento veio nas últimas semanas, em que os fluxos de entrada para fundos de Bitcoin listados nos EUA aumentaram”, destaca o MB em nota, em que pontua que a alta era esperada devido ao halving em abril, com corte pela metade na emissão da criptomoeda.

Franco avalia que outros favores impulsionam a criptomoeda, como a expectativa de cortes na taxa de juros no mercado americano, assim como a entrada de fluxo de caixa em fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin. A expectativa é que o ano seja de outras ondas de alta do ativo digital. "É possível, tendo em vista a volatilidade do Bitcoin, que a moeda experimente uma queda mínima nos próximos dias, após ultrapassar esses US$ 69 mil. Ainda assim, é válido que o investidor se mantenha atento ao BTC, tendo por base que, após o halving, é esperado que o mercado se depare com ondas de altas nunca vistas anteriormente".

A recuperação do Bitcoin no acumulado do ano já passa de 50% em meio a um aperto iminente de oferta, lembra o Julius Baer, considerando que “o medo de perder começa a aparecer”. Segundo o Julius Baer, o evento mais importante para a principal criptomoeda do mercado continua a ser a próxima redução para metade e a medida pode “intensificar a diferença entre a oferta e a procura, exacerbando a contração da oferta”, destaca Manuel Villegas, analista de ativos digitais do Julius Baer, em nota.

Os ETFs de Bitcoin à vista dos EUA continuam a ser o motor dominante por trás dos preços, completa o analista. “Focando na procura, a média móvel de 20 dias para fluxos líquidos para os 11 ETFs situa-se em cerca de 300 milhões de dólares. O problema é que o crescimento da oferta é de aproximadamente 925 Bitcoins por dia, o que, a preços atuais, está próximo de US$55 milhões. A restrição da oferta poderá agravar-se ainda mais caso a procura se mantenha nos níveis atuais, especialmente após a próxima redução para metade”, conclui Villegas.

Em comunicado ao mercado, em meio à animação com a alta, Hashdex reforça a importância de avaliar a alocação em criptoativos no portfólio do investidor. “Defendemos que, para a maioria dos perfis de risco, a percentagem atribuída seja de um dígito, geralmente baixa. É importante que o tamanho da alocação seja tal que, mesmo num cenário adverso de queda acentuada, o investidor se sinta confortável em mantê-la. Além disso, devido às suas flutuações muito diferentes dos ativos tradicionais, os criptoativos requerem reequilíbrios de carteira mais frequentes”, pondera a Hashdex.

Além disso, a Hashdex afirma que o horizonte de investimento deve ser mais longo. “Por mais tentador que seja procurar lucros rápidos quando o mercado sobe tão rapidamente, é extremamente difícil cronometrar isso”, aconselha, ao mencionar que quem investiu no BTC no final de 2017 só viu um retorno positivo três anos depois.





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