sábado, 29 de junho de 2024

Empresas acusadas de lavagem de ouro estão envolvidas com o garimpo na Terra Yanomami”

 

Resposta a Notificação Extrajudicial sobre a matéria “Empresas acusadas de lavagem de ouro estão envolvidas com o garimpo na Terra Yanomami”

Tania Pacheco

Este blog recebeu, em 21/06/2024, Notificação Extrajudicial enviada pelo escritório Mariana Valverde Advocacia, de São Paulo, em nome do empresário NIKOLAS OCTAVIO AYOUB GODOY, identificado na correspondência como “empresário renomado no setor de agronegócios e responsável pelo ‘Canal do Boi’, uma respeitada emissora de televisão dedicada exclusivamente aos assuntos do agronegócio”, de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, exigindo (1) a retirada da matéria de título acima, republicada do portal ClimaInfo em 6 de fevereiro de 2023; e (2) a publicação de uma “RETRATAÇÃO PÚBLICA, a ser feita de maneira a restabelecer a verdade dos fatos e a reparar, minimamente, os danos causados à honra e à imagem do NOTIFICANTE perante o público em geral”.

A respeito, tenho a dizer que:

1

Republicamos matéria do portal ClimaInfo do mesmo dia 6 de fevereiro, na qual ele cita publicações dos sites Amazônia Real e Repórter Brasil, devidamente linkadas, sobre empresas acusadas de lavagem de ouro que estariam também envolvidas com o garimpo na Terra Yanomami. Fechando-a, duas notas curtas, a segunda das quais menciona reportagem veiculada na véspera, 5 de fevereiro de 2023, pelo jornal Folha de São Paulo. Como mostrado na Notificação Extrajudicial, diz o texto (destaque do escritório de advocacia):

Ou seja: na nota republicada é citada reportagem do jornal Folha de São Paulo – novamente, devidamente linkada -, baseada em levantamento que teria sido feito junto à Agência Nacional de Mineração (ANM), na qual o senhor Nikolas Octavio Ayoub Godoy é mencionado. O que mais diz a nota Em Tempo 2? Que, segundo o levantamento feito pela Folha, ele seria “titular de 16 processos de pesquisa ou permissão de lavra garimpeira em RR, todos protocolados a partir de 2020”, que por sua vez estariam “a cerca de 30 km do território Yanomami”.

Se o referido senhor for titular de processos junto à ANM solicitando permissão para pesquisa ou lavra garimpeira, qual o crime cometido? Até onde sei, é exatamente à ANM que essas solicitações devem ser encaminhadas, cabendo à Agência analisá-las de acordo com a legislação vigente e decidir se devem ou não ser concedidas. Onde estão os crimes de ofensa, calúnia, difamação e injúria, numa “grave violação de sua reputação e integridade moral”, como diz a Notificação a respeito da informação por mim republicada?  E mais: onde está a “vinculação injusta e infundada do NOTIFICANTE às supostas práticas de garimpo ilegal mencionadas na notícia”?

2

Segundo a Notificação recebida, “as informações veiculadas” [na nota Em Tempo 2?] “não possuem fundamentação verídica”. Se o levantamento feito pela Folha no banco de dados da ANM constituísse “fake news”, como dito na Notificação a nosso respeito, ainda assim não nos equivocamos ao mencionar a reportagem, de forma informativa e – repito – referenciando a fonte e divulgando o link para ela.

3

Péssimo jornalismo cometeríamos se afirmássemos, por exemplo e a partir de boatos de internet, que uma determinada pessoa fez isso ou aquilo, como se fosse resultado de pesquisa e de jornalismo investigativo nosso. Citar uma informação pública, como a reportagem do jornal paulista, rigorosamente informando a procedência da informação e a forma de acessá-la é o contrário disso: é jornalismo informativo que respeita, ao mesmo tempo, o direito do leitor de ser informado e o trabalho do jornalista e do veículo que a divulgou.

4

Apesar de tudo isso, tive a curiosidade de ver como estaria a publicação da reportagem de fevereiro de 2023 na Folha, hoje. Será que as acusações contra a nossa republicação se baseariam numa hipótese de ter o jornal paulista cometido um equívoco, noticiando algo infundado e, nesse caso, reconhecido seu erro e se desculpado de alguma forma junto a seus leitores?  Não. A reportagem continua no mesmo espaço e com o mesmo título –  Grupo garimpeiro do Pará fez ofensiva por ouro em área de Roraima próxima à TI Yanomami.

5

Diz a Notificação:

“No presente caso, a notícia veiculada sugere, de maneira insinuante, que o NOTIFICANTE estaria envolvido em práticas ilegais relacionadas ao garimpo clandestino em Terra Indígena Yanomami, sem apresentar qualquer prova ou evidência para embasar tais acusações.” (grifos nas citações em itálico são sempre do escritório de advocacia)

E ainda:

“É crucial ressaltar que, a partir da disseminação da notícia pela NOTIFICADA, outros veículos replicaram a mesma informação falsa, ampliando ainda mais o alcance e o impacto das Fake News na reputação do NOTIFICANTE. Essa disseminação irresponsável de informações inverídicas reforça a urgência da retirada da notícia em questão e enfatiza a responsabilidade da NOTIFICADA em corrigir o equívoco.“

Com o devido respeito ao empresário e ao escritório de advocacia que o representa, mesmo me orgulhando do trabalho que desenvolvo neste blog há 15 anos, estou a anos luz longe de pensar que a partir da nossa republicação das cinco linhas da nota Em Tempo 2 “outros veículos replicaram a mesma informação falsa, ampliando ainda mais o alcance e o impacto das Fake News na reputação do NOTIFICANTE”. Aliás, indago de novo: qual seria a informação falsa replicada por outros veículos? A das 16 permissões que teriam sido solicitadas à ANM?

Antes de encerrar, a Notificação me concede prazo de cinco dias para:

  1. proceder à REMOÇÃO imediata e completa da matéria mencionada, bem como de qualquer conteúdo que associe o NOTIFICANTE a atividades ilegais de maneira difamatória ou sensacionalista, inclusive de seu banco de dados; e
  1. proceder à PUBLICAÇÃO DE UMA RETRATAÇÃO PÚBLICA, nos mesmos moldes e meios utilizados para veicular a notícia objeto desta notificação. Tal retratação deverá ser feita de maneira a restabelecer a verdade dos fatos e a reparar, minimamente, os danos causados à honra e à imagem do NOTIFICANTE perante o público em geral.

Pouco antes, entretanto, está escrito:

Nesse sentido, a disseminação de informações inverídicas e difamatórias, como aquelas veiculadas na reportagem mencionada (grifo meu), configura não apenas uma violação aos direitos do indivíduo atingido, mas também uma falha grave por parte da NOTIFICADA em não verificar a veracidade das informações antes de sua divulgação. Essa conduta, além de violar os preceitos legais estabelecidos pelo Art. 187 do Código Civil, compromete a credibilidade e a confiança do público no veículo de comunicação, minando a integridade do processo jornalístico.”

Embora a Notificação seja endereçada a mim, “na qualidade de proprietária (sic) do Blog Combate ao Racismo Ambiental” e nomeie, com o respectivo link, o texto abaixo, me parece estar havendo alguma espécie de equívoco. Como nenhuma reportagem foi por mim postada sobre o Notificante, entendo não me caber retirar a presente matéria republicada, que mantenho abaixo deste texto, nem, menos ainda, me retratar por algo que não escrevi nem publiquei.

A seguir mantenho, pois, o texto original republicado da ClimaInfo. A Notificação Extrajudicial pode ser lida aqui.

***

Empresas acusadas de lavagem de ouro estão envolvidas com o garimpo na Terra Yanomami

ClimaInfo

A cadeia de atores que financia e operacionaliza o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami é vasta e numerosa, mas o grosso dos ganhos com o ouro sujo fica com poucas empresas e empresários, muitos baseados a milhares de quilômetros dos garimpos de Roraima.

Amazônia Real e Repórter Brasil revelaram dados de investigações recentes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF) sobre essa rede de atores por trás do garimpo Yanomami. Pelo menos três das Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) que atuam no comércio de ouro no Brasil são também acusadas de ilegalidades em outros inquéritos: Carol, Ourominas e FD’Gold.

A Ourominas, por exemplo, é ré no Amapá por envolvimento com o garimpo em uma reserva ambiental, e no Pará é alvo de duas denúncias de lavagem de quase 1,1 tonelada de ouro ilegalmente retirado da Terra Indígena Zo’e. Já a FD’Gold e a Carol DTVM respondem a um processo judicial no Pará, acusadas de danos ambientais e de lavagem de 1,4 e 1,9 toneladas de ouro, respectivamente.

Mais recentemente, a FD’Gold ganhou o noticiário pelo envolvimento de seu presidente, Dirceu Frederico Sobrinho, em um esquema de lavagem de ouro ilegal adquirido de balsas clandestinas no Amazonas. Dirceu, que também é presidente da Associação Nacional do Ouro (ANORO), chegou a ser preso pela PF durante a Operação Aerogold.

Em tempo 1: Na Folha, Alexa Salomão fez uma reconstituição detalhada dos esquemas que permitem a retirada de ouro ilegal de Terras Indígenas e sua venda no mercado como produto “legal”. O ponto principal está na legislação anacrônica que permite a comercialização de metal sem a necessidade do vendedor comprovar efetivamente a origem do produto, dependendo apenas da “boa fé”. Além disso, o fato de essa documentação ser elaborada somente em papel dificulta o monitoramento das autoridades.

Em tempo 2: Também na Folha, João Gabriel abordou a ação de um grupo ligado ao garimpo ilegal no Pará no entorno da Terra Yanomami, em Roraima. Um levantamento feito no banco de dados da Agência Nacional de Mineração (ANM) mostrou que Nikolas Octavio Ayoub Godoy é titular de 16 processos de pesquisa ou permissão de lavra garimpeira em RR, todos protocolados a partir de 2020. As lavras ficam a cerca de 30 km do território Yanomami.

AMETISTA💎💎

AMETISTA

 

segunda-feira, 24 de junho de 2024

Tudo sobre a Esmeralda

 

Esmeralda

Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Esmeralda
Cristal esmeralda de Muzo , Colômbia
Em geral
CategoriaVariedade de berilo
Fórmula
(unidade de repetição)
Seja 3 Al 2 (SiO 3 ) 6
Sistema de cristalHexagonal (6/m 2/m 2/m) Grupo espacial : P6/mсc
Grupo espacial(6/m 2/m 2/m) – dipiramidal dihexagonal
Célula unitáriaa = 9,21Å , c = 9,19Å; Z = 2
Identificação
Massa de fórmula537,50
CorVerde azulado a verde
Hábito de cristalMaciço a bem Cristalino
DecoteImperfeito no [0001]
FraturaConcoidal
Dureza da escala de Mohs7,5–8
BrilhoVítreo
OndaBranco
DiafaneidadeTransparente a opaco
Gravidade EspecíficaMédia 2,76
Propriedades ópticasUniaxial (-)
Índice de refraçãoω = 1,564–1,595,
ε = 1,568–1,602
Birrefringênciaδ = 0,0040–0,0070
Fluorescência ultravioletaNenhum (alguns materiais de preenchimento de fraturas usados ​​para melhorar a clareza da esmeralda apresentam fluorescência, mas a pedra em si não)
Referências[1]
Principais países produtores de esmeralda

A esmeralda é uma pedra preciosa e uma variedade do mineral berilo (Be 3 Al 2 (SiO 3 ) 6 ) de cor verde por vestígios de cromo ou às vezes de vanádio . [2] Beryl tem uma dureza de 7,5–8 na escala de Mohs . [2] A maioria das esmeraldas tem muitas inclusões , [3] portanto sua tenacidade (resistência à quebra) é classificada como geralmente baixa. Emerald é um ciclossilicato .

Etimologia editar ]

A palavra "esmeralda" é derivada (via francês antigo : esmeraude e inglês médio : emeraude ), do latim vulgar : esmaralda/esmaraldus , uma variante do latim smaragdus , que era via grego antigo : σμάραγδος (smáragdos; "gema verde"). A palavra grega pode ter origem semítica, sânscrita ou persa. [4] [5] [6] De acordo com o Dicionário Webster, o termo esmeralda foi usado pela primeira vez no século XIV. [7]

Propriedades determinando valor editar ]

Cortar esmeraldas

As esmeraldas, como todas as pedras preciosas coloridas , são classificadas usando quatro parâmetros básicos conhecidos como "os quatro Cs ": cor , clareza, corte e peso em quilates . Normalmente, na classificação de gemas coloridas, a cor é de longe o critério mais importante. No entanto, na classificação das esmeraldas, a clareza é considerada em segundo lugar. Uma esmeralda fina deve possuir não apenas um tom verde puro e verdejante , conforme descrito abaixo, mas também um alto grau de transparência para ser considerada uma pedra preciosa de primeira linha. [8]

Este membro da família do berilo está entre as tradicionais "quatro grandes" gemas, juntamente com diamantes , rubis e safiras . [9]

Na década de 1960, a indústria joalheira americana mudou a definição de esmeralda para incluir o berilo verde contendo vanádio. Como resultado, as esmeraldas de vanádio compradas como esmeraldas nos Estados Unidos não são reconhecidas como tal no Reino Unido e na Europa. Na América, a distinção entre esmeraldas tradicionais e o novo tipo de vanádio é frequentemente refletida no uso de termos como “esmeralda colombiana”. [10]

Cor editar ]

Em gemologia , [11] a cor é dividida em três componentes: matiz , saturação e tom . As esmeraldas ocorrem em tonalidades que variam do verde-amarelo ao verde-azulado, sendo a tonalidade primária necessariamente o verde. Amarelo e azul são os tons secundários normais encontrados nas esmeraldas. Somente gemas de tom médio a escuro são consideradas esmeraldas; gemas de tons claros são conhecidas pelo nome de espécie berilo verde . As melhores esmeraldas têm aproximadamente 75% de tom em uma escala onde 0% de tom é incolor e 100% é preto opaco. Além disso, uma esmeralda fina será saturada e terá uma tonalidade brilhante (vívida). Cinza é o modificador ou máscara de saturação normal encontrado nas esmeraldas; uma tonalidade verde acinzentada é uma tonalidade verde opaca. [8]

Clareza editar ]

Esmeralda brasileira (variedade verde-grama do mineral berilo) em matriz de quartzo-pegmatita com típicos cristais prismáticos hexagonais. [12]

As esmeraldas tendem a ter numerosas inclusões e fissuras superficiais . Ao contrário dos diamantes, onde o padrão da lupa (ou seja, ampliação de 10x) é usado para avaliar a clareza, as esmeraldas são classificadas a olho nu. Assim, se uma esmeralda não tiver inclusões visíveis ao olho (assumindo acuidade visual normal), ela é considerada perfeita. Pedras que não possuem fissuras superficiais são extremamente raras e, portanto, quase todas as esmeraldas são tratadas ("oleadas", veja abaixo) para aumentar a clareza aparente. As inclusões e fissuras dentro de uma esmeralda são às vezes descritas como jardin (francês para jardim ), devido à sua aparência musgosa. [13] As imperfeições são únicas para cada esmeralda e podem ser usadas para identificar uma pedra específica. Pedras limpas para os olhos de um tom verde primário vívido (conforme descrito acima), com não mais que 15% de qualquer matiz secundário ou combinação (azul ou amarelo) de um tom médio-escuro, comandam os preços mais altos. [8] A relativa não uniformidade motiva o corte de esmeraldas em forma de cabochão , em vez de formas facetadas. As esmeraldas facetadas geralmente recebem um corte oval, ou o corte esmeralda exclusivo, um corte retangular com facetas ao redor da borda superior.

Tratamentos editar ]

A maioria das esmeraldas é lubrificada como parte do processo pós- lapidação , a fim de preencher fissuras que atingem a superfície, melhorando a clareza e a estabilidade. O óleo de cedro , tendo um índice de refração semelhante , é frequentemente usado nesta prática amplamente adotada. Outros líquidos, incluindo óleos sintéticos e polímeros com índices de refração próximos ao das esmeraldas, como o Opticon , também são utilizados. As esmeraldas mais baratas costumam ser tratadas com resinas epóxi, que são eficazes para preencher pedras com muitas fraturas. [14] [15] Esses tratamentos são normalmente aplicados em uma câmara de vácuo sob calor moderado, para abrir os poros da pedra e permitir que o agente de preenchimento de fraturas seja absorvido de forma mais eficaz. [16] A Comissão Federal de Comércio dos EUA exige a divulgação deste tratamento quando uma esmeralda tratada com óleo é vendida. [17] O uso de óleo é tradicional e amplamente aceito pelo comércio de gemas, embora as esmeraldas tratadas com óleo valham muito menos do que as esmeraldas não tratadas de qualidade semelhante. As esmeraldas não tratadas também devem ser acompanhadas de um certificado de um laboratório de gemologia independente e licenciado. Outros tratamentos, por exemplo a utilização de óleo de cor verde, não são aceitáveis ​​no comércio. [18] As gemas são classificadas em uma escala de quatro etapas; nenhum , menor , moderado e altamente aprimorado. Essas categorias refletem níveis de aprimoramento, não de clareza . Uma gema classificada como zero na escala de aprimoramento ainda pode exibir inclusões visíveis. Os laboratórios aplicam esses critérios de maneira diferente. Alguns gemologistas consideram que a mera presença de óleo ou polímeros constitui um aprimoramento. Outros podem ignorar vestígios de óleo se a presença do material não melhorar a aparência da pedra preciosa. [19]

Minas de esmeralda editar ]

Uma esmeralda trapiche colombiana

As esmeraldas na antiguidade foram extraídas no Antigo Egito em locais no Monte Smaragdus desde 1500 aC, e na Índia e na Áustria pelo menos desde o século 14 dC. [20] As minas egípcias foram exploradas em escala industrial pelos Impérios Romano e Bizantino e, mais tarde, pelos conquistadores islâmicos. A mineração no Egito cessou com a descoberta das jazidas colombianas. Hoje, apenas ruínas permanecem no Egito. [21]

A Colômbia é de longe o maior produtor mundial de esmeraldas, constituindo 50-95% da produção mundial, com o número dependendo do ano, origem e qualidade. [22] [23] [24] [25] A produção de esmeralda na Colômbia aumentou drasticamente na última década, aumentando 78% de 2000 a 2010. [26] As três principais áreas de mineração de esmeralda na Colômbia são Muzo , Coscuez e Chivor . [27] Esmeraldas "trapiche" raras são encontradas na Colômbia, distinguidas por raios de impurezas escuras em forma de raio.

A Zâmbia é o segundo maior produtor mundial, com seus depósitos na área do rio Kafubu (Minas Kagem) a cerca de 45 km (28 milhas) a sudoeste de Kitwe, responsáveis ​​por 20% da produção mundial de pedras com qualidade preciosa em 2004. [28] No primeiro No semestre de 2011, as Minas Kagem produziram 3,74 toneladas de esmeraldas. [29]

As esmeraldas são encontradas em todo o mundo em países como Afeganistão, Austrália, Áustria, Brasil, [30] Bulgária, Camboja, Canadá, China, Egito, Etiópia, França, Alemanha, Índia, Cazaquistão, Madagascar, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Noruega, Paquistão, Rússia, Somália, África do Sul, Espanha, Suíça, Tanzânia, Estados Unidos, Zâmbia e Zimbabué. [1] Nos EUA, esmeraldas foram encontradas em Connecticut , Montana , Nevada , Carolina do Norte e Carolina do Sul . [1] Em 1998, esmeraldas foram descobertas no Território de Yukon, no Canadá. [31]

Determinações de origem editar |

Desde o início das preocupações relativas às origens dos diamantes, foram realizadas pesquisas para determinar se o local de mineração poderia ser determinado para uma esmeralda já em circulação. A pesquisa tradicional utilizou diretrizes qualitativas, como a cor da esmeralda, o estilo e a qualidade do corte, o tipo de preenchimento da fratura e as origens antropológicas dos artefatos que carregam o mineral para determinar a localização da mina da esmeralda. Estudos mais recentes usando métodos de espectroscopia de raios X com dispersão de energia descobriram diferenças de elementos químicos vestigiais entre esmeraldas, incluindo aquelas extraídas próximas umas das outras. O gemologista americano David Cronin e seus colegas examinaram extensivamente as assinaturas químicas das esmeraldas resultantes da dinâmica dos fluidos e dos mecanismos sutis de precipitação, e sua pesquisa demonstrou a homogeneidade química das esmeraldas do mesmo local de mineração e as diferenças estatísticas que existem entre esmeraldas de diferentes locais de mineração. , incluindo aquelas entre as três localidades: Muzo, Coscuez e Chivor, na Colômbia, América do Sul. [32]

Esmeralda sintética editar ]

Esmeralda mostrando sua estrutura hexagonal

Foram produzidos sintéticos hidrotérmicos e de crescimento de fluxo , e um método foi desenvolvido para produzir um crescimento excessivo de esmeralda em berilo incolor . O primeiro processo de síntese de esmeralda comercialmente bem-sucedido foi o de Carroll Chatham , provavelmente envolvendo um processo de fluxo de vanadato de lítio, já que as esmeraldas de Chatham não contêm água e contêm vestígios de vanadato, molibdênio e vanádio. [33] O outro grande produtor de esmeraldas fluxantes foi Pierre Gilson Sr., cujos produtos estão no mercado desde 1964. As esmeraldas de Gilson são geralmente cultivadas em sementes naturais de berilo incolores, que são revestidas em ambos os lados. O crescimento ocorre a uma taxa de 1 mm por mês, um período típico de crescimento de sete meses produz cristais de esmeralda com 7 mm de espessura. [34]

As esmeraldas sintéticas hidrotérmicas foram atribuídas a IG Farben , Nacken, Tairus e outros, mas o primeiro produto comercial satisfatório foi o de Johann Lechleitner de Innsbruck , Áustria, que apareceu no mercado na década de 1960. Essas pedras foram inicialmente vendidas sob os nomes "Emerita" e "Symeralds", e foram cultivadas como uma fina camada de esmeralda sobre pedras naturais de berilo incolores. Mais tarde, de 1965 a 1970, a Divisão Linde da Union Carbide produziu esmeraldas totalmente sintéticas por síntese hidrotérmica. De acordo com suas patentes (atribuíveis a EM Flanigen ), [35] condições ácidas são essenciais para evitar a precipitação do cromo (que é usado como corante). Além disso, é importante que o nutriente que contém silício seja mantido longe dos outros ingredientes para evitar a nucleação e limitar o crescimento aos cristais-semente. O crescimento ocorre por um processo de reação de difusão, auxiliado por convecção. O maior produtor de esmeraldas hidrotermais hoje é a Tairus, que conseguiu sintetizar esmeraldas com composição química semelhante às esmeraldas em depósitos alcalinos na Colômbia, e cujos produtos são conhecidos como “esmeraldas criadas colombianas” ou “esmeraldas criadas por Tairus”. [36] A luminescência na luz ultravioleta é considerada um teste suplementar ao fazer uma determinação natural versus sintética, já que muitas, mas não todas, esmeraldas naturais são inertes à luz ultravioleta. Muitos produtos sintéticos também são inertes aos raios UV. [37]

Esmeralda feita por síntese hidrotérmica

As esmeraldas sintéticas são frequentemente chamadas de “criadas”, pois sua composição química e gemológica é a mesma de suas contrapartes naturais. A Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC) tem regulamentações muito rígidas sobre o que pode e o que não pode ser chamado de pedra “sintética”. A FTC diz: "§ 23.23 (c) É injusto ou enganoso usar a palavra "cultivado em laboratório", "criado em laboratório", "criado por [nome do fabricante]" ou "sintético" com o nome de qualquer produto natural pedra para descrever qualquer produto industrial, a menos que tal produto industrial tenha essencialmente as mesmas propriedades ópticas, físicas e químicas que a pedra nomeada." [17]

Na cultura e tradição editar ]

A esmeralda é considerada a pedra de nascimento tradicional de maio, bem como a pedra preciosa tradicional do signo astrológico de Câncer [38] [ precisa de cotação para verificar ] (junho/julho)