A alexandrita é uma variedade do mineral crisoberilo, conhecida por mudar de cor: geralmente verde ou azul-esverdeada à luz do dia e vermelha ou roxo-avermelhada à luz incandescente. Essa característica a torna uma das gemas mais raras e valiosas do mundo.
📍 Onde começou o garimpo em MG?
A descoberta mais famosa e produtiva de alexandrita em Minas Gerais aconteceu em 1987, na região de Hematita, que é um distrito do município de Conceição do Norte, próximo à cidade de Malacacheta, no nordeste de Minas Gerais. Com o tempo, outras ocorrências foram identificadas em cidades vizinhas como:
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Capelinha
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Teófilo Otoni
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Itamarandiba
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Virgem da Lapa
Essas áreas fazem parte do chamado Vale do Jequitinhonha, conhecido por suas riquezas em gemas e por forte atividade garimpeira.
⛏️ Como foi o garimpo?
Nos anos finais da década de 1980 e início dos anos 1990, houve uma verdadeira “corrida do ouro”, mas dessa vez por alexandrita. Centenas de garimpeiros migraram para a região, e a extração era feita, na maioria das vezes, de forma manual e rudimentar, com uso de pás, picaretas e peneiras.
A produção era vendida rapidamente a atravessadores, inclusive estrangeiros — muitos russos, indianos e americanos, que sabiam do valor da pedra no mercado internacional.
🌍 Importância no mercado global
Antes dessa descoberta em MG, a principal fonte mundial de alexandrita era a Rússia, onde a pedra foi descoberta pela primeira vez em 1830. Com o declínio da produção russa, a alexandrita brasileira se tornou extremamente importante no mercado global de gemas.
As pedras brasileiras são, inclusive, muito valorizadas por sua qualidade de cor e transparência — algumas sendo até consideradas superiores às russas.
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