domingo, 19 de maio de 2013

Qual a diferença entre diamantes coloridos e gemas coloridas?

Qual a diferença entre diamantes coloridos e gemas coloridas?


Qual a diferença entre diamantes coloridos e gemas coloridas?
Existem duas categorias usadas no comércio de pedras preciosas: pedras preciosas, incluindo os diamantes, rubis, esmeraldas e safiras; e pedras semipreciosas, representando as demais. Essas últimas incluem pedras como ametista, berilo, granada, lápis-lazúli, topázio, turmalina, turquesa, zircão e muitas outras. Embora cada variedade de gema tenha uma cor característica, quase todas elas podem ocorrer em variadas cores.

Diamantes e suas cores

Os diamantes são encontrados em apenas um único tipo de rocha, o kimberlito, que se formou ao longo de bilhões de anos a partir da erupção de vulcões. Eles também podem ser encontrados no cascalho de leitos de rios, devido à pedras de kimberlito erodidas que foram arrastadas rio abaixo. O diamante é uma forma de carbono puro cristalizado, formando a substância natural mais dura que existe. Os diamantes mais caros e puros são transparentes ou brancos. Existem certos oligoelementos dentro da estrutura cristalina do diamante que podem dar à gema algumas cores diferentes. Por exemplo, a presença do boro pode resultar em uma cor azul, e a presença do nitrogênio pode resultar em um tom amarelado. As cores também podem ser consequência ​da irradiação (diamantes verdes) ou da deformação plástica da estrutura cristalina, podendo ocasionar tonalidades de castanho, cor de rosa e vermelho.

Esmeraldas, rubis e safiras

As esmeraldas são derivadas do mineral berilo, ou berílio silicato de alumínio. A cor verde é derivada de oligoelementos como o crômio ou o vanádio. A cor pode variar de um amarelo esverdeado até a um verde azulado. Somente as gemas de tons médios a escuros são consideradas esmeraldas. As demais são classificadas como ouro berilo quando forem de cor amarela ou dourada, morganite quando rosa, e água-marinha quando azul ou verde-azulado. Rubis e safiras são variedades do mineral coríndon, um óxido de alumínio. Quando o coríndon é vermelho escuro, ele é chamado de rubi, e quando é de outra cor qualquer, é chamado de safira. As safiras podem variar em cor desde o rosa claro até o violeta, sendo que a cor depende da presença de elementos como crômio, titânio e ferro.

Pedras semipreciosas

Do mesmo jeito que as pedras preciosas, todas as pedras semiprecioas têm uma cor mais comum com a qual elas são frequentemente associadas. As ametistas são, em geral, naturalmente violetas, mas podem perder sua cor quase completamente sob luz solar intensa. As granadas são geralmente de um vermelho mais escuro, podendo possuir as cores laranja ou verde, mas nunca azul. O topázio, um silicato de alumínio e flúor, é quase sempre de um marrom amarelado, mas pode ser verde, azul, azul claro, rosa e até vermelho. Em todos os casos, a cor das diferentes "espécies" de cada gema depende de traços de elementos que se combinaram com os cristais. As cores de muitas das pedras podem ser melhoradas ou até mesmo mudadas na presença de calor ou irradiação.

Valor

O valor de um diamante depende da cor, do corte, da limpidez e da quantidade de quilates. Quanto mais transparente um diamante for, mais raro e caro ele será. A limpidez tem tudo a ver com a cor.Além disso, um diamante mal cortado não será tão valioso quanto um bem cortado, e quanto mais quilates, mais caro. Como os diamantes, outras pedras preciosas também são avaliadas de acordo com os quatro "c". As pedras preciosas (esmeraldas, rubis e safiras) são de uma classe diferente em relação às pedras semipreciosas, mas mesmo assim elas dependem dos 4 cês. A cor de uma pedra preciosa pode ser alterada pela irradiação, e, usando disso, alguns vendedores sem escrúpulos podem alterar a cor de uma pedra para que ela pareça mais atraente e valiosa.

Tratamento Térmico de Berilo Incolor (Goshenita) e Colorido (água Marinha, Heliodoro e Morganita



Resumo:

A comercialização de grande parte do mineral-gema berilo depende de tratamento térmico, amplamente utilizado para água-marinha (azul e verde), morganita e heliodoro, com o objetivo de melhorar ou modificar a cor natural e, assim, agregar valor à gema. Na aplicação do tratamento térmico, devem ser levadas em consideração as mudanças físico-químicas do material, para não produzir modificações indesejáveis e irreversíveis. Cuidados com relação à temperatura (aquecimento e resfriamento) e duração do tratamento são importantes para que as integridades química e estrutural do berilo sejam preservadas. Do ponto de vista óptico, a mudança ou uniformização da cor pode ser obtida, na maioria das vezes, com tratamentos de até 1 ou 2 horas de duração e temperaturas entre 350 e 900oC, aproximadamente, dependendo da variedade e procedência.
Estima-se que mais de 90% das gemas de água-marinha e morganita, disponível no mercado mundial, são tratadas termicamente. A maioria sem qualquer referência da posição de extração do material nos corpos pegmatíticos, muitas vezes, sem informações seguras sobre a procedência e, portanto, torna-se impraticável investigar a relação quimismo/posicionamento no corpo/procedência geográfico-geológica. Dentro desse contexto, foram realizados 239 ensaios de tratamento térmico, 3 tratamentos por difusão e 22 análises térmicas (termodilatometria e termogravimetria) em amostras de 5 variedades de berilo e investigadas as alterações no comportamento do material, proporcionadas pelo tratamento. Foram aplicados 15 tipos de análises físico-químicas para caracterizar as amostras e utilizadas 383 amostras de berilo amarelo, azul, incolor, rosa e verde, de 19 procedências diferentes (9 MG, 7 PB, 2 RN e 1 CE), adquiridas em garimpos, feiras livres, pessoas físicas e lojas especializadas em gemas.
A uniformização das cores azul e rosa bem como as mudanças de cor verde/esverdeada para azul, de amarelo para azul ou incolor, de rosa para incolor, foram obtidas nos tratamentos realizados. Normalmente, dependendo da variedade e/ou depósito, a cor do berilo pode ser modificada até 800–900oC, mas a composição química e as propriedades físicas permanecem quase constantes. Mas, a partir de 800oC e/ou com tempo de tratamento prolongado (acima de 3h), os tratamentos térmicos com atmosfera de ar estático em amostras de água-marinha (azul e verde), goshenita, heliodoro e morganita, produziram modificações significativas na cor e diafaneidade, atribuídas a uma possível transformação de fase do material, quando o berilo torna-se branco e opaco, com aspecto de porcelana, que não é encontrado na natureza. Análises térmicas, valores de densidade relativa e índices de refração, quantidades de hidrogênio (ressonância magnética nuclear) e água (espectroscopia por absorção no infravermelho) confirmaram esta mudança físico-química. Entretanto, todas as análises de difração de raios X não registraram qualquer alteração de fase no material.
Os teores de SiO2, Al2O3, Cs2O, Na2O, FeO, MgO, K2O, MnO, Cr2O3, CaO, Rb2O e TiO2, obtidos por microssonda eletrônica, e dos elementos Na, Rb, Cs, Sc, La, Sm, Eu, Tb, U, Hf, Ta, Mo, W, Fe, Co, Ni, Au, Zn, Sb e Br, detectados nas análises por ativação neutrônica instrumental, permitiram estabelecer correlações com as cores das amostras. Os espectros de absorção óptica e, principalmente, os espectros Mössbauer à temperatura ambiente e 500K em amostras de berilo azul e verde indicaram a presença de Fe2+ em três sítios cristalográficos (octaédrico, tetraédrico e canais estruturais) e pouco Fe3+ em sítios octaédricos. As quantidades de Fe2+ e/ou Fe3+ nesses sítios estruturais definem a cor das variedades água-marinha (azul e verde) e heliodoro.
Nas condições utilizadas, a introdução de cor por difusão não se aplica ao berilo incolor, porque o mineral não suporta as altas temperaturas e os tempos prolongados que são necessários para ocorrer a difusão do material dopante. Entretanto, tornou possível o revestimento da superfície com uma cor estável.

Diamantes Negros e sua origem extraterrestre


Diamantes Negros e sua origem extraterrestre

Anel com Diamantes NegrosComumente conhecidos, diamantes negros são muito apreciados e figuram entre as mais belas gemas do mundo. Sua cor escura com muito brilho transmite toda a elegância que possui. Agora, ao contrário dos diamantes brancos e coloridos, que têm origem vulcânica, os diamantes negros nem se quer da Terra são.
Após estudos, cientistas descobriram a presença de hidrogênio no diamante negro, o que determina que ele tenha se originado em algum lugar rico nesse elemento químico. Portanto, conclui-se que os diamantes negros sejam o resultado de explosões de estrelas. O material gerado, os diamantes negros, teria caído na Terra há muitos anos.
Percebendo a dureza do material, sua composição e principalmente a beleza, a joalheria mundial tratou de incorporar o diamante negro em joias de alto nível.
O fato é que essa beleza galática é encontrada apenas no Brasil e na República Centro-Africana, raridade que valoriza ainda mais quem detém uma joia com incríveis e estelares diamantes negros.
Anel Solitário com Diamante Negro

CONHEÇA SUAS PEDRAS


quinta-feira, 16 de maio de 2013

ALEXANDRITA

ALEXANDRITA


A alexandrita é uma variedade gemológica de crisoberilo. Tem brilho vítreo, graxo, transparente, de cor verde à luz solar, e vermelha à luz artificial. Sua substância corante é o cromo. Traço branco. Fratura concóide, frágil, clivagem perfeita. Encontra-se em placers.
À luz do dia: verde amarelada, amarronzada, acinzentada ou azulada. E à luz incandescente: vermelha alaranjada, amarronzada ou arroxeada. Existe a variedade alexandrita olho-de-gato, a qual é muito rara.
HISTÓRIA
Ela foi encontrada a primeira vez em 1833, pelo explorador sueco Nils Nordenskiöld, nos montes Urais (Federação Russa). Como naquele dia, Alexander Nicolajevitch, o futuro czar Alexandre II, completava doze anos de idade, foi dado à gema o nome de alexandrita!
Nordenskiöld percebeu que o mineral tinha uma curiosa propriedade: mostrava cor verde sob luz natural, mas vermelha quando visto sob luz incandescente. Isso foi uma notável coincidência porque vermelho e verde eram justamente as cores do exército do czar. Por isso, a alexandrita passou a ser um símbolo nacional da Rússia.
Durante muito tempo, a Rússia foi o único produtor dessa variedade de crisoberilo. Mas, suas reservas esgotaram-se e entre 1960 e 1980 o Sri Lanka passou a ser o produtor mais importante.
A maior alexandrita lapidada que se conhece, com 65 quilates, foi encontrada justamente no Sri Lanka, mas hoje está no Museu de História Natural de Washington (EUA). Ainda no Sri Lanka, encontrou-se uma alexandrita que pesou, no estado bruto, 375 g.
Entre 1970 e 1980, o Brasil também passou a produzir alexandrita, na Bahia, Espírito Santo e principalmente Minas Gerais. Neste estado, a alexandrita era extraída inicialmente no município de Malacacheta.
Em 1986, porém, descobriu-se grande quantidade dessa gema em Hematita, município de Antônio Dias, com o que os demais garimpos foram praticamente abandonados. A jazida de Hematita levou o Brasil à condição de maior produtor mundial!
Desde 1970, produz-se alexandrita sintética, e há também, no mercado, imitações feitas com espinélio sintético ao qual se adicionou óxido de vanádio.
Deve-se ter cuidado ao comprar alexandrita porque essas imitações são vendidas sob nomes que enganam o consumidor como alexandrina, alexandrita sintética ou simplesmente alexandrita...
Abaixo, série de três valores “Pedras Brasileiras”, emitida em 22/01/1998, cujos selos com valor facial de R$ 0,22 centavos cada, mostram: Alexandrita, Crisoberilo (olho-de-gato) e Indicolita. RHM: C-2069/C-2071. Scott: 2660/2662. Michel: 2805/2807.
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Fórmula – A 12 (Br O4) Aluminato de Berilo. D: 8,5. DR: 3,7.
Localidades – Sri Lanka, Urais, Brasil, Zimbábue.
Analogias – Energia: receptiva e projetiva. Chakra esplênico.
Ótima para atrair sorte e amor. Permite descobrir a mentira e o engano em pessoas próximas. Protege o sistema nervoso e alivia vários tipos de câncer.
Cria um estado emocional mais equilibrado, cura doenças do sistema nervoso central, leucemia e problemas são aliviados.