| Rubi | |
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O rubi é uma pedra, junto com a safira, pertencente ao grupo mineral do coríndon. Este é o segundo mineral mais duro existente no planeta, atrás apenas do diamante. Mesmo assim, ele é ainda 140 vezes menos duro que o diamante. Na escala de 1 a 10 sua dureza, assim como a da safira, é 9, mostrando serem estes minerais muito resistentes. Todo coríndon de cor vermelha é chamado de rubi. A cor vermelha é a própria origem do nome dele, vindo do latim Rubeus. Os rubis podem ser encontrados em qualquer tonalidade de vermelho, desde o rosado ao púrpura ou vermelho-amarronzado. Sua cor dependerá do conteúdo de cromo e ferro contido na pedra. O rubi mais valioso de todos é aquele que possui uma cor vermelha pura e densa, sendo apelidado de "sangue de pombo". O rubi é um forte candidato a rei das pedras preciosas. E, como tal, muitas vezes seus preços alcançam somas elevadíssimas. É adorado desde os primórdios : na bíblia encontramos a frase "a sabedoria é mais valiosa do que rubis", o que mostra o valor que já naquela época era atribuído a esta nobilíssima gema. Rubis acima de 2 quilates são muito difíceis de serem encontrados. Quando ocorrem, devido à sua raridade, seus preços normalmente são superiores ao melhor dos diamantes com o mesmo tamanho. Os rubis são encontrados principalmente em países orientais. O maior produtor do mundo é a Tailândia. Os melhores rubis são provenientes da Birmânia. Afeganistão, Paquistão e Vietnã são alguns países que possuem importantes fontes desta pedra. O Brasil não possui jazidas importantes de rubi. | |
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sexta-feira, 31 de maio de 2013
Rubi
Esmeralda
| Esmeralda | |
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Pedra apreciada há mais de 4000 anos, a esmeralda possui uma
cor tão espetacular que mesmo fora dos limites da mineralogia é comum
referir-se à cor verde-esmeralda. É também uma das mais valiosas, com preços por vezes superiores aos de diamantes e rubis. Mas de onde vem o eterno fascínio da esmeralda? A Esmeralda é a pedra mais valiosa do grupo do mineral Berilo, do qual faz parte junto com o Berilo e a Água-Marinha. Seu nome vêm do grego Smaragdos. Na antiguidade, todas as pedras verdes eram chamadas de esmeralda. Seu componente químico principal é o cromo, algumas vezes o vanádio. A esmeralda possui uma característica muito peculiar : a grande maioria das pedras terá em seu interior inclusões e pequenas fissuras. Longe de ser um defeito, isto é um sinal de autenticidade da pedra e não afeta o valor desta, salvo em casos raros. Os especialistas denominam estas inclusões de "jardim". Suas cores vão desde um verde-esmeralda claro, verde-amarelado, até um verde profundo e denso. Quanto mais escura a pedra e mais profunda a sua cor, mais valiosa esta será. Uma pedra de verde profundo com muitas inclusões será mais valiosa do que uma de cor pálida e quase pura à lupa. Estudos de cientistas provaram que a cor verde possui propriedades calmantes, e muitos creditam à Esmeralda estas características. | |
Topázio Azul
| Topázio Azul | |
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O topázio azul possui cores que vão desde um azul bem claro,
quase branco, até um azul escuro e profundo. Algumas tonalidades são tão
características que inclusive existe no mercado uma nomenclatura
específica para elas. Por exemplo, as pedras de cor azul profundo
recebem o nome de Topázio London Blue. A olho nu e à primeira vista, o topázio azul pode ser confundido com uma água-marinha até pelo mais renomado dos especialistas. No entanto, a semelhança para por aí. Primeiramente, o topázio azul é uma pedra mais densa, isto é, possui um peso específico maior. Segundo, ela é do grupo mineral topázio, ao passo que a água-marinha é do berilo. Por último e extremamente importante, possui preços muitas vezes mais acessíveis que a água-marinha, sendo assim uma boa opção para consumidores que busquem uma combinação de jóias belas e preços acessíveis. Na maioria das vezes, quanto mais profunda for sua cor azul, tanto mais valiosa será a pedra. Numa escala de 1 a 10, sua dureza é 8. É lapidado em uma grande variedade de formas, algumas delas bastante ousadas | |
Os Diamantes da Reserva Roosevelt de Rondônia
Os Diamantes da Reserva Roosevelt de Rondônia
A reserva Roosevelt está localizada no sul de Rondônia, mais especificamente em Espigão do Oeste e parte de Pimenta Bueno, onde é habitada pelos índios Cinta-Larga. Com área de 2,6 milhões de hectares, nela há pouco tempo foi descoberto um raro quimberlito, que é uma rocha vulcânica de onde é extraído o diamante. Segundo o CPRM, do Ministério das Minas e Energia, o quimberlito é único no Brasil e tem capacidade de produzir mais de um milhão de quilates, e ainda, um quinto de pedras preciosas, o que representaria receitas em bilhares de dólares. A reserva é uma das cinco maiores do mundo, cujos recursos naturais trariam mais rentabilidade para os cofres públicos e para a própria população brasileira carente em infra-estrutura, o que representa muita coisa. O problema deve ser enfrentado com comissões especiais do Congresso Nacional, órgãos públicos representativos dos índios, Receita Federal, uma força especial de supervisão, fazendo como em outros países, através de concessões, o que é possível em razão de estar previsto na própria Constituição Federal, que cabe ao Congresso (arts. 21 e 38, da lei 7.805).
A autorização para a extração mineral, enquanto não se toma iniciativas para que esta fonte grandiosa de recursos econômicos seja transferida para a já carente população brasileira, continuando os conflitos e a extração ilegal dos minerais, e segundo a imprensa, saem os diamantes clandestinamente para outros países, tudo deve ser feito com respeito as leis protetoras aos silvícolas, respeito e preservação ao meio ambiente e parte destinada aos próprios índios, tudo feito regularmente através de concessões a empresas que comprovem capacidade para a extração, dentro de normas regulamentadas e rígida fiscalização Federal.
Devemos lembrar que a reserva de Roosevelt, trata-se de uma grande floresta de 2.7 milhões de ha, sabendo-se que a maioria das mineradoras do mundo tem interesse na sua extração, pois ali se esconde, quem sabe, a maior jazida de minérios do mundo.
Empresas estrangeiras já tem todo mapeamento da área, a riqueza que se esconde é incalculável, detectores magnéticos e técnicos do ramo já dizem que ali se encontram vinte quimberlitos, que trata-se de formações rochosas e que saem do subsolo, jogando os diamantes para o solo, segundo foi noticiado um só quimberlito pode resultar em 2 bilhões de dólares.
O governo federal tem que saber o imenso tesouro que ali se esconde e tomar medidas para reverter em benefício da população brasileira, sabendo-se que além dos quimberlitos já encontrados, existem ainda outros que utilizando tecnologia de ponta, poderão ser encontradas novas rochas. O que não pode é darmos as costas para esta realidade e deixar que a extração se faça clandestina.
A reserva Roosevelt foi demarcada em 1973. O que deveria ter sido feito é um programa de assistência ao índio, o DNPM fazer um levantamento geológico da área e o Congresso Nacional regulamentar sua exploração.
Nós podemos copiar outros países como a África do Sul e especialmente o Canadá que colhe extração desde 1991, quando se iniciou a atividade com a descoberta de três minas. Também estas áreas estavam em terras indígenas. Que se vá uma comissão do Congresso Nacional para conhecer como se procede legalmente a extração e venda de sua produção, impondo aos concessionários uma rígida legislação e preservação ambiental, sabendo que o Canadá é atualmente um dos maiores produtores de diamante do mundo, devendo o Governo Federal auferir receita com esta riqueza, não permitindo novos conflitos e devastação ambiental.
A Constituição não proíbe a exploração nesta área, devendo ser criado um regime específico e bem detalhado. Estrategicamente é de bom alvitre a exploração correta dos minerais dessas áreas, podendo ser acompanhado por toda a sociedade, inclusive as organizações não governamentais.
Podemos citar como exemplo o projeto diamantífero de Catoca que explora o quarto maior quimberlito do mundo, na província angolana da Luanda Sul, que prevê uma produção de 5,5 milhões de quilates por ano. A sociedade mineira de Catoca é uma parceria entre a empresa nacional de diamantes de Angola, a russa Almazzi, a israeleita Daymont e a brasileira Odebrecht, podendo a exploração ser feita nos próximos 40 anos, pois a estimativa é que atinja a produção anual de 19 milhões de quilates nos próximos anos, o que fará de Angola um dos principais produtores mundiais destas pedras preciosas. Imaginem a quantidade enorme de quimberlitos que existem em Roosevelt, o quanto não renderia para a economia nacional.
Atualmente, a África do Sul – onde as grandes reservas se encontram, país onde está instalada a empresa De Beers - A Diamond is Forever, a qual detém quase 65% do comércio mundial, com seu início em 1.888, através da mineradora De Beers Consolidadted Mines Limeted Sindicat, tendo a frente Erneste Oppenheimer, que assumiu o cargo em 1926.
A sua maior campanha para a divulgação da marca e a venda de diamantes foi feita em 1948, com o famoso slogan “A diamond is Forever”. Eleita um dos melhores slogans mundiais de todos os tempos, introduziu o primeiro diamante sintético em 1.958, aumentado sua área de exportação em todo o mundo, tendo, em 1.983, criado a divisão de exploração marinha.
Na década de 90 passou a explorar minas na Rússia, Canadá e Austrália, associando-se com o grupo de luxo Vuitton, passando a fornecer diamantes para as grandes grifes, caso da Tiffani, estando atualmente na Old Bond Street, sofisticada rua de Londres e na Quinta Avenida em Nova York.
Na avenida Ginza de Tóquio, a De Beers é o novo ícone do luxo, gerando milhões em divisas para os cofres públicos.
Dentre todas as pedras preciosas, certamente o diamante é o rei, reconhecido pelo homem há milhares de anos. Uma das pedras preciosas que o sumo sacerdote das Doze Tribos de Israel usava em sua veste era um diamante. É a pedra mais pura e resistente, vem do grego e significa “inconquistável”.
A sua utilização comercial data de aproximadamente 130 anos, tendo em 1.869 sido vendido por um pastor na África do Sul um diamante de 83 quilates por 500 ovelhas, dez vacas e um cavalo, alastrando a notícia, repercutindo com o aparecimento de caçadores de tesouro no rio Vaal na África do Sul, dando início a escavações no campo de Kimberly.
No verão de 1871 foi fundada a cidade de kimberly, originando uma corrida na busca de riquezas. Cecil Rhodes passou a ter todas as cotas da “De Beers”, nome de uma família sul africana que os campos pertenciam.
Atualmente, cinco toneladas de diamante são extraídas, a maior parte para fins industriais, como cortar ferro e aço, serrar pedras, polir, moer e raspar diversos tipos de instrumentos, não só como joia, mas parte vital para a indústria mecânica e elétrica.
São extraídos em vários países da África, quais sejam, Gana, África Ocidental Francesa e sua quase totalidade é vendida pela Beers, superando a produção mundial de 23 milhões de quilates por ano.
A pedra de diamante “O Grande Mogul”, que pesava 787 quilates foi adquirido por um marajá indiano. O “Orlof Russo”, pesava 280 quilates, sendo que um dos mais famosos é o diamante “Hope”, uma enorme pedra azul pesando 220 quilates, atualmente pertencente a um mercador de Nova York.
O maior diamante do mundo foi encontrado em 1.902 na mina Premier, na África do Sul, com 3.106 quilates, o qual foi chamado de “Cullinan”, lapidada em Amsterdã.
Algum leitor poderá indagar o porquê destes relatos. A resposta é que o diamante é a mais bela entre todas as pedras preciosas, possuindo um propósito divino. É feito de fibra de carbono puro e foi forjado há pelo menos 3,3 bilhões de anos a temperatura de 1.200 ºC e pressão de 58 mil atmosferas. Só dois metais são mais valiosos, mas em quantidade mínimas, o tório e o ítrio, usados em reatores nucleares.
“Se você quiser presentear sua amada, não importa os quilates de um diamante, porque ele, como seu amor, serão eternos.”
Só um diamante pode cortar e polir outro diamante.
A De Beers é a maior produtora de diamantes do mundo, sendo de propriedade da Anglo Americam (45%), da família Oppenheimer (40%) e o governo de Botsuana (15%).
Encontrei no “geologo.com.br” a notícia de que foi achado um diamante de 3.703 quilates no garimpo de Juina/MT. Confira aqui.
Com esta última notícia não poderia calar-me sobre a necessidade do governo federal regulamentar a exploração de reservas minerais em áreas indígenas, como é o caso da Reserva Roosevelt em Rondônia, na qual está localizada uma das maiores reservas de diamantes do mundo, com dezenas de quinberlitos a serem extraídos racionalmente, gerando riquezas para toda a nação brasileira, são bilhões de dólares que trarão melhores condições de vida para todos nós.
Não podemos mais postergar a aprovação de uma legislação específica de concessão como acontece em várias partes do mundo, cabendo aos representantes de Rondônia e a classe política dar mais celeridade na sua regulamentação.
Nós rondonienses possuímos uma das maiores riquezas que a natureza nos legou. Urge serem criados mecanismos legais para extrair os diamantes que estão encravados no solo rondoniense. Assim, como na África do Sul que basicamente se desenvolveu calcada nos seus minerais, temos o mesmo direito de usufruir de nossas riquezas para que tenhamos as melhores condições de sonhar com um Estado em que se tenha melhor qualidade de vida e dignidade para nós e nossos filhos.
Segundo o site geologo.com.br, Juína/MT está se preparando para tornar-se o maior centro mundial de extração de diamantes industriais. Quem acena é a Diagem do Brasil Mineração, subsidiaria da Diagem Internacional Resourc e Corporation, com sede em Vancouver no Canadá. É previsto um capital inicial de 8 milhões de dólares. Aprovada a exploração pelo DNPM, em breve começará a exploração do quimberlito.
Conforme a lei Kandir, que o considera comoditie, o diamante é desonerado de impostos para exploração, pagando-se 0,2% do valor da operação, rateado entre Estado e Município, sendo que no mercado nacional, paga-se ICMS.
E nós como ficamos? Nossas autoridades devem lutar pelo seu povo e pelo nosso progresso. É hora de arregaçar as mangas, deixar partidarismos, interesses políticos e ideológicos, partindo imediatamente na exploração de nossos quimberlitos.
Rondônia, certamente, será o maior centro mundial de exploração de diamantes, em razão de termos as maiores reservas, e não só nós, como todos os brasileiros serão beneficiados na partilha dos vultosos lucros que serão auferidos, contribuindo em muito para a diminuição da desigualdade social e investimentos em áreas prioritárias que reverterá em benefício de todos.
O autor é advogado
As gemas vêm do interesse dos homens há 10000 anos
1 - INTRODUÇÃO
As gemas vêm do interesse dos homens há 10000 anos. Ametista, Cristal de rocha, Âmbar, Granada, Jade, Jaspe, Coral, Lápili-lazúli, Pérola, Serpentina, Esmeralda e Turquesa foram as primeras a serem conhecidas.
Não existe uma definição aceita por todos para esse termo, porém há um denominador comum, todas as gemas têm algo especial, alguma beleza em torno delas. Elas são principalmente minerais (Safira), minerais agregados (Jaspe), orgâincas (Pérola), sintéticas (Esmesralda Sintéticas) ou mais raramente rochas (Lápili-Lazúli). As Gemas podem ser, por algum processo de aprimoramento de sua cor ou aparência, tratadas.
Algumas gemas são raras e belas devido a cor, a um fenômeno óptico exclusivo, ou brilho diferenciado. Outras são especiais devido a sua dureza ou inclusões excluvisas.
A raridade é outro fator importante na avaliação de uma gema. Como algumas das características que valorizam as gemas só se apresentam depois da pedra estar lapidada, o termo gema geralmente refere-se a uma pedra lapidada. A lapidação é a valorização de um material que de outra forma poderia passar apenas como um material bruto insignificante.
Existem centenas de tipos diferentes de gemas e materiais gemológicos. Como sabemos a atribuição de valor para gemas é um processo bastante subjetivo. Raridade, cor, tamanho, grau de pureza, transparência, formas e perfeição de lapidação são alguns fatores que têm grande influência na avaliação.Além disso, a diversidade de procedência das gemas, a situação político-econômica do país produtor e a distância do local de produção aos centros de consumo levam os mercados envolvidos a estabelecer valores de formas variadas.
Devemos considerar que outro fator de influência na avaliação de gemas é a complexidade dos vários níveis de mercados existentes e como são interpretadas as cotações em cada um desses níveis.
Comercialmente, as gemas são divididas em pedras coloridas e diamantes (mesmo os que não são incolores) além de ambas terem seu peso medido em quilate (1ct=0,2g).
2 – ESMERALDA
O nome vem do grego smaragdos. Ele significa “pedra verde”(Foto 3). É a mais nobre variedade de berilo.
Seu verde é tão incomparável que esta cor tão peculiar passou a ser chamada de verde-esmeralda. A substancia corante para a esmeralda é o cromo. A cor é muito resistente à luz e ao calor, não se modificando até uma temperatura de 700 ou 800°C.
As esmeraldas são formadas pro processo hidrotermal associado ao magma e metamorfismo. Jazidas são encontradas em filões de pegmatito ou em seus arredores.
2.1 - Jazidas mais importantes:
Mnia de Muzo (Colômbia) (foto 4), Mina de Chivor (Colômbia), jazidas na Bahia, Minas Gerais, Goiás; Zimbabue, África do Sul e Russia.

Foto 1: Mina de Muzo. Colômbia. Foto 2: Esmeraldas colombianas. Colômbia.
Unicamente na Colômbia são encontradas as raríssimas esmeraldas “Trapiche”(foto 5) caracterizado por um crescimento parecido com uma roda, de vários cristais prismáticos.
As jazidas de Minas Gerais se extendem desde o norte de Rio Casca até o sul de Guanhães. Nessa área deve-se destacar as minas Belmont (a maior do Brasil), Piteiras e o garimpo de capoeirana (cooperativa).
Foto 3: Esmeralda “Trapiche”. Mina Chivor (Colômbia).
Para Schrorcher et al. (1982), a geologia básica dos terrenos encontrados na região Itabira/Nova Era é caracterizada por um embsamento cratônico arqueano composto basicamente por terrenos gnáissicos migmatíticos, comcaracterísticas poligenéticas e polimetamórficas, incluindo rochas graniticas do tipo Granito Borrachudos; por um cinturão de rochas verdes arqueanas pertencentes ao Supergrupo Rio das Velhas; por metassedimentos do paleoproterozóico do supergrupo Minas; e pelos metassedimentos do mesoproterozóico, constituído essencialmente por quartzitos do Supergrupo Espinhaço.
Em termos estratigráficos, o Garimpo de Capoeirana e as Minas Belmont e Piteiras estão localizados em uma área onde afloram metarcóseos a metagrauvacas com intercalações concordantes de mica xistos e quartzitos micáceos. Secundariamente, há rochas anfibolíticas, intercalacões de xistos metaultramáficas e aparecimento descontínuo de veios pegmatíticos. Nesse contexto, as metaultramáficas e os veios pegmatíticos são as rochas mais importantes para mineralização da esmeralda.
Em relação a genese da esmeralda, todas as jazidas e/ou ocorrências de minas Gerais estão associados aos xistos derivados de rochas metaultramáficas, em locais de intensa percolação de fluidos hidrotermais relacionados aos pegmatitos, devido as condições tectônicas propícias. Esses xistos, representados essencialmente por biotita/flogopita xisto, clorita xisto, tremolita/actinolita xisto.
As áreas mineralizadas ocorrem nas proximidades do contato entre xistos metaultramáficos e as rochas granitos gnáissicas, do tipo Granito Borrachudos, estéreis em esmeralda.
A formação das esmeraldas mineiras (foto 6) está intimamente associada à interação química ocorrida entre a fase pegmatítica berilífera e as rochas metaultramáficas portadoras dos elementos (Cr, V, Fe).

Foto 4: Esmeralda Mineira, Coloração devida ao íons de Cr, V, Fe. Itabira, MG.
3.2 - Aspectos mineralógicos:
De cor verde claro a muito escuro ao verde azulado muito forte, tranparente a translúcido, brilho vítreo, dureza de Mohs 7,5 a 8, acatassolamento ou “olho-de-gato e asterismo (raro). Índice de refração de 1,577 a 1,583(± 0,017), pleocroísmo de moderado a forte, fratura conchoidal de brilho vítero a resinoso, clivagem basal, inclusões bifásicas e trifásicas, cristais negativos, “plumas” líquidas e inclusões minerais (micas da série biotita-flogopita, hornblenda, actinolita, tremolita, pirita, calcita, cromita, dolomita, pirrotita); o aspecto geral das inclusões nas esmeraldas é conhecido como “jardim” que são utilizadas como um “selo de autenticidade” das esmeraldas naturais diferindo-as das sintéticas.
A explotação da esmeralda no garimpo de Capoeirana é feita por meio de poços, túneis e galerias, com técnicas de mineração rudimentar e sem preocupação com o aproveitamento total das esmeraldas gemológicas e meio ambiente(foto 7).

Foto 5: Garimpo Capoeira. Nova Era, MG.
Na Mina Belmont a elplotação é realizada a céu aberto e subterrânea (foto 8), contando com sistema mecanizado desde a extração até o beneficiamento final. Na lavra a céu aberto, o xisto altamente decomposto favorece, sobremaneira a retirada mecânica do material esmeraldífero. Todo material explotado, tanto na mina a céu aberto quanto no subterrâneo, é transportado por meio de caminhões para usina de beneficiamento, onde o material é deslamado (separação de finos, <2mm), depois separação granulométrica, separação ótica, onde todo material verde é separado por uma máquina e por fim catação manual das esmeraldas (foto 9).

Foto 6: Mina Subterrânea, Mina Belmont. Itabira, MG. Foto 7: Catação Manual, Mina Belmont. Itabira, MG.
Além da Belmont Mineração podemos cita ainda empresas como: Rocha mineração, Beibra, Garipo de capoerana, Garimpo na Bahia na cidade de Anagé, Itaobi Campos verde ( GO ), Mineração Alexandrita
Existem muitas esmeraldas de grande valor e fama. A maios famosa das jóias de esmeralda é um pequeno frasco de unção de 12cm de altura e 2205 quilates talhado de um único cristal de esmeralda.
As gemas vêm do interesse dos homens há 10000 anos. Ametista, Cristal de rocha, Âmbar, Granada, Jade, Jaspe, Coral, Lápili-lazúli, Pérola, Serpentina, Esmeralda e Turquesa foram as primeras a serem conhecidas.
Não existe uma definição aceita por todos para esse termo, porém há um denominador comum, todas as gemas têm algo especial, alguma beleza em torno delas. Elas são principalmente minerais (Safira), minerais agregados (Jaspe), orgâincas (Pérola), sintéticas (Esmesralda Sintéticas) ou mais raramente rochas (Lápili-Lazúli). As Gemas podem ser, por algum processo de aprimoramento de sua cor ou aparência, tratadas.
Algumas gemas são raras e belas devido a cor, a um fenômeno óptico exclusivo, ou brilho diferenciado. Outras são especiais devido a sua dureza ou inclusões excluvisas.
A raridade é outro fator importante na avaliação de uma gema. Como algumas das características que valorizam as gemas só se apresentam depois da pedra estar lapidada, o termo gema geralmente refere-se a uma pedra lapidada. A lapidação é a valorização de um material que de outra forma poderia passar apenas como um material bruto insignificante.
Existem centenas de tipos diferentes de gemas e materiais gemológicos. Como sabemos a atribuição de valor para gemas é um processo bastante subjetivo. Raridade, cor, tamanho, grau de pureza, transparência, formas e perfeição de lapidação são alguns fatores que têm grande influência na avaliação.Além disso, a diversidade de procedência das gemas, a situação político-econômica do país produtor e a distância do local de produção aos centros de consumo levam os mercados envolvidos a estabelecer valores de formas variadas.
Devemos considerar que outro fator de influência na avaliação de gemas é a complexidade dos vários níveis de mercados existentes e como são interpretadas as cotações em cada um desses níveis.
Comercialmente, as gemas são divididas em pedras coloridas e diamantes (mesmo os que não são incolores) além de ambas terem seu peso medido em quilate (1ct=0,2g).
2 – ESMERALDA
O nome vem do grego smaragdos. Ele significa “pedra verde”(Foto 3). É a mais nobre variedade de berilo.
Seu verde é tão incomparável que esta cor tão peculiar passou a ser chamada de verde-esmeralda. A substancia corante para a esmeralda é o cromo. A cor é muito resistente à luz e ao calor, não se modificando até uma temperatura de 700 ou 800°C.
As esmeraldas são formadas pro processo hidrotermal associado ao magma e metamorfismo. Jazidas são encontradas em filões de pegmatito ou em seus arredores.
2.1 - Jazidas mais importantes:
Mnia de Muzo (Colômbia) (foto 4), Mina de Chivor (Colômbia), jazidas na Bahia, Minas Gerais, Goiás; Zimbabue, África do Sul e Russia.
Foto 1: Mina de Muzo. Colômbia. Foto 2: Esmeraldas colombianas. Colômbia.
Unicamente na Colômbia são encontradas as raríssimas esmeraldas “Trapiche”(foto 5) caracterizado por um crescimento parecido com uma roda, de vários cristais prismáticos.
As jazidas de Minas Gerais se extendem desde o norte de Rio Casca até o sul de Guanhães. Nessa área deve-se destacar as minas Belmont (a maior do Brasil), Piteiras e o garimpo de capoeirana (cooperativa).
Foto 3: Esmeralda “Trapiche”. Mina Chivor (Colômbia).
Para Schrorcher et al. (1982), a geologia básica dos terrenos encontrados na região Itabira/Nova Era é caracterizada por um embsamento cratônico arqueano composto basicamente por terrenos gnáissicos migmatíticos, comcaracterísticas poligenéticas e polimetamórficas, incluindo rochas graniticas do tipo Granito Borrachudos; por um cinturão de rochas verdes arqueanas pertencentes ao Supergrupo Rio das Velhas; por metassedimentos do paleoproterozóico do supergrupo Minas; e pelos metassedimentos do mesoproterozóico, constituído essencialmente por quartzitos do Supergrupo Espinhaço.
Em termos estratigráficos, o Garimpo de Capoeirana e as Minas Belmont e Piteiras estão localizados em uma área onde afloram metarcóseos a metagrauvacas com intercalações concordantes de mica xistos e quartzitos micáceos. Secundariamente, há rochas anfibolíticas, intercalacões de xistos metaultramáficas e aparecimento descontínuo de veios pegmatíticos. Nesse contexto, as metaultramáficas e os veios pegmatíticos são as rochas mais importantes para mineralização da esmeralda.
Em relação a genese da esmeralda, todas as jazidas e/ou ocorrências de minas Gerais estão associados aos xistos derivados de rochas metaultramáficas, em locais de intensa percolação de fluidos hidrotermais relacionados aos pegmatitos, devido as condições tectônicas propícias. Esses xistos, representados essencialmente por biotita/flogopita xisto, clorita xisto, tremolita/actinolita xisto.
As áreas mineralizadas ocorrem nas proximidades do contato entre xistos metaultramáficos e as rochas granitos gnáissicas, do tipo Granito Borrachudos, estéreis em esmeralda.
A formação das esmeraldas mineiras (foto 6) está intimamente associada à interação química ocorrida entre a fase pegmatítica berilífera e as rochas metaultramáficas portadoras dos elementos (Cr, V, Fe).

Foto 4: Esmeralda Mineira, Coloração devida ao íons de Cr, V, Fe. Itabira, MG.
3.2 - Aspectos mineralógicos:
De cor verde claro a muito escuro ao verde azulado muito forte, tranparente a translúcido, brilho vítreo, dureza de Mohs 7,5 a 8, acatassolamento ou “olho-de-gato e asterismo (raro). Índice de refração de 1,577 a 1,583(± 0,017), pleocroísmo de moderado a forte, fratura conchoidal de brilho vítero a resinoso, clivagem basal, inclusões bifásicas e trifásicas, cristais negativos, “plumas” líquidas e inclusões minerais (micas da série biotita-flogopita, hornblenda, actinolita, tremolita, pirita, calcita, cromita, dolomita, pirrotita); o aspecto geral das inclusões nas esmeraldas é conhecido como “jardim” que são utilizadas como um “selo de autenticidade” das esmeraldas naturais diferindo-as das sintéticas.
A explotação da esmeralda no garimpo de Capoeirana é feita por meio de poços, túneis e galerias, com técnicas de mineração rudimentar e sem preocupação com o aproveitamento total das esmeraldas gemológicas e meio ambiente(foto 7).

Foto 5: Garimpo Capoeira. Nova Era, MG.
Na Mina Belmont a elplotação é realizada a céu aberto e subterrânea (foto 8), contando com sistema mecanizado desde a extração até o beneficiamento final. Na lavra a céu aberto, o xisto altamente decomposto favorece, sobremaneira a retirada mecânica do material esmeraldífero. Todo material explotado, tanto na mina a céu aberto quanto no subterrâneo, é transportado por meio de caminhões para usina de beneficiamento, onde o material é deslamado (separação de finos, <2mm), depois separação granulométrica, separação ótica, onde todo material verde é separado por uma máquina e por fim catação manual das esmeraldas (foto 9).

Foto 6: Mina Subterrânea, Mina Belmont. Itabira, MG. Foto 7: Catação Manual, Mina Belmont. Itabira, MG.
Além da Belmont Mineração podemos cita ainda empresas como: Rocha mineração, Beibra, Garipo de capoerana, Garimpo na Bahia na cidade de Anagé, Itaobi Campos verde ( GO ), Mineração Alexandrita
Existem muitas esmeraldas de grande valor e fama. A maios famosa das jóias de esmeralda é um pequeno frasco de unção de 12cm de altura e 2205 quilates talhado de um único cristal de esmeralda.
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A pequena cidade de Juína, no Mato Grosso, viu desde a década de 1990 o movimento em torno de seu subsolo ganhar tamanho e relevância, graça...