quinta-feira, 4 de julho de 2013

Rio Jequitinhonha, na Bahia, vai mapear ocorrência de diamante

Expedição na foz do Rio Jequitinhonha, na Bahia, vai mapear ocorrência de diamante

2013 - 16h47 Da Agência Brasil
Brasília - Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), antiga Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, e profissionais da Fundação de Estudos do Mar (Fermar), iniciaram ontem (10) expedição para fazer o levantamento geofísico marinho da foz do Rio Jequitinhonha, em Belmonte, Sul da Bahia, visando a mapear a ocorrência de diamantes.
Durante a expedição, estudantes de graduação e pós-graduação de universidades acompanham de perto o trabalho dos pesquisadores. Segundo a assessoria de imprensa do CPRM, a presença dos estudantes tem o objetivo de qualificar mão de obra.
Outra expedição será realizada posteriormente com o objetivo de colher amostras, já que agora será feito somente um mapeamento para se ter um conhecimento mais específico do leito local. As informações adquiridas poderão fazer parte de um banco de dados para serem utilizados em outro projeto de pesquisa realizado pelo CPRM, chamado de Diamante Brasil.
O Diamante Brasil, que começou em 2010 e vai até 2014, é coordenado pela Diretoria de Geologia e Recursos Minerais da CPRM e pretende aumentar as informações sobre a geologia do diamante no Brasil e formar um banco de dados público para disponibilizar as informações coletadas para a sociedade.

TURMALINA


 
TURMALINA
GRUPO SILICATOS (Ciclossilicatos)
 
Nome: TURMALINA
Fórmula química: XY3Al6(BO3)3(Si6O18)(OH)4*
Sistema cristalino: Hexagonal - R; piramidal-ditrigonal.
Cor: Variações entre verde, róseo, vermelho, azul e negro
Cor do traço: Incolor
Transparência: Opaca
Brilho: Vítreo
Fratura: Concóide
Clivagem: Inexistente
Dureza: 7
Densidade: 3,0 - 3,25
Procedência:
Propriedade / Aquisição: UniCEUB / Profª. Odette Rezende Roncador
(* Na Fórmula Química da turmalina X = Na, Ca e Y = Al, Fe''', Li Mg)
 
Usos: A turmalina é uma das pedras semipreciosas mais belas. A cor das pedras varia, sendo as principais matrizes o verde oliva, o róseo, o vermelho e o azul. Lapide-se, às vezes, uma pedra de tal modo que mostra diferentes cores em diferentes partes. As pedras de cor verde se conhece usualmente pelo nome do mineral - turmalina - ou como esmeraldas brasileiras.
 
Ocorrência: A ocorrência mais comum e a característica da turmalina é nos pegmatitos graníticos e nas rochas que circundam esses depósitos. A massa da turmalina nos pegmatitos é preta, mas também se encontram neles as variedades, tendo qualidade de gema, de coloração mais clara. A associação característica é com os minerais comuns do pegmatito: microclínio, albita, quartzo, muscovita; também, com lepidolita, berilo, apatita, fluorita e minerais mais raros. Encontrada também, como mineral acessório nas rochas ígneas e metamórficas, tais como gnaisses, xisto e calcário cristalino.
 
No Brasil: Minas Gerais.Paraíba.
 
No Mundo: Estados Unidos, África e República Malgaxe.

O que significa quilate ?

O que significa quilate ?

Quilate métrico, ou simplesmente quilate, é a unidade de peso utilizada para gemas de cor lapidadas ou diamantes brutos e lapidados.
Este termo, de origem grega, possui a abreviatura ct (derivada do inglês carat), corresponde ao quinto do grama (1 ct = 0,2 g) e deve ser expresso com pelo menos duas casas decimais.
O quilate tem como submúltiplo o ponto (pt), que equivale a 0,01 ct. Desse modo, 100 pontos equivalem a 1 quilate.
O peso das gemas brutas, com exceção do diamante, deve ser expresso em gramas.
Qual a diferença entre pedra preciosa e semi-preciosa ?

Esta terminologia, hoje em desuso, era utilizada para distinguir o diamante, o rubi, a safira e a esmeralda, ditas preciosas, das demais gemas, ditas semi-preciosas. Esta distinção perde o sentido na medida em que diversas pedras ditas semi-preciosas (exs: alexandrita, olho-de-gato e turmalinas cupríferas de determinadas procedências) podem, em determinadas circunstâncias, alcançar valores superiores aos das ditas preciosas. A tendência atual é designá-las todas como gemas, embora quando se trate de exemplares de melhor qualidade o custo unitário por quilate das ditas preciosas tenda a ser mais alto que o das demais.
Qual a diferença entre gema sintética e reconstituída ?

Embora ambas sejam criadas pelo homem, a gema reconstituída é produzida mediante fusão ou aglomeração de fragmentos de gemas pré-existentes, enquanto a gema sintética é cristalizada e possui, essencialmente, composição química, propriedades físicas e estrutura cristalina iguais às da gema natural a qual imita. É comum no mercado brasileiro designar uma gema como reconstituída quando se pretende referir a uma gema sintética.
O que é moissanita sintética e como distinguí-la do diamante ? 
Moissanita sintética é o mais recente e eficaz substituto do diamante para uso em joalheria. Foi inicialmente obtida pela firma Cree Research Inc e comercializada desde 1998 pela empresa C3 Inc., ambas norte-americanas.
A moissonita sintética possui um aspecto muito mais próximo ao do diamante que qualquer material até agora utilizado para imitá-lo, incluindo a zircônia cúbica, de custo muito inferior. Suas propriedades térmicas são tão próximas as do diamante que os instrumentos de identificação por condutibilidade térmica existentes no mercado até a época de seu lançamento reagem à moissonita sintética como se esta fora diamante.
Felizmente, para satisfação daqueles que lidam com diamantes, a distinção entre estes e a moissanita sintética é muito simples e pode ser feita das seguintes maneiras:
  • A moissanita sintética apresenta duplicação das arestas do pavilhão, facilmente observável com uma lupa de 10 aumentos e algumas vezes mesmo a olho nú e comporta-se de forma diferente ao diamante quando submetido a um ensaio no instrumento polariscópio. Isto se deve ao fato da moissanita possuir caráter óptico anisótropo, enquanto o diamante é isótropo.
  • A moissanita sintética possui densidade 3,22, enquanto a do diamante equivale a 3,52. Em vista disto, ao mergulharmos os dois materiais no líquido iodeto de metileno, que possui uma densidade intermediária (3,33), a moissanita sintética flutua, enquanto o diamante afunda. Quimicamente, a moissanita consiste de carboneto de silício (SiC), um material que vem sendo obtido sinteticamente a quase um século, tendo uso consagrado como abrasivo industrial, devido a sua extrema dureza, correspondente a 91/4 na escala Mohs.
Os fabricantes de suprimentos para a indústria joalheira reagiram rapidamente e atualmente se encontram disponíveis no mercado diversos instrumentos capazes de identificar a moissanita sintética, inclusive um criado pelo próprio produtor da nova síntese.
Ao contrário da zircônia cúbica, a moissanita não é considerada uma gema artificial e sim uma gema sintética, já que possui um equivalente natural de extrema raridade, o mineral moissanita, descoberto em um meteorito, pelo prêmio Nobel Henri Moissan, em 1904 e; em algumas ocasiões, encontrado como inclusões em diamantes.

O que é gemologia?

O que é gemologia?


GEMOLOGIA s.f. Estudo que se refere à determinação da natureza e valor das pedras preciosas.

Ao longo dos milênios, homens e mulheres têm admirado a beleza das pedras preciosas e, devido à qualidade e raridade de muitas delas, colocaram um alto valor nos espécimes de boa qualidade. Isto levou à proliferação de substitutos das gemas, bem como à alteração de materiais naturais para realçar sua beleza e seu valor aparente. Pela mesma razão, surgiram as fábricas de gemas sintéticas. E, como resultado, surgiu a necessidade da identificação e classificação precisa de pedras preciosas.

A Gemologia foi criada em torno de 1926, quando o mercado joalheiro da época se viu completamente desorientado com o rubi sintético que estava sendo despejado no mercado a toneladas sem que o joalheiro soubesse como diferenciá-los.

A primeira gema sintética foi criada entre 1838 e 1888 por A. V. Verneuil, e a melhor forma de explicar a diferença entre uma gema sintética de uma gema natural é compará-la com a ovelha Dolly.
A gemas sintética possui as mesmas propriedades físicas e químicas da gema natural, a única diferença é que ela foi criada em um laboratório e não na natureza.

Assim, como a Ovelha Dolly é uma ovelha de verdade, a esmeralda sintética também é uma esmeralda, só que criada em laboratório.

É lógico, que uma esmeralda natural vale muito mais que uma sintética, e por isso, as vezes descobrimos que aquela jóia da vovó, guardada a sete chaves pode não valer tanto quanto imaginávamos.


São conhecidas cerca de 3.000 espécies minerais. Cerca de 90 tipos são considerados gemas - dentre estas, 20 tipos são bastante conhecidos e comercializados no dia - a - dia. Estas 20 espécies se subdividem em famílias, como por exemplo: a famílias dos berilos, das turmalinas, dos quartzos e etc.


A gemologia é um ramo da mineralogia que estuda as substancias naturais denominadas gemas ou pedras preciosas,
em seu estado bruto, polidas ou lapidadas.

É um trabalho de pesquisa, onde o gemólogo é capaz de distinguir e identificar entre duas ou mais pedras semelhantes externamente, diferentes origens, se natural, sintética ou simples imitação.

Antes da criação da gemologia, muitas confusões eram comuns mas, a mais conhecida é a do Rubi Príncipe negro na coroa da rainha da Inglaterra. O grande Rubi é na verdade um espinélio vermelho, uma outra gema natural mas, de menor valor.

Assim, como uma obra de arte, as jóias tem seu valor assegurado com um certificado.

Um certificado gemológico, é a garantia da qualidade e veracidade da gema e da jóia.

É importante lembrar, que um certificado gemológico só é valido se assinado por um gemólogo e conter nas especificações as propriedades físicas e óticas da gema.



A avaliação gemológica é usada em muitos casos como:

- Avaliação de pedras preciosas lapidadas ou brutas para: caução, penhora e custódias em geral.

- Avaliação de gemas e jóias antigas para: leilões, espólios, antiquários, seguradoras e particulares.

- Consultoria técnica para leiloeiros, bancos, seguradoras, joalheiros, tribunais, importadores e exportadores.

Garimpo de tantalita aumenta no Amazonas

Garimpo de tantalita aumenta no Amazonas
Uma pista de pouso no alto da serra do Aracá, no Amazonas, aparece em branco nas imagens do satélite Landsat 7, utilizadas para planejar uma expedição científica, coordenada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em agosto último. Em volta da pista também aparecem inúmeros pontos brancos, entre a vegetação esparsa e rochas.
"O estado da pista e a intensidade dos pontos brancos evidenciavam atividade garimpeira atual", explica Evaristo Eduardo de Miranda, da Embrapa Monitoramento por Satélite, instituição que monitora a região do rio Demene desde 1990 e participou desta expedição com três pesquisadores.
O objetivo da expedição era elaborar um inventário preliminar de fauna e flora para futura demarcação de Áreas de Proteção Ambiental e Reservas Biológicas. Por isso, reunia especialistas de diversas áreas, incluindo o geólogo Antônio Fernando da Silva Rodrigues, do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), que identificou o minério do garimpo como sendo tantalita.
Trata-se do minério de tântalo, hoje utilizado na fabricação de capacitores para equipamentos de alta tecnologia, como pagers, lap tops e computadores automotivos, além de entrar na composição de superligas para ferramentas de corte, turbinas especiais de avião, produtos laminados e fios resistentes à corrosão.
Com o declínio na produção mundial de tantalita e aumento brutal da demanda, os preços dispararam entre setembro e outubro de 2000, gerando uma nova corrida garimpeira na Amazônia, em cujo contexto o garimpo identificado no Aracá é considerado pequeno. O total de tantalita, já minerada, encontrada lá no alto da serra, foi estimado em 350 quilos tendo sido localizados outros 275 quilos no sopé da serra. O valor destes 625 quilos seria equivalente a US$ 80 mil, se o teor de tântalo for superior a 30%.
Só na semana passada, porém, a Polícia Federal apreendeu sete toneladas do mesmo minério, provenientes da reserva dos índios Tucano, localizada no rio Ticuá, na região conhecida como Cabeça do Cachorro, também no Amazonas. O minério está sob custódia do DNPM em Manaus e deverá ir a leilão.
"Ainda estamos avaliando o teor da tantalita do Aracá, mas esta dos Tucano é de baixíssimo teor, ou seja, provocou grandes impactos ambientais, foi retirada ilegalmente e ninguém vai ganhar nada com isso", comenta o especialista Nereu Heidrich, do DNPM.