sexta-feira, 19 de julho de 2013

Arqueano

Arqueano



A Era Arquena iniciou-se 700 milhões de anos após a formação da Terra. A maior parte das rochas superficiais havia esfriado e a maior parte do vapor de água acabou por condensar-se, formando um oceano global.
Até mesmo a maior parte do dióxido de carbono havia sido mudado químicamente e foi depositado no fundo do oceano como calcário. A atmosfera é agora composta principalmente de nitrogênio e vapor de água e o céu está repleto de nuvens.
Visão da Terra durante o Arqueano

O interior da Terra ainda está bastante quente e ativo e erupções vulcânicas são comuns, formando um grande número de pequenas ilhas alinhadas em cadeias.
Essas ilhas eram empurradas de sua posição original,  como resultado dos  movimentos que ocorriam em profundidade e, ocasionalmente, colidiam entre si formando ilhas cada vez maiores.
Apesar dessas ilhas serem ainda estéreis, olhando bastante de perto será possível enxergar, no imenso oceano original, um sem número de bactérias e algas primitivas, que gradativamente assimilam o dióxido de carbono da atmosfera, liberando oxigênio livre.
Os mais antigos fósseis da Terra foram encontrado em rochas do Arqueano, com cerca de 3,5 bilhões de anos.
O Arqueano durou aproximadamente 1,3 bilhões de anos ou 6:56 hs, até as 10:40 hs da manhã na escala de 24 hs.

Escala Geológica de Tempo

Escala Geológica de Tempo
(com conversão para 24 horas)
Eras
Períodos
I n í c i o
Duração
(horas)
  em anos
24 Horas
Cenozóica
Quaternário
1.800.000
23:59:25
0:00:35
Terciário
65.000.000
23:39:12
0:20:13
Mesozóica
Cretáceo
146.000.000
23:13:17
0:25:55
Jurássico
208.000.000
22:53:26
0:19:50
Triássico
245.000.000
22:41:36
0:11:50
Paleozóica
Permiano
286.000.000
22:28:29
0:13:07
Carbonífero
360.000.000
22:04:48
0:23:41
Devoniano
410.000.000
21:48:48
0:16:00
Siluriano
440.000.000
21:39:12
0:09:36
Ordoviciano
505.000.000
21:18:24
0:20:48
Cambriano
544.000.000
21:05:55
0:12:29
2.500.000.000
10:40:00
10:25:55
3.800.000.000
3:44:00
6:56:00
4.500.000.000
0:00:00
3:44:00

Pedras com Assinatura


Pedras com Assinatura

Pedras com Assinatura Pedras com Assinatura

George frederick kunz foi o Indiana Jones do seu tempo. Kunz – que em 1879, aos 23 anos, tornou-se primeiro gemologista chefe da Tiffany & Co. – escalou as montanhas de Ural na Rússia, explorou os desertos africanos e desafiou os estepes da Sibéria, em busca de pedras raras e preciosas. Sua tenacidade é hoje seguida pela equipe de compradores da Tiffany que, quando está à procura de pedras incomuns, vasculha o mundo com um talão de cheques aberto, de acordo com o vice presidente executivo da Tiffany & Co., Jon King.
Algumas das aquisições mais espetaculares dos compradores serão reveladas agora em uma nova coleção de 175 peças, marcando o aniversário de 175 anos da Tiffany. Mais notável do que a coleção de diamantes, rubis e safiras é seu tesouro de gemas. Desde os dias de Kunz – que morreu em 1932, aos 75 anos, depois de trabalhar para Tiffany a maior parte de sua vida –, Tiffany tem defendido pedras pouco conhecidas. Para a coleção de aniversário, os compradores da Tiffany procuraram quatro gemas raras em particular: morganita, tanzanita, tsavorita e Kunzita. Atribui-se à empresa o crédito de ter introduzido ao público cada uma dessas pedras; a Kunzita, uma pedra rosa-roxa descoberta na Califórnia em 1902, foi nomeada em homenagem a Kunz, por ter sido o primeiro a descrevêla em detalhes.
A caça ao tesouro mais recente de Tiffany rendeu pedras grandes. Mas foi por acaso que um dos compradores encontrou uma morganita rosavioleta com corte almofada, pesando 175 quilates. A pedra, que apareceu no inverno passado em uma feira em Tucson, Arizona, é do tamanho de um morango grande. Os designers da Tiffany a envolveram em um arco de diamante pavé e colocaram- -na em um colar de diamantes e platina (US$ 275.000).
A Morganita, como Kunzita, tem uma forte ligação com Kunz: ela foi descoberta em Madagascar, onde Kunz adquiriu um suprimento de berilo rosa. Ele trouxe a pedra para os Estados Unidos em 1910 e a nomeou homenageando um de seus patronos, o investidor John Pierpont Morgan. Morgan encomendou Kunz a construção de várias coleções de gemas importantes, que por fim, doou ao Museu americano de História Natural em Nova Iorque.
Os destaques adicionais da série de aniversário incluem uma Kunzita de 175 quilates que foi cortada naquele peso e posicionada em um colar de pingente oval de diamante e platina (US$ 125.000) e uma enorme tanzanita que também foi cortada em 175 quilates e colocada em um colar de diamantes (preço sob consulta).
Cobiçada por sua tonalidade de azul-violeta incomum, a tanzanita foi descoberta em 1967, no sopé do Monte Kilimanjaro, na Tanzânia. A Tiffany comprou todas as pedras da primeira escavação, a nomeou em homenagem a seu país de origem e a introduziu nos Estados Unidos em 1968, em sua loja da Quinta Avenida em Nova York.
Outra pedra que Tiffany trouxe para os Estados Unidos, em 1974, é a tsavorita. Uma série de designs na coleção de aniversário apresenta a pedra verde brilhante, cujo nome vem do Parque Nacional de Tsavo no Quênia, onde a pedra foi descoberta.
Tiffany preserva o legado do Kunz ao buscar obstinadamente por pedras incomuns e de alta qualidade. “Não é incomum receber um telefonema de alguém que diz que eles encontraram uma pedra na gaveta de meias de seu pai, que está na família há gerações”, diz King. “E acaba por ser um achado raro. Segundo a lenda, o prospector Jake Hoover se aproximou da Tiffany em 1890 com uma caixa de charuto cheia de pedras azul-mar fabulosas. Kunz identificou as pedras como safiras e adquirindo-as imediatamente. Ele então as terminou para enfeitar várias peças de Tiffany. “As pessoas conhecem nossa história e elas sabem que estamos ansiosos para descobrir pedras incomuns”, diz King. “Nós nunca temos o suficiente.”
 

Principais áreas produtoras de minério no Brasil


Principais áreas produtoras de minério no Brasil

Os principais minérios extraídos no Brasil são: ferro, bauxita, manganês e nióbio.

 
Extração de minério na Serra dos Carajás, estado do Pará.
Extração de minério na Serra dos Carajás, estado do Pará.
O território brasileiro é rico em minérios, sendo um dos maiores exploradores do mundo, junto à Rússia, Estados Unidos, Canadá, China e Austrália. Isso foi possível em razão de investimentos que propiciaram o crescimento dessa atividade nas últimas décadas.

Grande parte das empresas mineradoras não é genuinamente brasileira, tendo em vista que muitas são associadas a outras empresas estrangeiras, oriundas principalmente dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Europa. As empresas estrangeiras inseriram tecnologias na extração de minérios e promoveram um significativo aumento na produção.
Para consolidar os projetos de mineração foram necessários imensos investimentos por parte das empresas mineradoras e também pelo governo brasileiro, o qual criou infraestrutura para sustentar tal empreendimento, como construção de hidrelétricas, ferrovias e portos. Tudo isso para facilitar a extração e o fluxo da produção.
As empresas estrangeiras de mineração instalaram-se no Brasil atraídas por incentivos oferecidos pelo governo, como recursos minerais abundantes, incentivos fiscais, financiamentos bancários, descontos em pagamentos de energia e impostos.


Serra dos Carajás
Os esforços empregados pelo governo brasileiro não têm trazido retorno satisfatório para o país, isso porque grande parte da produção é destinada ao mercado externo, comercializada a preços baixos. Incluindo ainda que os lucros obtidos pelas empresas estrangeiras não permanecem no Brasil, pelo contrário, são enviados para os países de origem.

Atualmente, os principais minérios extraídos no Brasil são: ferro, bauxita (alumínio), manganês e nióbio. O Brasil é o segundo maior produtor de ferro do mundo, com cerca de 235 milhões de toneladas. Ele é extraído em jazidas localizadas no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais; na Serra dos Carajás, no Pará; e no Maciço do Urucum, no Mato Grosso do Sul. O ferro é o principal componente na fabricação do aço.

Na produção de bauxita, o Brasil é o terceiro em nível mundial, com uma produção de aproximadamente 17,4 milhões de toneladas. Sua extração acontece, exclusivamente, na Serra do Oriximiná, no estado do Pará. Esse minério é usado na fabricação do alumínio, importante matéria-prima na produção de eletrodomésticos, material elétrico, entre muitos outros.
O país é o terceiro produtor mundial de manganês, com uma produção aproximada de 1,3 milhão de toneladas ao ano. Sua extração ocorre, especialmente, em jazidas situadas na Serra dos Carajás, Quadrilátero Ferrífero e Maciço do Urucum. Grande parte da produção tem como destino o mercado externo, sendo absorvida principalmente pelos Estados Unidos, Europa e Japão. O manganês tem seu uso vinculado à fabricação do aço e de diversos produtos químicos.
O território brasileiro também é rico em nióbio, com uma produção anual de 38 mil toneladas, volume que coloca o país em primeiro lugar no mundo na extração desse minério. As reservas de nióbio encontram-se basicamente em Minas Gerais e Goiás. Esse minério é muito importante, sendo usado na fabricação de turbinas de aviões, aparelhos de ressonância magnética e supercomputadores.

A Terra

A Terra
A Terra foi formada há aproximadamente 4,5 bilhões de anos, quando o Universo já beirava os 10,7 bilhões de anos e a nossa galáxia , a Via Láctea, já existia há pelo menos 5,7 bilhões de anos. 
Ao longo desse tempo, ela sofreu uma série de transformações que deixaram marcar bem definidas nas rochas e que nos permite dividir a sua história numa Escala Geológica de Tempo
A forma da Terra é aproximadamente a de um elipsóide de revolução, com diâmetro maior, ao longo do equador, de 12.712km e um diâmetro menor, ao longo dos seus pólos, de 12.555km.
Estudos demonstraram que toda essa massa é formada de camadas concêntricas cuja constituição química e física difere entre si.
O Núcleo, composto de ferro e níquel, tem uma espessura aproximada de 3.470 km, enquanto a Camada Intermediária, composta de sulfetos e óxidos, tem uma espessura média de 1.700 km. 
O Manto, por seu turno, é composto por silicatos e ferro e tem uma espessura aproximada de 1.100 km.
Estrutura da Terra
Apenas a Crosta, também chamada de Litosfera, é acessível à observação direta, sendo dividida em Crosta Superior, composta de sedimentos e granitos, com uma espessura variando de 15 a 25 km, e uma Crosta Inferior, composta de rochas basálticas, cuja espessura chega a atingir 75 km.
Cerca de 98% do peso da Crosta é composta de apenas oito elementos básicos, distribuídos conforme a seguinte tabela:
Elemento
Símbolo
%
O
49,2
Si
25,7
Al
8,1
Fe
5,0
Ca
3,4
Na
2,6
K
2,6
Mg
2,1
Os demais elementos ocorrem em quantidades mínimas, só podendo ser explorados quando são eventualmente concentrados por diferentes processos geológicos.