quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Grafeno dispara uma nova corrida do ouro

Grafeno dispara uma nova corrida do ouro

Fino, leve e 200 vezes mais forte que o aço, novo material atrai o interesse de cientistas e empresas

Uma substância 200 vezes mais forte que o aço, porém da espessura de um átomo, está provocando uma "corrida do ouro" científica no mundo todo, fazendo empresas e universidades saírem em disparada para compreender, patentear e lucrar com esse "primo" do grafite comum de lapiseira, porém mais fininho e fascinante.
O material é o grafeno. Para demonstrar seu potencial, recentemente Andrea Ferrari pegou uma fina folha de plástico transparente, dobrou-a e pressionou teclas invisíveis, fazendo soar notas musicais num tom metálico. O teclado, fabricado no laboratório de Ferrari, na Universidade de Cambridge, tinha circuitos impressos de grafeno, que é tão maleável que os cientistas preveem que vai realizar o sonho de produzir telefones flexíveis e jornais eletrônicos que podem ser dobrados e caber no bolso.
Daniella Zalcman para o The Wall Street Journal
É o material mais fino que se conhece, mas é extremamente forte, leve e flexível. Tem uma capacidade excepcional de conduzir eletricidade e calor e de absorver e emitir luz.
Os cientistas isolaram o grafeno há apenas uma década, mas algumas empresas já estão elaborando produtos com ele. Este ano, a Head NV lançou uma raquete de tênis infundida com grafeno. A Apple Inc., a Saab AB e a Lockheed Martin Corp. já pediram ou receberam patentes para usá-lo. "O grafeno é um tipo de material, como o aço, plástico ou silício, que pode realmente transformar a sociedade", diz Ferrari, que chefia um grupo de cerca de 40 pesquisadores de grafeno na Universidade de Cambridge.
Mas o grafeno também enfrenta desafios. É ainda muito caro para o mercado de massa, não serve para uso em alguns circuitos de chips de computador e os cientistas ainda procuram maneiras melhores de transformá-lo numa forma utilizável.
"A tecnologia do grafeno é complicada", diz Quentin Tannock, presidente da Cambridge Intellectual Property, empresa de pesquisas do Reino Unido. "A disputa para encontrar valor [no grafeno] é mais uma maratona do que uma corrida de velocidade", diz.
O interesse pelo grafeno explodiu em 2010, quando dois pesquisadores ganharam o Prêmio Nobel por conseguir isolá-lo. Cientistas acadêmicos e de empresas estão agora correndo para patentear uma ampla variedade de possíveis utilizações.
A Apple pediu uma patente para "dissipadores de calor" de grafeno para dispositivos móveis. A Saab pediu uma patente para circuitos de aquecimento de grafeno para degelar as asas dos aviões. A Lockheed Martin conseguiu uma patente para uma membrana de grafeno que filtra o sal da água do mar por meio de poros microscópicos.
Outras empresas já pediram patentes para utilização de grafeno em chips de computador, baterias, telas de toque flexíveis, revestimentos antiferrugem, pneus e dispositivos para sequenciamento de DNA. Um grupo de cientistas da Grã-Bretanha usou uma membrana de grafeno para destilar vodca.
Em maio, havia 9.218 pedidos para patentes de grafeno publicados e apresentados, cumulativamente, no mundo — uma alta de 19% ante o ano anterior, segundo a Cambridge Intellectual. Nos últimos cinco anos, segundo a entidade, o número acumulado de pedidos de patentes para grafeno mais que quintuplicou.
A maior esperança para o grafeno no curto prazo está na eletrônica de alta velocidade e em circuitos flexíveis como o do teclado de Ferrari, devido à demanda esperada para uso em telas eletrônicas flexíveis. Empresas como a sul-coreana Samsung Electronics Co. e a finlandesa Nokia Corp. pediram patentes para diversas utilizações do grafeno em dispositivos móveis.
Uma das áreas mais promissoras é a tinta de grafeno, usada para fabricar circuitos impressos, que algumas empresas já começaram a vender. A BASF SE está experimentando a tinta de grafeno para imprimir circuitos flexíveis dentro de estofamentos, capazes de aquecer o assento dos carros — tecnologia que, segundo a empresa, pode chegar ao mercado em poucos anos.
O grafeno tem, de fato, apenas duas dimensões, numa estrutura microscópica que parece um arame. Num estudo publicado há cinco anos, pesquisadores da Universidade de Columbia concluíram que era o material mais forte já medido. Eles calcularam que seria preciso um elefante equilibrado em cima de um lápis para perfurar uma folha de grafeno da espessura do filme plástico usado para embalar alimentos.
Os circuitos de grafeno prometem ser, futuramente, mais baratos do que outros materiais condutores como o cobre e a prata, pois pode ser feito a partir do grafite — um material abundante, que se vê nos lápis comuns — e também pode ser criado pela combinação de certos gases e metais ou sintetizado a partir de materiais sólidos de carbono.
Alguns fornecedores dos Estados Unidos estão vendendo uma camada de grafeno sobre uma película de cobre de 2,5 centímetros quadrados por US$ 60. "O preço precisa ficar em torno de US$ 1 para cada polegada quadrada para aplicações sofisticadas de eletrônica, como transistores rápidos, e menos de US$ 0,10 para cada polegada quadrada para telas de toque", estima Kenneth Teo, diretor da divisão de Cambridge da alemã Aixtron SE, que fabrica máquinas para produzir grafeno.
O material tem outra desvantagem significativa: não pode ser transformado facilmente em um interruptor. A International Business Machines Corp. ficou inicialmente otimista quanto ao uso do grafeno em chips de computador, mas descobriu que nesse material os elétrons se movem rápido demais para serem desligados com facilidade, dificultando transformar a corrente elétrica nos "uns" e "zeros" do código digital.
Laboratórios ao redor do mundo estão tentando resolver o problema. Mas, por enquanto, "não vemos o grafeno substituindo o silício nos microprocessadores", diz Supratik Guha, diretor de ciências físicas na divisão de pesquisa da IBM, acrescentando que continua a ser um grande defensor do material. A IBM já pediu várias patentes de grafeno.
O grafeno pode ter o mesmo destino de outros materiais muito alardeados que não conseguiram atender às expectativas. A descoberta de supercondutores de alta temperatura valeu um o Prêmio Nobel em 1987 e levou a uma enxurrada de patentes e previsões de novas tecnologias. O mundo continua à espera.
Mesmo assim, ainda há muito entusiasmo científico. Em 2012, cientistas publicaram 45% mais trabalhos sobre o grafeno do que em 2011, segundo a Thomson Reuters Web of Science, um índice de revistas científicas. A corrida é global: até maio, foram as entidades chinesas que pediram, cumulativamente, o maior número de patentes para aplicações, seguidas pelas americanas e sul-coreanas, segundo a Cambridge Intellectual. A Samsung apresentou a maioria dos pedidos, seguida pela IBM.
Algumas patentes já encontraram o caminho para produtos que já estão no mercado. A Vorbeck Materials Corp., dos EUA, fabrica uma tinta de grafeno que, segundo a empresa, está sendo usada para imprimir circuitos em embalagens antifurto em algumas lojas americanas.

A África, seus minerais e sua primeira bilionária

A África, seus minerais e sua primeira bilionária
Fazer o seu primeiro bilhãozinho, como todos sabem, não é a coisa mais  fácil do mundo. Se você for filha de um líder africano que está no poder  por mais de 33 anos as coisas ficam mais fáceis. Mais fácil ainda se  esse país tiver riquezas minerais e o governo estiver associado em  praticamente todos os grandes negócios.
É o caso da primeira bilionária africana a angolana de 40 anos, Isabel  dos Santos, filha do Presidente da Angola José Eduardo Santos.

Angola, um país que até 2002 estava quebrado e imerso em guerra civil  tem importantes reservas de petróleo e de diamantes que atraem a cobiça  dos vizinhos e mineradores.

No caso dos diamantes, que são produzidos em garimpos e minas no  território angolano, tudo é controlado por uma única empresa a Endiama.  Essa empresa (  Empresa Nacional de Prospecção, Exploração, Lapidação e  Comercialização de Diamantes de Angola) foi criada em 1981 para ser  concessionária exclusiva dos diamantes de angola. Desta forma minas de  grande potencial econômico como Catoca, um kimberlito tufisítico com  reservas de 271Mt@ 0.7ct/t são controladas pelo Governo de Angola.
Catoca é lavrado por um consórcio que tem Endiama, Alrosa, Daumonty e a  Brasileira Odebrecht como principais sócios.
No caso do petróleo a situação é semelhante. As reservas Angolanas são  nada desprezíveis. Angola é o país africano com a maior produção de  petróleo cuja produção diária já atinge 1.7 milhões de barris por dia.
Como no Brasil, Angola tem reservas dentro de pacotes geológicos  semelhantes aos do Pré-Sal e isso atrai a atenção das grandes  petroleiras mundiais como a BP.
No entanto, como no Brasil, em Angola existe uma estatal de petróleo que  controla os combustíveis do País, a Sonangol.
Pois é essa empresa a responsável pela maior arrecadação do País.

Como a Isabel, filha do Presidente, com 40 anos, ex-dona de restaurante  pequeno, conseguiu ser a primeira bilionária africana? Esta é uma  pergunta de muitos milhões de dólares...que não será facilmente  respondida mas sim intuída.

As notícias dos bastidores do mercado dizem que ela é altamente  inteligente, educada e muito bem conectada com grupos Portugueses na  área financeira e da comunicação. Graduada no Imperial College em  engenharia ela é importante acionista da Unitel, do banco BIC e da ZON  Multimedia.

Enquanto isso rumores de enormes desvios de dinheiro em empresas como a  Sonangol, continuam chegando à mídia mundial.

O efeito X vai mudar a Bovespa

O efeito  X  vai mudar a Bovespa
A recente pulverização das ações da OGX e de outras empresas do Grupo de Eike Batista está fazendo a Bovespa repensar seus pilares de sustentação. Encabeçados pelas empresas X a Bovespa viu a pior queda do seu índice em 45 anos, o que arrasou com milhares de investidores desprotegidos, afugentando o capital estrangeiro da bolsa brasileira. Foi criado um grupo de trabalho, que inclui banqueiros, acadêmicos e executivos,  que deverá propor  mudanças significativas que visam blindar a Bovespa de futuros efeitos X. Esse grupo deverá ter concluído os seus trabalhos em setembro.
De nada adiantará a boa vontade da Bovespa se não houver mudanças significativas no processo de auditoria externa que as empresas listadas na bolsa devem estar submetidas. Se essa auditoria externa fosse eficiente a OGX não poderia ter dito ao mercado as barbaridades sobre sua produção futura e reservas de petróleo que alavancaram e, por fim, explodiram a bolha X. A Bovespa deve estudar com mais cuidado os processos tipo NI-43-101 da bolsa de Toronto que impedem esse tipo de situação e que ainda não existem no Brasil.

Australianos continuam vendendo suas minas

Australianos continuam vendendo suas minas
Apesar dos efeitos ainda presentes da crise os australianos continuam atraindo investidores. É o caso da Shenzhen Zhongjin que é o terceiro maior produtor de zinco da China e, agora, está comprando participações da Perilya. Os chineses deverão investir 370 milhões de dólares na aquisição, consolidando o seu controle da empresa. A Perilya é uma mineradora de metais básicos que opera a famosa mina de Broken Hill entre outras. A presença da China nessas aquisições em território australiano é sensível. A última grande aquisição foi feita pela China Molybdenum. A chinesa comprou da Rio Tinto, por 820 milhões de dólares o controle da mina de cobre e ouro NorthParkes. Aos poucos o Império Chinês se alastra e passa a controlar o fluxo de matéria prima vital à sua economia.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Exploração da Região de Tapajós= 0URO...

Operações
Exploração da Região de Tapajós

A região brasileira de Tapajós abrange uma área de 100,000 km2 (área de tamanho equivalente ao da Bélgica). Nessa região, a Serabi tem concessões que somam em torno de 273,000 hectares em oito alvos de prospecção.
 
Pombo
A prospecção Pombo é localizada em Tapajós Sul, no estado do Mato Grosso, aproximadamente a 500 quilômetros ao sul das operações da Palito. Um trabalho extensivo já havia sido realizado na área antes de sua aquisição pela Serabi.  As escavações da Serabi se concentram na principal estrutura leste-oeste, com resultados que confirmam ampla mineralização ouro-cobre ao longo da seção central, retornando teores de ouro de 0.98m @ 13.99 g/t e 0.62m @ 9.83 g/t.  Uma sondagem posterior a leste e oeste da seção mineralizada central indicou uma forte alteração associada à mineralização de sulfito por mais 100-150m ao longo da direção. 
 
Jutaí
Jutaí foi originalmente identificado como um grande sistema de baixa qualidade, anteriormente explorado pela Rio Tinto. A Rio Tinto definiu uma fonte preliminar de óxido de 4.4 milhões de toneladas, com teores de 0.60 g/t, contendo aproximadamente 85,000 onças, principalmente na zona saprolita próxima da superfície e por uma direção de aproximadamente 1,600 metros. Operações posteriores da Serabi se concentram na área histórica dos recursos e incluem testes metalúrgicos preliminares e uma análise mais detalhada da natureza da mineralização.
 
Castanheira
Os trabalhos de garimpo na Castanheira estão localizados a 150 quilômetros a sudoeste da Palito. Apesar da área e de seu entorno apresentarem extensivo trabalho de garimpo, não houve uma exploração sistemática da região no passado. Trabalhos de garimpo de superfície se estendem por 1 quilômetro na direção e podem ser atualmente identificados pelos diversos poços inundados. A Serabi acredita que essas características provavelmente indicam um sistema de veios mineralizados. A empresa acredita que o potencial de exploração da Castanheira é alto.
 
Sucuba
Localizada a 10 quilometres a oeste da Palito, o trabalho na área se concentra ao redor dos locais onde houve garimpo no passado. A Serabi completou um programa geoquímico de 14 quilômetros que identificou diversas anomalias de ouro e cobre, incluindo um traço leste-oeste central de aproximadamente 800 metros de comprimento. Um programa geoquímico complementar indica a continuação da anomalia central por mais um quilômetro. Um programa de sondagem realizado ao longo de 2006 confirmou a presença em rocha sólida de mineralização de ouro, chumbo, zinco e prata. Um programa de perfurações subseqüentes está previsto.
 
Pizon
Esta também é uma área de mineração artesanal histórica na qual a Serabi recentemente completou um programa de reconhecimento geoquímico, mapeamento de campo e perfurações tipo grid-augur, junto com a amostragem de sedimentos fluviais. Os resultados iniciais apontaram duas anomalias de ouro-em-solo correspondentes a corpos porfíricos ácidos intrusivos mapeados em terreno vulcânico ácido. A empresa recentemente aumentou significativamente suas propriedades ao redor dessa prospecção.
 
Igarapé Salustiano e Ornifel-Sucuba
Estes projetos de exploração estão situados diretamente ao longo da direção da mina Palito, dentro do comportamento estrutural de Tocantinzinho. Dessa forma, a direção da Serabi acredita que essas grandes áreas de terreno não-explorado apresentam bom potencial de exploração.
 
Modelo
Localizada perto da Estrada Transamazônica, essa prospecção recebeu significativo trabalho de garimpo, mas nenhum tipo de exploração moderna. A Serabi aumentou consideravelmente suas propriedades ao redor dessa prospecção.