quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Opalas da Austrália

Opalas da Austrália


Todas as cores do arco-íris aparecem nas opalas, a pedra preciosa nacional da Austrália.   Na verdade, de acordo com a lenda aborígine, o redemoinho de cores foi criado quando um arco-íris caiu na terra.  A Austrália produz 95% das opalas do mundo, o que faz dessas hipnóticas pedras um souvenir tipicamente australiano.  Elas variam desde as opalas brancas ou 'leitosas' mais comuns, encontradas em Coober Pedy, até as raras opalas negras de Lightning Ridge.  Faça um passeio pelos famosos campos de opalas ou compre opalas em lojas especializadas em todo o país.
Todas as principais cidades e centros turísticos australianos têm lojas especializadas, onde você pode comprar opalas incrustadas em joias ou como pedras soltas e não lapidadas.  As opalas negras são as mais valiosas, seguidas das opalas boulder, cristais de opalas e opalas brancas.  Esse sistema de valor se baseia na ideia de que as pedras mais escuras têm cores mais vibrantes, embora exista variações de pedra para pedra. 
Para viver uma aventura repleta de opalas, visite os campos de opala pelo outback da Austrália do Sul, Nova Gales do Sul e Queensland.  Eles ficam no local da Grande Bacia Artesiana, que no passado foi um vasto mar interno.  As opalas evocam esse antigo mundo submarino, com listras fluorescentes verde-azuladas e semelhantes ao coral.  Também são conhecidas como o ‘fogo do deserto’, sendo garimpadas em algumas das partes mais quentes e inóspitas da Austrália. Você deve visitar os campos de opalas entre abril e setembro, quando as temperaturas são menos intensas. 
Na pitoresca cidade mineradora de Coober Pedy, na Austrália do Sul, a maioria dos habitantes locais vivem em moradas subterrâneas, para evitar o calor abrasador do verão.  Hospede-se em um hotel subterrâneo e visite as residências, igrejas e lojas subterrâneas.   Acima do solo, faça um passeio pelas minas e campos de opalas e veja uma demonstração das técnicas de lapidação de opalas.  Alugue um veículo com tração nas quatro rodas para visitar as outras cidades produtoras de opalas: Andamooka, Mintabie e Roxby Downs.  Juntos, esses campos da Austrália do Sul produzem a maior parte das opalas brancas ou leitosas do mundo.  
As opalas negras são as mais cobiçadas do mundo, sendo encontradas em Lightning Ridge, a quase 800 km a noroeste de Sydney.   Os caçadores de fortunas têm vindo para cá desde 1800 e hoje são acompanhados pelos turistas, que também querem vivenciar a experiência do outback. Conheça a mina em Bald Hill, compre souvenires ou jogue golfe no antigo campo de opalas.   Relaxe nos spas artesianos minerais, caminhe pela paisagem esburacada e observe os pássaros nativos.   Na cidade são realizados o Black Opal Rodeo e peculiares corridas de bode durante a Páscoa e o Lightning Ridge Opal Festival, em julho.
A trilha das opalas serpenteia mais além pelo interior até White Cliffs, que já foi uma agitada cidade centrada nas opalas, mas que hoje tem apenas algumas centenas de habitantes.  Explore as colunas de mineração abandonadas, onde os habitantes locais vivem durante o verão e veja claros cristais de opala, valorizados por sua translucidez e a claridade de suas cores.
Opalas boulder são exclusivas de Queensland, e você pode procurá-las em remotas cidades do outback, como Quilpie, Yowah e Opalton. Compre opalas rústicas e polidas no animado Yowah Opal Festival, realizado em julho, ou visite Opalton, onde a maior opala do mundo foi encontrada em 1899.
Saia à caça das opalas no outback ou capture sua opala em uma loja da cidade.  De qualquer forma, esta exclusiva pedra preciosa australiana é uma vibrante lembrança de sua aventura australiana.

Mina do Boi Morto é uma das mais famosas do mundo

Riqueza Mineral

Mina do Boi Morto é uma das mais famosas do mundo

Garimpo fica localizado em Pedro II...
Uma das minas de opala mais famosas do mundo fica localizada em Pedro II, cidade localizada a 195 quilômetros ao norte de Teresina, onde até domingo (26) acontece o Festival de Inverno, evento que já faz parte do calendário de grandes iniciativas realizadas no Piauí.

Segundo histórias de moradores da região, a Mina do Boi Morto recebeu essa denominação porque no local um boi muito valente foi morto por um sertanejo. A morte do animal gerou muita confusão e fez com que o local da mina passasse a ser conhecido como Boi Morto.

A exploração da opala no Boi Morto iniciou ainda nos anos 60 e em 2005 foi iniciado o trabalho de recuperação da mina, que se encontrava bastante degradada devido à ação de estrangeiros, que vieram para Pedro II para extrair a opala, pedra preciosa que só é encontrada na cidade e na Austrália.

“Quando começamos o trabalho na Mina do Boi Morto detectamos que ali existiam mais de 10 milhões de m³ de rejeito. Para diminuir esse grande passivo ambiental, realizamos um estudo para a produção de tijolo ecológico, que seria prensado, respeitando as questões ambientais e hídricas”, conta o engenheiro Marcelo Morais, coordenador do Arranjo Produtivo Local, APL, da Opala.

Ainda segundo Morais, através de projeto financiado pelo Banco do Nordeste e pela Obra Kolping será adquirida uma usina para processamento de tijolos, com capacidade de produção de três mil unidades diárias.

A Mina do Boi Morto envolve o trabalho de quinze garimpeiros, que tiram do rejeito da opala o seu sustento. “São com os cascalhos da opala que as joalherias fabricam os mosaicos, valorizados pela beleza e criatividade. Essas peças podem ser encontradas em várias joalherias de Pedro II, segmento que cresceu bastante na cidade. Em 2005, eram apenas cinco lojas do setor. Atualmente, Pedro II já tem mais de cinqüenta joalherias, que produzem mais de quatrocentos quilos de jóia anualmente” informa o engenheiro.

Cícero Nascimento é um dos profissionais que atuam na Mina do Boi Morto. “Garimpo há três anos. São seis meses aqui e seis na roça, porque a garimpagem só é possível no verão. Com a atividade incremento a renda da minha família com mais de R$ 500. Dedico cerca de seis horas do meu dia ao garimpo”, conta Nascimento.

O garimpeiro Antônio Ferreira Nascimento, mais conhecido como Marola, é mais antigo na atividade. “Tenho 49 anos, dos quais mais de trinta são dedicados ao garimpo. Antes trabalhávamos aleatoriamente. Hoje, a atividade está mais organizada. O grande gargalo é a falta de profissionais para atuar nas minas. Precisamos incentivar os jovens a investirem na atividade, porque senão daqui há quinze anos o garimpo corre o risco de parar, pois a média de idade dos garimpeiros é de 40 anos, o que é considerado muito alta”, informa.

Marola conta ainda como foi descoberta a primeira opala no Boi Morto. “Um nativo da região ao fazer a capina encontrou uma pedra que chamou a sua atenção pelo brilho e colorido. Uma amostra foi levada ao Rio de Janeiro por um coronel para análise e lá detectaram a existência de opala no Piauí”, destaca o garimpeiro.

Além da mina do Boi Morto, Pedro II possui outras dezenove áreas onde é realizada a extração da opala.

Austrália tinha dinossauro marinho, dizem cientistas

Austrália tinha dinossauro marinho, dizem cientistas
 
Umoonasaurus demoscyllus
Reconstrução do Umoonasaurus demoscyllus mostrando um adulto (alto) e um exemplar mais jovem
A Austrália já foi o habitat de antigos répteis que nadavam em enormes lagos gelados, segundo dados coletados de fósseis encontrados no país.
Os grandes répteis eram carnívoros e viveram há cerca de 115 milhões de anos, durante a era dos dinossauros, quando grande parte do continente era coberto por água.
Fósseis de duas novas espécies de plesiossauro foram descobertas na região de Coober Pedy, no sul da Austrália.
Plesiossauros eram criaturas populares em obras de ficção científica, e afirma-se que são parecidos com a mítica criatura que viveria no Lago Ness, na Escócia.
As espécies australianas foram descritas nas edições mais recentes das revistas Biology Letters e Palaeontology.
Uma das espécies, conhecida como Umoonasaurus demoscyllus, tinha cerca de 2,4 metros e uma crista, talvez para chamar a atenção com propósitos reprodutivos.
"Imagine um corpo compacto com quatro nadadeiras, um pescoço razoavelmente longo, cabeça pequena, rabo curto, como se fosse uma foca réptil", disse o autor das duas teses, Benjamin Kear, da Universidade de Adelaide.
A outra espécie, Opallionectes andamookaensis, chegou a cinco metros e tinha dentes pequenos, em formato de agulha.
Mina de opala
Cerca de 30 fósseis foram descobertos na mina de opala, perto da cidade de Coober Pedy, na Austrália.
Os fósseis são feitos de opala mineral, que preencheu o espaço deixado pelos ossos quando a pedra original, que continha os fósseis, foi dissolvida pelas águas ácidas subterrâneas.
Entre os fósseis estão vários esqueletos e um crânio completo do Umoonassauro, além do esqueleto parcial do Opallionectes.
Acredita-se que os fósseis são de animais jovens, o que sugere que o lago era um local de procriação e criação dos filhotes.
Cientistas acreditam que os animais adultos, que eram marinhos, voltavam para águas mais rasas para procriação e criação dos filhotes.
Naquela era a Austrália era um lugar muito frio e o mar dentro do que hoje é o país teria congelado em alguns locais durante o inverno.
Os cientistas acreditam que as criaturas desenvolveram mecanismos para lidar com o clima severo, como uma taxa metabólica mais rápida. Eles eram carnívoros e se alimentavam de peixes e lulas.

Goodrich adquire da Gem Diamonds mina de diamantes na Austrália

Goodrich adquire da Gem Diamonds mina de diamantes na Austrália
A júnior britânica Gem Diamonds acertou a venda de sua mina de diamantes Ellendale, na Austrália, para a Goodrich Resources, em um negócio avaliado em US$ 14,9 milhões. As duas empresas anunciaram o acordo na segunda-feira, e a Goodrich já faz planos para um ousado programa de exploração para aumentar as reservas e a vida útil da mina – pela última estimativa, ela é de apenas 18 meses. A produção em Ellendale entre janeiro e setembro deste ano foi de 120.561 quilates, e as vendas atingiram US$ 83 milhões.

O dinheiro da venda deve ser investido pela Gem Diamonds para acelerar as obras de expansão do poço Kholo da mina Letseng, no Lesoto, e o desenvolvimento da mina Ghaghoo, em Botsuana.

Troco meu martelo de 35 anos por um fuzil

Troco meu martelo de 35 anos por um fuzil
Pedro Jacobi
 
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Este foi  o grito de desespero, que ouvi de um empresário da geologia que foi obrigado a  demitir  os seus funcionários, colegas e amigos e praticamente fechar a sua empresa,  fruto de décadas de trabalho duro em pesquisa mineral.  Foi um grito, dito em puro sofrimento,  que me fez pensar e que não pode, simplesmente, cair no esquecimento. 
Frases  como essa, me remetem à década de 60 quando fomos às ruas contra a ditadura  militar e contra o fim de todas as liberdades.
Frases  como essa, que cristalizam a emoção e a desesperança nos fazem refletir sobre as  dezenas de milhares de desempregados que irão sofrer, juntamente com as suas  famílias, o impacto deste novo código mineral.  
O que  leva um cidadão pacífico e empreendedor a dizer algo tão oposto a tudo que ele  fez na sua longa carreira profissional?
Talvez  ele queira dividir contigo, leitor, que não será possível investir em um país  onde toda a descoberta mineral será tornada pública no momento da notificação ao  Governo e que neste momento voa pelos ares os direitos de prioridade que são a  espinha dorsal do código mineral do Brasil.
Talvez  ele queira continuar com o atual Código Mineral que assegura os direitos de prioridade, como ocorre em todos os países  sérios onde a mineração e a pesquisa mineral são a base das descobertas que  enriquecem os países e seus habitantes.
Talvez  ele queira dizer à todos nós mineradores, que com o novo MRM não haverá futuro  para as pequenas empresas de mineração, só para as grandes.
Talvez  ele quisesse dizer, simplesmente, basta! Basta de ingerência na mineração, basta  da ditadura disfarçada que travestida em um MRM vai acabar com as pequenas  empresas da mineração, engessar e controlar todos os negócios da mineração  inviabilizando a pesquisa mineral, afugentando os investidores e mergulhando o  Brasil em uma crise sem paralelo.
Muitos  me acusam de ser um otimista irremediável. Tenho que concordar em gênero e  número, afinal, eu sou um geólogo de exploração, que construí tudo o que tenho  através da pesquisa mineral.
Como ser  diferente?
Talvez  por isso eu ainda acredite que existem políticos de visão nesse país que já  identificaram os pontos negativos do MRM e que não deixarão o marco ser aprovado  com essas ameaças ao setor.
E, com  todo o otimismo que me caracteriza, tenho certeza que não precisaremos trocar os  nossos martelos por fuzis, por mais atraente que isso possa parecer.