quarta-feira, 2 de outubro de 2013

DIAMANTES DO BRASIL COLONIAL

DIAMANTES



DO BRASIL  COLONIAL



O Ciclo do Diamante teve seu início em 1725  em Minas Gerais e após ter atingido o apogeu , declina  e se reacende na Bahia entre 1844 e 1871.

 Até o século XVII , quase todos os diamantes comercializados no mundo tinham como origem a mina de Golconda , na Índia , que produziu  alguns dos mais famosos diamantes do mundo,   (“Koh-i-Noor”, que faz parte das joias da coroa da Inglaterra, e “Orloff”, patrimônio das joias da coroa da Rússia).

Mas, em 1725, o Brasil assumiu a liderança e  quebrou a predominância da Índia , após a descoberta de diamantes na cidade de Diamantina , em Minas Gerais. Durante os 150 anos seguintes, o país seria alçado à posição de maior produtor mundial de diamantes, perdendo esta posição, mais tarde, para a África do Sul , em  1867 , quando ali começou a “corrida de diamantes” .

Após a descoberta em Diamantina ( MG) , o diamante foi encontrado nas cabeceiras dos rios São Francisco e Paranaíba e, na seqüência, em outras localidades de Minas Gerais e com o passar do tempo, foi também descoberto nos estados de Goiás , Mato Grosso, Mato Grosso do Sul , Bahia (Chapada Diamantina), Paraná , São Paulo , Piauí  Pará , Rondônia, Roraima e Amapá.


Diamantina ( antiga Arraial do Tijuco ) foi a maior lavra de diamantes do mundo ocidental no séc. XVIII.

A  extração de diamantes brasileiros   foi tão abundante a ponto de levar a acentuada queda nas cotações no mercado europeu .

Em  1735 , a extração diamantífera foi proibida por cinco anos, até que se encontrasse uma maneira mais eficaz de controle por parte da Coroa, e, principalmente , até que se recuperassem os preços  do quilate .  

Historiadores indicam que, entre 1740 e 1770, foram extraídos mais de 1.666.569 quilates, levando à queda, em 75%, do preço dos diamantes brasileiros no mercado mundial .

Em 1870, os diamantes sul – africanos abarrotaram  o mercado mundial, forçando a queda dos preços e o deslocamento da produção brasileira para uma posição irrelevante, causando falências e até suicídios  de mineradores e negociantes .

Estima-se oficialmente  que , entre 1771  e 1810, cerca de  3 milhões  500 mil  quilates foram extraídos, equivalentes a 2 toneladas métricas de gemas de boa qualidade ; obviamente não estão aí computados  os valores do comércio clandestino .

Atualmente ( 2012 ) , o  Brasil responde por apenas 0,2% da produção mundial de diamantes.

Garimpo A reserva que brilha

Garimpo
A reserva que brilha
Estudos mostram que a terra dos cintas-largas,
palco do massacre de garimpeiros, pode abrigar
uma das
maiores jazidas de diamante do mundo






Vista aérea da reserva: garimpo ilegal continua ativo, com tendas montadas às margens do Rio Roosevelt
A área indígena dos cintas-largas, conhecida como Reserva Roosevelt, é uma imensa floresta de 2,7 milhões de hectares ao sul de Rondônia. A maioria dos brasileiros ouviu falar dela pela primeira vez em abril deste ano, quando a região foi palco do massacre de 32 garimpeiros, assassinados a tiros e machadadas por um grupo de índios, a pretexto de defender seu território. As principais companhias de mineração do mundo, no entanto, há muito se interessam pela região – e não é à toa. Pelo menos desde 1993, companhias estrangeiras sabem que o território – que tem o tamanho equivalente a dezoito cidades de São Paulo – esconde aquilo que pode ser uma das maiores jazidas de diamante do mundo. VEJA teve acesso a dois estudos encomendados por diferentes empresas de mineração, uma inglesa e outra americana. Os dois apontam para uma mesma conclusão: a riqueza que dorme no subsolo da Roosevelt é incalculável. Por meio de sobrevôos de aviões equipados com detectores magnéticos, os especialistas contratados pelas empresas descobriram que as terras dos cintas-largas abrigam nada menos que vinte kimberlitos – imensas formações rochosas que, ao brotarem do subsolo, trazem os diamantes das profundezas da terra para perto da superfície. Para entender o significado dessa descoberta, basta dizer que as catorze maiores jazidas de diamante do mundo têm, cada uma, um único kimberlito. Isso significa que, se numa projeção pessimista a área contar com apenas um kimberlito produtivo, pode render, segundo especialistas consultados por VEJA, algo em torno de 1,5 bilhão de dólares por ano. Toda essa riqueza permanece inexplorada em escalada industrial, com benefícios para o Brasil, por dois motivos. O primeiro é que a legislação proíbe a extração de minérios em áreas indígenas. O segundo é que o governo, até agora, não tinha a menor idéia do imenso tesouro que a reserva esconde. O Departamento Nacional de Produção Mineral nunca fez um estudo semelhante na área e, por enquanto, desconhece os que foram produzidos pelas companhias inglesa e americana.

Interfoto
O cacique cinta-larga João Bravo: caminhonete de 50 000 reais
A área indígena hoje é uma terra de ninguém. A corrupção na região, endêmica, envolve índios, garimpeiros, policiais e contrabandistas, que ora se associam na extração ilegal de diamantes, ora brigam por ela. Pelo menos desde 1999 e até o massacre de abril, os cintas-largas mantiveram uma espécie de sociedade clandestina com garimpeiros de Rondônia. Mediante um pedágio de 1.000 reais por pessoa e 10.000 reais por máquina destinada a explorar os aluviões – depósitos fluviais de minério –, os caciques davam aos interessados sinal verde para a retirada das pedras. Nos kimberlitos, onde a concentração de diamantes é muito maior, eles não têm tecnologia para trabalhar. A Polícia Federal, que desde 2002 investiga a região, apurou que os garimpeiros repassam as pedras extraídas ilegalmente para contrabandistas, que, com a ajuda de funcionários públicos e policiais, cuidam de "lavá-las" e despejá-las no mercado internacional. Segundo a PF, mais de 90% dos diamantes extraídos no Brasil são contrabandeados. A maior parte dessa mercadoria sai da Roosevelt. O delegado Mauro Sposito, que comanda as operações em Rondônia, afirma que, mensalmente, escoam da terra dos cintas-largas 20 milhões de dólares em pedras contrabandeadas. VEJA sobrevoou a área no início do mês e constatou que o garimpo ilegal continua em atividade, com dezenas de tendas montadas à margem do Rio Roosevelt.



Dida Sampaio/AE
Massacre dos garimpeiros: 32 mortos
Os cintas-largas tiveram as terras demarcadas em 1973. Até 2002, não haviam sido incluídos em nenhum dos dois grandes programas de financiamento de infra-estrutura do governo federal. Como ocorre nos morros cariocas, a ausência do poder público fez com que se aliassem a organizações criminosas para obter dinheiro e melhorias para sua tribo. Na década de 80, associaram-se a madeireiras na extração de mogno clandestino. No fim da década de 90, juntaram-se aos garimpeiros e contrabandistas de diamantes. A aliança se mostrou lucrativa. Hoje, os caciques cintas-largas dispõem de caminhonetes importadas e uma associação que conta com o serviço de três advogados para defender seus interesses. Apoiados pela Funai, reclamam o direito de explorar legalmente a jazida. Oito mineradoras estrangeiras querem também operar na região. Autorizadas pelo governo, elas estão presentes nas imediações da área indígena com a missão oficial de "pesquisar" o solo da região. A esperança dessas mineradoras é que, com uma eventual mudança da legislação, sejam autorizadas a explorar as terras que hoje pertencem aos índios. Em meio a esse cenário, tudo o que o governo faz, sem sucesso, é tentar administrar o caos. Só nos últimos cinco anos, sessenta pessoas morreram em conflitos envolvendo índios e garimpeiros.
Não precisava ser assim. O Canadá, por exemplo, hoje colhe os louros de uma exemplar política de extração de diamantes iniciada em 1991, quando o país descobriu a primeira das três minas atualmente em atividade. Assim como no Brasil, elas estavam localizadas em terras indígenas. Por meio de uma negociação com as lideranças nativas, o governo conseguiu abrir caminho para a exploração industrial das jazidas. Incentivou a instalação na região de mineradoras nacionais e estrangeiras, que são submetidas a uma rígida legislação ambiental. Elas repassam uma porcentagem do lucro obtido com a extração de diamantes para os índios, geram empregos e pagam impostos. Só no ano passado, os investimentos das mineradoras alcançaram 500 milhões de dólares. Hoje, o Canadá é o terceiro maior produtor de diamantes do mundo. Enquanto isso, o governo brasileiro nunca viu sair um tostão da terra dos cintas-largas, cuja situação até hoje só produziu devastação ambiental, evasão de divisas e violência.
 
Índios, mas não muito


Pablo Valadares/AE
Protesto de índios em Brasília: em Roraima, eles têm até laptop
Documento encaminhado ao governo federal há dois meses por uma comissão de deputados propõe a revisão dos critérios para homologação de territórios indígenas no país. A proposta, assinada pelo deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), surgiu depois que uma equipe de parlamentares visitou a área indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. Com 1,7 milhão de hectares, a área fica na divisa com a Guiana e a Venezuela e é um dos 124 territórios indígenas em conflito no país. Lá, a briga entre índios, agricultores e garimpeiros já dura trinta anos. "Chegamos à conclusão de que algumas áreas só se tornam territórios indígenas para conveniência de alguns grupos", diz o deputado Asdrubal Bentes, do PMDB-PA, integrante da Comissão da Amazônia. "Algumas ONGs internacionais, por exemplo, extrapolam suas funções e incentivam os índios a transformar seus territórios em uma espécie de área independente do país", reclama. Na Raposa Serra do Sol, vivem 15.000 índios, de quatro diferentes etnias. Muitos deles, observaram os deputados, têm carro e casa na cidade. Convidados por parlamentares a apontar no mapa os limites da reserva, caciques sacaram de laptops. "Os índios lá nem índios são mais", afirma Bentes.
 
 

 

Novas jazidas de diamantes no Brasil

Novas jazidas de diamantes no Brasil

Oito especialistas do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), órgão vinculado ao Ministério das Minas e Energia, mapearam e identificaram dezenas de novas áreas potencialmente ricas em diamantes no País, especialmente no Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Pará.
Essa iniciativa faz parte do projeto Diamante Brasil, cujas pesquisas de campo começaram em 2010. Desde então, os geólogos visitaram cerca de 800 localidades em diversos estados, recolheram amostras de rochas e efetuaram perfurações para descobrir mais informações sobre as gemas de cada um dos pontos.
O ponto de partida para as expedições foi uma lista deixada ao governo pela empresa De Beers, gigante multinacional do setor de diamantes que prestava serviços para o Brasil na área de mineração. Neste documento, constavam as coordenadas geográficas de 1.250 pontos, entre os quais muitos kimberlitos*. Apesar das informações sobre as possíveis localidades dessas jazidas, não havia detalhes sobre quantidades, qualidade e características das pedras, impulsionando o trabalho de campo dos geólogos.
O objetivo principal dos pesquisadores era fazer uma espécie de tomografia das áreas diamantíferas no território brasileiro, visando atrair investimentos de mineradoras e eventualmente ajudar a mobilizar garimpeiros em cooperativas. Essas medidas podem trazer um aumento na produção de diamantes em território nacional e coibir as práticas ilegais relacionadas a essas pedras preciosas.
Atualmente, o Brasil conta principalmente com reservas dos chamados diamantes industriais e de gemas (para uso em jóias). Os de gemas são os que fazem girar mais dinheiro, considerando que um diamante desses pode ser vendido em um garimpo do Brasil por R$ 2 milhões. Já o valor da pedra lapidada pode chegar à R$ 20 milhões.
Os detalhes dos achados ainda são mantidos em sigilo. Com o fim do trabalho de campo, os geólogos do Diamante Brasil darão início à descrição dos minerais encontrados e as análises das perfurações feitas pelas sondas. A intenção dos pesquisadores é divulgar todos os dados em 2014.
*O que é um Kimberlito?
De acordo com Mario Luiz Chaves, doutor em geologia pela Universidade de São Paulo e professor adjunto da UFMG, kimberlitos são rochas hibridas, ígneas ultrampaficas, potássicas e ricas em voláteis, com origem a mais de 150km de profundidade e que chegam a superfície por meio de pequenas chaminés vulcânicas ou diques. Normalmente, os diamantes são encontrados neste tipo de rocha. Confira uma foto:

Os cinco maiores diamantes lapidados do mundo

A obra Diamante: a pedra, a gema, a lenda, de autoria do professor doutor Mario Luiz Chaves e do doutor em engenharia de minas Luís Chambel, aborda aspectos geológicos e de mineração relacionados aos famosos minerais e traz diversas curiosidades para os leitores. Abaixo separamos uma lista baseada no livro com dados sobre os maiores diamantes do mundo e fotos incríveis de cada um deles.
1)    Cullinan I
Essa pedra foi encontrada em 1905 na África e recebeu o nome de Cullinan em homenagem ao dono da mina, Thomas Cullinan. É considerado o maior diamante já encontrado e pesa 3.106 quilates. Atualmente, adorna o Cetro do Soberano, propriedade real da Inglaterra.
2)    Incomparable
O Incomparable, ou Imcomparável, tem uma história curiosa: foi encontrado em 1984 por uma garota em uma pilha de cascalho próxima à mina MIBA Diamond, no Congo. Considerado inútil pela administração da mina, o cascalho foi descartado com a pedra, e a menina acabou descobrindo o segundo maior diamante bruto do mundo, com 890 quilates. O corte do diamante gerou 14 gemas menores e o Incomparável, um diamante dourado com 407,48 quilates.
3)    Cullinan II
O Cullinan II, conhecido como Pequena Estrela da África, foi encontrado no mesmo ano e local que o Cullinan I. Com 317.4 quilates (63.48 g) é o terceiro maior diamante lapidado do mundo, e foi colocado na coroa imperial, também pertencente à realeza da Inglaterra.
4)    Grão Mogol
Encontrado na Índia em 1550, pesa 793 quilates. A pedra deu nome a um município em Minas Gerais. O paradeiro atual desta preciosidade é desconhecido.
5)    Nizam
O Nizam é o diamante mais antigo desta lista e foi descoberto na Índia em 1830. A pedra tem 227 quilates e já adornou coroas e joias reais (Elizabeth). Atualmente ninguém sabe ao certo qual foi o seu último destino.

Diamante azul é encontrado na África do Sul

Diamante azul é encontrado na África do Sul


Diamante azul é encontrado na África do Sul
O diamante azul pesa 25,5 quilates, ou 5,1 gramas.[Imagem: PetraDiamonds]
A mineradora Petra Diamonds, da África do Sul, anunciou a descoberta de um raríssimo diamante azul.
O diamante pesa 25,5 quilates, ou 5,1 gramas - cada quilate equivale a 0,2 grama.
Mesmo sendo tão pequeno, a empresa estima que seu valor possa chegar a US$ 10 milhões (cerca de R$ 20 milhões).
O diamante azul foi encontrado na mina de Cullinan, perto de Pretória.
A mina tem o nome do maior diamante já encontrado - que não era azul -, pesando 3.106 mil quilates, ou 621 gramas.

Diamantes grandes e límpidos são criados sob baixa pressão

Diamantes grandes e límpidos são criados sob baixa pressão


Diamantes grandes e límpidos são criados sob baixa pressão
[Imagem: Carnegie Institution for Science]
Praticamente qualquer receita pode dar errado. Na cozinha há algumas vantagens - se um bolo der errado, você não terá o bolo que esperava, mas ainda terá um bolo. Na fabricação de diamantes, contudo, em vez de um diamante, você pode acabar com um pedaço de carvão na mão mesmo se não deixar a receita tempo demais no forno.
Diamante e grafite
Isso acontece porque o diamante e o grafite - uma espécie de carvão e o mesmo material utilizado nas pontas dos lápis - são feitos exatamente de um mesmo e único ingrediente, o carbono. O que varia é a sua estrutura, a forma como os átomos de carbono se organizam. Num caso, você tem um diamante que poderá valer uma pequena fortuna, noutro você tem um pedaço de carvão que se esfarelará em sua mão.
E as propriedades que tornam o diamante tão precioso - dureza, claridade óptica, resistência a compostos químicos, radiação e campos elétricos - são as mesmas que tornam tão difícil trabalhar com ele. Para evitar a grafitização, por exemplo, a fabricação de diamantes industriais requer pressões 60.000 vezes maiores do que a pressão atmosférica.
Gema de Colombo
Essas pressões descomunais são difíceis de serem geradas, o que encarece o processo de fabricação dos diamantes sintéticos e impede o crescimento simultâneo de grandes cristais ou de grandes lotes de pedras.
Agora, um grupo de pesquisadores da Instituição Carnegie, nos Estados Unidos, acredita ter descoberto a gema de Colombo - eles fabricaram cristais de diamantes sintéticos em baixa pressão usando uma adaptação de uma técnica largamente conhecida nos laboratórios de física: a deposição química por vapor, ou CVD, na sigla em inglês (chemical vapor deposition).
Diamantes sintéticos
Os diamantes sintéticos resultantes têm poucos defeitos em comparação com aqueles produzidos pela técnica de alta pressão, podem ter sua composição controlada precisamente e crescem muito rapidamente, abrindo o caminho para uma nova indústria de diamantes sintéticos de alta qualidade e baixo custo.
Com a nova técnica, os diamantes crescem em uma pressão abaixo da pressão atmosférica, em um plasma de microondas com uma temperatura de 2.000º C. Os cristais resultantes são incolores ou rosa. Se o processo for acelerado eles se tornam amarelados e até cinzas. Apesar da ausência da pressão de estabilização, a grafitização foi mínima.
A descoberta não foi feita por acaso. O grupo vem trabalhando no aprimoramento do crescimento de diamantes sintéticos pela técnica CVD há vários anos. No artigo agora publicado na Pnas eles relatam os melhores resultados já alcançados, com a produção de diamantes com composição controlada com alta precisão.
Diamantes para eletrônica e computadores quânticos
"É fantástico ver diamantes CVD cinzas transformados por este método barato em cristais límpidos e rosados," diz o pesquisador Chih-shiue Yan. "Nosso trabalho também poderá ajudar a indústria de gemas a distinguir diamantes naturais de sintéticos." Essa última alternativa se tornou possível graças ao estudo que os cientistas fizeram para descobrir porque seus diamantes sintéticos variam de cor.
Os novos diamantes sintéticos de alta qualidade, que podem ser crescidos em virtualmente qualquer tamanho, terão um grande número de aplicações em ciência e tecnologia, incluindo componentes eletrônicos, aplicações ópticas e até mesmo nas pesquisas com os computadores quânticos (veja Diamante tem qubits para computador quântico a temperatura ambiente)