segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Diamante africano é vendido por US$ 12,4 milhões

Diamante africano é vendido por US$ 12,4 milhões
 
A Promessa de Lesoto
Diamante será transformado em uma pedra grande e várias pequenas
O maior diamante encontrado neste século foi vendido em Antuérpia, na Bélgica, por US$ 12,4 milhões (cerca de R$ 26,8 milhões).
Com o tamanho de uma bola de golfe, a pedra ficou conhecida como a Promessa de Lesoto por ter sido descoberta naquele país africano no último dia 22 de agosto.
O diamante tem 603 quilates (120 gramas) e ainda está em estado bruto, mas deverá ser transformado em uma pedra grande e várias pequenas.
Do jeito que está hoje, a Promessa de Lesoto é o 15º maior diamante já descoberto.
O comprador foi identificado como a Corporação de Diamantes da África do Sul.
A pedra foi encontrada na mina de Letseng, uma propriedade conjunta da Companhia de Mineração de Diamantes da África e do governo de Lesoto.
Trata-se do maior diamante bruto encontrado na natureza desde que foi descoberta, na República Democrática do Congo, em 1993, a Estrela do Milênio, com 777 quilates (155 g).
O maior diamante de que se tem registro tinha 3.106 quilates (621 gramas) e foi descoberto em 1905 na África do Sul.
Dele foi extraído o diamante Estrela da África, de 530 quilates (100 g) que hoje faz parte das jóias da Coroa Britânica, expostas no museu da Torre de Londres.
O leilão do diamante coroa as comemorações pelos 40 anos de independência do Reino do Lesoto, uma ex-colônia da Grã-Bretanha.

África do Sul é o paraíso dos diamantes

África do Sul é o paraíso dos diamantes


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Patrick trabalhou 43 anos nas minas da região de Pretória. Ele é o nosso guia. A missão é revelar as riquezas da África do Sul, as que estão escondidas em um enorme buraco.

Um elevador nos leva a 763 metros de profundidade. Vamos em busca de algo raro e muito precioso, objeto do desejo de homens e de mulheres, é claro: diamantes!

A África do Sul está entre os cinco maiores produtores do mundo. “Diamantes podem ter bilhões de anos. São formados pelo carbono submetido a calor e pressão extremos, a partir de rocha vulcânica, explica nosso guia.

A rede de túneis é extensa. Em linha reta, corresponderia a quase uma viagem de ida e volta do Rio de Janeiro a São Paulo: 700 quilômetros. São 900 funcionários. Cada equipe cumpre jornada de nove horas de segunda a sexta-feira.

Um trem carrega até 50 toneladas de material, que podem render menos que dez gramas de diamantes. É como achar um grão de areia em uma montanha de entulho. Só o processo de lapidação vai revelar quem tirou a sorte grande.

Mas o grande orgulho da mina já não está mais por no local. Há uma réplica do Cullinan, o maior diamante do mundo, com aproximadamente 620 gramas. Ele foi encontrado em 1905, comprado e dividido em centenas de pedaços pelo governo sul-africano. Alguns viraram presentes para a família real britânica. Hoje enfeitam a coroa e o cetro da rainha Elizabeth II.

O valor de uma pedra deste tamanho é quase incalculável. Uma pequena vale R$ 800 mil. O administrador da mina conta que a palavra diamante vem do grego ‘invencível’. “É o elemento natural mais resistente que existe. Eles são eternos”, diz ele. Assinado com brilho e imune ao tempo.

Papo de Geólogo: a primeira campanha da sua carreira

Papo de Geólogo: a primeira campanha da sua carreira

Agora  você é um geólogo e está prestes a fazer a sua primeira campanha de campo. Com  certeza, neste momento, a sua cabeça deve estar povoada de perguntas e dúvidas.  Muito daquilo que foi debatido, falado, imaginado e sonhado está em vias de se  concretizar.  
É um  divisor de águas.
Ser um  geólogo de exploração não é para todo mundo. A exploração mineral é uma das mais  brilhantes áreas da geologia, cheia de desafios e de recompensas. É a verdadeira  caça ao tesouro escondido. Muitos sonham, mas somente poucos irão tornar esse  sonho em realidade.
Nesta  hora a última coisa que você deve estar querendo é chegar ao seu projeto, que  pode estar muito longe da civilização, e descobrir que você esqueceu algum item  de grande importância. Isso pode ser um verdadeiro desastre. Imagine chegar para  o mapeamento geológico na Amazônia sem um GPS!
Pensando  nisso nós elaboramos essa matéria que não vai deixar você desamparado na primeira campanha  de campo da sua carreira.
Neste  artigo vamos falar somente dos essenciais,  que estão listados abaixo:
1.       Martelo: geólogo que se preze tem, sempre, o  seu martelo à disposição. Prefira um Estwing, longo,  de cabo de borracha. Os de cabo de couro  são bonitos, mas duram muito pouco. Os de cabo de madeira vão quebrar e dar dor  de cabeça.
2.       Lupa e imã:  todo o geólogo tem uma boa lupa e um imã em um cordão em volta do pescoço. É o  “colar” do geólogo de campo. A lupa ideal é de 10x com o campo grande (evite  lupas muito pequenas). O imã é o tradicional, colocado na ponta de uma caneta  plástica.
3.       GPS: é  sempre bom saber onde se está, não é? Pois o GPS é um dos itens mais importantes  de toda a sua parafernália. O GPS tem que ser bom. Não adianta chegar na  Amazônia, com um GPS que não consegue fazer leituras de precisão debaixo da  cobertura da mata. Você não vai querer fazer uma clareira para saber onde está a  cada 100m, vai? Um bom GPS tem que ser igual ou melhor do que um Garmin  GPSmap62s. Esse instrumento tem precisão, excelente memória e inúmeros recursos.  Mas, fundamentalmente ele pode ler os satélites mesmo em uma mata bastante densa  o que a maioria dos outros GPS não pode.
4.       Notebook:  esse será o seu computador pessoal e será fundamental para confecção de  relatórios, estudos, cálculos, interpretação de imagens, plotes diversos, mapas  geológicos, geoquímicos e geofísicos, GIS etc... Esse notebook já deve ter o  Office instalado assim como programas importantes como o Mapinfo, Surfer, ER  Mapper, Photoshop, Skype e outros.
5.       Pen drive:  leve no mínimo dois de, no mínimo, 16GB cada.
6.       Celular:  use um smartphone tipo IPhone com GPS que pode servir como servidor wifi de  internet e de calculadora.
7.       Câmera fotográfica: é indispensável ter uma boa câmera com qualidade e pouco peso. Câmeras  tipo Panasonic Lumix, que são compactas e de excelente qualidade são ideais.
8.       Bússola de geólogo: não se esqueça de uma bússola tipo Brunton. As bússolas de GPS não são  tão precisas e não trabalham com ângulos e visadas.
9.       Lanterna: é  importantíssimo ter uma boa lanterna, pequena, mas de grande potência com  bateria de várias horas de duração. Lanterna tipo Surefire de 6V são leves,  muito potentes e dão conta do recado.
10.   Botas: um  bom geólogo se conhece pelas botas...Ter uma boa bota é imprescindível. Afinal,  uma campanha de campo pode durar mais de 30 dias e você poderá fazer longas  caminhadas, muitas vezes em terrenos molhados e íngremes. Imagine uma campanha  de sedimentos de corrente onde você terá que entrar em drenagens quase todo o  dia. Somente uma bota de altíssima qualidade, com um solado aderente aguenta o  trabalho contínuo de um geólogo de exploração mineral. É comum vermos os  recém-formados que chegam da cidade, verdes, com tênis de corrida ou coturnos do  exército e, em poucos dias ou semanas, já não tem mais o que calçar, tendo que  recorrer à supertape ou outras gambiarras... Bota tem que ser impermeável  (goretex). As que realmente aguentam um trabalho de campo em condições muito  difíceis, são poucas. A Snake é a melhor brasileira, disparado. Entre as  importadas destaca-se a Salomon, seguida por Columbia e HighTeck.  As Caterpillar são resistentes, mas muito  pesadas.
11.   Caderneta de campo: tenha no mínimo duas, de preferência a prova d’água tipo “Rite in the  Rain”.
12.   Roupas:  aqui, como no caso das botas o que conta é a qualidade. Esqueça o mito de que  geólogo deve ser um “bicho do mato”, sujo e antissocial. Isso é lenda da década  de 70. A roupa de campo deve ser leve e resistente. Existe uma grande variedade  de roupas próprias para esportes e passeios outdoors. Algumas como as roupas da  Columbia são leves, resistentes e com proteção UV. É a tecnologia ao seu  alcance. Prefira sempre camisas de manga comprida que irão proteger do sol e dos  espinhos e insetos. Use calças resistentes que protejam contra espinhos e que  tenham bolsos. Tenha dois cintos de couro resistentes.
13.   Chapéu:  prefira um que proteja a cabeça e nuca
14.   Protetor solar:  use um bom.
15.   Mochila:  uma boa mochila, tamanho médio, resistente, com alças confortáveis e a prova  dágua é um item fundamental ela vai ser a sua companheira de todos os dias de  campo. É bom ter um isqueiro e um apito dentro da mochila.
16.   Canivete suíço:  nada melhor do que ter sempre um bom canivete swiss army de lâmina longa.
17.   Colete:  coletes com vários bolsos é um acessório importante no caso de mapeamentos e  trabalhos de campo.
geologos de campo
Outros  acessórios  como cartões de visita,  canetas, lapiseiras, pranchetas, material de desenho, escalímetro, markers,  sacos plásticos, lacre, fitas adesivas, fitas de localização, material para  amostragem, trenas, luvas, óculos de proteção, capacete, repelentes de insetos,  remédios , kit de primeiros socorros, lupa binocular, kit de mineralogia, rádios  de comunicação, perneiras contra picadas de cobra, ácido clorídrico para testes,  peneiras, bateias, facão etc...  irão  variar de projeto para projeto e, naturalmente, são de responsabilidade da  empresa e da chefia do projeto. Mas é sempre bom checar com o pessoal do projeto  antes de viajar.
Bom,  você está pronto para fazer a sua primeira campanha de campo. Quem sabe se não é  agora que você irá descobrir sua primeira jazida?
Aproveite e sucesso!!

Petrobras vende campos no Uruguai para a Shell



Em busca dos $237 bilhões a serem investidos nos próximos 4 anos a Petrobras está vendendo áreas, refinarias e outros ativos. Agora foi a vez dos ativos no Uruguai.
Os blocos 3 e 4 da Bacia de Punta del Este estão sendo negociados por US$17 milhões com a petroleira Shell.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Circuito dos Diamantes

Circuito dos Diamantes 

CasarioCachoeira dos CristaisFórumCasa de Chica da SilvaIgreja N.Sra. do CarmoMercado MunicipalCasa de JK

Fotos:
Marcelo Bessa

Cidades que compõem o circuito:

Diamantina
     Serro (onde ficar)
     Buenópolis (onde ficar)
     Felício dos Santos
     Couto de Magalhães de Minas
     São Gonçalo do Rio Preto
     Alvorada de Minas
     Datas
     Monjolos
     Gouveia
     Presidente Kubitschek
     Santo Antônio do Itambé
     Senador Modestino Gonçalves
A seta vermelha indica a existência de material sobre o assunto
Minas não é só dourada, também reluz como diamante. Foi lapidada por suas riquezas, que forjaram uma sociedade organizada e o primeiro estado com características modernas do Brasil. O Circuito do Diamante reserva a seus visitantes histórias e saborosas lendas. Chica da Silva - a escrava-rainha, as intrigas, a Coroa, pedras, paixões, traições... Este é o mosaico precioso, legado da fabulosa riqueza cultural desta região mineira. A natureza levou milhões de anos para formar os diamantes. Tanto labor faz sentido quando percebemos o que eles foram capazes de construir no coração de Minas, Patrimônio Histórico da Humanidade.

Distância média de BH: 290 km.