quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Garimpo: começa corrida pela cassiterita

Garimpo: começa corrida pela cassiterita

A recuperação do preço do estanho no mercado internacional, acompanhando a tendência de alta das commodities minerais observada nos últimos tempos, está fazendo ressurgir com força no Pará o garimpo de cassiterita, como é mais conhecido o minério de estanho. Em São Félix do Xingu, berço daquele que foi, na primeira metade da década de 1980, um dos maiores garimpos de cassiterita do Brasil, a garimpagem, retomada no primeiro semestre deste ano, já ocupa hoje perto de 1.500 pessoas, incluídas aquelas que desenvolvem atividades de apoio. O estanho tem como principal aplicação industrial a produção de soldas para a indústria eletroeletrônica.

O garimpo está localizado na mesma área onde foi explorada, há quase três décadas, a antiga mina de cassiterita, na hoje vila de São Raimundo, um próspero distrito de São Félix do Xingu localizado a cerca de 28 km de distância da sede do município. A comunidade local, que já havia se acostumado à rotina da atividade agropastoril, voltou a experimentar a febre do garimpo entre abril e maio deste ano, quando começaram a chegar ali as primeiras levas de garimpeiros procedentes de Ariquemes, berço histórico da exploração garimpeira de cassiterita no Brasil.

Acionada na época pela Prefeitura Municipal de São Félix do Xingu, preocupada com os impactos sociais e ambientais que se prenunciavam com a retomada da atividade garimpeira, a Superintendência do Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM) no Pará deslocou para aquele município, em julho deste ano, uma primeira equipe técnica. À frente do grupo, o superintendente João Bosco Pereira Braga implantou ali, em caráter pioneiro, um projeto que já vinha sendo maturado pela administração central do DNPM em Brasília. O projeto está hoje se ampliando no Pará e deverá futuramente ser estendido a todo o país.

A previsão é do geólogo Paulo Brandão, que representa a Diretoria de Gestão de Títulos Minerários do DNPM no projeto Coordenação de Ordenamento Mineral (Cordem). “Este é um projeto piloto que vai ser levado às demais superintendências do DNPM em todo o Brasil”, disse ele na quinta-feira, ao participar, em Belém, da entrega dos dois primeiros títulos de Permissão de Lavra Garimpeira (PLG) em São Félix do Xingu. A beneficiada foi a Cooperativa dos Garimpeiros de Ariquemes, entidade que congrega, principalmente, os trabalhadores responsáveis pela retomada da exploração mineral no município.

Outras duas cooperativas – a Coomix e a Coogata – já estão organizadas e deverão em breve receber também os seus títulos de lavra. Conforme esclareceu o superintendente João Bosco Braga, o DNPM optou por estimular o associativismo e o cooperativismo no ordenamento da atividade. “É muito mais fácil você dialogar e encaminhar a solução de problemas com uma entidade do que se entender individualmente com centenas ou milhares de trabalhadores”, enfatizou.

João Bosco informou que o garimpo de Vila São Raimundo está em áreas tituladas no século passado em nome de três grandes mineradoras – Vale (na época, a estatal Companhia Vale do Rio Doce), a Metalmig, de São Paulo, e a Mineração Planície Amazônica, uma subsidiária da Paranapanema. Ele disse que o preço do estanho, como de toda commodity mineral, costuma oscilar bastante. Na década de 1980, por exemplo, uma brusca queda de preço, da ordem de 70%, provocou a paralisação das atividades no Pará. Atualmente, a cassiterita está cotada a US$ 15,4 mil a tonelada e o estanho em torno de US$ 22 mil.
Desafio é legalizar a pequena mineração

Tendo como principais parceiros as prefeituras e o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), o DNPM pretende levar o projeto Coordenação de Ordenamento Mineral (Cordem/Pará) a 47 municípios paraenses. O primeiro foi São Félix do Xingu; o segundo, o polo oleiro-cerâmico de São Miguel do Guamá e Irituia. “A grande mineração está resolvida no Pará. O nosso desafio será ordenar e legalizar a pequena mineração”, afirmou o superintendente João Bosco Braga.

O superintendente do DNPM observou que a cadeia mineral, mantida pelas indústrias extrativa e de transformação, responde hoje por 45 mil empregos. Só o polo oleiro-cerâmico de São Miguel do Guamá e Irituia, segundo ele, garante ocupação e renda para cerca de 30 mil pessoas, enquanto os garimpos remanescentes do Tapajós empregam hoje em torno de 40 mil trabalhadores. “Eu não ponho em dúvida a enorme importância da grande mineração para a economia brasileira nem estou discutindo a qualidade do emprego. O que eu quero mostrar é que a pequena mineração precisa também ser valorizada”, acrescentou.

João Bosco Braga disse que o Cordem será desenvolvido no Pará tendo em mira três grandes alvos. O primeiro, as regiões de garimpos – de ouro, cassiterita e gemas. O segundo, os minerais empregados em larga escala na construção civil, especialmente areia, brita e seixo, mapeados e dispersos por três grandes por três grandes áreas – a região metropolitana, o polo Santarém e o polo Marabá/Carajás. Como terceiro alvo o DNPM aponta os polos oleiro-cerâmicos, que no Pará são dois, hoje claramente identificados: o de São Miguel/Irituia e o de Santarém.

Também dispersa é a distribuição de garimpos, conforme destacou João Lobo Braga. Os de ouro estão localizados principalmente nos vales do Tapajós e do Gurupi – abrangendo os municípios de Viseu, Cachoeira e Nova Esperança do Piriá, além de pequenas ocorrências esparsas e sazonais na região de Rio Maria e Redenção. De acordo com o DNPM, são três as áreas garimpeiras que até hoje produzem gemas no Pará – a de ametista em Marabá, a de opala e diamantes em São Geraldo do Araguaia e a de diamantes do rio Cupari, em Itaituba.

João Bosco Braga destacou que o garimpo de ametista do alto Bonito, entre Marabá e Paruapebas, ainda em operação, foi talvez o maior produtor do Brasil. Se não em volume, certamente no tocante à pureza e à qualidade. “A ametista do Pau d’Arco (como ela era conhecida na época e que nada tem a ver com o atual município do mesmo nome) era a melhor do Brasil”, enfatizou.

Febre de extração de ouro toma conta de Viseu

Febre de extração de ouro toma conta de Viseu

Em um mês, 350 garimpeiros já se instalaram no manguezal da ilha de Samaúma à procura do metal

A ‘fofoca’ começou há pouco mais de um mês. De lá para cá, cerca de 350 pessoas, entre homens, mulheres e crianças, dividem espaço no manguezal da ilha de Samaúma em busca de ouro. A atividade garimpeira aos poucos começa a transformar a rotina do município de Viseu, no nordeste paraense, que corre o risco de ver a ‘febre do ouro’ tomar conta da cidade.

Pelo menos 200 maranhenses já fincaram barracos no mangue em busca do metal. Garimpeiros de primeira viagem e gente que já se viciou em pular de garimpo em garimpo. No município, o assunto é tratado com cautela. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente já notificou o Ibama sobre a atividade garimpeira no mangue. O Ibama prometeu vistoriar o local em agosto.

O prefeito Cristiano Vale (PR) diz que é preciso ter muito cuidado com o garimpo. “A cidade não tem estrutura para suportar a vinda de muita gente para cá”, afirma. “É garimpo de gente pobre”, diz o microempresário J. Maia, minimizando a atividade. Maia, no entanto, já fincou um barraco no local.

FAVELA RIBEIRINHA

A ilha de Samaúma fica distante cerca de uma hora de Viseu, em barco do tipo popopô. Todos os dias, dezenas deles saem do porto do Mangueirão, uma favela às margens do rio Gurupi. Levam o rancho para passar até uma semana no garimpo. Outros vão e voltam todos os dias.

A lavra tem sido feita de forma manual, obedecendo o ciclo das marés. É que o ouro está misturado à lama do mangue. Quando a maré seca os garimpeiros tomam conta do espaço. Ao final do dia, muitos obtêm alguns gramas do metal.

Jurandir Gomes de Almeida, 43 anos, havia conseguido 3 gramas depois de uma manhã inteira de trabalho. Já estava há três dias no local, vindo de Godofredo Viana, uma localidade do Maranhão. Nos últimos 12 anos, Jurandir corre atrás da ‘fofoca’, como os garimpeiros chamam a boataria de que um novo garimpo apareceu. “Tá no sangue”, diz ele.

“É uma coisa linda de se ver, o tal do ouro”, diz João Edmilson, 45 anos. Apoiando-se numa muleta, desde que perdeu um dos pés para um tétano, João experimenta a sensação de ser garimpeiro depois de ter dedicado a vida à pesca e à lavoura. É ele quem está tentando articular os garimpeiros para que criem uma associação. “A papelada já tá caminhando em Viseu”, diz ele.

João é morador antigo da ilha de Samaúma. É ele quem conta a história que vem se transformando em lenda a respeito da origem do garimpo. “Há 25 anos uma balsa encostou aqui e o pessoal começou a procurar ouro. De repente eles abandonaram tudo. Foram embora e não levaram nada. Devem ter achado muito ouro, era o que todo mundo pensava. Será que ainda tem? Essa era a indagação que se fazia. E de repente começou do nada de novo”, conta.

Bastou que um aparecesse com alguns gramas de ouro para que a notícia se espalhasse. “Já viu né, o pessoal sente o cheiro de longe”, diz João Edmilson.

>> No acampamento de Samaúma, mulheres e crianças trabalham

Os garimpeiros dizem que a extração tem sido toda feita de forma manual. Não entram máquinas, como as “chupadeiras”, que fazem o trabalho mais rápido e nem é usado o azougue, que contém o temido mercúrio, bom para limpar as impurezas do ouro, mas péssimo para rios. “Chegou máquina a gente nem deixa encostar”, diz Raimundo Mesquita de Oliveira, 62 anos. Oliveira deixou a roça na mão da mulher e foi com filho, irmão e sobrinho tentar a sorte no Garimpo do Samaúma. “Não sou profissional”, diz ele. Mas como a notícia faz brilhar e ferver os olhos de homens embrutecidos, há duas semanas Mesquita armou o barracão de lona no mangue. “A gente tá com fé de que vai achar uma coisinha boa”, diz.

Ao contrário de muitos outros garimpos, no Samaúma as mulheres têm voz e braços ativos. Zilmar da Silva tem 44 anos e há 19 é garimpeira. Começou acompanhando o pai, que não queria de jeito e maneira que ela se enfurnasse em garimpo. Adiantou? “Nada”, diz ela. Zilmar começou cozinhando para os homens. Foi olhando daqui, prestando atenção ali, que começou a tentar usar a bateia. Não parou mais. “Um serviço desse aqui não tem ninguém para ficar te mandando”, diz ela, enquanto mostra no fundo da bateia o ouro que achara pela manhã.

Carmem Lúcia Tavares, 46 anos, acompanha o marido. A comida vem pronta. “Quem pensa que é fácil tá é enganado. É complicado esse serviço”, diz ela. Os filhos, de 12 e 14 anos, ajudam. Só o de 14 sabe “bateiar”. Já achou ouro, inclusive. “Segunda-feira eles vêm, mas não porque começa a aula”, tenta convencer.

>> Brasileiros que fizeram de sua vida a corrida pela sorte

A história de Francisco de Assis Alves, 52 anos, pode ser contada a partir dos garimpos onde foi tentar bamburrar. Começou em 1979, no garimpo de Peixoto do Azevedo, em Mato Grosso. Em 1983 estava em Serra Pelada. Passou por Bom Futuro, em Rondônia, e estava em terras ianomâmi em 1988 quando o então presidente Fernando

Collor mandou explodir a pista clandestina de pouso, para afugentar os garimpeiros. “Onde tem a fofoca eu vou”, diz ele.

Já Valdenio Monteiro Soares, 40 anos, vive a primeira experiência em garimpo. Segurança de um gerente de banco em Viseu, diz que tem esperança de achar um metalzinho. “Quem sabe a sorte não bate? Tem de ter fé”, argumenta.

Nos dentes de Flávio de Oliveira, 40 anos, há a lembrança de outros garimpos. O ouro reluz na frente da dentadura. Oliveira passou pelo Suriname. “O garimpo de lá já foi bom, mas os morenos não gostam muito dos brasileiros”, diz ele.

Os olhos azuis de José Benedito

Lira piscam desconfiados. Para ele, todo mundo é espião do Ibama. Benedito vive em garimpos desde 1986. Mas traz também

outra marca. É irmão de Quintino Lira, o lendário líder posseiro que criou fama nos anos 80, antes de ser assassinado pela polícia. “Me diga uma coisa, moço... não somos brasileiros? Então por que não

deixam a gente trabalhar?”, questiona. Logo em seguida vai até o barco e traz uma bandeira brasileira. “É aqui que eu vou fincar ela. E vou achar meu ouro”,

Descoberta nova mina de ferro

Descoberta nova mina de ferro

Empresários de Tucuruí anunciaram o descobrimento de uma mina de ferro a apenas quatro quilômetros do centro da cidade, no sudeste do estado. O anúncio causou uma grande reviravolta na cidade, que passa por uma recessão na geração de empregos, devido ao término do ciclo das grandes obras do Governo Federal que dominaram, ao longo dos anos, o mercado de trabalho de Tucuruí e região, com a construção da hidrelétrica e das eclusas.
A notícia está sendo comemorada como “a salvação para a falta de empregos na cidade e o retorno ao crescimento que se encontra estagnado no município”. O empresário Jahir Gonçalves Seixas, de 89 anos, foi quem anunciou a descoberta da mina de ferro, que estaria localizada nas proximidades da Casa Penal. Segundo ele, após os estudos realizados por empresa especializada, contratada para avaliar a possibilidade de instalação de um hotel em suas terras, foi constatada, às proximidades do quilômetro 4 da BR-163 (rodovia Transcametá), a existência de uma mina de ferro, que seria a maior existente na região de Carajás.
Mas, para a exploração da mina de ferro em Tucuruí, muitas barreiras terão que ser vencidas. Na localidade encontram-se os mananciais que abastecem a cidade com água potável, além da obra do novo cemitério público.
A empresa que vier a assumir a instalação da mina terá que realizar uma reestruturação da área para poder receber a autorização ambiental para a extração do minério.
A região foi no passado bastante impactada com o barramento do rio Tocantins e até os dias atuais ainda não teve totalizadas as suas compensações, pelas perdas territoriais na fauna e flora, culminando com o fechamento do Tocantins. Com a definição de uma empresa responsável pela exploração, a expectativa é que a situação seja diferente, com a população tendo oportunidades de observar as condicionantes e exigir seu cumprimento antes da exploração das riquezas do município.
A empresa Vale, responsável pela maior planta de exploração de minério de ferro no Pará, e referência em pesquisa mineral, foi contactada pela reportagem, e ficou de enviar nota ao jornal tão logo tivesse um posicionamento a respeito do assunto. (Diário do Pará)

Mato Grosso anuncia descoberta de mina de ferro 4 vezes maior do que Carajás

Mato Grosso anuncia descoberta de mina de ferro 4 vezes maior do que Carajás

O governo de Mato Grosso anunciou nesta quarta-feira  a descoberta de depósitos de minério de ferro de 11,5 bilhões de toneladas e de 450 milhões de toneladas de fosfato, no município de Mirassol D'oeste, região oeste do estado.
A área contendo as minas é de propriedade particular e a sua exploração já foi requerida pela mineradora GME4, cujo acionista majoritário é grupo Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas. Pedro Nadaf, secretário de Estado de Comércio, Minas e Energia, chamou a descoberta de "pré-sal do Mato Grosso".
Novo Carajás?
O que salta aos olhos é o tamanho das reservas anunciadas. Vale lembrar que a mina de Carajás, pertencente à Vale (VALE3, VALE5) e considerada a maior a céu aberto do mundo, possuiu 3 bilhões de toneladas em reservas.
Por outro lado, a concentração de ferro é muito inferior à do projeto da Vale. Nadaf informou que o teor das rochas é de 41% em média em Carajás, o percentual é de 67%.

Principais projetos de mineração em curso no Brasil são de classe mundial

A PROJEÇÃO DE UM SETOR

Principais projetos de mineração em curso no Brasil são de classe mundial


O Estado de Minas Gerais (MG) continua liderando o ranking dos grandes projetos de implantação e ampliação de mineradoras no País.  Em segunda posição, a uma distância ainda considerável está o Pará (PA), onde predominam os projetos em fase de exploração mineral (prospecção e sondagem) para cubagem das reservas, principalmente por Junior Companies, com foco em ouro e na região do Tapajós. A Bahia (BA) ocupa o terceiro lugar, também com a maioria dos projetos ainda na fase de pesquisa mineral e tendo por meta a extração e o beneficia-mento de minério de ferro.
Um pouco menos concorridos, embora bem posicionados em termos de grandes investimentos, são os estados de Goiás (GO), Rio Grande do Norte (RN), Ceará (CE) e Mato Grosso (MT). Em Goiás, o ouro é a substância preponderante e os trabalhos concentram-se na pesquisa mineral, em estágios diversos, do menos ao mais avançado. No Rio Grande do Norte, a diversidade inclui desde novas minas de minério de ferro e ouro, comuns aos projetos nacionais, até os ainda pouco explorados tungstênio associado ao molibdênio e scheelita, todos já na fase de implantação.
No Ceará, o destaque são duas novas plantas de siderurgia, uma delas, a Companhia Siderúrgica de Pecém (CSP), já com licença prévia e de instalação e em obras de terraplanagem. No Mato Grosso, o minério de ouro é objeto da maioria dos projetos, ainda em prospecção e sondagem, sendo que dois deles – Mineração Caraíba e Yamana – foram finalizados neste ano.
Com número similar de grandes projetos em pesquisa, licenciamento ou implantação, estão o Maranhão (MA), Paraíba (PB), Sergipe (SE), Rio de Janeiro (RJ), Espírito Santo (ES), Rio Grande do Sul (RS), Piauí (PI), Amapá (AP) e Amazonas (AM). No Rio de Janeiro e Espírito Santo, os novos empreendimentos dividem-se entre a área logística e a industrial com novas usinas siderúrgicas. Os estados com um único projeto de destaque são a Alagoas (AL), Mato Grosso do Sul (MS), Paraná (PR) e Santa Catarina (SC), enquanto Rondônia (RO) e São Paulo (SP) não possuem, atualmente, nenhum empreendimento de porte quer na área de extração, quer na de beneficiamento. Em Rondônia é importante lembrar que a região de Espigão do Oeste, mesmo sendo alvo de várias pesquisas minerais de cassiterita, não teve projetos para a lavra do minério oficializados até o momento.
Minérios e Mineradoras
O ouro e o minério de ferro, individualmente ou associados a subprodutos como vanádio, titânio e cobre, entre outros, são as substâncias mais contempladas nos projetos atualmente desenvolvidos no Brasil. O fosfato, o cobre e o potássio são a segunda opção de empresas e investidores, seguidos de níquel, bauxita, calcário, zinco e terras raras. Em menor número, há ainda projetos voltados à mineração de urânio, quartzo, diamante, chumbo, fluorita, platina/paládio, sílica, carnalita, silvinita, carvão, cal siderúrgica e, como já foi dito acima, tugstênio/molibdênio e scheelita.
No conjunto, a maioria dos projetos é de implantação de minas com usinas integradas, sendo poucos os de ampliação e reativação. Entre os projetos em implantação, cerca de 40% estão sendo realizados enquanto os 60% restantes encontram-se em fase de estudo, exploração mineral ou obtenção da licença prévia ou de instalação.
Na tabela a seguir, os empreendimentos de destaque pelo valor do investimento, infraestrutura e capacidade de produção.
PrincipaisProjetosBrasil_ITM41 PrincipaisProjetosIndustriaisBrasil_ITM41