quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Chineses buscam investidores para as suas minas

Chineses buscam investidores para as suas minas
Segundo Jiang Daming o Ministro de Recursos e Terras da China o país acredita que a mineração terá uma contribuição decisiva no crescimento econômico da China. Ao contrário de  países como o Brasil onde os Governos estão criando novos códigos minerais com maiores impostos e maior controle sobre a mineração os chineses prometem exatamente o contrário. Segundo Jiang Daming o governo chinês vai simplificar as aprovações e concessões dos recursos minerais objetivando uma maior eficiência do setor.
A política chinesa está atraindo a atenção dos mineradores e das junior companies que anteriormente olhavam a China com cautela. Se a nova política governamental for realmente pro-mineração como o Ministro fala teremos um novo boom na exploração mineral. Esse boom iniciará na China,  que há poucas décadas era um dos países mais fechados aos investimentos estrangeiros. A mineração só foi aberta aos estrangeiros há 13 anos e hoje, apesar das restrições, mais de 200 empresas, a maioria junior companies, atuam na pesquisa e lavra de minerais.
As coisas mudam...

Empresas junior canadenses resistem e surpreendem analistas

Empresas junior canadenses resistem e surpreendem analistas

As notícias que vieram do PDAC em março deste ano foram assustadoras. Dizia-se que 60% das empresas junior de mineração canadense iriam quebrar entre 2013 e 2014.
Mas o que se viu é um cenário muito diferente. Somente 31 empresas saíram da bolsa, a maioria por ter feito alguma fusão ou aquisição. Dessas 31, somente 7 empresas pararam de pagar as taxas da TSX. Essas 7 empresas que quebraram em 2013 mostra que o mundo das junior companies é muito mais resistente que todos imaginavam. A maioria conseguiu reduzir os custos e manter algum dinheiro em caixa. Mesmo na crise as mais importantes levantaram 795 milhões de dólares em financiamentos lastreados em ações. O que caiu vertiginosamente foi o número de IPOs que em 2013 está em 24, a metade do que ocorreu em 2011.
Com a retomada das economias dos Estados Unidos e Europeias muitas dessas junior irão, também, voltar aos trabalhos de pesquisa mineral. Aqui no Brasil esperamos que o Marco Regulatório da Mineração possa ser retificado permitindo, também, o retorno dos investimentos dessas empresas no setor mineral.

Tório uma nova revolução nuclear?

Tório uma nova revolução nuclear? 
Você já imaginou reatores nucleares a prova de fusão? Ou um mundo onde acidentes como os de Fukushima e Chernobyl seriam coisas do passado?
No futuro, com os novos reatores nucleares a tório, cujo ponto de fusão é muitíssimo mais  elevado, esses desastres não mais irão ocorrer. No momento existem poucos reatores nucleares movidos a tório no mundo. No entanto países como China, Japão, Inglaterra e Austrália estão estudando um novo tipo de reator nuclear que usa sais de tório, não de urânio e que operam a baixa pressão, produzem temperaturas mais elevadas, com menores custos operacionais e permitem, também, um maior controle das mudanças de temperatura. Esta nova geração de reator nuclear vai mudar completamente a história da energia nuclear. Tratam-se dos reatores movidos por fluoreto líquido de tório o LFTR. 
Um dos pontos mais importantes destes reatores tipo LFRT é a segurança e a estabilidade. Eles  podem ser desativados imediatamente caso ocorra uma falha, o que não acontece nos demais reatores como o de Fukushima no Japão que até hoje, mais de 2 anos e meio do acidente, ainda está ativo e poluindo o meio ambiente. Os LFTR também geram resíduos mas esses podem ser neutralizados em muito menos tempo e descartados, sem prejuízos, ao meio ambiente. Os LFTR não geram elementos tipo plutônio que podem ser utilizados em armas nucleares e bombas atômicas. É uma nova tecnologia que já está sendo chamada de gerador verde e que atrai a atenção de muitos investidores destacando-se Bill Gates.
Em breve iremos ver esses reatores a tório substituindo os milhares de reatores nucleares obsoletos, que já começam a ser fechados em vários países.
E o Brasil?
O Brasil será um dos países exportadores de tório. Temos recursos muito elevados desse metal, contido em areias monazíticas que ocorrem ao longo do litoral brasileiro.

Nova tecnologia poderá revolucionar a extração de ouro no mundo

Nova tecnologia poderá revolucionar a extração de ouro no mundo
Uma nova tecnologia vem sendo testada na mina de ouro de Tau Tona na África do Sul. Trata-se de uma tecnologia de propriedade da AngloGold Ashanti que extrai o ouro a partir de furos de grande diâmetro. Esta sondagem recupera todo o ouro existente no corpo de minério atravessado, sem perdas, estéril ou  explosivos. Trata-se, simplesmente de uma lavra subterrânea direcionada via sondagem. Os custos comparados são muito mais baixos do que uma mina tradicional subterrânea sem os acidentes e o  pessoal envolvido. Uma mina lavrada por esse método não deixa nada para trás, como pilares e blocos de sustentação. O trabalho é contínuo, 24/7 e pode atingir profundidades que nenhuma outra mina atinge além de poder lavrar minas abandonadas. Esta tecnologia é chamada de reef-boring e já está sendo usada em escala piloto. Foram feitos 16 furos e extraídos, neste trabalho preliminar, 30 kg de ouro, sem nenhuma perda, uso de explosivos ou de mineiros. O reef-boring technology é derivado da circulação reversa e pode usar um processo de backfill que irá estabilizar a área sondada.
O método poderá transformar a África do Sul na maior produtora de ouro do mundo, mais uma vez, diz o CEO  Srinivasan Venkatakrishnan
A AngloGold apresentou um prejuízo de 135 milhões de dólares no último trimestre.


Publicado em: 6/11/2013 16:42:

Com dólar mais fraco, ouro fecha em alta

Com dólar mais fraco, ouro fecha em alta

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, subiu US$ 1,50 (0,1%), fechando a US$ 1.314,70 a onça-troy


Scott Eells/Bloomberg
 
Barras de ouro
Ouro: metal se estabilizou após a onda de vendas da semana passada, ajudado também por uma retomada da demanda física da Ásia
São Paulo - Os contratos futuros de ouro negocia na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em alta nesta segunda-feira, 4, com o apoio do dólar mais fraco.
O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, subiu US$ 1,50 (0,1%), fechando a US$ 1.314,70 a onça-troy. Na semana passada, o metal precioso perdeu 2,9%.
O ouro se estabilizou após a onda de vendas da semana passada, ajudado também por uma retomada da demanda física da Ásia.
Walter de Wet, analista de metais preciosos do Standard Bank, afirma que o relatório de emprego de outubro, que sairá nesta sexta-feira, 8, será importante para o mercado.
"Se os dados superarem as expectativas, podemos esperar um fortalecimento do dólar e o ouro voltará a sofrer pressão", disse ele, em nota a clientes.