quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Você conhece o Olho do Saara?

Você conhece o Olho do Saara?

Esta magnífica estrutura circular, popularmente chamada de Olho do Sahara é  perfeitamente visível no Saara Ocidental dentro da Mauritânia.
Ela tem aproximadamente 40 km de diâmetro e, no mundo científico é chamada de  Richat Structure.


Olho do Saara

A   Richat Structure foi considerada por muitos, erroneamente, como  uma estrutura de impacto de meteorito.

Olho do Saara

Nada disso. Trata-se de um domo quase perfeito causado pela intrusão de um  complexo carbonatítico em rochas sedimentares sub-horizontais. Na porção central são encontrados carbonatitos, brechas hidrotermais e rochas kimberlíticas.
É possível observar que não se trata de apenas um evento mas de várias fases intrusivas superimpostas.


A intrusão arqueou as unidades sedimentares que, posteriormente, foram  erodidas causando essa estrutura tipo casca de cebola característica.

Chineses buscam investidores para as suas minas

Chineses buscam investidores para as suas minas
Segundo Jiang Daming o Ministro de Recursos e Terras da China o país acredita que a mineração terá uma contribuição decisiva no crescimento econômico da China. Ao contrário de  países como o Brasil onde os Governos estão criando novos códigos minerais com maiores impostos e maior controle sobre a mineração os chineses prometem exatamente o contrário. Segundo Jiang Daming o governo chinês vai simplificar as aprovações e concessões dos recursos minerais objetivando uma maior eficiência do setor.
A política chinesa está atraindo a atenção dos mineradores e das junior companies que anteriormente olhavam a China com cautela. Se a nova política governamental for realmente pro-mineração como o Ministro fala teremos um novo boom na exploração mineral. Esse boom iniciará na China,  que há poucas décadas era um dos países mais fechados aos investimentos estrangeiros. A mineração só foi aberta aos estrangeiros há 13 anos e hoje, apesar das restrições, mais de 200 empresas, a maioria junior companies, atuam na pesquisa e lavra de minerais.
As coisas mudam...

Empresas junior canadenses resistem e surpreendem analistas

Empresas junior canadenses resistem e surpreendem analistas

As notícias que vieram do PDAC em março deste ano foram assustadoras. Dizia-se que 60% das empresas junior de mineração canadense iriam quebrar entre 2013 e 2014.
Mas o que se viu é um cenário muito diferente. Somente 31 empresas saíram da bolsa, a maioria por ter feito alguma fusão ou aquisição. Dessas 31, somente 7 empresas pararam de pagar as taxas da TSX. Essas 7 empresas que quebraram em 2013 mostra que o mundo das junior companies é muito mais resistente que todos imaginavam. A maioria conseguiu reduzir os custos e manter algum dinheiro em caixa. Mesmo na crise as mais importantes levantaram 795 milhões de dólares em financiamentos lastreados em ações. O que caiu vertiginosamente foi o número de IPOs que em 2013 está em 24, a metade do que ocorreu em 2011.
Com a retomada das economias dos Estados Unidos e Europeias muitas dessas junior irão, também, voltar aos trabalhos de pesquisa mineral. Aqui no Brasil esperamos que o Marco Regulatório da Mineração possa ser retificado permitindo, também, o retorno dos investimentos dessas empresas no setor mineral.

Tório uma nova revolução nuclear?

Tório uma nova revolução nuclear? 
Você já imaginou reatores nucleares a prova de fusão? Ou um mundo onde acidentes como os de Fukushima e Chernobyl seriam coisas do passado?
No futuro, com os novos reatores nucleares a tório, cujo ponto de fusão é muitíssimo mais  elevado, esses desastres não mais irão ocorrer. No momento existem poucos reatores nucleares movidos a tório no mundo. No entanto países como China, Japão, Inglaterra e Austrália estão estudando um novo tipo de reator nuclear que usa sais de tório, não de urânio e que operam a baixa pressão, produzem temperaturas mais elevadas, com menores custos operacionais e permitem, também, um maior controle das mudanças de temperatura. Esta nova geração de reator nuclear vai mudar completamente a história da energia nuclear. Tratam-se dos reatores movidos por fluoreto líquido de tório o LFTR. 
Um dos pontos mais importantes destes reatores tipo LFRT é a segurança e a estabilidade. Eles  podem ser desativados imediatamente caso ocorra uma falha, o que não acontece nos demais reatores como o de Fukushima no Japão que até hoje, mais de 2 anos e meio do acidente, ainda está ativo e poluindo o meio ambiente. Os LFTR também geram resíduos mas esses podem ser neutralizados em muito menos tempo e descartados, sem prejuízos, ao meio ambiente. Os LFTR não geram elementos tipo plutônio que podem ser utilizados em armas nucleares e bombas atômicas. É uma nova tecnologia que já está sendo chamada de gerador verde e que atrai a atenção de muitos investidores destacando-se Bill Gates.
Em breve iremos ver esses reatores a tório substituindo os milhares de reatores nucleares obsoletos, que já começam a ser fechados em vários países.
E o Brasil?
O Brasil será um dos países exportadores de tório. Temos recursos muito elevados desse metal, contido em areias monazíticas que ocorrem ao longo do litoral brasileiro.

Nova tecnologia poderá revolucionar a extração de ouro no mundo

Nova tecnologia poderá revolucionar a extração de ouro no mundo
Uma nova tecnologia vem sendo testada na mina de ouro de Tau Tona na África do Sul. Trata-se de uma tecnologia de propriedade da AngloGold Ashanti que extrai o ouro a partir de furos de grande diâmetro. Esta sondagem recupera todo o ouro existente no corpo de minério atravessado, sem perdas, estéril ou  explosivos. Trata-se, simplesmente de uma lavra subterrânea direcionada via sondagem. Os custos comparados são muito mais baixos do que uma mina tradicional subterrânea sem os acidentes e o  pessoal envolvido. Uma mina lavrada por esse método não deixa nada para trás, como pilares e blocos de sustentação. O trabalho é contínuo, 24/7 e pode atingir profundidades que nenhuma outra mina atinge além de poder lavrar minas abandonadas. Esta tecnologia é chamada de reef-boring e já está sendo usada em escala piloto. Foram feitos 16 furos e extraídos, neste trabalho preliminar, 30 kg de ouro, sem nenhuma perda, uso de explosivos ou de mineiros. O reef-boring technology é derivado da circulação reversa e pode usar um processo de backfill que irá estabilizar a área sondada.
O método poderá transformar a África do Sul na maior produtora de ouro do mundo, mais uma vez, diz o CEO  Srinivasan Venkatakrishnan
A AngloGold apresentou um prejuízo de 135 milhões de dólares no último trimestre.


Publicado em: 6/11/2013 16:42: