quinta-feira, 14 de novembro de 2013

TURMALINAS

TURMALINAS 
 As turmalinas ocorrem em rochas ígneas ácidas, pegmatitos graníticos, gnaisses e ardósias. 
Aparecem muitas vezes como inclusões no quartzo. 
 
DESCRIÇÃO DAS OCORRÊNCIAS: Geralmente ocorrem em granitos pegmatíticos e em rochas 
imediatamente ao redor destes depósitos. A variedade mais comum da turmalina é de cor preta, 
porém, variedades de cristais com cores claras também podem ser achados. A turmalina, 
normalmente se associa nos pegmatitos com minerais de ortoclásio, albita, quartzo e moscovita; 
também com berilo, lepidolita, apatita, fluorita. Achada também como mineral acessório em rochas 
ígneas e metamórficas, como gnaisses, xistos e calcários cristalinos. Também achadas em depósitos 
aluvionares. 
 
OCORRÊNCIAS BRASILEIRAS (SVISERO & FRANCO, 1991) 
Em MINAS GERAIS: Araçuaí, Barra de Salinas, Governador Valadares, Malacacheta, Turmalina, 
Rubelita, Novo Cruzeiro, Itaporé, Rubim, Conselheiro Pena, Araguari, Coronel Murta, Taquaral, Santa 
Maria do Suaçuí, Coimbra, Itamarandiba e São José da Safira; 
No CEARÁ: Quixeramobim, Quixadá, Senador Pompeu e Solonópole, ocorrência de turmalina em 
pegmatitos de Itatiaia 
Em GOIÁS: Mata Azul 
Na BAHIA: Tremendal e Encruzilhada 
 
OCORRÊNCIAS E DEPÓSITOS DE TURMALINA NO BRASIL 
Turmalinas são encontradas nos pegmatitos da Região Nordeste do Brasil, Itambé (BA), Cruzeiro, 
Limoeiro (turmalinas de vários decímetros são freqüentes, e Pedra Azul Marambaia, serro, Matias 
Barbosa(MG), Ceará, Goiás (Xambioá) e Rio de Janeiro (Menezes e Sigolo, 1981)Espírito Santo 
(Mimoso do Sul, Fundão, Itaguaçu),. 
 
1) MINAS GERAIS 
PEGMATITO DO CRUZEIRO 
Localiza-se nas vizinhanças de Governador Valadares, é conhecido internacionalmente desde a 
segunda guerra mundial. Posteriormente, a descoberta de magníficos cristais de turmalina, tanto rosa 
quanto verde, de qualidade gema, concorreu para reforçar a fama dessa jazida um tanto excepcional 
(CASSEDANNE et al., 1980) e (CASSEDANNE, 1991). 
Três veios de pegmatitos de direção N20° W, cujo mergulho varia de subvertical a muito forte para 
SW, foram explotados e são conhecidos como veios 1, 2 e 3; o primeiro sendo o principal. A espessura 
varia de poucos metros a mais de 50 m, com alargamentos nas zonas mais diferenciadas com um 
núcleo de quartzo. Outros veios paralelos, de menor importância, são conhecidos nas 
proximidades:Campinho, Safirinha, Rio Preto, Foratini, Jazida do Oliveira (CASSEDANNE, 1991). 
O contato com as rochas encaixantes (quartzitos branco e xistos) é sempre nítido, com bastante 
reentrâncias e protuberâncias no caso dos quartzitos. Esses quartzitos, são esbranquiçados, beges ou 
róseos, com delgadas intercalações de moscovita e lentes de granulação grosseira. (CASSEDANNE, 
1991). 
Os mica-xistos são compostos essencialmente de biotita, quartzo e oligoclásio ou andesina. Existem 
variedades com grafita, clorita e anfibólios. Os afloramentos, sempre bastante alterados, assim como 
o solo residual, são avermelhados (CASSEDANNE, 1991). 
Anfibolitos que não afloram, ocorrem numa lente atravessada por diversas galerias, entre as quais a 
1D. São compostos de peridoto e serpentina, com piroxênio, hornblenda, anfibólio fibroso, biotita, 
clorita, quartzo, calcita e localmente granada (CASSEDANNE, 1991).. 
Segundo CASSEDANNE (1991), quase todos os veios de pegmatitos apresentam uma zonação nítida, 
que pode ser esquematizada, da rocha encaixante até o núcleo, como segue: 
 
a) camada de mica com granulação grosseira no contato com a rocha encaixante;

AMETISTA

AMETISTA
Ocorre em cavidades de rochas vulcânicas e em pegmatitos.São encontradas em geodos, gretas ou
jazidas. Os cristais sempre crescem sobre uma base (substrato). É quase ausente nas rochas que
constituem o assoalho oceânico; pode ocorrer em abundancia tanto nas rochas ígneas (principalmente
graníticas), quanto nas sedimentares.

PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS BRASILEIRAS (SVISERO & FRANCO, 1991)
Estado da Bahia - Bom Jesus dos Meiras, Brejinho das Ametistas, Vitória da Conquista, Ituaçu,
Jacobina, Macaúbas e Rio de Contas.
Estado do Rio Grande do Sul - Iraí, Lajeado, Livramento, Rio Taquari, Santa Maria, São Gabriel,
Soledade, Três Arroios, Erechim, Bento Gonçalves e Cruz Alta.
Estado de Minas Gerais - Viçosa, Ataléia e Itamarandiba (MG).
Estado do Ceará - Russas, Quixeramobim e Solonópole.
Estado de Pernambuco – Petrolina.
Estado de São Paulo – Itapirapuã.
Estado de Goiás – Xambioá.
Estado Santa Catarina – Timbó.
Estado dão Paraná - Porto Guairá.
Estado do Pará - Marabá.
Estado do Mato Grosso do Sul - Corumbá
A ametista também é comum nos pegmatitos pouco evoluídos do extremo sul da Bahia, porém
aparecem mais como curiosidade do que como produto econômico (Misi & Azevedo, 1975).
Uma pequena produção é assinalada nos pegmatitos de Espírito Santo, (Mimoso do Sul, Fundão,
Itaguaçu), Minas Gerais (Marambaia, Serro, Matias Barbosa), Ceará, e Rio de Janeiro (Menezes e
Sigolo, 1981).

DESCRIÇÃO DE OCORRÊNCIAS BRASILEIRAS
1) BAHIA
JAZIDA DE AMETISTA DA GROTA DO COXO, JACOBINA.
A ametista está encaixada em quartzito vertical, de grã fina e cor branca da Formação Rio do Ouro,
exibe litificação variável e marcas de ondas.
A jazida corresponde a uma zona levemente tectonizada, vertical, paralela à direção regional N-S.
Blocos de quartzitos, freqüentemente enormes, bascularam uns sobre os outros. São algumas vezes
cimentados por um arenito cinza rosado mais escuro. Todas as cavidades resultantes desse
amontoamento foram recobertas por ametista. Existem também drusas de quartzo hialino ou leitoso
variavelmente britado e cimentado por quartzo hematóide. Algumas grandes drusas apresentam um
excepcional preenchimento de material orgânico carbonoso (Pioco do Barro). Uma areia branca
preenche os condutos formados entre os blocos e as drusas.

Catoca, a nova multinacional de Angola vai pesquisar diamantes em Zimbabwe

Catoca, a nova multinacional de Angola vai pesquisar diamantes em Zimbabwe
A Sociedade Mineira de Catoca ltda é a empresa de exploração de diamantes de Angola que lavra a maior mina de diamantes deste país: a mina de Catoca. Em 2012 a produção de diamantes de Catoca correspondeu a 86% de todas as vendas de diamantes de Angola.  Esta empresa tem por sócios a Endiama de Angola, russa Alrosa, a chinesa LLI Holding BV e a brasileira Odebrecht. A mina tem uma lavra a céu aberto e está localizada sobre o kimberlito de Catoca com uma área aproximada de 54 hectares e vem sendo lavrada desde 1997.
Apenas dois dias atrás a Catoca decidiu, oficialmente, iniciar os trabalhos de exploração mineral e pesquisa para diamantes em Zimbabwe. O acordo entre Angola e Zimbabwe reza que Catoca irá prover suporte tecnológico e pesquisa nas minas e na exploração mineral. Possivelmente a Catoca não irá se restringir exclusivamente aos diamantes de Zimbabwe, um país rico em metais básicos e pouco explorado.

Zâmbia a mineração como alavancagem para o desenvolvimento

Zâmbia a mineração como alavancagem para o desenvolvimento
A Zâmbia é um país mineiro onde jazimentos de cobre e outros metais contribuem com 80% do PIB. A mineração é a única salvação econômica deste país africano que luta para crescer.
Agora, a grande mola propulsora são os investidores externos e as privatizações das minas. Antes das privatizações a produção de cobre era de 250.000 toneladas por ano. Hoje já supera as 800.000t batendo todos os recordes históricos e atraindo, cada vez mais, novos investidores. Acredita-se que nos próximos 3 anos a mineração atrairá 15 bilhões de dólares quase o valor do produto interno bruto da Zâmbia.
Uma das formas de viabilizar esses investimentos é  criar mecanismos legais que facilitem a entrada do dinheiro externo, o que inclui novos levantamentos básicos de geologia, novas leis minerais, mais transparentes e seguras. Ao mesmo tempo que alguns políticos pregam um aumento substancial dos impostos o Departamento de Minas da Zâmbia alerta para a possibilidade de que esses aumentos possam quebrar as empresas em um momento de crise como o que estamos atravessando. Essa maturidade e percepção mostra o quanto a Zâmbia está evoluindo.

Gás dos folhelhos atrai as gigantes da mineração

Gás dos folhelhos atrai as gigantes da mineração
A BHP Billiton a maior mineradora do mundo está se preparando para ser uma das maiores produtoras de gás dos folhelhos do mundo. Os investimentos iniciais da mega-mineradora , nesta área, estarão em torno de 4 bilhões de dólares somente nos Estados Unidos.  Pelo visto a BHP sabe muito bem como lidar com a extração do gás e com a preservação das águas subterrâneas o que assusta ambientalistas e os burocratas brasileiros que repetem esse mantra incessantemente. Essa será a senha para um longo processo de dominação que irá fortalecer a já musculosa BHP, que além de metais e ferrosos produz também petróleo.
Em breve veremos a Vale e a Rio Tinto navegando essas águas. O interessante é que o xisto betuminoso brasileiro cobre grandes áreas deste nosso país, literalmente nos fundos da Vale, mas essa nada faz.
Hora de acordar!