terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Cleveland terá aumento mais lento na produção de ouro em Goiás

Cleveland terá aumento mais lento na produção de ouro em Goiás




A Cleveland Mining apresentou hoje um novo plano de lavra que traz um ramp-up de produção mais conservador. Em julho, a mineradora australiana retomou as operações na mina de ouro Premier, em Goiás, depois de implementar uma série de medidas de redução de custos, incluindo a redução de 50% de pessoal.
Mina Premier da Cleveland em Crixás (GO).A meta da mineradora Cleveland era produzir cerca de 7.000 onças por trimestre em 2014, com base na taxa de produção mensal média de 25.000 toneladas de minério, com o teor médio de 3,2 gpt de ouro e taxa de recuperação de 90 %. Agora, essa meta foi revisada para menos de 3.000 onças.

Contudo, a empresa apresentou um novo plano de longo prazo no qual vai iniciar o processamento a uma taxa de 15.000 toneladas por mês e expandir esse número para 30.000 toneladas quando tiver instalado um novo moinho de bolas.

A Cleveland explicou que adotou um perfil mais conservador dos ramp-up perfis, devido aos investimentos adicionais necessários ao circuito de flotação para aumentar a taxa de recuperação de ouro de 75%, com o uso de separação por gravidade e do reator de lixiviação reator em linha (ILR), para até 90%.

Apesar de o investimento parecer acertado, a decisão de incluir o circuito de flotação gerou melhores resultados depois que foram feitas alterações no circuito de gravidade, que precisou ser melhor fixado e otimizado. Isso possibilitou, segundo o comunicado enviado hoje ao mercado, uma melhor compreensão do escopo e da escala necessária para o circuito de flotação.

Com o novo plano de lavra, a previsão é que a produção média trimestral seja de cerca de 2.870 onças oriundas, principalmente, das minas a céu aberto Metago e Pit 3.

A médio prazo, volumes adicionais de minério devem ser acrescentados àqueles que vão sair do Pit 3 e de Metago. A maiorfonte para essa produção adicional será a mina O Capitão, que tem minério com teores elevados.

A taxa atualizada de produtividade, considerando o teor máximo de 3 gramas de ouro por tonelada e uma taxa de recuperação de 90% com a adição de flotação, deve chegar a 7.000 onças no longo prazo.

O plano de lavra revisado baseou-se nos dados mais recentes dos recursos. A estimativa é que existem recursos de 950.000 toneladas, com 1,52 gpt de ouro capazes de gerar 46.400 onças, das quias 18.900 onças são classificadas como indicadas e 27.500 onças como inferidas.

Brazil Minerals registra aumento de 84% nas vendas de diamante

Brazil Minerals registra aumento de 84% nas vendas de diamante


As vendas de diamantes brutos, produzidos pela Brazil Minerals, aumentaram em 84%, na comparação trimestral. A mineradora anunciou hoje (1) o aumento contínuo da receita de sua subsidiária, Mineração Duas Barras, produtora de diamante e ouro localizada em Minas Gerais.
Projeto de diamante Duas Barras
Duas Barras vendeu 1.662,65 quilates de diamantes brutos, no terceiro trimestre de 2013. No trimestre anterior foram 902,10 quilates, um aumento de 84% na comparação.
A Brazil Minerals vai anunciar os resultados financeiros do terceiro trimestre deste ano como parte do relatório regular a ser entregue à comissão de valores mobiliários em 15 de novembro.
“Esse resultado é excelente e ressalta a qualidade de nossa concessão de mineração e planta de processamento. De fato, mais de 95% da nossa produção de diamante tem qualidade de gema e é destinada à joalheria. Nossa planta de processamento de diamante e ouro é a maior desse tipo na América Latina e nossa equipe operacional tem grande experiência. Duas Barras é lucrativa e acreditamos que apenas começamos a explorar o seu potencial,” disse Marc Fogassa, presidente e CEO da Brazil Minerals.
A mineradora começou a separar uma pequena parte de sua produção de diamante bruto para corte e polimento. A empresa construiu um estoque inicial de diamantes de alta qualidade para a venda.
Considerando o elevado padrão da indústria, algumas dessas gemas polidas e foram classificadas laboratório do Gemological Institute of America. Diamantes polidos, numa base por quilate, podem gerar receita e margens mais elevadas que diamantes brutos.
A Brazil Minerals é produtora de diamante e ouro e desenvolve projetos de vanádio, titânio e ferro pelo Brasil. Além da mina Duas Barras, a empresa é proprietária de direitos fundiários em Borba, área com potencial de ouro no Amazonas.
A mina Duas Barras tem capacidade de processamento de 80 toneladas por hora de cascalho, para extração de diamante e ouro. O custo de construção da planta foi de cerca de US$ 2,5 milhões.
No início de agosto, a Brazil Mineral adquiriu direitos de exploração de 75% do projeto de vanádio, titânio e ferro no Piauí. A propriedade foi adquirida de uma empresa local, a ICL.

A Vale anunciou que fará investimentos na ordem de US$ 14,8 bilhões em 2014

A Vale anunciou que fará investimentos na ordem de US$ 14,8 bilhões em 2014. O valor inclui dispêndios de US$ 9,3 bilhões para a execução de projetos e US$ 4,5 bilhões que serão dedicados à manutenção de operações existentes, segundo fato relevante enviado hoje para o mercado. A empresa também investirá US$ 900 milhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D), informou a companhia.
A mineradora está direcionando seus esforços para a conclusão de projetos de minério de ferro e de sua rede de distribuição, o desenvolvimento da operação integrada mina-planta-ferrovia- porto de carvão em Moçambique e o projeto Salobo de cobre e ouro. Segundo o documento, a empresa está buscando “maximizar o valor ao acionista através de um menor portfólio composto de projetos com alta taxa de retorno ajustada ao risco.”

“Estamos fortemente comprometidos em alocar capital somente em ativos de classe mundial com grandes reservas, baixos custos, produtos de alta qualidade e oportunidades para expansão brownfield de baixo custo” afirmou Murilo Ferreira, presidente da mineradora. “Com relação ao licenciamento ambiental, nossos principais projetos no Brasil – como Carajás S11D, CLN S11D e Conceição Itabiritos – já obtiveram as licenças requeridas para as suas execuções” adicionou Ferreira.

Entre os projetos que fazem parte do grupo que receberá investimentos de US$ 9,3 bilhões estão, a expansão das operações integradas de minério de ferro de alta qualidade da região de Carajás (PA), incluindo os projetos S11D, CLN S11D, Serra Leste e a conclusão do Adicional 40Mtpa e CLN 150. Esses projetos receberão US$ 3,283 bilhões.

A construção e o ramp-up das operações de carvão da companhia em Moatize/Nacala, em Moçambique, receberão US$ 2,573 bilhões.
Projeto de minério de ferro Itabiritos da Vale
A região de Itabiritos, em Minas Gerais, e o aumento da capacidade com melhoria de qualidade do minério de ferro dos Sistemas Sul e Sudeste receberão US$ 1,067 bilhão. Fazem parte da região os projetos Conceição Itabiritos II, Vargem Grande Itabiritos e Cauê Itabiritos e a conclusão de Conceição Itabiritos.

O projeto Teluk Rubiah, na Malásia, que engloba um terminal portuário e um centro de distribuição em navios e barcaças, receberá US$ 436 milhões, sendo US$ 278 milhões na construção do centro de distribuição, US$ 155 milhões em navios e US$ 3 milhões em barcaças.

O projeto de cobre e ouro Salobo II receberá US$ 332 milhões para a expansão de suas operações.

Segundo a empresa, o restante dos investimentos na execução de projetos foi alocado na construção da planta de pelotização Tubarão VIII, em Vitória, na planta de placas de aço Companhia Siderúrgica de Pecém (CSP), no Ceará; e no projeto Biodiesel, assim como na finalização de projetos em processo de start-up, como Long Harbour e Totten, ambos no Canadá.

Projeto de ouro Volta Grande tem EIA aprovado no Pará

Projeto de ouro Volta Grande tem EIA aprovado no Pará




A Belo Sun Mining disse hoje (2) que o Conselho de Meio Ambiente do Estado do Pará (COEMA ) aprovou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para o projeto de ouro Volta Grande. A aprovação do Estudo de Impacto Ambiental, condição para o recebimento da Licença Prévia (LP), é um marco importante no avanço do projeto para a fase de construção.
Área do projeto de ouro Volta Grande. Crédito: Belo Sun"Estamos muito satisfeitos com a aprovação do EIA para o Projeto Volta Grande pelo COEMA. Isso completa um extenso processo de regulamentação e representa um passo importante para que o projeto Volta Grande siga para a fase de produção. Queremos reconhecer a valiosa contribuição e apoio das comunidades locais, bem como as autoridades do Pará, para sua análise e aprovação do nosso requerimento", disse Mark Eaton, presidente e CEO da Belo Sun, em comunicado enviado hoje ao mercado.

Na semana passada, o Tribunal Regional Federal do Pará derrubou a decisão da Justiça Federal (JF), que suspendia o processo de licenciamento ambiental do projeto Volta Grande. No dia 20 do mês passado, a Justiça Federal havia suspendido as licenças do projeto, que fica na mesma região onde está sendo construída a hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu.

No dia seguinte à suspensão, a Belo Sun informou que recorreria da decisão, dizendo, em nota, que iria “tomar todas as medidas legais aplicáveis para apelar da decisão e defender a validade e legalidade do processo de licenciamento.”

A suspensão da licença atendia o processo apresentado pelo Ministério Público Federal (MPF) em meados de novembro. A decisão obrigava a empresa a fazer os estudos de impacto sobre os indígenas da região, que são exigidos por lei e até agora não foram apresentados.

Área do projeto Ouro Paz da International Goldfields cresce 17%

Área do projeto Ouro Paz da International Goldfields cresce 17%




A mineradora australiana International Goldfields (IGS) conseguiu aumentar a área de exploração do projeto de ouro Ouro Paz, em Mato Grosso, de 1.493 para 1.744 quilômetros quadrados. O aumento foi divulgado hoje em comunicado para o mercado.
Mapa do projeto Ouro Paz. Crédito: International GoldfieldsA empresa obteve 14 novas autorizações de pesquisa, no total de 183,9 quilômetros quadrados, e adquiriu da Cougar Metals 6 direitos minerários com área total de 67,1 quilômetros quadrados.

O projeto fica na província mineral Alta Floresta, ao norte do Estado de Mato Grosso e faz parte de uma joint venture com o fundo de investimento brasileiro Biogold.

Os requerimentos feitos pela Biogold estão localizados dentro ou próximos à área do projeto Ouro Paz e estão sujeitos aos termos da joint venture.

Os direitos minerários adquiridos da Cougar estão em processo de transferência para a Companhia Ouro Paz Mineradora.

No fim de novembro, a Biogold negociou a aquisição de áreas pertencentes à Cougar Brasil Mineração, subsidiária integral da Cougar Metals

Entre os direitos adquiridos pelo fundo Biogold, estão cinco áreas já concedidas, totalizando 60,2 quilômetros quadrados, e autorizações de pesquisa requeridas pela Cougar dentro da área de interesse definida para o projeto Ouro Paz.

Três grandes direitos adquiridas da Cougar estão localizados a oeste da área do projeto Union. Nessa área existe um trabalho intenso de garimpo conhecido com prospecto Peru, que está localizado em região contígua à zona mineralizada do projeto Union, Carrapato e Ana PF.

A área conhecida como Peru é objeto de intensas atividades de exploração e sondagem por outras empresas que detêm direitos na região e planejam novas campanhas para fazer o reconhecimento da zona de mineralização em 2014.

Um recente levantamento aéreo magnético identificou novos alvos de interesse que se estendem a leste dos direitos recém-adquiridos, incluindo o prospecto Aragão.

A conclusão da compilação e interpretação de dados do levantamento aéreo magnético e radiométrico deve acontecer nas próximas semanas. Quando isso foi feito, a campanha de exploração para o prospecto Aragão será definida.

A estimativa de recursos minerais realizada pela Coffey Mining está em fase de conclusão. Faltam a tradução para inglês e a revisão final.

A IGS detém 93% na Latin Gold, empresa privada com sede no Reino Unido, que é parte da joint venture Ouro Paz Mineradora SA junto com o fundo Biogold.