quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Rio Tapajós tem três mil garimpos ilegais

O leito do Rio Tapajós, no Pará, está sendo ameaçado por cerca de três mil garimpos clandestinos. Na região, há também projetos de exploração de ouro de mineradoras legalizadas, como a júnior Tristan Gold, que já investiu R$ 26 milhões em dois projetos, a Eldorado Gold e a Kenai Resources.
O leito do Rio Tapajós, no Pará, está sendo ocupado mais de três mil garimpos clandestinos. Esse número foi divulgado em um relatório do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que monitora as unidades de conservação federais.
Na região, há também projetos de exploração de ouro de mineradoras legalizadas, como a júnior Tristan Gold, que já investiu R$ 26 milhões em dois projetos, Castelo dos Sonhos e Bom Jardim; a Eldorado Gold; e a Kenai Resources, entre outras.
Segundo dados da pesquisa, a área que possui unidades de conservação, reservas indígenas e rios, na região do Tapajós, no sul do estado, está sofrendo forte degradação com a atividade ilegal. Em apenas um trecho de dois quilômetros, há 63 dragas operando nas margens do Rio Tapajós em busca de ouro. Esse é o local considerado mais rico em ouro da região.
Segundo o diretor de Meio Ambiente e Mineração da Secretaria de Meio Ambiente de Itaituba, Valfredo Pereira Marques Júnior, em entrevista ao jornal Extra, o grande problema é que a venda clandestina do ouro não traz benefícios para o município.
Apenas 1% da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), vai para os cofres públicos. Desses, 12% vão para a União, 23% para o estado e 65% para o município.
No dia 15 de abril, um decreto vetou concessões de novas licenças a garimpeiros e a empresas que exploram ouro no rio Tapajós. Existem, até agora, catalogadas 60 balsas que exploram o mineral no rio, mas apenas 5 delas são licenciadas.
Em fevereiro, o deputado federal Dudimar Paxiúba (PSDB-PA), de Itaituba, ex-garimpeiro, discursou na Câmara federal e se disse preocupado pelo fato de as reservas naturais “estarem sendo depredadas com rapidez impressionante”.
Segundo conta Marques Júnior, metade dos garimpeiros que atuam na região no momento vieram a partir de dezembro, trazendo escavadeiras que arrancam, inclusive, parte da floresta. Além de ouro, os garimpeiros retiram ainda areia, pedras, brita e cassiterita, conta o diretor.
Em abril, o governo do Pará proibiu dragas e pás carregadeiras no leito do Tapajós. Houve protestos dos garimpeiros e foi iniciada uma negociação. Segundo Marques Júnior, uma instrução normativa deve ser editada pelo estado este mês.
Apenas em Itaituba, a estimativa é que sejam retirados cerca de 250 quilos de ouro por mês e que 80% do dinheiro em circulação venham do garimpo. A compra e venda de ouro é tão comum que há balanças para pesar o metal em farmácias, bares e armazéns.

Magellan inicia sondagem em projeto de ouro no Pará

Magellan inicia sondagem em projeto de ouro no Pará


A empresa anunciou início de sondagem adamantada em seu projeto de ouro Coringa, no Pará. O programa de sondagem faz parte de estudo de viabilidade, que está previsto para ser concluído no segundo semestre.
A empresa canadense Mangellan Minerals anunciou, na terça-feira, ter iniciado programa de sondagem em seu projeto de ouro Coringa, localizado em Tapajós, sul do Pará. O programa de sondagem faz parte de estudo de viabilidade, iniciado em 15 de janeiro deste ano. A empresa de consultoria Ausenco Solutions Canada é a responsável pelo estudo.
Os objetivos específicos do programa de sondagem são atualizar os recursos inferidos nas zonas da Serra, Come Quieto e Mãe de Leite, depósitos do Coringa, e expandir os recursos totais do projeto.
Atualmente o projeto apresenta recursos medidos e indicados de 561 mil onças de ouro (3,2Mt @ 5,5g/t ouro) e recursos inferidos de 534 mil onças de ouro (5,5Mt @ 3,0g/t ouro).
O programa consistirá na sondagem inicial de 2.500 metros, com a opção de aumento para 5.000 metros. Um total de 16 furos iniciais são planejados com resultados antecipados durante o segundo trimestre de 2013.
Uma nova atualização sobre o projeto de viabilidade do projeto Coringa está planejado para o final de março. A expectativa é de que o estudo seja concluído em setembro ou outubro deste ano. O projeto Coringa foi adquirido pela Magellan em 2006.
A Magellan é uma empresa de exploração mineral, com foco na aquisição e desenvolvimento de projetos de ouro no Brasil. Atualmente além do Coringa, a empresa possui outro projeto de ouro na província de Tapajós. O projeto Cuiú Cuiú fica a 180km do município de Itaituba.
O projeto possui recursos indicados de 100 mil onças de ouro (3,4Mt @ 1,0g/t ouro) e 120 mil onças de recursos inferidos (31Mt @ 1,2g/t ouro).
Cuiú Cuiú é considerada um das regiões de garimpo mais famosas de Tapajós, onde se produziu entre 1,5 milhão e 2 milhões de onças desde 1972.

Magellan adia estudo de viabilidade do projeto de ouro Coringa

A mineradora canadense Magella Minerals anunciou, hoje (29), os resultados dos ensaios de mais oito furos de sondagem adamantada realizados no projeto de Coringa, no Pará. O estudo de viabilidade do empreendimento foi adiado por falta de financiamento.
Projeto de ouro Coringa, no ParáA Magella Minerals apresentou o resultado das sondagens adamantadas de mais oito furos, do projeto Coringa, no Pará. Os resultados indicam que a estrutura de mineralização continua aberta ao sul e ao norte da área da Serra, que foi testada anteriormente.

A Magellan decidiu suspender temporariamente o estudo de viabilidade, no projeto Coringa. Os trabalhos deverão ser retomados nos próximos meses, assim que o financiamento for liberado para o termino dos estudos. O motivo alegado foi a crise no setor de mineração em especial nas áreas de pesquisa mineral e exploração.

Os resultados indicam 1,5m @3,09g/t de ouro, incluindo 0,5m @8,03g/t de ouro, no furo 161 da Serra. O furo 161 é o mais ao sul na área da Serra e demonstra que a área continua aberta ao sul.

O furo está a 145m ao sul do furo DDH 153 que apresentou 1,5m @0,74g/t de ouro. Esses resultados mostram que a estrutura de mineralização na Serra continua aberta para o sul e em profundidade.

O furo 168, no centro da área Serra, indica 0,5m @7,74g/t de ouro.

Os furos 165 e 167 foram sondados no norte da Serra e apresentam interseções de 0,5m @2,98 g/t de ouro e 0,5m @3,34g/t de ouro respectivamente.

Os oito furos tem um total de 2.434m e foram sondados a uma profundidade máxima de 352m e A sondagem foi projetada para testar os recursos inferidos em profundidade, na área da Serra.

Nessa área, sete furos identificaram estrutura mineralizada em profundidade, incluindo os furos 161 e 168.

Todos os novos furos são parte da campanha de sondagem anunciada em março, deste ano, e foram projetos para testar certas porções dos recursos, designados como recursos inferidos.

Furos similares, 165 e 167, foram sondados a 90m ao norte e 130m ao norte do furo mais ao norte anteriormente da Serra, DDH 160 indicou 1m @32,6g/t de ouro, e mostrou que a área mineralizada também continua aberta ao norte.

A Magellan é uma empresa de exploração mineral, com foco na aquisição e desenvolvimento de projetos de ouro no Brasil. Além do projeto Coringa, a empresa possui outro projeto de ouro na província de Tapajós. O projeto Cuiú Cuiú fica a 180km do município de Itaituba (PA) e é considerada um das regiões de garimpo mais famosas de Tapajós, onde se produziu entre 1,5 milhão e 2 milhões de onças desde 1972.

Bahia entra na rota mundial do diamante

A Lipari Mineração pode colocar a Bahia no mesmo patamar que as maiores regiões produtoras de diamantebruto da América Latina, a partir de 2015. A mina de Braúna deverá produzir 225 mil quilates de diamantes anualmente.
A mina de Braúna, em Nordestina (BA), no semiárido baiano, deverá produzir 225 mil quilates de diamantes anuais, ao logo de uma vida útil de 7 anos de mina a céu aberto com possibilidade de abertura de mina subterrânea. Isso deverá colocar a Bahia no topo da lista das produtoras de diamantes brutos da América Latina e destacar o estado entre as maiores do mundo.
Dona dos direitos minerários da área, a Lipari Mineração vai investir R$ 100 milhões no projeto que tem o início da produção previsto para 2015.
O Projeto Braúna abrange 22 ocorrências de kimberlito, rocha vulcânica formada em grandes profundidades, que é a principal indicadora da ocorrência de diamantes.
A empresa estuda a área há cinco anos. Durante esse tempo foram realizados 91 furos de sondagem, totalizando 14.689 metros, testando o depósito a uma profundidade vertical de 350 metros, em uma área que foi chamada de kimberlito B3.
Os estudos contaram também com a lavra e o processamento de quase 9 mil toneladas de kimberlito, tanto da superfície quanto subterrâneo, para determinar o teor do diamante e seu valor de mercado.
Em janeiro deste ano, a Lipari atualizou a estimativa de recursos minerais do depósito de kimberlito B3, o que destacou 1.781.706 quilates de recursos indicados, 926.401 quilates de recursos inferidos e recursos potenciais na forma de um possível depósito mineral que possui entre 885.400 e 316.900 quilates.
Lipari é uma empresa brasileira, pertencente ao grupo israelense Aftergut N. & Zonen BVBA, dono da DMG International e da Ella Diamond, empresas que alimentam os mercados de diamantes indiano, belga, israelense e chinês, além de venderdiamantes lapidados e polidos pela internet.
“Teremos a primeira mina de diamantes de fontes primárias da América do Sul“, comemorou o governador da Bahia, Jaques Wagner, em entrevista a jornais locais.

Ensaios metalúrgicos no projeto Volta Grande são positivos

Através de testes metalúrgicos preliminares em depósito do projeto de ouro Volta Grande, no Pará, a BeloSun confirmou taxa de recuperação do ouro em 95%. O resultado indica que o ouro do depósito South Block pode ser misturado e tratado com o mesmo processo de lixiviação usado em outros depósitos do projeto.
Belo Sun Mining Corporation apresentou resultados positivos de teste metalúrgicos preliminares no depósito South Block de seu projeto de ouro Volta Grande, no Pará. Foi confirmada a taxa de recuperação de ouro de 95%, com teor máximo identificado de 6,6g/t. O resultado permite que o minério do South Block possa ser misturado com outros depósitos do projeto Volta Grande.

Projeto de ouro Volta GrandeSeis amostras de South Block foram testadas. Os teores variaram de 2,2 g/t a 6,6 g/t Au e indicaram taxa média de recuperação do ouro de 95%. O resultado são consistentes com o valor anunciado pela empresa de 94% de taxa de recuperação para os depósitos Ouro Verde e Grota Seca.

“Os resultados preliminares dos testes de lixiviação metalúrgica indicam que o minério dos depósitos South Block, Grota Seca e Ouro Verde podem ser misturados e tratados na mesma planta com o mesmo processo, atingindo resultados excelentes de recuperação do ouro. Estamos muito satisfeitos em poder anunciar resultados tão bons para o depósito South Block” afirmou Omar Antunes, gerente de metalurgia do projeto Volta Grande.

Os últimos resultados dos recursos inferidos do deposito South Block, de dezembro de 2012, indicam recursos de 408 mil toneladas com teor médio de 3,89 g/t Au, contendo 51.800 onças de ouro.

Desde então, a Belo Sun sondou mais 62 furos totalizando 14.275 metros no depósito.
Os resultados dos furos serão incluídos na atualização dos recursos minerais do projeto Volta Grande, que deve incluir ainda 47 furos com total de 8.750 metros nos depósitos Ouro Verde e Grota Seca.

Essa atualização deve ser anunciada ao mercado no início do próximo trimestre e será incluída no estudo de viabilidade, que deve ser finalizado até o fim de 2013.