segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Vale vai financiar ferrovia entre Carajás e Serra Sul por debêntures

Vale vai financiar ferrovia entre Carajás e Serra Sul por debêntures
Assim que o projeto Serra Sul entrar em produção a Vale irá consolidar a sua posição de maior produtora de minério de ferro do mundo que pode já estar ameaçada, em 2015, pela Rio Tinto. A estratégia de financiamento escolhida será a emissão de debêntures incentivadas, já aprovadas pelo Governo.
O trecho de ferrovia a ser construído é de 102 quilômetros entre a Serra Sul (S11D) e o Carajás devendo custar aos cofres da Vale um valor adicional de 2 bilhões de dólares.
O Projeto S11D deverá custar a bagatela de 19,6 bilhões de dólares. O elevado CAPEX se deve a uma série de inovações como o peneiramento a seco com redução de 93% no consumo de água e a implantação de um sistema truckless, através de correias transportadoras, com redução de 77% no consumo de diesel. Desta forma, quando em operação, o S11D terá um custo operacional mais baixo ainda do que as jazidas similares.
Serra Sul é o maior jazimento de minério de ferro da Província Mineral do Carajás com mais de 10 bilhões de toneladas de minério. O jazimento é conhecido desde a época do descobrimento de Carajás. Na fase atual prevê-se uma produção, somente de Serra Sul, de 90 milhões de toneladas por ano que irão somar-se as 140 milhões de Carajás.

Chineses pousam na Lua em busca de minérios. Americanos não irão cooperar

Chineses pousam na Lua em busca de minérios. Americanos não irão cooperar
Por Pedro Jacobi 
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Com uma tecnologia muito mais avançada do que os americanos e russos, que já pousaram na Lua há décadas, os chineses chegam na Lua com o Chang'e-3 e iniciam os primeiros passos de um programa de pesquisa que pode durar décadas.
O veículo lunar Coelho de Jade é o início da exploração mineral lunar. Ele está equipado com equipamentos, que segundo os chineses, podem investigar até 100 metros de profundidade. O veículo espacial controlado pela Terra tem um laboratório que poderá analisar os minerais, as rochas, a presença de água, e os vários níveis do solo e crosta lunar com muito mais detalhe do que os primeiros exploradores lunares o fizeram.
Este é o primeiro passo para a real conquista da Lua e dos seus bens minerais. A Índia, que também está desenvolvendo o seu próprio programa de pesquisa lunar teve sérios atrasos que irão inviabilizar o projeto nos próximos anos.
Do ponto de vista geológico a Lua parece ser razoavelmente monótona e com poucas perspectivas econômicas. É muito pouco provável que ela tenha jazimentos minerais mais interessantes do ponto de vista econômico do que os que já temos na Terra. A barreira da tecnologia e da distância é simplesmente monstruosa e lavrar economicamente, em solo lunar, vai requerer um mineral extraordinário do ponto de vista de valor, concentração e qualidade. É muito pouco provável que essa concentração mineral, com essas características e valor seja encontrada na Lua, ainda mais com uma sonda com limitações de mobilidade como a Coelho de Jade.
Já sob o aspecto geológico, aí sim, teremos muito a aprender com a Coelho de Jade. Novas informações sobre as rochas e minerais serão valiosas para o conhecimento do nosso satélite.
Enquanto isso, para azedar o ambiente, os políticos entram na briga e as escaramuças diplomáticas já começaram.
O Congresso Americano abriu o jogo e proibiu que a NASA venha ter qualquer cooperação com os chineses. Os Estados Unidos poderão inclusive retaliar, caso algum aliado venha a cooperar com o programa espacial chinês. Uma decisão imperialista sobre um assunto de interesse da humanidade.
Essa determinação do Congresso Americano mostra exatamente, qual é a politica dos Estados Unidos sobre o assunto e quais são os planos americanos de conquista espacial.
Começou a guerra pelo espaço e pelos bens minerais espaciais. Assim como outras ela será suja, repleta de espionagem, sabotagens e cheia de outras ações subterrâneas indizíveis. A ambição de poucos faz a humanidade perder, mais uma vez, uma excelente oportunidade.


Brasil: pesquisar ou mudar?

Brasil: pesquisar ou mudar?
Por Pedro Jacobi 
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Depois de quase três anos de uma política mineral absolutamente equivocada e perniciosa que sucateou a pesquisa mineral no Brasil e colocou milhares de famílias no desespero estamos no limiar de um    novo ano, com novas e, possivelmente, excelentes perspectivas.

Será que o Congresso vai, finalmente, aprovar o novo código mineral que permite direito de prioridade e a volta da pesquisa mineral?

Será que    entraremos na era das licitações e da ditadura das grandes empresas e veremos o triste fim das empresas de pesquisa mineral de porte pequeno a médio?
 
Iremos conviver com o desemprego e a fuga de investimentos e de investidores?

São perguntas pertinentes, que nos afetam como um todo, mineradores e sociedade.
Quem irá ganhar essa queda de braço?

Os    que defendem a mineração democrática com o direito de prioridade como o Dep. Quintão, o relator do novo Código Mineral?
Ou os que instituíram o caos na mineração paralisando os alvarás de pesquisa, as empresas e a mineração como    um todo e agora querem instituir a ditadura das grandes empresas banindo os investimentos das junior companies do Brasil, como o grupo encabeçado pelos Ministros Édison Lobão e Gleisi Hoffmann?

Se o grupo que defende o fim das pequenas e médias empresas de pesquisa mineral e o término do direito de prioridade ganhar, veremos o Brasil entrar em um imenso buraco negro.    Mergulharemos de cabeça em um período apocalíptico onde centenas, talvez milhares de empresas de pesquisa e de prestação de serviços, serão fechadas.    Veremos uma enxurrada de desempregados de alta qualidade, pessoal treinado e altamente capacitado, tendo que enfrentar as filas do desemprego.

  Estaremos presenciando uma calamidade épica, um desperdício e sucateamento de cérebros que só um Governo insensível e absolutamente incompetente pode contemplar.

  Não há sustentação para esse cenário. Defendê-lo é confessar, não só a sua própria incompetência, mas, também, a sua complacência com a morte financeira de dezenas de milhares de famílias que serão arremessadas ao caos e à    desesperança.

Quem fará a pesquisa nesse cenário controverso?

A    pesquisa será feita por quem, infelizmente, não entende, não tem dinheiro, pessoal, know how e nem cultura de exploração mineral: a CPRM.

Meu caro (a), o que veremos será uma piada de mau gosto criada por um Governo    insensível e incompetente.

Neste cenário de caos veremos a CPRM, tentando de todas as formas, fazer algo produtivo e inteligente, mas com uma equipe a beira da aposentadoria e sem experiência em exploração mineral tendo que coordenar uma nova equipe de campo, ainda em formação, sem bancos de dados, com um orçamento muito abaixo do que é sistematicamente investido pelas junior companies no Brasil, sem equipamentos modernos e sob imensa pressão do mundo mineral e até mesmo do Governo que irá reconhecer o erro do modelo mas,    antes, irá culpar e cortar algumas cabeças...

Neste cenário a responsabilidade do sucesso ou insucesso irá recair nos ombros dos novos funcionários da CPRM contratados, pelo seu conhecimento em pesquisa mineral, como o Noevaldo Teixeira e Marco Túlio, egressos da iniciativa privada, mas que aposentaram o martelo há anos e estão acostumados a gerenciar e coordenar as excelentes equipes de campo, afinadas e maduras como as das junior companies e da Vale e Rio Tinto onde eles obtiveram os seus conhecimentos de exploração mineral. Esses geólogos e seus assessores, com certeza, já devem estar com as barbas de molho, pois sabem muito bem que a CPRM não é e nem nunca será a Petrobras da mineração nesta equação.
Eles terão que lidar com mapas geológicos antigos e ultrapassados, com aerolevantamentos geofísicos mofados, obsoletos e inócuos que servem, quanto muito, para mapeamentos geológicos regionais . Afinal o que podemos fazer com os levantamentos analógicos de escala continental com espaçamentos de 2.000m entre as linhas voadas? Até os levantamentos aerogeofísicos, considerados de "detalhe" para a    CPRM, com espaçamentos de 500m, serão inócuos quando o objetivo é a descoberta de jazimentos econômicos. Como gerenciar competitivamente uma equipe antiga de geólogos que nunca em sua carreira se deparou com a verdadeira exploração mineral? É nessa hora que as incongruências serão ampliadas e que o modelo começará a ruir. A CPRM precisa de tempo e muito dinheiro para poder se transformar em uma empresa de pesquisa mineral.

O que veremos é mais uma onda de aposentadorias compulsórias em um país que não preza sem agradece pelas décadas de serviços prestados. E, se um dia, as coisas começarem a dar certo teremos, mais uma das leis do projeto sendo confirmada: os louros da vitória e as honras e méritos dados aos não participantes. Se você é um dos geólogos da velha guarda da CPRM que viveu essas décadas de abandono, prepare-se, pois nesse cenário, meu amigo, as coisas ainda vão piorar.

O mais irônico disso tudo é que a CPRM e seus geólogos não tem nenhuma culpa nesta equação.

Assim como o sucateado e abandonado DNPM ela, que um dia já foi referência, não tem culpa de estar no Brasil e de ter sido abandonada por governos a fio nas últimas várias gestões. Como culpar uma equipe de excelentes geólogos que não recebeu salários, treinamentos, investimentos, equipamentos e orçamentos adequados nas últimas décadas?

A CPRM definitivamente não é a Petrobras!

Ela nunca recebeu a atenção, os investimentos e salários tipo Petrobras. A CPRM não tem o acervo que a Petrobras tem e que coloca em disponibilidade aos que querem adquirir blocos em licitações. Ela não acha jazidas como a Petrobras acha novos campos. É só olhar para a história da CPRM que isso fica muito, mas muito claro. Culpa dos Governos por não terem investido uma fração mínima do que deveria ter sido investido.

Transformá-la em uma Petrobras de hoje vai demandar uns 50 anos de trabalho sério, duas gerações de funcionários e dezenas de bilhões de    dólares de investimento.

O Brasil pode arcar com esse tempo e essas despesas? É claro que não!

Temos que    ser pragmáticos, abandonar de vez essa hipótese burra e aprovar o substitutivo de Quintão.

No cenário de Quintão, o mesmo sugerido pelo Portal do Geólogo há meses, nós teremos as centenas de junior companies que já vem investindo, a fundo perdido, do próprio bolso, em torno de 1 bilhão de dólares por ano em pesquisa mineral no Brasil juntamente com a CPRM.

Nesse cenário essas duas forças coexistem    e são sinergéticas. É o cenário onde existe emprego, crescimento, novas descobertas, e riquezas adicionadas ao nosso patrimônio.

Na versão do MRM de Quintão a CPRM irá, também, contribuir com a pesquisa própria, dentro dos blocos alocados exclusivamente a ela e onde serão licitadas as jazidas que ela encontrar. Nesse cenário a CPRM poderá crescer e transicionar sem sobressaltos e sem ser submetida a enorme pressão de ser a única empresa de pesquisa em um país de 8,5 milhões de quilômetros quadrados.

Este, sem dúvida será o melhor dos mundos.

Nesse mundo teremos o direito de prioridade em vigor fora das áreas alocadas à CPRM. Ou seja, teremos a coexistência democrática entre os pesquisadores privados e os estatais.

O Brasil irá ganhar com esse modelo, através do aumento de investimentos em pesquisa mineral que poderão crescer, com a entrada da CPRM, em mais de 40% ultrapassando, com folga, 1 bilhão de dólares por ano, nos colocando nos níveis de Canadá, Austrália e outros países onde a pesquisa mineral é coisa séria e prioritária. Onde o direito de prioridade é uma pedra fundamental do sistema e respeitado por todos.

No cenário de um Código Mineral com o direito de prioridade o Brasil verá o retorno da pesquisa mineral em um momento que o mundo entra em um novo ciclo de crescimento. Onde os Estados Unidos e a União Europeia estarão, novamente, em uma forte ascendência, juntamente com a China, Índia e África do Sul.

O ano de 2014 verá mais de 1.000 IPOs sendo que mais da metade dessas emissões públicas de ações será na China. Será um ano com grandes perspectivas, com a manutenção    dos preços do minério de ferro, com uma possível subida nos preços do ouro e cobre e com a volta das empresas junior ao mercado mundial. Um ano com o retorno maciço dos investimentos em pesquisa mineral.

Será que iremos perder esse degrau histórico?

Será que esse nosso Governo nos fará retroceder décadas e ao invés de sermos catapultados às alturas pelas novas descobertas minerais feitas pelas junior companies e pela CPRM a partir de 2014, iremos mergulhar no fundo do poço, em um momento em que, ironicamente, o mundo se revigora e cresce?

Não deixe isso ocorrer. Lute contra! Fale com o seu político e lembre-se que em 2014 teremos eleições!!!

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Repensando a Geologia: Centro de Relacionamento Empresa-Universidade

Repensando a Geologia: Centro de Relacionamento Empresa-Universidade
Por Pedro Jacobi 
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  Os    tempos mudaram e a geologia moderna requer, a cada dia que passa,  profissionais mais bem preparados do que as universidades estão conseguindo formar.
Este vazio só é sentido quando o novo profissional começa a trabalhar.

Hoje, o geólogo, engenheiro ou técnico de mineração terá que enfrentar uma gama de equipamentos e processos modernos necessários para a condução e supervisão das novas e gigantescas minas que estão entrando em produção. O mesmo ocorre em todas as áreas da geologia, da exploração mineral à mineração.
Se você ainda acha que ao geólogo de exploração basta uma lupa, bússola e um martelo prepare-se para uma grande surpresa pois a tecnologia já chegou à exploração mineral.
Sem um bom GPS, notebook carregado de softwares especializados para operar GIS, estatísticas e interpretação de imagens não é bom nem sair de casa.
Mais ainda, se você estiver trabalhando em pesquisa mineral em áreas novas é bom ter um analisador portátil de fluorescência de raio X (XRF) do tipo INNOV-X (foto abaixo).
               

 XRF de mão
Poder analisar essa brecha gossanizada em   apenas 20 segundos ainda é para poucos. Mas, em pouco tempo será tão   essencial para o geólogo de exploração quanto o GPS
 
Imagine receber uma tabela digital com dezenas de elementos analisados, com grande precisão, em apenas 20 segundos, de suas amostras de testemunho, solo, rocha ou até mesmo sedimento de corrente?

Imbatível!

Um    sonho impossível para aqueles geólogos que, há poucos anos atrás, tinham que aguardar meses para receber os resultados de análises do seu projeto.
  Soluções tecnológicas como essa exemplificam bem o ponto em debate e podem ser a solução entre o sucesso e o fim de um projeto. Estar a par da existência    desses novos equipamentos é primordial.

A cada dia que passa, o que se vê são novas minas sendo construídas, lastreadas em investimentos bilionários, dando empregos a milhares de funcionários. Nesses novos empreendimentos estão sendo aplicados os processos e os equipamentos mais revolucionários assim como os softwares de última geração. A mineração atinge o fundo do mar e outros lugares jamais pensados antes como o espaço sideral. Essas novas fronteiras podem ser instigantes e interessantes mas irão demandar a formação de um novo    tipo de geólogo. Este novo mundo requer profissionais preparados e atualizados capazes de operar os megainvestimentos que se tornam mais frequentes, juntamente com a nova tecnologia associada.

Não é preciso dizer que    neste mundo dinâmico todos os profissionais com aspirações devem se manter a frente da tecnologia.

Pare e pense.

Se você acredita que o seu conhecimento, em uma área fundamental do seu trabalho, já começa a ser    ultrapassado é hora de pensar em uma reciclagem.
É a hora de falar com a chefia e planejar os próximos cursos e workshops. Atualizar-se é preciso!
 
No caso dos estudantes e formandos isso não será possível.

A solução inteligente que cria uma ponte de conhecimento entre o projeto e o novo profissional é o estágio.
Milhares de técnicos de mineração se beneficiaram do estágio obrigatório. Este estágio obrigatório, no curriculum dos técnicos, é uma das grandes soluções criadas para reduzir a distância entre indústria e o banco da escola. É a forma como as empresas e os técnicos iniciam uma relação profissional duradoura.

Infelizmente esse conceito ainda não foi estendido aos bancos das escolas de geologia. Nós sabemos que um Geólogo que teve a oportunidade de fazer um estágio apresenta uma outra visão do mundo profissional permitindo a empresa uma avaliação preliminar do funcionário.

É no estágio que o profissional poderá aprender, na    prática, sobre os processos, procedimentos, softwares, metodologias e políticas da empresa que poderá, amanhã, ser a sua empregadora. No nosso mundo o estágio passa a ser fundamental, evitando que o profissional junior chegue    ao seu primeiro trabalho sem nunca ter tido a oportunidade de saber sobre os  diferenciais da empresa e do trabalho que estará fazendo.

A distância    entre as empresas e as universidades ainda é um ponto a melhorar. São raros os casos em que as empresas, as universidades e os professores estejam juntos tentando atualizar-se e atualizar os alunos. Esta proximidade faz o professor crescer e evita o vazio de conhecimento que afeta a tantos alunos.

  Cada Escola de Geologia deveria ter um Centro de Relacionamento Empresa-Universidade.  Através desse centro, praticamente online, os profissionais das empresas poderiam contribuir com    palestras, workshops e debates sobre os interesses da empresa, metodologias empregadas e sobre o perfil de seus profissionais. Esses contatos irão, também, direcionar os professores fazendo com que esses possam preencher os    seus próprios vazios de conhecimento.

Esse relacionamento, com certeza, irá criar um novo profissional de geologia, mais apto e mais atualizado.
 
É através desse centro de relacionamento com empresas que os estágios serão oferecidos aos alunos.

Se essa solução for implementada todos irão ganhar. As empresas, as universidades, os professores e, naturalmente os    alunos e a sociedade.

Vamos melhorar a Geologia. Promova e implemente essa ideia! Muitos irão agradecer.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Fabricante de produtos médicos investe na exploração de ouro

A Safety Medical Products adquiriu direitos minerários para exploração de ouro na região de Cristais, na Bahia. Os direitos foram adquiridos da australiana Kisara.
A empresa fabricante de produtos médicos, Safety Medical Products, com sede nos Estados Unidos, adquiriu os direitos de exploração de ouro do projeto Cristais, que fica há aproximadamente 430 quilômetros de Salvador, na Bahia.
A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) havia concedido Cristais, em junho do ano passado, à Mineração Caiçara, que pertence à australiana Kisara. A Safety Med Page (SMP) fechou acordo com a australiana para a aquisição desses direitos.
Por meio da Kisara, a SMP poderá explorar área de 135 quilômetros quadrados de extensão. A região, ainda pouco explorada de greenstone belt, fica em um cenário geológico favorável, que abrange uma área de de 9.840 hectares.
Os termos preveem acesso à propriedade sem a necessidade de taxas ou ou pagamentos iniciais e um custo mínimo de despesa de exploração de US$ 256 mil, a serem pagos no prazo de 24 meses após a assinatura do acordo. Os termos determinam royalties de 2,55% sobre o faturamento bruta.
O projeto Cristais representa uma grande oportunidade de baixo custo para a exploração de uma área de greenstone belt ainda inexplorada.
Tanto a SFP quando a Kisara confirmaram suas intenções em concluir a transação proposta para a aquisição de Cristais.
Essa não será a primeira aventura da SMP na área de mineração. A companhia já possui outro projeto de extração de ouro, o Plutonic Gold Mine, na Austrália. Localizada na região sudeste do país, a região de Three River possui aproximadamente 37 quilômetros quadrados.
Segundo dados da própria SMP, a propriedade sobre a qual a empresa tem direito de exploração, está localizada a cerca de 35 quilômetros ao norte de DeGrussa e a 15 quilômetros a noroeste da Plutonic Gold Mine.
Ainda não foram informados números sobre a exploração do projeto Cristais. O website oficial da SMP não oferece informações sobre o projeto Plutonic Gold Mine.