quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Zimbabwe: o triste fim da produção de diamantes

Zimbabwe: o triste fim da produção de diamantes
Os depósitos aluviais de Zimbabwe já foram responsáveis por uma grande produção de diamantes o que colocou o país entre os 10 maiores produtores de diamantes do mundo.
No entanto as coisas mudaram e os aluviões estão praticamente exauridos. As porções mais ricas e maiores já foram lavradas e repassadas em garimpos de baixíssima qualidade.
Restam, agora, somente os kimberlitos, a fonte primária dos diamantes. A lavra e descoberta de kimberlitos, entretanto, é coisa para profissional. Somente empresas com uma equipe de geólogos altamente especializados, tem capacidade de fazer um programa de exploração mineral bem sucedido para diamantes primários. Essas empresas, como a Rio Tinto, já não estão mais prospectando em Zimbabwe.
É o fim da fase do garimpo.
A garimpagem em Zimbabwe atraiu milhares e foi permitida pelo Governo que abocanhava 50% dos lucros das operações. Hoje em dia, com a exaustão dos aluviões, milhares estão sendo desempregados e o Governo está perdendo talvez a sua principal fonte de renda. Os poucos garimpeiros de aluviões reclamam que estão chegando ao ponto de empate com lucros marginais.
Os campos de Marange, uma das maiores ocorrências de diamantes de Zimbabwe, foram rapidamente exauridos com lavras predatórias que desrespeitavam o minerador e o meio ambiente. Em Marange o conglomerado que hospeda o diamante (foto abaixo), foi lavrado a céu aberto e, posteriormente, em lavras subterrâneas. No entanto, devido aos elevados custos, baixa tecnologia, erraticidade na distribuição e baixo preço dos diamantes a tendência é que as minas de Marange, que um dia produziram mais de 20% da produção mundial, sejam fechadas. Um triste fim para uma história que gerou bilhões e pouco ou nada deixou para a população local.

Marange diamante

Antártida pode ter depósitos de diamantes

Antártida pode ter depósitos de diamantes


As montanhas da Antártida podem hospedar um rico depósito de diamantes, foi o que descobriu um grupo de cientistas que fazia pesquisa de minerais no continente. O grupo, liderado por pesquisadores australianos encontrou, pela primeira vez, a ocorrência de kimberlitos, rochas conhecidas por abrigarem diamantes.
Amostra de kimberlito da mina de diamante Camutue, na Angola.
O trabalho foi publicado na revista científica “Nature Communications”. Os pesquisadores encontraram e colheram três amostras do material nas montanhas Príncipe Charles.
Diamantes são formados a partir de carbono puro encontrado em locais profundos sob temperatura e pressão extremas. Erupções vulcânicas trazem esses cristais valiosos para a superfície, normalmente preservados dentro dos kimberlitos.
A presença dessas rochas é considerada um indício da existência de depósito de diamantes em várias partes do mundo, incluindo África, Sibéria e Austrália.
Mesmo se descobrirem uma grande quantidade de diamantes na região, isso não significa que haverá mineração no local. Um tratado internacional proíbe qualquer extração de fontes minerais, a não ser em casos de pesquisas científicas.
O tratado, no entanto, será revisto em 2041 e pode alterar esse cenário. "Não sabemos quais serão os termos do tratado após 2041 ou se haverá alguma tecnologia que possa tornar economicamente viável a extração de diamantes na Antártida", disse Kevin Hughes, do Comitê Científico para Pesquisas na Antártida, em entrevista ao website da BBC News.
De 2006 até outubro deste ano, o Brasil exportou 519.832 quilates de diamantes brutos, no valor de US$ 51,6 milhões, pelo Sistema de Certificação do Processo de Kimberley (SCPK).
Esse número ainda deve aumentar com o início de novos projetos de diamantes no país. Um deles é a mina de Braúna, da Lipari Mineração, no município de Nordestina, na Bahia.
O projeto, que deve iniciar operações em 2015, prevê a produção de 225 mil quilates de diamantes anualmente. A mina a céu aberto tem vida útil prevista de sete anos, com possibilidade de abertura de mina subterrânea. Com informações da BBC News.

O retorno de Eike: a Petróleo e Gás Participações poderá produzir a partir de abril

O retorno de Eike: a Petróleo e Gás Participações poderá produzir a partir de abril
A Petróleo e Gás Participações SA, empresa controlada Por Eike Batista diz poder entrar em produção a partir de abril. O petróleo será extraído dos poços da plataforma de Tubarão Martelo. Segundo a empresa o Tubarão Martelo, sozinho, poderá atingir 30.000 barris por dia quando no auge. História muito similar àquela contada pelo mesmo empresário sobre a sua empresa OGX cuja ação hoje vale 21 centavos... 

BHP fecha mina: motivo terremoto

BHP fecha mina: motivo terremoto
A mina de níquel de Perseverance na Austrália foi afetada por um sismo em 31 de outubro. Desde então a BHP decidiu que a operação de sub-level caving, deveria ser interrompida. O método de lavra requer que o minério seja capaz de colapsar após as explosões. Se isso não ocorrer sérios desastres e prejuízos poderão acontecer.
No caso de Perseverance os engenheiros e geólogos decidiram que o terremoto de outubro inviabilizou o método. Problemas similares haviam ocorrido no passado quando a mina foi temporariamente fechada.
  No momento as operações estarão focadas na planta de concentrados e processo do material estocado. Com essa decisão pelo menos 200 empregados irão perder o emprego e a mina será eventualmente fechada.
A mina de Perseverance tem um dos maiores jazimentos de níquel sulfetado do mundo associado a um greenstone belt komatiitico. São mais de 45 milhões de toneladas com 2,05% Ni. O minério é maciço e disseminado distribuído em várias lentes separadas por pequenas falhas com rejeito. A lavra é subterrânea e já está atingindo 1.500m de profundidade.
Perseverance, conhecida desde 1897, já estava em decadência, mas uma nova descoberta de outro corpo de cobre e níquel sulfetado nas proximidades adicionará muitos anos de produção ao projeto.
Foto: www.adelaidenow.com

Ouro: Riacho dos Machados recebe

Ouro: Riacho dos Machados recebe
A junior canadense Carpathian Gold informa que a Mineração Riacho dos Machados, que opera a RDM Gold mine recebeu a Autorização Provisória de Operação. Com essa autorização a mina poderá entrar em produção até que a licença final seja aprovada. A mina deverá ter um ROM de 9.000 toneladas por dia. Com essa licença a primeira produção de ouro ocorrerá nos próximos dias, atingindo 100.000 onças de ouro por ano quando atingir o pico.
A mina tem um 43-101 de uma reserva provada e provável de 830.200 onças de ouro.