sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Mineradora de ouro Luna retoma operações no Maranhão

Mineradora de ouro Luna retoma operações no Maranhão

SÃO PAULO  -  A Luna Gold, empresa de exploração de ouro com sede no Canadá e projetos no Brasil, informou hoje em comunicado que retomou suas operações na Aurizona Gold Mina, na cidade de Godofredo Viana, no Maranhão. Segundo a companhia, as atividades no local recomeçaram durante a noite.
A empresa havia anunciado a suspensão das operações na segunda-feira por causa de manifestações da comunidade. Segundo a companhia, a população protestava contra o governo local, e as atividades da mina foram interrompidas para garantir a segurança dos trabalhadores e proteger os ativos da empresa.
Em comunicado divulgado hoje, a empresa diz que foi realizada ontem uma reunião do governo local com representantes da comunidade envolvidos nas manifestações, que eram relativas ao andamento de projetos de infraestrutura financiados pelo governo.
“A Luna participou como observadora. As partes chegaram a um consenso e as manifestações cessaram. A empresa confirma que nossos funcionários voltaram em segurança para as operações normais”, disse o comunicado.
A Luna opera a mina de Aurizona desde 2010, segundo informações em sua página na internet. A empresa informa que a produção superou 74 mil onças de ouro em 2012 e tinha a previsão de produzir entre 80 mil e 90 mil onças em 2013.
Na primeira metade deste ano, a empresa espera completar a primeira fase de sua expansão para levar a mina a uma produção anual de 135 mil onças. Posteriormente, em uma segunda fase, pretende atingir um patamar de 200 mil a 300 mil onças de ouro ao ano.

Uma mina de ouro aumentou o PIB do Quirguistão em 10%

Uma mina de ouro aumentou o PIB do Quirguistão em 10%
O Quirguistão, pequena república desmembrada da União Soviética faz fronteira com o Casaquistão, Uzbequistão, Tadjiquistão e China. A economia do país girava em torno da agricultura até que os geólogos russos descobriram, em 1978, uma grande jazida de ouro. Em 1996 a junior canadense Centerra Gold iniciou os trabalhos na Mina Kumtor que, aos poucos se tornou em uma das grandes do mundo. Em 2012 os olhos do Quirquistão cresceram e o Governo abocanhou 33% da mina. Mesmo assim a Centerra produziu, em 2013, 600.402 onças de ouro, 90% a mais do que em 2012. Com essa produção recorde o PIB do país subiu 10,5% o que está atiçando, mais ainda, as disputas entre as autoridades e a Centerra que, possivelmente, perderá a sua posição de controle.

Minério de ferro: grandes mineradores acreditam que a China deverá importar mais

17/1/2014 13:28:13

Minério de ferro: grandes mineradores acreditam que a China deverá importar mais  O gráfico ao lado não mente. Apesar do desaquecimento e de um crescimento menor a China continua aumentando as suas importações de minério de ferro. O motivo principal, deste fenômeno, é a crescente urbanização do país.
É isso que faz gigantes como a Rio Tinto, Vale, BHP e Fortescue investirem grandes somas na expansão de suas minas e projetos. Segundo o CEO da Fortescue Neville Power a urbanização chinesa “vai requerer uma grande quantidade de aço nos próximos anos”. Sam Walsh o CEO da Rio Tinto também acredita e diz que “o crescimento da China continua”. Essas demonstrações de otimismo ocorreram em um almoço na Câmara de Comércio de Perth.
Neste encontro Walsh disse mais: “ a China é o nosso mais importante mercado” e a Rio vai continuar expandindo suas minas australianas para acomodar a crescente demanda chinesa, que , segundo o Instituto Chinês de Metalurgia e Planejamento deverá crescer para 850Mt neste 2014.
Apesar de todo o otimismo o preço do minério de ferro caiu, hoje, abaixo dos US$130/t após quase 6 meses de estabilidade.

Níquel: solução à moda chinesa

Níquel: solução à moda chinesa
A Indonésia deu um tiro mortal no gusa-níquel chinês ao proibir a exportação do minério laterítico de baixíssimo valor que alimentava as plantas de gusa chinesas.
Isso é o que todos acreditam.
Como toda a história tem mais de uma versão a versão dos chineses poderá, em curto prazo, reverter completamente esta situação.
A solução, bem a moda chinesa, é a de remeter as plantas de gusa, inteiras, para a Indonésia ou construir plantas para concentrar o minério de baixo teor para um concentrado de 4% de Ni que, segundo as novas leis da Indonésia, poderá ser exportado. Esse concentrado de 4% de níquel será remetido para as siderúrgicas chinesas que irão terminar o processo fazendo um gusa-níquel a ser utilizado na indústria do aço inoxidável.
Se você acha que essa solução vai demorar anos é bom tirar o cavalinho da chuva. Os chineses ainda tem 40 milhões de toneladas de minério laterítico estocados na China, o equivalente a 1 ano de consumo e , enquanto processam o estoque, irão montar as suas novas plantas na Indonésia. Ou seja: o mundo não irá sentir a quebra de continuidade na oferta do níquel e os preços não deverão escalar como anunciado pelo banco Macquaire.
Cool, uma solução bem a moda chinesa.
É bom a Vale começar a pensar em soluções metalúrgicas mais baratas ou...

Vale corre o risco de perder Simandou

17/1/2014 13:23:57

Vale corre o risco de perder Simandou O projeto de minério de ferro de Simandou na Guiné é um dos maiores jazimentos ainda não desenvolvido do mundo. Desde o seu início, Simandou foi cercado de lances confusos envolvendo corrupção. Por trás dos bastidores o bilionário Beny Steinmetz, dono da BSG Resources. A BSG conseguiu tirar a Rio Tinto de parte do jazimento após uma jogada que, segundo muitos, envolveu pagamentos bilionários que possivelmente foram distribuídos até o topo do poder na Guiné. Com a chegada de um novo governo o assunto está sendo investigado e a verdade sobre o caso será decidida em breve pela justiça da Guiné.
Ocorre que Steinmetz, após ter abocanhado a parte da Rio Tinto, negociou a entrada da Vale em outro acordo que, fala-se, custou mais de 1,5 bilhões de dólares à mineradora brasileira.
Agora, a sorte da Vale em Simandou depende da decisão, que sai em menos de um mês. Se o comitê de mineração concluir que a BSG agiu ilegalmente as concessões serão cassadas. Neste caso é possível que a Vale perca os bilhões investidos assim como a sua participação em um dos maiores jazimentos de minério de ferro do mundo.