Diamantes: Braúna recebe licença prévia
O kimberlito Braúna é um dos 22 corpos kimberlíticos descoberto pela De
Beers na Bahia. Eles são hipoabissais do tipo 2 com flogopita de idade
Proterozóica. A história mostra que esses kimberlitos passaram por
várias empresas, que pouco fizeram para coloca-los em produção. A última
a abandonar a área foi a Vaaldiam Resources.
Somente agora a Lipari Mineração está em vias de colocar em produção o
Braúna 03 o maior dos 22 encontrados. A Lipari será a primeira
mineradora de diamantes em rocha primária do Brasil e da América do Sul.
Segundo os estudos o B3 tem 1.781.706 quilates de recursos indicados e
926.401 quilates inferidos. A empresa planeja produzir a partir de 2015,
em mina a céu aberto, uma média de 225.000 quilates por ano.
No dia 25 a Lipari recebeu a LP, licença prévia que é a aprovação do
estudo de impacto ambiental EIA/RIMA. A mina terá uma vida útil de 7
anos.
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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Mergulhada em dívidas Petrobras vê sua imagem deteriorar
Mergulhada em dívidas Petrobras vê sua imagem deteriorar
A situação da Petrobras é complicada. Com seu valor de mercado em queda constante nos últimos meses, sem ter como recuperar as perdas e mergulhada na maior dívida do mundo de mais de meio trilhão de reais , a empresa tenta se equilibrar em uma corda bamba impossível. Some-se a esse cenário um ano eleitoral onde o Governo não deve optar por um reajuste real da gasolina e veremos que as chances da petroleira reverter essa fase horrível se tornam ainda menores.
Conforme a boa e velha lei de Murphy, quando não pode piorar aí mesmo que piora, o mais recente problema surgiu com a declaração da Halliburton de que a Petrobras não conseguirá atingir as suas metas de perfurações para compensar as perdas decorrentes do combustível subsidiado.
Esta declaração atingiu o mercado que, em rápida resposta, vendeu mais ações o que desvalorizou mais ainda a Petrobras.
Será um bom momento para comprar? Ou o melhor é vender e partir para um ativo menos complicado?
Alguns bancos, como o Merril Lynch, já estão comprando grandes lotes de Petrobras acreditando que o fundo do poço esteja perto. Outros, no entanto, acreditam que o buraco é bem mais embaixo. Esses preconizam que o dólar pode subir acima de R$2,60 o que seria um verdadeiro desastre para a Petrobras que continua importando, cada vez mais, petróleo.
O que se vê é um caso clássico de lógica circular onde a Petrobras não investe mais por não ter dinheiro e não tem dinheiro por não ter investido mais, ficando a mercê de uma política governamental demagógica e ao sabor dos movimentos especulativos da bolsa.
A situação da Petrobras é complicada. Com seu valor de mercado em queda constante nos últimos meses, sem ter como recuperar as perdas e mergulhada na maior dívida do mundo de mais de meio trilhão de reais , a empresa tenta se equilibrar em uma corda bamba impossível. Some-se a esse cenário um ano eleitoral onde o Governo não deve optar por um reajuste real da gasolina e veremos que as chances da petroleira reverter essa fase horrível se tornam ainda menores.
Conforme a boa e velha lei de Murphy, quando não pode piorar aí mesmo que piora, o mais recente problema surgiu com a declaração da Halliburton de que a Petrobras não conseguirá atingir as suas metas de perfurações para compensar as perdas decorrentes do combustível subsidiado.
Esta declaração atingiu o mercado que, em rápida resposta, vendeu mais ações o que desvalorizou mais ainda a Petrobras.
Será um bom momento para comprar? Ou o melhor é vender e partir para um ativo menos complicado?
Alguns bancos, como o Merril Lynch, já estão comprando grandes lotes de Petrobras acreditando que o fundo do poço esteja perto. Outros, no entanto, acreditam que o buraco é bem mais embaixo. Esses preconizam que o dólar pode subir acima de R$2,60 o que seria um verdadeiro desastre para a Petrobras que continua importando, cada vez mais, petróleo.
O que se vê é um caso clássico de lógica circular onde a Petrobras não investe mais por não ter dinheiro e não tem dinheiro por não ter investido mais, ficando a mercê de uma política governamental demagógica e ao sabor dos movimentos especulativos da bolsa.
Vale: é hora de comprar!
Vale: é hora de comprar!
| Por Pedro Jacobi | |
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Sabemos que em momento de crise o dinheiro anda escasso e guardado a sete chaves em investimentos de pouco risco. Apesar dos riscos inerentes à bolsa achamos que é hora de sair da casca e, para variar, ganhar um retorno positivo nos próximos dias. Veja o que nós acreditamos que pode ocorrer. Ou melhor, por que eu estou colocando minhas fichas na Vale.
Nos últimos meses a Vale vendeu ativos, cortou custos, demitiu, fechou, pagou dívidas, mudou estratégias, fez tudo certo e...nada aconteceu. As suas ações despencam desde novembro do ano passado. Eu sei que você vai argumentar e tentar explicar o motivo desta queda. Mas, a verdade é que o motivo não é técnico, mas sim humano.
A mesma situação aconteceu com as suas grande rivais, BHP Billiton e Rio Tinto, mas, com elas o mercado reagiu de forma menos emocional e essas empresas mostram um desempenho muito superior ao da Vale neste período.
O mercado é assim mesmo. É emocional. O efeito manada é, frequentemente, mais importantes do que o hard data, do que os números frios. Se o mercado fosse controlado por computadores, prevê-lo seria a coisa mais fácil do mundo. Basta olhar as tendências e os balanços e, voilà: o lucro seria certo. Mas não é assim que as coisas andam.
Ocorre, que quando o comprador e vendedor são seres humanos, outros parâmetros entram em jogo e, então, a previsão vira uma coisa do outro mundo. Até um gato consegue prever melhor do que os experts, como vimos em matéria publicada aqui no Portal do Geólogo. A complexidade é tamanha que torna a previsão da bolsa, na maioria dos momentos, um exercício aleatório. Existem, literalmente, milhares de trabalhos científicos e até prêmio Nobel calcados em algoritmos e gráficos que nos ajudam a prever o desempenho de uma ação no futuro. Os matemáticos usam probabilidades, a teoria do caos, os efeitos bullwipp, efeitos borboleta e muitos outros. Tudo fica fácil quando a explicação é o passado. Mas prever o futuro é para poucos, muito poucos. Mesmo assim existem momentos em que tudo conspira para um único resultado.
É o caso da Vale. Ela tem que subir e subir nos próximos dias.
A ação da Vale está valendo hoje $26,68: um preço irresistível. É claro que ela pode ainda cair, mas não vai cair muito mais.
Tudo leva a crer que veremos o efeito W acontecendo em poucos dias. Ou seja, prepare-se para uma subida rápida e persistente que deve ocorrer já nas próximas duas semanas. Essa subida irá reverter as quedas dos últimos meses. Ou seja, vai dar para ganhar algum dinheiro com a Vale.
Por que acreditamos nisso? Vamos recapitular:
-Preço da ação muito baixo, empresa sólida e fazendo o dever de casa, o mundo em crescimento com as grandes potências, todas, recuperando-se da prolongada crise. Em cima dessa argumentação coloque a China, que está investindo maciçamente em urbanização e deve continuar comprando minério de ferro como em 2013. Essa conjuntura deve manter os preços do minério de ferro dentro de um patamar estável o que vai viabilizar a maioria dos grandes investimentos que estão sendo feitos hoje.
Não é a toa que vemos com muito otimismo o futuro do minério de ferro nos próximos anos e com ele o futuro da Vale, que está colocando a Serra Sul e suas 90 milhões de toneladas adicionais de minério de ferro no mercado por ano. Tudo isso com um dos menores custos operacionais por tonelada do mundo. Acredite, quando o assunto é ferro a Vale é um animal!
Essas vendas adicionais irão causar uma enorme alavancagem nas finanças da empresa. Mesmo com o níquel e Simandou a perigo a mineradora vai decolar em 2014. Se você não é avesso a risco está aí uma boa aposta para 2014.
Portanto, prepare-se para mais um rally. Aperte o cinto, sucessos e bons lucros.
O mercúrio do Tapajós: qual o risco de contaminação atual?
O mercúrio do Tapajós: qual o risco de contaminação atual?
| Por Pedro Jacobi | |
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Há 30 anos o Tapajós foi assombrado por notícias sobre uma possível contaminação por mercúrio. Na época muito se falou e o nome Minamata era uma constante. O desastre da Baia de Minamata foi causado por contaminação de mercúrio orgânico, a partir de indústrias que lançaram líquidos contaminados no mar. Foi o metilmercúrio, assimilado pelos peixes que envenenou e matou centenas de pescadores.
A quase histeria coletiva da época, no Brasil, se devia, inicialmente, a elevados índices de concentração de mercúrio obtidos em análises químicas de sedimentos do Tapajós.
Posteriormente ficamos sabendo que muitas interpretações estavam calcadas em erros laboratoriais. O mercúrio analisado era o mercúrio total (metálico somado ao orgânico somado ao mercúrio inorgânico). Ora, todo o bom entendedor sabe que uma geologia como a do Tapajós deve ter uma quantidade natural de mercúrio inorgânico, que não é venenoso, e ocorre em rochas associadas ao ouro. Em certos locais esse mercúrio pode atingir concentrações elevadíssimas de vários ppm, que se fossem de mercúrio orgânico poderiam, realmente, causar uma outra Minamata. Consequentemente, qualquer estudo a ser considerado deve ser focado no mercúrio danoso, o metilmercúrio que deve ser discriminado nas análises efetuadas.
A contaminação pelo mercúrio ocorre quando os garimpeiros perdem o mercúrio metálico usado na recuperação do ouro dos garimpos. Parte do mercúrio é vaporizado quando o garimpeiro tenta concentrar o ouro a partir do amálgama (veja as fotos).
Acredito que foi esse vapor de mercúrio o principal agente contaminador em toda a região do Tapajós. O vapor de mercúrio foi espalhado pelo vento sendo aspirado por praticamente todos que estavam nas proximidades, ou seja: a maioria das centenas de milhares, talvez milhões de garimpeiros e demais habitantes do Tapajós desde a descoberta do ouro em 1958. No início Santarém foi o principal centro do ouro e da contaminação por vapor. Depois, gradativamente Santarém foi substituída por Itaituba que se tornou o polo comprador e fundidor de ouro de todo o Tapajós. Bem mais tarde as cidades do norte do Mato Grosso passaram também a ter o ar poluído pela queima do ouro amalgamado nos garimpos.
No garimpo o mercúrio metálico vaporizado é, eventualmente precipitado e arrastado para as drenagens onde pode ser transformado em mercúrio orgânico, solúvel, e, então ser assimilado por peixes que irão contaminar as pessoas que os consumirem. O mesmo ocorre com o mercúrio perdido na lavra do ouro em processos obsoletos de garimpagem.
Esses peixes podem levar a contaminação a distâncias consideráveis dos centros garimpeiros e devem ser adequadamente estudados para que tenhamos a correta extensão do fato.
Estudos sobre os níveis de mercúrio em peixes da bacia do Tapajós, que foram conduzidos na década de 90 mostraram que, nas regiões próximas aos garimpos, os peixes tinham uma concentração elevada do metal. Em alguns casos peixes coletados a centenas de quilômetros também se mostraram anômalos para mercúrio.
É importante lembrar que praticamente toda a população do Tapajós já foi exposta, várias vezes na sua vida, aos vapores de mercúrio derivados da queima do ouro em garimpos, nas vilas e nas grandes cidades da região como Itaituba e Santarém.
Quem não se lembra do cheiro característico da queima do ouro?
Se esse for o seu caso, como é o meu, tenha certeza que você sofreu algum grau de contaminação por vapor de mercúrio no passado.
Em vilas e cidades como Itaituba e Santarém onde toneladas e toneladas de ouro amalgamado foram compradas, processadas, queimadas e fundidas em centenas de lojas de compra e laboratórios clandestinos é de se esperar que uma boa parte da população, que vivia ou ainda vive nas proximidades, foi ou está sendo contaminada pelos vapores de mercúrio. Itaituba, por exemplo, tinha inúmeras compras de ouro espalhadas pelo centro e subúrbios onde os maçaricos jamais paravam de queimar o ouro amalgamado despejando toneladas de mercúrio vaporizado no ar da cidade. Sem perceber milhares de pessoas foram contaminadas.
Quantas vezes foram feitas inspeções por agentes da saúde especializados no assunto nestas lojas e fundidoras? Será que elas não continuam despejando o vapor tóxico no ar da cidade?
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Essa contaminação pode ser constatada em análises das unhas, cabelos e sangue. O mercúrio ficará com a pessoa até a sua morte. Ou seja: não adianta tentar interpretar a contaminação do meio ambiente pelo mercúrio contido nas pessoas pois essas podem ter sido contaminadas a milhares de quilômetros de ondem vivem.
Se quisermos entender o risco das pessoas e do meio ambiente o caminho é analisar os peixes pois esses serão os vetores da contaminação. Dizer que um cidadão de Itaituba ou Santarém com mercúrio elevado nos fios de cabelo é decorrente de uma contaminação por peixes é, muito provavelmente, uma afirmativa errada.
Os novos estudos, se existirem, devem ser focados nos peixes da região pois serão esses que irão mostrar o nível de poluição que está afetando o habitante do Tapajós hoje.
A boa notícia é que, nos últimos anos, muito se fez para evitar a contaminação do mercúrio. Capelas foram instaladas em quase todas as compras de ouro e garimpos o que reduz significativamente a contaminação. A maioria dos garimpos de balsas foi banida dos grandes rios e houve, também, uma retração dos demais garimpos de ouro na região com as quedas dos preços do metal. Esses fatos, em conjunto com a maior conscientização dos garimpeiros, que hoje estão mais protegidos, devem ter contribuído para uma queda significativa na contaminação regional.
Na semana passada, um grupo de cidadãos do Tapajós encaminhou uma petição ao Governador do Pará para iniciar mais uma pesquisa que possa comprovar o real risco de contaminação que eles estão sendo submetidos.
Essa pesquisa, no nosso entender, deveria ser feita sistematicamente nos pescados que alimentam Itaituba e Santarém e outras vilas importantes da região, sem nenhuma interrupção enquanto existirem os garimpos de ouro, com os resultados sendo constantemente divulgados em um site apropriado. Isso deve ser um trabalho de monitoramento feito pela saúde pública.
Da mesma forma deve ser monitorado, constantemente, as instalações de compra e fundição de ouro em todas as regiões com ênfase nas áreas urbanas e populosas como Itaituba e Santarém pois elas, provavelmente, serão os principais vetores da contaminação dos cidadãos hoje. esses estudos devem ser expandidos para todas as regiões produtoras de ouro do Brasil.
A doença DE Minamata é causada pelo envenenamento pelo mercúrio e pode ser muito perigosa levando à morte. Em alguns casos a doença demora décadas para se manifestar.
Os principais sintomas da doença de Minamata são:
-falta de coordenação muscular
-problemas ao andar
-problemas na visão
-problemas auditivos
-tremores
-fraqueza muscular -movimento não intencional dos olhos
Busca por vida abaixo da capa de gelo na Antártica é paralisada
Busca por vida abaixo da capa de gelo na Antártica é paralisada
Os glaciologistas da Antártica tiveram, neste final de ano, uma péssima notícia. O projeto de sondagem em andamento no lago subglacial Ellsworth foi paralisado graças a problemas na sondagem. A tecnologia de sondagem utilizada, que usa água quente para penetrar no gelo, não permitiu atravessar a espessa camada de gelo que capeia o lago subglacial. Acredita-se que demorará anos até que eles tenham um equipamento capaz de atravessar o gelo e coletar as amostras de água do lago.
O Lago Ellsworth é um dos muitos lagos totalmente cobertos por gelo, que estão isolados a milhões de anos da superfície. Os geólogos e cientistas acreditam que eles devem abrigar formas de vida ainda desconhecidas do homem. O projeto foi planejado por uma década e custou 12 milhões de dólares e, agora, teve que ser paralisado para desgraça dos pesquisadores. Durante a fase inicial foram feitos estudos de radar que mostram um lago de 15km com 156m de profundidade coberto por uma camada de gelo de 3.000m de espessura.
Mas nem tudo está perdido.
Em 2012, cientistas russos conseguiram sondar e amostrar a água do Lago Vostok, também coberto pelo gelo, usando uma sonda a querosene. No entanto, as amostras foram contaminadas por bactérias superficiais e os estudos feitos pela equipe russa estão sendo contestados e desmerecidos por cientistas ocidentais. Ocorre que nem tudo recuperado pela sondagem foi de vida microbiana e, com certeza, os seres multicelulares não foram introduzidos por contaminação.
O Lago Vostok, (veja o diagrama) que foi selado pelo gelo a 15 milhões de anos, se mantém líquido por atividade geotérmica na sua porção mais profunda. As amostras coletadas durante a sondagem mostram vários organismos, que ainda estão sendo estudados, como fungos, bactérias, artrópodes, pulgas dágua e moluscos. Os cientistas russos acreditam que ainda existem peixes vivos no lago coberto por 3.700m de gelo.
Diagrama por: Shtarkman et al.
Os glaciologistas da Antártica tiveram, neste final de ano, uma péssima notícia. O projeto de sondagem em andamento no lago subglacial Ellsworth foi paralisado graças a problemas na sondagem. A tecnologia de sondagem utilizada, que usa água quente para penetrar no gelo, não permitiu atravessar a espessa camada de gelo que capeia o lago subglacial. Acredita-se que demorará anos até que eles tenham um equipamento capaz de atravessar o gelo e coletar as amostras de água do lago.
O Lago Ellsworth é um dos muitos lagos totalmente cobertos por gelo, que estão isolados a milhões de anos da superfície. Os geólogos e cientistas acreditam que eles devem abrigar formas de vida ainda desconhecidas do homem. O projeto foi planejado por uma década e custou 12 milhões de dólares e, agora, teve que ser paralisado para desgraça dos pesquisadores. Durante a fase inicial foram feitos estudos de radar que mostram um lago de 15km com 156m de profundidade coberto por uma camada de gelo de 3.000m de espessura.
Mas nem tudo está perdido.
Em 2012, cientistas russos conseguiram sondar e amostrar a água do Lago Vostok, também coberto pelo gelo, usando uma sonda a querosene. No entanto, as amostras foram contaminadas por bactérias superficiais e os estudos feitos pela equipe russa estão sendo contestados e desmerecidos por cientistas ocidentais. Ocorre que nem tudo recuperado pela sondagem foi de vida microbiana e, com certeza, os seres multicelulares não foram introduzidos por contaminação.
O Lago Vostok, (veja o diagrama) que foi selado pelo gelo a 15 milhões de anos, se mantém líquido por atividade geotérmica na sua porção mais profunda. As amostras coletadas durante a sondagem mostram vários organismos, que ainda estão sendo estudados, como fungos, bactérias, artrópodes, pulgas dágua e moluscos. Os cientistas russos acreditam que ainda existem peixes vivos no lago coberto por 3.700m de gelo.
Diagrama por: Shtarkman et al.
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A pequena cidade de Juína, no Mato Grosso, viu desde a década de 1990 o movimento em torno de seu subsolo ganhar tamanho e relevância, graça...