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sábado, 1 de março de 2014
O garimpo em Ataléia
O garimpo em Ataléia
| Meu pai Jardelino Alves Teixeira, saudoso comerciante de pedras de Ataléia (1915-1999) |
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| Salvador e jóias feitas com pedras da região |
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| Zé de Maninho, comerciante de pedras da região |
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| Pedras da região de propriedade de Zé de Maninho (Julho 2011) |
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| Garimpo da chapada (julho 2011) |
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| O garimpeiro Tião de Manelzinho em fim de expediente na chapada (2011) |
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| Escavações na chapada |
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| Nivaldo Português e Geraldo Garimpeiro na ativa (Julho de 2011) |
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| Garimpo da chapada - Ataléia, julho de 2011 |
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| Tenda de Geraldo Garimpeiro na chapada (Julho 2011) |
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| O garimpeiro Nivaldo Português ainda em atividade na chapada aos 74 anos de idade ( Julho 2011) |
Quando os primeiros exploradores chegaram ao Brasil, o maior objeto de desejo era o ouro
Quando os primeiros exploradores chegaram ao Brasil,
o maior objeto de desejo era o ouro, metal precioso o bastante para
manter o fausto das cortes européias. As excursões
pioneiras pelo litoral e até pelo interior foram frustrantes.
Nada parecia haver naquela terra além de natureza pródiga,
solo fértil e índios pagãos. Qualidades estas,
aliás, para as quais os exploradores davam pouca ou nenhuma
importância.
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Foi no contato com os índios que os estrangeiros
se deram conta que algo de muito valioso se escondia nos recônditos
do Brasil. Não faltavam histórias sobre uma
terra distante, onde o ouro brotava no leito dos rios. No
alto de suas montanhas podiam ser retiradas pedras de magníficas
cores, verdes e azuis... O nome de uma dessas serras era Sabarabuçu,
mas havia outras, muitas outras.
A Corte Portuguesa desincentivava as jornadas pelo
interior, com receio de que a corrida lhe tirasse o controle
sobre o que viesse a ser descoberto. Mas não foi possível
segurar a força das lendas, que finalmente provariam
ser a mais pura verdade. A primeiras expedições,
conforme consta em alguns estudos, se deram já no séc.
XVI. Não foram bem sucedidas e muitos aventureiros
não voltaram para contar o que viram na terra virgem
e hostil. Somente no final do século seguinte se daria
o achamento das primeiras e tímidas lavras de metais.
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"Bandeira" era o nome das grandes incursões
pelo país naqueles tempos. As "bandeiras" que penetraram
Minas inicialmente partiam do planalto de Piratininga, em São
Paulo. A de Fernão Dias, em 1674, tinha por finalidade encontrar
Sabarabuçu, o Eldorado. Foram sete longos anos de trabalho
árduo, nos quais poucas pedras foram encontradas. No entanto,
a jornada revelou grande parte do imenso território. Dos
pousos para descanso das tropas de Fernão Dias surgiriam
mais tarde núcleos povoados, cujo papel foi fundamental para
a colonização do estado.
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Fernão Dias morreu em 1681, nas proximidades
da cidade de Caeté, talvez frustrado por não
ter encontrado as esmeraldas que buscava. Talvez tivesse pensado
que o ouro e as pedras estavam mais ao norte, ainda mais distantes
nas entranhas do Brasil. Se pensou assim estava errado. Mal
sabia ele que tinha alcançado Sabarabuçu e que
só faltou procurar mais um pouquinho. Seus companheiros
continuariam seu trabalho, entre eles seu filho Garcia Rodrigues
Paes e seu genro Borba Gato, que abriram importantes caminhos
para o interior.
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Ouro faz brotar do chão uma história
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O tão sonhado ouro por fim se acharia nos fins
daquele século XVII. E era muito, muito ouro, opulentas minas.
O mais provável é que o descobridor tenha sido um
paulista, Antônio Rodrigues Arzão, que não pôde
concluir seu feito por causa da animosidade dos índios que
caçava. Bartolomeu Bueno de Siqueira assumiu, com as informações
que recebeu, a busca pelo metal. Descobriu em 1694, nos arredores
de Itaverava, jazidas cujas amostras de ouro foram levadas para
o Rio de Janeiro, para apreciação do Governador, que
tinha jurisdição sobre todas as descobertas.
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Em 23 de junho de 1698, a "bandeira"
comandada por Antônio Dias de Oliveira chegou aos pés
de um pico, chamado Itacolomi. Ali seriam lançados
os fundamentos de uma fabulosa cidade, por cujas ruas percorreriam
o ouro e os ideais de liberdade: nascia a inesquecível
Vila Rica (atual Ouro Preto), que foi capital da província
até o final do século XIX. Em 1709 era criada
a Capitania de São Paulo e Minas de Ouro. No início
da mineração, o ouro encontrado no leito dos
rios obrigou os garimpeiros a viverem como nômades.
Esgotada a lavra partiam para outras mais lucrativas. A população
encontrava-se bastante dispersa. Os imigrantes vinham de todo
lugar, ansiosos por fazer riquezas naquele novo Eldorado.
Quando o ouro começou a ficar escasso nos rios, a extração
passou para as encostas das montanhas. O trabalho de cavar
exigiu que o minerador se fixasse. As minas foram surgindo
e junto a elas os núcleos povoados. O ouro parecia
brotar em todo lugar. Sabarabuçu, Cataguás ou
Cataguases, Caeté, do Rio das Mortes, Itambé,
Itabira, Ouro Preto, Ouro Branco etc. Eram enfim muitas minas,
ou melhor dizendo, "Minas Gerais". Já em
1701 o nome começou a ser usado, sendo oficializado
em Carta Régia de 1732.
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A ambição dos imigrantes origina o primeiro
grande conflito pelo ouro: a guerra dos emboabas, que envolveu paulistas
e demais imigrantes. Em decorrência disso, a Coroa Portuguesa
criou em 1720 a Capitania das Minas, desmembrada de São Paulo.
Passou a controlar duramente a extração, recolhendo
20% de tudo que era produzido, o chamado quinto. As atividades
agrícola e manufatureira praticamente não existem.
Apenas uma agricultura de subsistência e criação
de pequenos animais, como o porco. Os demais produtos chegam às
regiões mineradoras no lombo de burros. A província
cresce rapidamente e com ela a carência por produtos de primeira
necessidade. Os mercadores ambulantes também se estabelecem
nos povoados. Surge o primeiro grande mercado consumidor do Brasil.
Tudo é comercializado, de escravos africanos a artigos importados
da Europa. A abertura do Caminho Novo, por Garcia Rodrigues Paes,
intensificou ainda mais a troca de mercadorias, ligando o Rio de
Janeiro às regiões mineradoras. O ouro fez com que
a capital da Colônia se transferisse de Salvador, na Bahia,
para a cidade do Rio de Janeiro em 1763.
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A intensa mistura de pessoas tão diferentes
em um mesmo ambiente, impulsionadas pelo poder do ouro, deu
início a uma nova sociedade. Portugueses, paulistas,
negros, índios e outros imigrantes se misturavam e
formaram um mosaico cultural. Até então vigorava
no Brasil a rígida sociedade dos engenhos, com sua
estrutura paralítica, cujos rumos eram ditados pelos
Senhores, principalmente os das grandes fazendas de açúcar.
A incipiente e efervescente sociedade mineira tinha características
mais democráticas, os padrões de conduta não
eram tão rígidos e a ascensão social
era mais fácil. Até mesmo um escravo, numa bateada
feliz, podia enricar e comprar sua liberdade. A combinação
da vida urbana com a atividade mineradora cria novos ofícios,
desenvolvendo um novo embrião de classe média.
São escultores, músicos, tropeiros, pintores,
marceneiros, alfaiates, entalhadores, advogados, poetas...
Um Estado Moderno nasce no Brasil, com administração
burocrática, fiscalização e arrecadação
de impostos.
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Nesse ambiente tornou-se possível o surgimento
de um movimento artístico e cultural sem precedentes no Brasil.
As vilas se tornam prósperos redutos, onde floresce uma rica
arquitetura. As artes tomam impulso, lembrando em muito o renascimento
europeu. Vigora o mecenato e mestres como Antônio Francisco
Lisboa, o Aleijadinho, e Manuel da Costa Ataíde encontram
o ambiente perfeito para exercerem sua genialidade. O Barroco Mineiro
impressiona por seu esplendor, sua força e dramaticidade.
É uma arte de fervor religioso, teatral e encontrou em Minas
o cenário perfeito para se estabelecer.
Os Metais Preciosos
Os Metais Preciosos
São chamados de metais preciosos (ou metais nobres) o ouro, prata e os metais do grupo da platina. Estes compreendem platina, paládio, ródio, rutênio, irídio e ósmio.O ouro e a prata são os mais importantes e os mais conhecidos. Mas a platina é bem mais valiosa.
Na indústria joalheira, usam-se ouro, prata, platina, paládio e ródio, este último geralmente como revestimento de outros metais (banho de ródio).
Os metais preciosos são todos raros na crosta terrestre, embora possam estar muito disseminados, como é o caso do ouro. Possuem alta densidade, são maleáveis (podem ser reduzidos a folhas) e dúcteis (podem ser reduzidos fios).
O Ouro
O elemento químico
O ouro é o elemento químico de número atômico 79 e massa atômica 196,97. É um metal do Grupo 1B da tabela periódica, como a prata e o cobre.
O mineral
O ouro raramente se combina com outros elementos, sendo, por isso, encontrado na natureza geralmente no estado nativo. Cristaliza na forma de cubos e octaedros, mas é muito mais
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| Pepita de Ouro |
A baixa dureza permite que ele seja facilmente riscado com um canivete ou mesmo com um pedaço de vidro. Devido à alta maleabildiade, quando martelado amassa em vez de quebrar. Se mordido, fica com marcas dos dentes. O brilho não é muito intenso, ao contrário do que muitos pensam.
A pirita, é um sulfeto de ferro que, por sua semelhança com o ouro, é chamada popularmente de ouro dos trouxas ou ouro dos tolos. Ela é, na verdade, até bem diferente do ouro. É bem mais leve que ele, não é maleável e seu brilho costuma ser bem mais forte. E, ao contrário do ouro, é comum aparecer na forma de belos cristais.
O ouro ocorre em aluviões e em veios de quartzo associados a rochas intrusivas ácidas. É encontrado também como teluretos e ligas naturais, pois geralmente contém algo de prata. Forma série isomórfica com a prata, ou seja, a mistura ouro-prata pode ocorrer em todas as proporções.
Está muito disseminado na crosta terrestre, geralmente associado ao quartzo ou à pirita. Estima-se haver quase nove milhões de toneladas de ouro dissolvido na água do mar. Um dos poucos elementos com o qual o ouro se combina é o telúrio, formando teluretos. Assim, este metal é encontrado em minerais como krennerita, calaverita e silvanita. A liga com prata chama-se eletro.
O metal
O ouro é o mais maleável e o mais dúctil dos metais. Com 1 g desse metal, podem-se obter até 2.000 m de fio ou lâminas de 0,96 m2 e apenas 0,0001 mm de espessura. É bom condutor de calor e eletricidade e não é afetado nem pelo ar, nem pela maioria dos reagentes químicos. Há quem o considere o mais belo dos elementos químicos. Seu ponto de fusão é 1.063 °C.
Fontes de obtenção
Os principais minerais fornecedores de ouro são ouro nativo, krennerita, calaverita, eletro, silvanita e pirita. Ele é obtido também na metalurgia de vários metais.
Estudos indicam que o metabolismo da bactéria Ralstonia metallidurans leva à formação de pepitas de ouro.
Usos
O ouro é usado principalmente em moedas; em segundo lugar, em jóias e decoração. É útil
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| Acervo do Metropolitan Museum of Arts (N. Iorque).Foto: P.M.Branco |
A foto ao lado, mostra sandálias e dedeiras de ouro da antiga civilização egípcia. As sandálias foram escurecidas para se assemelharem ao couro.
Quem tem uma jóia e não sabe ao certo se ela é feita com ouro, deve fazer o teste usando água-régia, uma mistura de ácido nítrico com um volume três ou quatro vezes maior de ácido clorídrico, ambos concentrados. As agências de penhores da Caixa Econômica Federal fazem esse teste, que indica se a jóia é feita com ouro e se se trata de ouro 18 quilates, ou outra tipo de liga (ouro puro não se usa em jóias).
Principais produtores
É produzido principalmente na África do Sul (11 % da produção mundial em 2006), seguindo-se EUA, Austrália, China e Peru.
Entre 1700 e 1850, o Brasil foi o maior produtor de ouro no mundo, com um total de 16 toneladas no período de 1750-1754, originada predominantemente das aluviões da região do Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais. A importância do Brasil continuou crescente até à primeira metade do século XIX, quando perdeu a liderança diante das grandes descobertas de ouro aluvionar da Califórnia, nos Estados Unidos.
Entre 1965 e 1996, nossa produção alcançou 877 toneladas, representando cerca de 4% da produção mundial.
O ouro brasileiro é extraído principalmente em Minas Gerais e no Pará. Em 2003, a produção foi de 40,4 t e em 2004, de 47,6 t de ouro.
Segundo o Mapa de Reservas de Ouro do Brasil, elaborado em 1998 pelo Serviço Geológico do Brasil, as reservas em ouro brasileiras são estimadas em 2.283 toneladas.
Preço
O preço do ouro varia constantemente, já que é muito usado como investimento. Em 29 de junho de 2007, a onça-troy (31,103 gramas) valia US$ 647, metade do preço da platina (US$ 1.273), mas quase o dobro do preço do paládio (US$ 365).
Curiosidades
Estima-se que todo o ouro do planeta daria para fazer um cubo de 15 m de aresta. Em 1999, joalheiros de Dubai fizeram a maior corrente de ouro do mundo: 4.382 m. Usaram ouro 22 quilates e gastaram cerca de US$ 2 milhões. A peça foi vendida em praça pública, em pedaços.
A Prata
O elemento químico
A prata é o elemento de número atômico 47 e massa atômica 107,87. É um metal do grupo 1B, como o ouro e o cobre.
O mineral
A prata cristaliza no sistema cúbico (como o ouro), e seus cristais podem ser cubos, dodecaedros ou octaedros. Entretanto, eles são raros, e o mineral é geralmente acicular, fibroso, dendrítico ou irregular.
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| Prata de habito filiforme Fonte: Korbel,P. & Novák,M. Enciclopédia de Minerais |
O metal
A prata é um metal muito dúctil e maleável. Permite obter lâminas com 0,003 mm de espessura e fios de 100 m pesando apenas 38 mg. Duas peças de prata podem ser soldadas a marteladas, desde que aquecidas a 600ºC. Seu ponto de fusão é 960 °C. É o metal que melhor conduz o calor e a eletricidade. Tem propriedades semelhantes às do Cu e do Au.
Fontes de obtenção
A prata forma 129 minerais, sendo extraída de muitos deles, como pirargirita, argentita, acantita, cerargirita, galena argentífera, stromeyerita, tetraedrita, pearceíta, proustita, stephanita, tennantita, polibasita, silvanita e prata nativa. Pode ser obtida também como subproduto na metalurgia do zinco, do ouro, do níquel e do cobre. Ela está muitíssimo menos disseminada que o ouro na natureza.
Usos
Usa-se prata na joalheria, em moedas, espelhos, talheres, na Odontologia (como amálgama), soldas, explosivos (fulminato), chuvas artificiais (iodeto), óptica (cloreto), fotografia (nitrato), germicida, objetos ornamentais e em ligas com cobre. Para jóias e objetos ornamentais, usam-se ligas com 10% cobre (prata 90 ou prata 900) ou, mais freqüentemente, 95% de prata (prata 950).
Principais produtores
O maior produtor de prata é o México, com 2.748 t (dados de 2002), seguindo-se Peru, China e Austrália, todos com mais de 2.000 t. O Brasil produziu, em 2002, apenas 10 t, em Minas Gerais e, sobretudo, no Paraná, como subproduto do chumbo. Curiosidade A maior pepita de prata conhecida foi encontrada em Sonora (México) e tinha 1.026 kg.
A Platina
O elemento químico
A platina é o elemento químico de número atômico 78 e massa atômica 195,09. Pertence ao grupo 8B das tabela periódica, junto com o níquel e o paládio.
O mineral
A platina é um mineral do sistema cúbico, geralmente encontrada em grãos irregulares, raramente em octaedros ou cubos. Tem cor cinza-aço, traço cinza brilhante, brilho metálico, sem clivagem. É, às vezes, magnética. Tem dureza 4,0 a 4,5 e densidade 21,40 (altíssima).
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| Cristal de platina(Fonte: Korbel,P. & Novák,M. Enciclopédia de MineraisO mineral |
O metal
A platina é um metal maleável, dúctil, resistente à corrosão pelo ar, solúvel em água-régia. Absorve hidrogênio como o paládio. Provoca explosão do hidrogênio ou do oxigênio. Seu ponto de fusão é 1.773,5 °C.
Fontes de obtenção
Pode ser extraída de vários minerais: sperrylita, platinirídio, polixênio, cooperita e ferroplatina. A platina nativa ocorre na natureza geralmente misturada com ferro, irídio, paládio e níquel. Ocorre em rochas básicas, como dunitos, piroxenitos e gabros, e em aluviões.
Usos
É empregada em joalheria (com 35% de paládio e 5% de outros metais), instrumental para laboratório, Odontologia, eletricidade, ogivas de mísseis, catalisadores, pirômetros, liga com cobalto, fornos elétricos de alta temperatura, fotografia e em vários outros produtos industriais.
Principais produtores
A platina é produzida principalmente pela África do Sul (134 t em 2002), seguindo-se Rússia (35 t), Canadá (7 t) e EUA (4,39 t).
Preço
Em 29 de junho de 2007, a onça-troy de platina valia US$ 1.273, quase o dobro do preço do ouro (US$ 647).
Curiosidades
Em 1985, foi exposto em Tóquio (Japão) um vestido feito a mão, com fios de platina, pesando 12 kg e avaliado em um milhão de dólares.
O Paládio
O elemento químico
O paládio tem número atômico 46 e massa atômica 106,4. Pertence ao mesmo da platina (8B).
O mineral
É um mineral do sistema cúbico, de cor cinza-aço, que ocorre na forma de grãos (pepitas), às vezes com estrutura fibrorradiada. É séctil, de brilho metálico. Tem dureza. 4,5 a 5,0 e densidade 11,40.
O metal
O pládio é inoxidável, dúctil e muito maleável, podendo ser reduzido a folhas de 0,0001 mm de espessura. Seu ponto de fusão é 1.500 °C. Tem notável capacidade de absorção de hidrogênio (até 900 vezes seu próprio volume), formando, possivelmente, PdH2.
Fontes de obtenção
O paládio é extraído dos minerais de platina.
Usos
É usado como catalisador, em instrumentos odontológicos (Prótese e Ortodontia) e cirúrgicos, relojoaria e joalheria (neste caso, como substituto da platina). Forma ligas com ouro (ouro marrom, ouro branco-médio, ouro branco-suave).
Principais produtores
Em 2002, o maior produtor de paládio foi a Rússia (84 t), seguindo-se África do Sul, Estados Unidos e Canadá.
Preço
Em 29 de junho de 2007, a onça-troy de paládio valia US$ 365, pouco mais da metade do valor do ouro (US$ 647).
Curiosidades
O nome do paládio deriva de Pallas, planetóide descoberto em 1802, um ano antes de se descobrir o elemento. O mineral paládio foi descoberto pela primeira vez em Morro do Pilar, MG (Brasil).
Graças à tecnologia, homem encontra pepita de ouro de US$300.000 que centenas de garimpeiros não viram
Graças à tecnologia, homem encontra pepita de ouro de US$300.000 que centenas de garimpeiros não viram
A preços de mercado atuais, 5,5kg de ouro valem US$ 298.697. Mas, aparentemente, isto pode chegar a um preço ainda maior por ser uma descoberta muito estranha. Geólogos estão impressionados com ela, que para mim se parece com um chacal uivando.
O garimpeiro anônimo descobriu a pepita em um campo perto da cidade de Ballarat, localizado na Grande Cordilheira Divisória, no estado de Victoria, Austrália, próximo ao Rio Yarrowee. Ela tem 22 cm em sua dimensão mais comprida.
Cordell Kent, proprietário da Ballarat Mining Exchange Gold Shop, disse ao Courier Mail que o garimpeiro ficou chocado com a descoberta, assim como ele próprio: “Ele pensou que tinha detectado a capota de um carro, mas viu um brilho de ouro. Ele limpou a parte superior dela, e o ouro continuou se expandindo e expandindo… ele viu mais e mais ouro… ele não podia acreditar no que estava vendo (…) Nós temos 800 garimpeiros locais em nossos registros. Eu não consigo me lembrar da última vez que vi uma pepita deste tamanho.”
Kent diz que, surpreendentemente, Ballarat ainda está produzindo grande pepitas depois de 162 anos de corrida do ouro. Mas esta pepita é excelente. O garimpeiro a encontrou em um local nas proximidades, onde centenas de garimpeiros haviam procurado antes, o que torna o evento ainda mais surpreendente.
Ele acredita que a diferença pode ter sido o equipamento. O garimpeiro usou um Minelab GPX-5000, um detector de metal de última geração que custa cerca de US$ 5.200. Esta é a descrição fornecida pela empresa:
O GPX 5000 define o novo marco em tecnologia de detecção de ouro. Com uma incrível gama de recursos e funções, o GPX 5000 não só é superior ao seu antecessor, o GPX-4500, como está em uma categoria distinta. Com tecnologias exclusivas da Minelab, como Sensoriamento Multiperíodo (MPS), Tecnologia de Dupla Tensão (DVT) e Alinhamento Inteligente de Sincronismo Eletrônico (SETA), o GPX 5000 tem alta performance e é capaz de encontrar mais ouro do que nunca. De pepitas abaixo de 1 g à evasiva “pepita para se aposentar” e tudo entre elas, com o GPX 5000 você pode encontrá-la.Bem, parece que o Minelab GPX-5000 funciona melhor do que a concorrência, de fato. Pelo menos neste caso. Certamente um dos melhores retornos ao investimento já visto.
Novos componentes eletrônicos melhorados, novo Soil/Timings e uma incrível gama de recursos, combinados à capacidade lendária da GPX de mineralização que “vê através do solo”, lhe darão uma vantagem significativa em relação a outros detectores.
Pepitas de ouro que quebraram recordes
Embora impressionante e notável, aquele chacal uivando não é a maior pepita de ouro já encontrada. A maior é o Welcome Stranger:Ela foi encontrada por John Deason e Richard Oates em 1869, perto de Moliagul, Victoria, Austrália. Ele tinha peso bruto de 78 kg, e peso líquido de 71 kg. O recorde anterior pertencia ao Welcome Nugget, que também foi encontrado em Ballarat. As pepitas de ouro na Austrália são as mais puras do mundo, “muitas vezes com 23K ou um pouco mais”.
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A pequena cidade de Juína, no Mato Grosso, viu desde a década de 1990 o movimento em torno de seu subsolo ganhar tamanho e relevância, graça...










