sábado, 29 de março de 2014

A mineração salvou a Austrália dos efeitos da crise

A mineração salvou a Austrália dos efeitos da crise
A Austrália conseguiu escapar das últimas crises devido a um único e decisivo fator: a mineração.
Foi graças ao boom mineral, que afetou principalmente a região de Perth, que o país não mergulhou no crescimento negativo durante a crise financeira de 2009 a 2013.
Foram os minérios e a proximidade com a China, sua maior parceira econômica, que fizeram a Austrália atravessar a crise quase incólume.
Neste cenário o minério que mais se destacou, como você deve ter adivinhado, foi o minério de ferro que correspondeu a mais de 50% das exportações australianas.
A evolução da mineração foi enorme.
Em 1970 os australianos lavravam 1 milhão de toneladas de minério de ferro por semana, hoje eles lavram 1,5 milhões por dia... em um imenso processo de transformação daquela terra vermelha em dólares.
Com a mineração veio o desenvolvimento. A cada semana 1.500 pessoas chegam ao Western Australia, o Estado que mais cresce. Perth, a cidade mais importante da região está lotada de empresas de mineração e de geólogos (dizem que é a maior concentração de geólogos do mundo). 

REnda WA
A cidade tinha 2,2 milhões de habitantes em 2011 e terá 4 milhões em 2050. Os sinais de riqueza são comuns e as empresas que vendem os “caros brinquedos” que diferenciam os homens das crianças,  se multiplicam na cidade que consegue congregar os centros financeiros a praia e o campo.
A região teve o maior crescimento da renda per capita (veja o gráfico acima) do país, criando uma nova legião de ricos e de classe média alta.
A classe de trabalhadores mais humildes, como os carpinteiros, eletricistas e pedreiros é a que mais cresce e enriquece, impulsionada pela construção civil que torna Perth a capital mais cara da Austrália. O efeito do boom da mineração colocou as residências de Perth entre as mais caras do país com um valor médio de 800.000 dólares por residência. A renda per capita bruta, de todo o Western Australia, é de 98.000 dólares por ano, 50% maior do que em 2003.
Uma família média nesta região ganha $2.117 por semana...tudo graças a uma mineração responsável que deixa como legado a riqueza à população e o inevitável rastro vermelho do pó do minério de ferro.
A revolução mineral tornou os australianos de Western Australia mais filantrópicos. Hoje eles doam, para a caridade, muito mais do que no passado e mais do que os demais estados.
Mas, obviamente, nem tudo são flores. Os custos inflacionaram, o número de pessoas vivendo à margem da sociedade aumentou e a criminalidade, que era muito baixa está subindo, assim como o preço de um copo de café que é de R$10,0 e o da cerveja que já supera os R$20,00...
Apesar disso os australianos estão satisfeitos. Quase 20% do dinheiro que o governo investe vêm da mineração e mais do que 5,8 bilhões de dólares arrecadados anualmente vem do minério de ferro. A cada dólar que o minério de ferro sobe no mercado chinês o governo ganha 45 milhões de dólares.
É o efeito da mineração no coração do país.

O exemplo australiano mostra claramente que o impacto da mineração na economia de um país só é maximizado se o governo faz a parte dele, reinvestindo o que arrecada de uma forma inteligente, dando ao povo a oportunidade de crescer e usufruir.

Foto: Rio Tinto

Oportunidade-Coríndon-bruto-cinza-azulado-10-toneladas-

http://belohorizonte.olx.com.br/oportunidade-corindon-bruto-cinza-azulado-10-toneladas-iid-619974531

domingo, 23 de março de 2014

Turmalina azul a + cara

RIO GRANDE DO NORTE
                                                            Turmalina azul a + cara
PEGMATITO DOS QUINTOS – MUNICÍPIO DE PARELHAS dá ênfase a qualidade gemológica da
turmalina azul brilhante
, também chamada
"turmalina Paraíba". O pegmatito dos Quintos, de idade Brasiliana, é intrudido discordantemente em
quartzitos Precambrianos da Formação Equador. A
direção principal dos quartzitos é 45ºNE; a direção
principal do pegmatito é 10ºNW, com mergulho de 30º para leste. O posicionamento do pegmatito é
complexo, com encurvamentos e mergulhos levemente diferentes.
Os principais minerais do pegmatito dos Quintos são quartzos, microclínio e muscovita, com grandes
corpos de substituição que consistem em albita (cleavelandita), lepidolita e elbaíta. Minerais
acessórios são berilos, espodumênio, schorlita, columbita, autunita, gahnita e cookeíta. Estágio tardio
de lepidolita é distribuído ao longo de todo o pegmatito.
A origem da cor azul turquesa brilhante é considerada como sendo devido a conteúdo adicional de
cobre. 
 
 PARAÍBA
TURMALINAS DO ALTO QUIXABA
O pegmatito Alto Quixaba está situado na região do Seridó, aproximadamente 15 km a NE da cidade
de Frei Martinho, Paraíba. O pegmatito granítico está encaixado subvertical e discordantemente no
biotita-xisto da Formação Seridó, com direção geral 60°/80° SW. O pegmatito complexo é composto
basicamente por quartzo, microclina, cleavelandita, moscovita e ambligonita, com quantidades
menores de turmalina preta, lepidolita, berilo
, turmalinas gemas
e minerais metálicos. Apresenta
uma variação mineralógica e textural possibilitando a sua divisão em três zonas (externa,
intermediária e núcleo). Na parte central do pegmatito pode ser observado um corpo de substituição,
ou seja, um enriquecimento característico em turmalina gema, lepidolita, manganotantalita "irisada" e
um mineral da série pirocloro/microlita 
A
turmalina gema
do Alto Quixaba
é elbaíta, e a turmalina preta, schorlita
As
turmalinas gema
ocorrem nas cores verde, azul esverdeada, azul e violeta em várias tonalidades,
além de amostras bi e tricolores. Os cristais mostram hábitos prismáticos com estriações paralelas ao
eixo c e faces prismáticas arredondadas. Pode ser observado grupos de cristais paralelos de cores
diferentes, muitos deles transparentes, com poucas inclusões. Estas
turmalinas
caracterizam-se
principalmente pelas cores azuis e verdes e ótima qualidade gemológica. Possuem forte pleocroísmo
As
elbaítas
do Alto Quixaba possuem uma deficiência em álcalis (sítio X) de 12 a 17 %. São
relativamente ricas em Mn, com o conteúdo variando entre 1,69 e 2,87 % de MnO. Possuem elevado
teor de Zn, com valores de até 2,98 % em peso de ZnO, teor este, que pode ou não ser resultado da
presença de inclusões de outros minerais. As cores nestas
elbaítas,
especialmente verde, azul
esverdeado e azul violetado, podem ser caracterizadas por maiores concentrações de FeO, MnO e
ZnO, enquanto a cor azul, além da concentração de FeO,

TURMALINAS


TURMALINAS
As turmalinas ocorrem em rochas ígneas ácidas, pegmatitos graníticos, gnaisses e ardósias.
Aparecem muitas vezes como inclusões no quartzo.
DESCRIÇÃO DAS OCORRÊNCIAS
: Geralmente ocorrem em granitos pegmatíticos e em rochas
imediatamente ao redor destes depósitos. A variedade mais comum da turmalina é de cor preta,
porém, variedades de cristais com cores clar
as também podem ser achados. A turmalina,
normalmente se associa nos pegmatitos com minerais de ortoclásio, albita, quartzo e moscovita;
também com berilo, lepidolita, apatita, fluorita. Achada também como mineral acessório em rochas
ígneas e metamórficas, como gnaisses, xistos e ca
lcários cristalinos. Também achadas em depósitos
aluvionares.
OCORRÊNCIAS BRASILEIRAS 
Em MINAS GERAIS: Araçuaí, Barra de Salinas, Governador Valadares, Malacacheta, Turmalina,
Rubelita, Novo Cruzeiro, Itaporé, Rubim, Conselheiro Pena, Araguari, Coronel Murta, Taquaral, Santa
Maria do Suaçuí, Coimbra, Itamarandiba e São José da Safira;
No CEARÁ: Quixeramobim, Quixadá, Senador Pompeu e Solonópole, ocorrência de turmalina em
pegmatitos de Itatiaia
Em GOIÁS: Mata Azul
Na BAHIA: Tremendal e Encruzilhada
OCORRÊNCIAS E DEPÓSITOS DE TURMALINA NO BRASIL
Turmalinas são encontradas nos pegmatitos da Região Nordeste do Brasil, Itambé (BA), Cruzeiro,
Limoeiro (turmalinas de
vários decímetros são freqüentes, e
Pedra Azul Marambaia, serro, Matias
Barbosa(MG), Ceará, Goiás (Xambioá) e Rio de Janeiro (Menezes e Sigolo, 1981)Espírito Santo
(Mimoso do Sul, Fundão, Itaguaçu),.
1) MINAS GERAIS
PEGMATITO DO CRUZEIRO
Localiza-se nas vizinhanças de Governador Valadares, é conhecido internacionalmente desde a
segunda guerra mundial. Posteriormente, a descoberta
de magníficos cristais de turmalina, tanto rosa
quanto verde, de qualidade gema, concorreu para reforçar a fama dessa jazida um tanto excepcional
(CASSEDANNE
et al
., 1980) e 
Três veios de pegmatitos de direção N20° W, cujo mergulho varia de subvertical a muito forte para
SW, foram explotados e são conhecidos como veios 1, 2 e 3; o primeiro sendo o principal. A espessura
varia de poucos metros a mais de 50 m, com al
argamentos nas zonas mais diferenciadas com um
núcleo de quartzo. Outros veios paralelos, de menor importância, são conhecidos nas
proximidades:Campinho, Safirinha, Rio Preto, Fora
tini, Jazida do Oliveira .
O contato com as rochas encaixantes (quartzitos branco e xistos) é sempre nítido, com bastante
reentrâncias e protuberâncias no caso dos quartzitos. Esses quartzitos, são esbranquiçados, beges ou
róseos, com delgadas intercalações de moscovita
e lentes de granulação grosseira. .
Os mica-xistos são compostos essencialmente de biotita, quartzo e oligoclásio ou andesina. Existem
variedades com grafita, clorita e anfibólios. Os af
loramentos, sempre bastante alterados, assim como
o solo residual, são avermelhados ).
Anfibolitos que não afloram, ocorrem numa lente atravessada por diversas galerias, entre as quais a
1D. São compostos de peridoto e serpentina, com piroxênio, hornblenda, anfibólio fibroso, biotita,
clorita, quartzo, calcita e localmente granada .
Segundo CASSEDANNE (1991), quase todos os veios
de pegmatitos apresentam uma zonação nítida,
que pode ser esquematizada, da rocha encaixante até o núcleo, como segue:
a) camada de mica com granulação grosseira no contato com a rocha encaixante

b) rocha com textura granítica formada por quartzo e feldspato, com manchas gráficas, conhecida
como sal grosso pelos garimpeiros;
c) zona intermediária externa, localmente rica em livros de moscovita ou com textura granítica maior
que no sal grosso;
d) zona intermediária interna, formada essencialmente de feldspato potássico localmente albitizado;
e) zona central, quartzo largamente cristalizado e feldspato potássico com drusas de albita (algumas
vezes atapetadas por turmalinas) e grandes cristais
de espodumênio. Os fosfatos ocorrem sempre
nessa faixa;
f) núcleo de quartzo.
A turmalina gema ocorre na zona central do pegmatito, geralmente envolvida por grandes cristais de
feldspato que apresentam estrutura gráfica, associad
os a cristais alterados de vários decímetros de
espodumênio e manchas de lepidolita. As gemas crescem sobre as lamelas de cleavelandita que
atapetam as drusas: ali cristais bem desenvolvido
s chegam a ultrapassar 2 decímetros. Aqueles que
se dispõem em grupos sem orientação determinada
são geralmente comercializados como pedras de
coleção, enquanto os que ocorrem isoladamente, com bastante partes aproveitáveis de boa qualidade,
são utilizados como gemas. Os hábitos são diversos: cristais alongados, biterminados, aciculares,
arredondados ou achatados (CASSEDANNE, 1991).
2) PEGMATITO DE LIMOEIRO, MG
Localiza-se no declive NW de um vale bastante encaixado. É formado por uma lente N30
o
E com
mergulho oeste muito fraco.
3) CAMPO PEGMATITÍCO de MARILAC
Está inserido no Distrito Pegmatítico de Governador Valadares, um dos segmentos da grande
Província Pegmatítica Oriental do Brasil. Essa província possui uma forma lenticular alongada no
sentido NS, embora sua maior parte esteja localizada no Estado de Minas Gerais, e seus limites
situam-se nos Estados do Rio de Janeiro, Espirito Santo e Sul da Bahia. Esta província é produtora de
minerais industriais, sendo a principal região de minerais-gemas do País e, ao mesmo tempo, uma das
principais províncias gemológicas do mundo no tocante à variedade e volume de minerais gemológicos
produzidos. O Campo Pegmatítico de Marilac possui cerca de uma centena de pegmatitos
(GANDINI,1999). Quanto à estrutura dos corpos, estes são zonados simples ou complexos, sendo que
suas dimensões médias estão entre 10 a 20m de espessura e 20 a 100m de comprimento. As formas
mais comuns dos pegmatitos são lenticulares, seguidas das tabulares, sendo estes corpos encaixados
de maneira concordante, em sua maioria, em xistos da Formação São Tomé do Grupo Rio Doce que,
estruturalmente, foi deformado de maneira complexa
e metamorfizado no fácies anfibolito (GANDINI,
1999).
A mineralogia essencial é constituída por microclina pertitizada, às vezes amazonita, quartzo (hialino,
fumê, róseo e leitoso), muscovita e albita. Os minerais acessórios são: biotita, berilo [escória (berilo
industrial), água-marinha, morganita egoshenita], granada (almandina, espessartina), nióbio-
tantalatos e
turmalinas (pretas, verdes, azuis e róseas)

ESMERALDA

ESMERALDA
Ocorre principalmente em rochas metamórficas e pegmatitos graníticos. Na Colômbia ocorre em um
calcário betuminoso escuro junto a pegmatitos.
DEPÓSITOS DE ESMERALDA NO BRASIL
As esmeraldas são formadas por processo hidrot
ermal associado ao magma e metamorfismo. Ocorre
em rochas graníticas, drusas ou pegmatitos e seus arredores. Também podem ocorrer em xistos.
Quase não ocorrem em aluviões,. As jazidas sec
undárias são apenas de meteorização 
DESCRIÇÃO DAS OCORRÊNCIAS
Esmeraldas em Pegmatitos que cortam Rochas Ultrabásicas.
A intrusão de pegmatitos beriliferos em rochas ultrabásicas desenvolve em seu contato um leito
filitoso (sludito) composto de uma mica intermediária entre biotita e flogopita, no qual estão dispersas
as esmeraldas. Essas últimas podem também estar disseminadas em lentes estratiformes de talco-
xistos, que resultam do metamorfismo de rochas ultrabásicas ricas em cromo e são cortados por
pegmatitos, ou foram mineralizados a partir de rochas levemente berilíferas subjacentes
A JAZIDA DE CARNAÍBA (BA)
foi, durante anos, o principal produtor brasileiro, sendo extraídas a
cada ano toneladas de esmeraldas de qualidade bastante variável. Os pegmatitos divergem de um
grande batólito granítico que fez intrusão em rochas ultrabásicas (lavradas nas vizinhanças para
cromita). O conjunto, de idade pré-cambriana médi
a, é anarquicamente lavrado por milhares de
garimpeiros. Quartzo, apatita, schorl e um pouc
o de scheelita, molibdenita e alexandrita estão
associados a esmeralda 
A
JAZIDA DE SOCOTÓ (BA)
fica a NNE das minas de cromita de Campo Formoso e a 50km a NE da
mina de Carnaíba, numa seqüência muito inclinada de gnaisses, quartzitos e talco-xis¬tos associados
a serpentinitos e atravessada por delgados pegmatitos graníticos (Cesta do Povo, Mamona). Como em
Carnaíba, a esmeralda é encontrada no sludito. Estão associados: schorl e morião, com pouco
crisoberilo, alexandrita, molibdenita e fenacita
MINISTÉRIO DE
MINAS E ENERGIA
No
GARIMPO SANTA TEREZINHA DE GOIÁS
(GO) os leitos de talco-xistos, com espessura de
alguns decímetros a vários metros, encaixados em quartzo e sericita-talco-clorita-xistos, são ricos em
esmeraldas, ocorrendo sempre em pequenos cristais.
Os xistos foram dobrados em grandes anticlinais
submeridianas com vergência geral para leste e cujos eixos mergulham para norte. Há várias áreas de
garimpagem (Trechos Velho, Novo, do Zé Maria, do Netinho) onde a exploração das diversas lentes de
talco-xistos se realiza por poços profundos .
Neste garimpo, de Santa Terezinha, ocorrem “dois co
njuntos litológicos distintos, representados pelo
complexo granito gnáissico e pela Seqüência Santa Terezinha, composta pelas litologias referidas”
.
Segundo MENDES, 1989, as “descrições petrográficas referentes ao perfil de um poço de 117 m de
profundidade revelaram que as rochas mineralizadas em esmeraldas são representadas por quartzo-
carbonato-talco xistos (1) e biotita/flogopita xistos, ao passo que as rochas isentas de esmeraldas são
compostas por biotita/flogopita-carbonato xistos (2), moscovita-clorita-carbonato-quartzo xistos e
blastomilonitos.
Essas litologias pertencem às rochas de baixo grau da Seqüência Santa Terezinha. Nas rochas
pertencentes aos níveis mineralizados, a turmalina, o berilo (esmeralda) e os carbonatos exibem
biaxialidade anômala, sugerindo que as encaixantes da esmeralda foram submetidas a esforços
tectônicos após a formação da esmeralda. As esmeraldas de Santa Terezinha de Goiás caracterizam-
se principalmente pela sua cor verde-intensa (MENDES, 1989).
Estudos ópticos, de difração de raios X e de microssonda eletrônica revelaram que a esmeralda de
Santa Terezinha de Goiás contém uma grande variedade de inclusões cristalinas, destacando-se por
ordem de abundância, a cromita, os carbonatos (dolomita e calcita), o talco, a flogopita, a pirita, a
patronita, o quartzo, a barita, o berilo e a ferropargasita. As inclusões fluidas constituem uma feição
notável dessa esmeralda, especialmente quando observadas sob aumentos maiores, podendo-se
afirmar que estão presentes praticamente em to
dos os espécimes estudados. Essas inclusões
possuem uma, duas ou três fases distintas, most
rando uma grande variedade de formas e uma certa
variação nos conteúdos presentes nas cavidades.”
A
MINA BELMONT
, ou de
ITABIRA,
está localizada num complexo de xistos com intercalações de
rochas ultrabásicas alteradas, recortado por pegmat
itos. O conjunto, incluído em gnaisses, está muito
dobrado, com planos axiais NNE-SSW e mergulho
para oeste. As esmeraldas ocorrem num xisto
alterado róseo que contém também um pouco de alexandrita e crisoberilo. (CASSEDANNE, 1991).
A jazida de Salininha, município de Pilão Arcado (B
A), cujas esmeraldas são coloridas pelo vanádio,
está recoberta pelas águas da barragem de Sobradinho. Relacionava-se a um pegmatito cortando
talco-xistos (CASSEDANNE, 1991)..
As outras jazidas brasileiras de esmeralda são de pouca importância e freqüentemente de interesse
histórico (CASSEDANNE, 1991).:
Minas Gerais (Santana dos Ferros),
Bahia (Brumado, Açude Socego, Serra dos Pombos),
Ceará (Tauá),
Goiás (Porangatu, Mara Rosa, Pela Ema, Pirenópolis, Fazenda das Lages)