sábado, 29 de março de 2014

Equipe de astrônomos comandada por Brasileiro, descobre o primeiro asteroide com anéis da história

Equipe de astrônomos comandada por Brasileiro, descobre o primeiro asteroide com anéis da história
Até então somente os quatro planetas gigantes, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno apresentavam anéis conhecidos.
Mas, tudo mudou graças a uma equipe liderada pelo brasileiro Felipe Braga-Ribas do Observatório Nacional no Rio de Janeiro. Esta equipe foi a primeira na história a observar dois anéis densos em um asteroide relativamente pequeno. O Chariklo, com 250km de diâmetro, está a mais de 1 bilhão de quilômetros de distância da Terra em órbita solar.
Os anéis foram detectados pelos astrônomos quando houve a ocultação de uma estrela, bloqueada pelo Chariklo. Segundos antes e segundos depois eles perceberam oscilações na luz da estrela o que foi interpretado como a existência de dois anéis de sete e três quilômetros de largura que estão separados por um espaço vazio de 9 quilômetros. Os anéis foram denominados de Oiapoque e Chuí os rios mais extremos do Norte e do Sul do Brasil.
Os anéis devem ser remanescentes de um choque entre o Chariklo e um corpo celeste o que levanta a uma hipótese interessante: Chariklo pode ter um pequeno satélite em sua órbita...

Petrobras: a casa da Mãe Joana?

Petrobras: a casa da Mãe Joana?
Quem manda na Petrobras? Em qualquer empresa “normal” quem manda são os Diretores que reportam para o Presidente que reporta para o Conselho de Acionistas que é o poder decisório final.
Na Petrobras a coisa parece não ser bem assim. As investigações do caso Pasadena mostram que a estrutura de decisão da maior estatal brasileira é muito mais complicada, tortuosa e obscura. No caso Pasadena veio à tona a existência de um comitê que tinha poderes maiores do que os do próprio conselho. Se o conselho não tivesse unanimidade a decisão seria passada para o comitê onde o atual prisioneiro e ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, era o único representante...

Muito interessante e ao mesmo tempo assustador.

Depois de sermos assolados pelas gigantescas falcatruas do mensalão do PT, que trouxe aos holofotes da mídia a lama que cobria de indignidade muitos dos maiores exponentes do partido, agora vemos que a Petrobras pode ter, também, o seu “mensalão” interno.
A notícia de um comitê plenipotenciário acima do conselho lança dúvida sobre todos os grandes negócios feitos pela Petrobras nos últimos anos, coincidentemente, um período governado pelo PT.
A própria Presidente da Petrobras, Graça Foster, se mostrou surpresa ao saber sobre o referido comitê e, imediatamente, criou uma comissão interna para apurar e desvendar o caso.
É possível que outros “casos Pasadenas” possam se esconder por baixo dos tapetes da Petrobras. Afinal, Pasadena não é o primeiro “presente” que a Petrobras nos deu nesses últimos anos. Foram vários prejuízos bilionários, que podem estar refletindo, quem sabe, outros comitês fantasmas e plenipotenciários e não uma simples incompetência gerencial como muitos querem nos fazer crer.

Se confirmada a falcatrua a primeira pergunta que se faz é: para onde foi todo esse dinheiro? Será que não está sendo desvendado mais um propinoduto assim como o mensalão o foi? 

El Teniente bate recordes de produção de molibdênio

El Teniente bate recordes de produção de molibdênio
A Mina El Teniente no Chile está celebrando um significativo aumento na produção de molibdênio. Em 2013 a produção foi 11,2% maior do que em 2012 ficando em 6.817 toneladas. Esta produção superou as expectativas da empresa em quase 10%. Já em 2014 o aumento na produção é ainda maior, atingindo 20% nos dois primeiros meses do ano.
El Teniente, de propriedade da Codelco,  é considerada uma das minas de cobre e molibdênio mais eficientes do Chile. Trata-se de um jazimento descoberto antes da chegada dos espanhóis ao continente e é a maior mina subterrânea de cobre do mundo com mais de 3.000 quilômetros de tuneis. A mina foi lavrada por décadas pela americana Kennecott e somente em 1971 foi totalmente nacionalizada.

Zamin volta atrás e, ao invés de demitir 2.000 funcionários, vai dar férias coletivas

Zamin volta atrás e, ao invés de demitir 2.000 funcionários, vai dar férias coletivas
O assunto das demissões em massa a serem feitas pela Zamin no Amapá gerou uma reunião entre o Governador, prefeitos, vereadores, secretários de estado e os diretores da Zamin.
Nesta reunião José Luiz Martins, o diretor da Zamin, informou sobre a difícil situação da empresa e a necessidade de uma paralisação que pode se estender por 90 dias. Voltando atrás nas demissões Martins diz que a Zamin dará férias coletivas a todos os funcionários da empresa que não serão demitidos.
O escoamento do minério de ferro da Mina de Pedra Branca pelo Porto de Santana ficou comprometido após o acidente de março de 2013. O canal deve ser dragado e isto está forçando a paralisação.
O interesse dos municípios e dos demais participantes é que as demissões não ocorram e a situação volte a normalidade com a Zamin exportando a pleno vapor.

A mineração salvou a Austrália dos efeitos da crise

A mineração salvou a Austrália dos efeitos da crise
A Austrália conseguiu escapar das últimas crises devido a um único e decisivo fator: a mineração.
Foi graças ao boom mineral, que afetou principalmente a região de Perth, que o país não mergulhou no crescimento negativo durante a crise financeira de 2009 a 2013.
Foram os minérios e a proximidade com a China, sua maior parceira econômica, que fizeram a Austrália atravessar a crise quase incólume.
Neste cenário o minério que mais se destacou, como você deve ter adivinhado, foi o minério de ferro que correspondeu a mais de 50% das exportações australianas.
A evolução da mineração foi enorme.
Em 1970 os australianos lavravam 1 milhão de toneladas de minério de ferro por semana, hoje eles lavram 1,5 milhões por dia... em um imenso processo de transformação daquela terra vermelha em dólares.
Com a mineração veio o desenvolvimento. A cada semana 1.500 pessoas chegam ao Western Australia, o Estado que mais cresce. Perth, a cidade mais importante da região está lotada de empresas de mineração e de geólogos (dizem que é a maior concentração de geólogos do mundo). 

REnda WA
A cidade tinha 2,2 milhões de habitantes em 2011 e terá 4 milhões em 2050. Os sinais de riqueza são comuns e as empresas que vendem os “caros brinquedos” que diferenciam os homens das crianças,  se multiplicam na cidade que consegue congregar os centros financeiros a praia e o campo.
A região teve o maior crescimento da renda per capita (veja o gráfico acima) do país, criando uma nova legião de ricos e de classe média alta.
A classe de trabalhadores mais humildes, como os carpinteiros, eletricistas e pedreiros é a que mais cresce e enriquece, impulsionada pela construção civil que torna Perth a capital mais cara da Austrália. O efeito do boom da mineração colocou as residências de Perth entre as mais caras do país com um valor médio de 800.000 dólares por residência. A renda per capita bruta, de todo o Western Australia, é de 98.000 dólares por ano, 50% maior do que em 2003.
Uma família média nesta região ganha $2.117 por semana...tudo graças a uma mineração responsável que deixa como legado a riqueza à população e o inevitável rastro vermelho do pó do minério de ferro.
A revolução mineral tornou os australianos de Western Australia mais filantrópicos. Hoje eles doam, para a caridade, muito mais do que no passado e mais do que os demais estados.
Mas, obviamente, nem tudo são flores. Os custos inflacionaram, o número de pessoas vivendo à margem da sociedade aumentou e a criminalidade, que era muito baixa está subindo, assim como o preço de um copo de café que é de R$10,0 e o da cerveja que já supera os R$20,00...
Apesar disso os australianos estão satisfeitos. Quase 20% do dinheiro que o governo investe vêm da mineração e mais do que 5,8 bilhões de dólares arrecadados anualmente vem do minério de ferro. A cada dólar que o minério de ferro sobe no mercado chinês o governo ganha 45 milhões de dólares.
É o efeito da mineração no coração do país.

O exemplo australiano mostra claramente que o impacto da mineração na economia de um país só é maximizado se o governo faz a parte dele, reinvestindo o que arrecada de uma forma inteligente, dando ao povo a oportunidade de crescer e usufruir.

Foto: Rio Tinto