sábado, 12 de abril de 2014

Torre em Myanmar tem quase cinco mil diamantes incrustados

Torre em Myanmar tem quase cinco mil diamantes incrustados

Uma estupa de Myanmar, a mais alta de todas, tem mais ou menos cem metros. Ela tem quase cinco mil diamantes. E o maior deles tem 76 quilates.

Outro tesouro de Myanmar brilha noite e dia: o templo de Shwedagon. Nossa equipe esperou o amanhecer para conhecer o templo. Quando o sol nasce em Yangon, a antiga capital do país, Shwedagon parece uma miragem.
O templo é um conjunto de construções milenares em homenagem a Buda. Para onde se olha, tem um altar que representa a devoção do povo de Myanmar. Devoção que se revela de várias maneiras. Uma delas são as oferendas. Os fiéis levam flores que representam o conceito fundamental do budismo. Nada é eterno.
Globo Repórter - Myanmar (Foto: Rede Globo)
O complexo de Shedagon reúne mais de 100 estátuas, estupas e templos belíssimos. O lugar é considerado uma das maravilhas do mundo religioso. Tudo é coberto de ouro. Uma das estupas, a mais alta de todas, tem mais ou menos cem metros. Ela tem simplesmente quase cinco mil diamantes incrustados. E o maior deles tem 76 quilates.
Também é uma demonstração de fé manter o chão do templo limpíssimo. E são voluntários que fazem esse trabalho.
Todo mundo acredita que é a fumaça do incenso que leva os pedidos e desejos até o Buda. Quem faz aniversário, cumpre um ritual: lavar a imagem do Buda. Eles acham que assim a alma também é purificada.
No templo, existem todas as representações da imagem de Buda. Segundo a história, o templo de Shwedagon foi construído por um rei para guardar alguns fios do cabelo de Buda. Uma história que passa de pai para filho e ajuda a manter viva a fé desse povo.

Diamante azul 'impecável' vai a leilão avaliado em US$ 25 milhões

Diamante azul 'impecável' vai a leilão avaliado em US$ 25 milhões

Joia de 13 quilates foi apresentada nesta sexta-feira (11), em Nova York.
Pedra é considerada 'o maior diamante azul impecável do mundo'.

Do G1, em São Paulo
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Diamante azul de 13 quilates não tem nenhuma imperfeição no seu interior (Foto: Carlo Allegri/Reuters)Diamante azul de 13 quilates não tem nenhuma imperfeição no seu interior (Foto: Carlo Allegri/Reuters)
Um diamante avaliado em US$ 25 milhões será colocado em leilão em 14 de maio, em Genebra, na Suíça. Conhecida como "The Blue", a joia foi exibida nesta sexta-feira (11) na casa de leilão Christie’s, em Nova York (EUA), tem 13 quilates de peso, e não apresenta nenhuma imperfeição no seu interior.
"É o maior diamante azul impecável do mundo", anuncia a casa de leilões. Também foi exposto o diamante “The Ocean Dream”, de 5,5 quilates, que será leiloado com valor estimado entre US$ 7,5 milhões e US$ 10 milhões.
Além do diamante azul, o "The Ocean Dream", estimado entre US$ 7,5 milhões e US$ 10 milhões será leiloado (Foto: Carlo Allegri/Reuters)Além do diamante azul, o "The Ocean Dream", estimado entre US$ 7,5 milhões e US$ 10 milhões será leiloado (Foto: Carlo Allegri/Reuters)

Dependência do gás e do petróleo torna vulnerável a economia russa

Dependência do gás e do petróleo torna vulnerável a economia russa

Salários da metade da população vêm do dinheiro do gás e petróleo.
Setor energético representa 65% de toda a renda obtida pelo governo.

Marcos Uchôa Nizhnevartovsk e Surgut, Rússia
A crise com a Ucrânia pode forçar a Europa a diversificar suas fontes de energia, com péssimas consequencias para a economia russa. O Jornal da Globo foi até a Sibéria para mostrar essa vulnerabilidade da Rússia, refém daquilo que mais tem de sobra: gás e petroleo.
A Rússia brilha, mas não atrai. Já são 25 anos desde o fim do comunismo e Vladimir Putin, saudoso daqueles tempos, hoje faz o que quer. O presidente russo comprou a paz social. Literalmente.
53% da população vive de salários ou pensões pagas pelo governo. E Putin dobrou os salários da polícia e dos militares. Tudo foi pago com dinheiro da mesma fonte: gás natural, que a Rússia é a campeã mundial em exportação e petróleo. Os russos ocupam a segunda posição no ranking dos exportadores, atrás da Arábia Saudita.
O setor energético representa cerca de 65% da renda do governo e as contas, que antes fechavam com o preço do barril a US$ 40, hoje só com US$ 110. Putin construiu a estabilidade alicerçada na enorme dependência exterior do seu gás, um setor onde a estatal Gazprom dá as cartas. Mas também em algo que ele não controla: o preço do petróleo.
E onde ele está? Sibéria. O nome já dá calafrios. Uma região maior do que o Brasil e a Europa juntos. No meio do nada, longe de tudo. Na Sibéria Ocidental estão dois terços das reservas russas desse gigante energético. Mas você chega, olha e é quase tudo soviético. Instalações antigas e poços que produzem cada vez menos.
No Instituto de Petróleo de Surgut, considerada capital dessa indústria, um diretor mostra uma pedra de shale, ou folhelo – que, no Brasil, dizemos “xisto”. Essa é uma fonte que a Rússia ainda não dá muita bola.
O diretor diz que o problema não é que o petróleo esteja acabando. "Está acabando o petróleo barato, o fácil de tirar", ele conta. Um integrante de uma tribo faz um ritual, ele faz parte de uma das dezenas que vivem na Sibéria numa economia ligada ao ciclo da natureza.
Existia um acordo com o governo, para que deixassem as terras deles em paz. Mas ali tem petróleo e eles estão sendo expulsos. A lei diz que o petróleo e a floresta pertencem ao Estado. E que a companhia que recebeu o direito de explorar o petróleo tem que negociar com a tribo que mora no local. Só que o preço da negociação foi bastante barato. Eles ofereceram apenas R$ 3 mil.
Essa não é uma negociação, é uma imposição. Integrantes da tribo conseguiram advogados e imprensa para mostrar o que acontece. Exiibem mapas, falam de direitos da poluição, da destruição da cultura deles. O representante da Lukoil, a empresa que os está expulsando, diz que eles podem trabalhar em outro lugar.
Para ele, como para o governo russo, os cidadãos são como os mosquitos da Sibéria. No máximo, incomodam. A dança, a reza e uma fogueira não são nada ao lado da torneira que, ao ser aberta, vai fazer jorrar o petróleo.
O que a tribo denuncia é algo bem real. A Sibéria tem a maior floresta do mundo. Não tem nem perto da biodiversidade da Amazônia, mas é maior em extensão. Escondida no meio dela pode-se ver o legado de décadas de exploração do petróleo feita sem nenhum cuidado com o meio ambiente.
Um jovem do Greenpeace levou a equipe a um dos maiores lagos de petróleo que sobraram de extrações mal feitas. É impressionante. A poluição vai se espalhando pela floresta, rios, riachos, o solo. Os pássaros pensam que é água, mergulham e morrem. Em alguns poucos lugares, as empresas tentam aterrar esses desastres ecológicos.
Jogar a areia por cima é como botar a sujeira por baixo do tapete. A Sibéria já é uma região remota e, longe das estradas, a indústria petrolífera pode ignorar os danos que ela causa ao meio ambiente. O pior é que os russos agora vão explorar petróleo no Oceano Ártico e, aí mesmo, é que ninguém vai ver nada do que acontece.
O ponto fraco dessa Rússia, de Vladimir Putin, é exatamente o seu ponto forte. Ela tem muito daquilo que o mundo mais precisa, mas o preço não depende só dela. E, lentamente, essa dependência, como um vício, está envenenando a economia russa.

Otimismo chinês faz minério de ferro subir para $118,2/t

Otimismo chinês faz minério de ferro subir para $118,2/t
Graças as recentes notícias sobre o estímulo da economia, aliadas a uma maior procura de aço e um menor estoque de minério nos portos, o preço do minério de ferro atingiu o maior valor em seis semanas.
Os preços do mercado futuro acompanham as expectativas e acenam para altas ainda maiores nos próximos meses.
Outra notícia, que ajuda o mercado, é que o corte de 80 milhões de toneladas de aço por ano que o Governo Chinês vai fazer até 2017, será gradual e pouco afetará a demanda de minério de ferro. O motivo deste corte é o de aposentar as plantas mais antigas de aço que poluem e tem custos operacionais elevados. Elas serão substituídas por plantas maiores e mais eficientes. Em outras palavras o corte da produção de aço não afetará a importação do minério de ferro. 

Queda nos lucros faz maior mineradora chinesa de ouro pensar no gás dos folhelhos

Queda nos lucros faz maior mineradora chinesa de ouro pensar no gás dos folhelhos
Após ter investido bilhões em aquisições de minas de ouro e cobre e, mesmo assim, ter que amargar um prejuízo de 59% no seu lucro líquido a Zijin Mining Group está estudando uma importante diversificação. A chinesa, atraída pelo milagre do gás de folhelhos dos Estados Unidos, quer replicar o feito nos folhelhos chineses usando a tecnologia do fracking aperfeiçoada pelos americanos.
Eles estão certos.
A China tem enormes reservas de folhelhos prontos para a extração do gás, ainda sem nenhum desenvolvimento, como o que ocorre aqui, no Brasil. A Zijin estará largando na frente e, em três anos já planeja entrar em produção. Tanto lá como aqui, o gás dos folhelhos ou dos xistos, como o brasileiro insiste em chamar, é um negócio multibilionário que ainda está no nascedouro.