domingo, 13 de abril de 2014

ouro e suas curiosidades

ouro e suas curiosidades




ouro-1
Uma pepita de ouro de 30 gramas é mais rara de encontrar que um diamante de 5 quilates.
O ouro pode ser obtido da platina por reação nuclear. Mas, devido à raridade da platina, é um processo demasiado caro.
A maior pepita de ouro já encontrada foi batizada “Welcome Stranger” e foi descoberta por John Deason e Richard Oates, na Austrália em 5 de fevereiro de 1869. A pepita tinha peso bruto de 78 quilos e rendeu 71 quilos de ouro puro. Inacreditavelmente ela foi encontrada a apenas 5 centímetros abaixo da superfície do solo.

O ouro é tão pesado que um cubo de ouro com lados de 30,5cm pesa meia tonelada.
A última Olimpíada em que as medalhas eram de ouro maciço foi a de 1912. Atualmente, as medalhas olímpicas são cobertas por 6 gramas de ouro.
Os quilates podem ser 10, 12, 14, 18, 22 e 24. Quanto maior o número, maior a pureza. O ouro puro, de 24 quilates, é tão macio que pode ser moldado com as mãos.
O ouro é tão maleável que torna possível produzir uma folha tão fina que a luz do sol consegue atravessá-la.
Uma autêntica pepita de ouro é considerada uma pedra preciosa devido a sua raridade e beleza.
O ouro e o cobre foram os primeiros metais descobertos pela humanidade, por volta de 5000 aC.
Devido ao seu alto valor, a maior parte do ouro descoberto em toda a história ainda está em circulação. No entanto, estima-se que 80% do ouro do mundo ainda está para ser descoberto. Portanto, não desista. :P
A seguir, uma coleção de fotos do precioso metal sendo descoberto, admirado e, até mesmo, comido. Veja várias fases do ouro.
ouro-2
ouro-3
ouro-4
ouro-5
ouro-6
ouro-7
ouro-8
ouro-9
ouro-10
ouro-11
ouro-12
ouro-13
ouro-14
ouro-15
ouro-16
ouro-17
ouro-18
ouro-19

5 pedras preciosas raras de beleza incomparável


5 pedras preciosas raras de beleza incomparável




Pedras raras
Diamantes, esmeraldas e rubis, certamente, são pedras famosas por sua beleza e raridade, mas existem outras gemas igualmente belas e raras, menos conhecidas, encontradas ao redor do mundo.
Com cores e formas variadas, as cinco pedras que veremos a seguir rivalizam em beleza com os maiores diamantes do mundo.

Demantoid Garnet (Granada Demantóide)
Granada Demantóide
As granadas são pedras conhecidas desde a antigüidade mas essa variedade permaneceu desconhecida até 1853 quando foi descoberta nas águas geladas do rio Bobrovka, nos monte Urais, Rússia.De um verde vivo e incomum, a pedra brilhava como diamante e logo ganhou fama e seus preços dispararam.
Durante o comunismo, o Demantóide desapareceu do mercado internacional voltando no final dos anos 80, com o fim da União Soviética.
Os demantóides geralmente são pequenos e, depois de lapidados, dificilmente atingem mais de um quilate (200mg).Pedras de alto nível acima dos cinco quilates além de raras, podem atingir exorbitantes 10.000 dólares por quilate.
Paraiba Tourmaline (Turmalina da Paraíba)
Turmalina da Paraíba
Mais uma dentre as pedras preciosas  e semi-preciosas encontradas no Brasil, a turmalina da Paraíba destaca-se pelo seu tom azul-turquesa radiante.
As turmalinas são encontradas em praticamente todas as cores do arco-íris mas essa tonalidade de azul era desconhecida até a descoberta dessa variedade da Paraíba.
Normalmente, o que dá origem a coloração das turmalinas são os elementos ferro, manganês, cromo e vanádio.Mas, a gema paraibana, deve a sua cor magnífca a um elemento nunca encontrado antes numa turmalina, o cobre.Mais tarde descobriu-se que ela também contém manganês.
Em 2001, subitamente apareceram no mercado turmalinas azuis vindas da Nigéria e o estado brasileiro perdeu a exclusividade na produção dessas pedras.
Foi uma surpresa intrigante.Como uma variedade rara poderia ser encontrada em continentes diferentes, com a mesma proporção de cobre e manganês, tão parecidas, que até cientistas têm dificuldade para mostrar diferenças entre elas?
Uma explicação bem plausível, é o da separação do supercontinente que existiu há 250 milhões de anos, a Pangéia. Pelo mapa podemos ver que a costa lete do Brasil encaixa-se na costa oeste da África com o nordeste brasilero ficando exatamente na região onde é a Nigéria. Então, é natural que essas duas regiões, hoje tão distantes, compatilhem dos mesmos elementos em sua formação, tornando o mundo das pedras preciosas ainda mais interessante.
Alexandrite (Alexandrita)
Duas cores da alexandrita
A alexandrita recebeu esse nome pois seus primeiros cristais foram descobertos em abril e 1834, na época do Czar Alexander II, numa mina de esmeraldas no rio Tokavaya, Rússia.
Uma característica que torna esta pedra especial é que, devido a sua composição química , ela muda de cor dependendo da iluminação. Ela varia de verde ou verde azulado à luz do dia a vermelho ou púrpura avermelhado sob iluminação incandescente.
A alexandrita é um crisoberilo que, além de titânio e ferro, contém também cromo como sua maior impureza, e é ele o responsável pela “mágica” das cores.
Quando pensava-se que as reservas russas haviam se esgotado, o interesse pelas pedras diminuiu pois as alexandritas encontradas em outras minas raramente apresentavam a cobiçada mudança de cor.
Essa situação mudou em 1987, quando foram descobertas alexandritas em Hematita, Minas Gerais. Apesar das cores das pedras brasileiras serem reconhecidamente mais fracas elas apresentavam claramente a mudança de cor, tão desejada pelo mercado.Isso tornou a região num dos mais importantes depósitos do mineral.
Hoje, as pedras ao encontradas em países como Tanzânia, Burma, Madagascar, Índia e Zimbábue, mesmo assim elas ainda são consideradas uma raridade e, sem dúvida, é uma pedra que você dificilmente vai encontrar numa joalheria.
Padparadscha Sapphire (Safira Padparadscha)
Rara safira padparadscha
Da mesma família das safiras e dos rubis, a Padparadscha é uma variedade de corundum de coloração única, laranja rosada, romanticamente descrita como uma mistura da cor da flor-de-lótus e o por-do-sol.
O local original da padparadscha é o Sri Lanka e os mais puristas consideram o país como o único lugar onde é possível encontrar as verdadeiras pedras. Mesmo assim, exemplares do ótima qualidade foram encontradas no Vietnã, no distrito de Tunduru, na Tanzânia e em Madagascar.
No vale Umba, também na Tanzânia foram encontradas safiras laranja que criaram certa polêmica pois os comerciantes recusam-se a classificá-las como padparadschas, pois são mais escuras que o ideal, com tons marrons.
Estas belas gemas estão entre as mais caras do mundo, com preços similares aos dos melhores rubis e esmeraldas. Os preços variam bastante, de acordo com o tamanho e a qualidade, com as melhores pedras alcançando até 30.000 dólares por quilate.
A maior padparadscha já encontrada tem 100.18 quilates e encontra-se no Museu de História Natural de Nova York.
Benitoite (Benitoíte)
Benitoíte, símbolo da Califórnia
Considerada a pedra símbolo da Califórnia, a benitoíte foi descoberta no começo do século passado na localidade de San Benito County, da qual deriva o seu nome.
A benitoíte é uma pedra rara composta por titânio e bário e fluorescente na presença de luz ultra-violeta. Apreciada por colecionadores, seu grau de dureza torna-a adequada para o uso em jóias, mas isso raramente acontece por falta de material utilizável para este fim.
Benitoítes lapidadas têm preços equivalentes aos das safiras de boa qualidade, apesar de mais raras.Pedras de alta qualidade entre 1 e 2 quilates podem alcançar preços de 6000 dólares por quilate.
Ela é muito valorizada por colecionadores que dizem que as melhores pedras tem o azul profundo das melhores safiras e o brilho dos diamantes de alta qualidade.
Além da Califórnia, o raro mineral, é encontrado em outras poucas localidades como o estado do Arkansas e o Japão.

A mais rara pedra preciosa


A mais rara pedra preciosa




amolite-01
A pedra preciosa mais rara do mundo é o amolite, uma gema orgânica, produto da fossilização das conchas dos amonites (semelhante aos nautilus), criaturas pré-históricas extintas há milhões de anos.
Composto principalmente pelo mesmo mineral da madrepérola encontrada nas conchas dos moluscos atuais, o amolite brilha em todas as cores do espectro, como algumas opalas.

amolite-02
Encontrado nos Estados Unidos e Canadá, em 1981, ganhou oficialmente o status de pedra preciosa e, no mesmo ano, a exploração comercial iniciou pela mineradora canadense Korite International, a maior produtora mundial de gemas de qualidade.
Macio e delicado, exige técnicas de processamento especiais conhecidas apenas por alguns peritos especializados. Em seu estado bruto,ele é vendido entre 30 a 65 dólares por quilate (150 a 325 dólares por grama).
amolite
Comparado a outras pedras preciosas o amolite é praticamente desconhecido, pois só conseguiu atrair o interesse do ocidente durante os anos 70. Entre os praticantes do Feng Shui a pedra ganhou popularidade no final dos anos 90, quando recebeu o nome de “Pedra das Sete Cores da Prosperidade”.
Atualmente, o maior mercado consumidor de amolite é o Japão.

Heróis e piratas da joalheria

A coordenadora da área de joalheria e profa. Lorena Gomes, do Campus Ouro Preto, foi uma das entrevistadas do jornal “Estado de Minas” na reportagem “Heróis e piratas da joalheria”.
A matéria foi publicada no dia dois de setembro e, entre outras questões, enfatiza o fato de designers mineiros terem vencido os principais concursos de criação de joias do país, o que confirma a vocação do estado para a produção joalheira.
Lorena foi uma das vencedoras da categoria “Joias com Gemas de Cor e Pérolas Douradas”, do Prêmio IBGM de Design 2012, anunciado recentemente em São Paulo.
alt

Heróis e piratas da joalheria

Principal produtor de gemas coloridas do Brasil, Minas Gerais é também celeiro de designers. Exportação de pedras brutas, no entanto, coloca nosso tesouro em risco
Laura Valente
Na história da joalheria nacional, há personagens que fazem o papel de verdadeiros heróis: empresas pioneiras e designers criativos tiraram as gemas coradas do ostracismo e criaram identidade para a produção nacional, que hoje divide espaço com as joias mais cobiçadas nas melhores vitrines do mundo. Outros, lembram os piratas do cinema que só querem saber de extrair a riqueza alheia. De acordo com a denúncia dos joalheiros, países como China e Índia têm levado nosso tesouro em forma de pedras brutas, esvaziando nossas minas.
Do lado do bem, designers mineiros têm vencido os principais concursos de criação de joias do país, confirmando que não vem de hoje a vocação do estado para a produção joalheira: teve origem ainda no Brasil Império. De lá para cá, porém, o segmento passou por altos e baixos. Basta dizer que até a década de 1940 a maior parte da produção comercial era taxada de cópia do exterior, fato que só mudou graças ao esforço de algumas indústrias e entidades pioneiras.
Em um primeiro momento, fundadores das joalherias Amsterdam Sauer, H. Stern e Manoel Bernardes, entre outros precursores, introduziram as gemas coradas no mercado. Assim, passaram a comercializar joias com alexandrita, topázio imperial, existente apenas na região de Ouro Preto, e turmalina paraíba, cujo quilate vale mais que o do diamante, entre outras pedras preciosas. Mas só um tempo depois, há cerca de 15 anos, a partir da valorização do designer e do desenho autoral inspirado na brasilidade, peças com pedras brasileiras passaram a disputar espaço nas vitrines com aquelas de safira, rubi, esmeralda e diamante, características da joalheria tradicional.
Nesse novo cenário, Minas Gerais ganhou destaque mundial. Raimundo Vianna, presidente do Sindicato das Indústrias de Joalherias, Ourivesarias, Lapidações e Obras de Pedras Preciosas, Relojoarias, Folheados de Metais Preciosos e Bijuterias no Estado de Minas Gerais (Sindijoias), lembra que, atualmente, o Brasil é um país mundialmente reconhecido pela grande diversidade de suas gemas coloridas e o estado um dos maiores produtores. “São mais de 150 espécies, localizadas em províncias minerais situadas principalmente em Minas Gerais – considerada a maior província gemológica do mundo Rio Grande do Sul, Goiânia, Mato Grosso, Bahia e Pará.”
Celeiro de designers
Especialistas como Raimundo Vianna apontam algumas razões para o destaque de Minas na produção de joias. “Existe a tradição, iniciada ainda no Brasil Império, quando o ofício de ourives e joalheiro passava por gerações de uma mesma família. Exemplos vêm das cidades de Sabará, na Região Metropolitana, que teve influência de imigrantes italianos, e Diamantina, no Jeguitinhonha, inspirada na ourivesaria portuguesa. Há, ainda, a abundância de matéria-prima – o que tem sido ameaçado pela venda de gemas brutas para países como China e Índia, principalmente. Mais tarde, focamos também no incentivo para o design”, descreve.
Fato concreto é que mineiros da gema ou designers que escolheram o estado para viver têm faturado os principais prêmios do setor. Na última edição do Audiitons Brasil da AngloGold Ashanti, o maior concurso de design de joias em ouro do mundo (e que permite a utilização de gemas coradas desde 2004), quinze designers mineiros ficaram com nove dos principais prêmios.
Também na última edição do concurso de design em joias do Instituto Brasileiro de Gemas & Metais Preciosos (IBGM), realizado durante a 55ª Feira de Indústria de Joias, relógios e Afins (Feninjer), quatro designers residentes no estado foram premiadas: Caroline Galvão , Lorena Gomes, Carla Abras e Emi Kyouho.“Há cerca de 15 anos, as gemas coradas brasileiras eram valorizadas no exterior, enquanto por aqui tinham pouco prestígio, eram encontradas em feiras de rua por preços baixos. Mas essa história mudou até mesmo porque o Brasil está na moda, nossa fauna, flora, diversidade cultural. Hoje, a criatividade do brasileiro é supervalorizada”, avalia a designer Carla Abras, premiada em edições dos dois concursos citados acima.
Identidade nacional
Também a premiada designer Emi Kyouho opina sobre o atual momento de valorização do design e das gemas coradas brasileiras. Depois de aprender o ofício no Japão, ela ficou conhecida por aqui a partir da participação em concursos. Atualmente, trabalha em estúdio próprio (em sociedade com Lígia Muzzi), tanto com produção sob encomenda para grandes fábricas quanto com o desenho autoral. “Fiz nome no mercado com a premiação em concursos. Nosso trabalho e as gemas coradas brasileiras têm sido muito valorizados porque o mercado joalheiro tem buscado novidades. As pedras brasileiras coloridas já eram apreciadas lá fora quando o público daqui começou a descobrir suas propriedades”, aponta.

Lorena Gomes, professora do Instituto Federal de Minas Gerais, campus Ouro Preto, é outra designer que entrou no ramo criando peça para concursos. Em 2006, com apenas 19 anos, foi selecionada pelo Auditions. Daí, direcionou os estudos para o setor. Após a graduação, estudou no master in Ingegneria del Gioiello da escola Politecnico di Torino, na Itália. “Lá, pude observar que as gemas brasileiras também são apreciadas e valorizadas no mercado europeu.”Ainda segundo a designer, o salto na joalheria nacional pode ser observado nos últimos anos, a partir do investimento em produtos mais criativos, com lapidações diferenciadas e identidade própria. “Hoje, tanto no mercado nacional quanto no internacional, a beleza dessas gemas conquista muitos clientes”, afirma Lorena.

Prêmio em dose dupla
Na última edição do concurso do IBGM, a designer mineira Caroline Galvão teve duas peças premiadas. O bracelete Ortilia levou o primeiro lugar na categoria Poéticas contemporâneas. Pudera: a joia de prata banhada com ródio traz diamantes brown e branco, e pedras brasileiras como o topázio azul, turmalinas verde e rosa e ametistas. Já o brinco Dritrysia ficou com o 3º lugar na categoria Lapidação diferenciada. Trata-se de peça de prata banhada em ouro amarelo, talhada com diamantes brancos, ametista, topázio azul, prasiolita e citrino. “É sabido que o Brasil é um dos maiores fornecedores de gemas utilizadas no mercado mundial, somos os únicos fornecedores de topázio imperial, sem falar nos quartzos, topázios, turmalinas e esmeraldas. Hoje, as gemas brasileiras são valorizadas no mercado interno e externo, sendo as grandes estrelas de joias fabricadas e vendidas em todo o mundo”, opina.

Denúncia sobre a exportação
Como aponta Caroline, Minas Gerais possuiu um subsolo rico em minerais e pedras preciosas. “Além do ouro, encontramos gemas como esmeralda, água-marinha, topázio, turmalina, ametista e citrino, entre outras. O estado tem ainda a produção de gemas exclusivas como o topázio imperial, que tem sua extração no município de Ouro Preto.” O presidente do Sindijoias acrescenta: o estado é líder mundial na extração de quartzo, nas cores verde, rosa, branca, rutilado. Em Itabira, temos uma das maiores minas de esmeralda do mundo. Em Governador Valadares, a maior mina de turmalina. Também a alexandrita, a única pedra que muda de cor, é encontrada aqui. Nosso subsolo é um dos mais ricos do planeta.”

Depois de levar as gemas coradas e o design brasileiro para posição de destaque no mercado, os produtores nacionais de joias voltam-se para outras demandas. Um dos problemas que mais afligem o setor, segundo denúncia do presidente do Sindijoias, é a exportação de gemas brutas. “Estamos correndo o risco de não ter mais matéria-prima para a indústria joalheira. Países como China e Índia estão levando nossas pedras em estado bruto a custos baixíssimos. A legislação deles impede a saída de qualquer pedra que não seja lapidada, que deve ser beneficiada no território deles. Aqui, as autoridades não tomaram qualquer providência para impedir esse tipo de exportação”, compara.
Na opinião dele, a exportação de pedras brutas não gera divisas, impostos e outros benefícios para o país. “Passou da hora de repensar essa política, de tomarmos medidas com o objetivo de diminuir o prejuízo. Se querem usar nossa matéria-prima, os importadores deviam abrir empresas aqui dentro”, desafia.
Para finalizar, o presidente do Sindijoias faz outra comparação. “A China emprega mais de um milhão de profissionais no segmento joalheiro, enquanto em todo o Brasil é capaz de não encontrarmos quatro mil lapidários. E esse é um problema de Minas Gerais já que dominamos 90% do mercado nacional de joias com gema

Turismo Mineral: gemas de Minas atraem turistas de todo o mundo

Turismo Mineral: gemas de Minas atraem turistas de todo o mundo


A história de Minas Gerais tem início com a procura pelas riquezas minerais no estado. Os registros das primeiras descobertas de gemas no Estado de Minas Gerais datam de 1554, quando ocorreram as primeiras Entradas e Bandeiras que percorreram o interior do Brasil em busca de ouro e outras riquezas. Hoje o estado é conhecido internacionalmente pelo subsolo rico em minerais, gemológicos e amostras raras para coleção, sendo o principal produtor de ouro, gemas coradas e diamantes do Brasil. Todas estas características fazem com que o turismo mineral tenha uma grande procura, principalmente pelo mercado internacional.
Os principais pólos mineradores são os municípios de Ouro Preto, Itabira, Guanhães, Governador Valadares, Teófilo Otoni, Araçuaí, Diamantina e Corinto, onde é possível acompanhar uma série de atrativos ligados a atividade mineradora, além de promover o acesso e a comercialização das gemas e minerais produzidos no estado.
Além do ouro, as principais pedras preciosas encontradas no estado são a esmeralda, a água-marinha, topázios, o diamante, a turmalina, a alexandrita, o crisoberilo, o heliodoro, a morganita, o olho-de-gato, a kunzita, a andaluzita, a granada, a ametista e o citrino. O estado ainda tem a produção de gemas exclusivas encontradas na região, como o topázio imperial, que tem sua extração no município de Ouro Preto.
Gemas de Minas Gerais atraem turistas de todo o mundo
Gemas de Minas Gerais atraem turistas de todo o mundo
A grande quantidade de gemas produzidas no estado, alinhado aos atrativos culturais e naturais presentes nas principais regiões, formam um grande produto turístico, e que é comercializado pela D’Minas Turismo. Fatores históricos, geológicos, geográficos, sociais integrados formam um roteiro temático que disponibiliza para os turistas momentos de conhecimento cultural, vivências e compras.
Ouro Preto e Mariana
Uma das cidades em que a mineração está mais evidente na sua história e no cotidiano do seu povo é Ouro Preto e Mariana. E toda a atividade turística está ligada ao turismo mineral e comercialização de gemas.
A estruturação turística também coloca a disposição dos turistas grandes atrativos. Um exemplo é o Museu de Ciência e Técnica, cujo acervo mineralógico é um dos maiores da América Latina e a Casa dos Contos, edificação por onde passava todo o ouro produzido na região para a cobrança do quinto. O garimpo de topázio imperial de Antonio Pereira, ainda em funcionamento e explorado com técnicas totalmente artesanais recebe um expressivo fluxo de turistas e tem pavimentação asfáltica até sua entrada.
Mariana também é uma boa opção para visitação, a primeira cidade e capital de Minas Gerais tem além do seu conjunto arquitetônico a única mina de ouro aberta a visitação turística do Brasil, a antiga Mina de Ouro de Passagem.
Itabira e Nova Era
A região de Itabira e Nova Era tem grande importância na produção mineral do estado, pois a região é uma das principais produtoras de esmeraldas do mundo além das históricas e impressionantes minerações de ferro do Quadrilátero Ferrífero. Além da esmeralda e do ferro, ainda se encontra nos arredores a alexandrita, gema cuja raridade e preço são impressionantes. O Brasil é o principal produtor desta gema, com pouquíssimos exemplares que chegam ao comércio.
Na região é possível visitar as áreas de garimpagem de esmeralda (Capoeirana) e a compra de amostras.
Esmeralda de Nova Era: uma das maiores produtoras do mundo
Esmeralda de Nova Era: uma das maiores produtoras do mundo
Guanhães e arredores
Nos arredores de Guanhães, Santa Maria do Itabira, Ferros e Sabinópolis encontram- se inúmeros garimpos e minerações de água- marinha e outras gemas da família do berilo, ligados à presença de múltiplos corpos pegmatíticos (rochas especiais ricas em minerais raros).  A água- marinha é uma das gemas símbolo do Brasil no mercado internacional e sua produção é quase que totalmente artesanal, com poucas pessoas trabalhando em pequenas lavras.
Apesar de não ter uma infra-estrutura turística, a região recebe a freqüentemente visitação turístico-científica organizada por universidades, congressos e instituições de pesquisa do Brasil e de países da Europa.
Governador Valadares, Teófilo Otoni e Vale do Jequitinhonha
A região que reúne os municípios de Governador Valadares, Teófilo Otoni, Padre Paraíso e Araçuaí é hoje reconhecida como uma referência para o turismo mineral e também para quem comprar uma variedade de gemas. Espécimes de coleção na forma bruta com alguns centímetros de altura chegam a alcançar preços de vários milhares de dólares, e atraem muitos turistas.
Na grande região de Governador Valadares (Galiléia, Conselheiro Pena, Barra do Cuité, Divino das Laranjeiras) são produzidas quase todas as variedades de gemas: turmalinas, granadas, água-marinhas, brasilianitas e outros minerais raros. Recentemente um estudo avançado de mineralogia apresentou nove espécies novas de minerais descobertas no Brasil e destas, seis são provenientes desta região. São elas a coutinhoíta, a lindbergita, a atencioíta, a matioliíta, a arrojadita e a ruifrancoíta.
A cidade de Governador Valadares mantém ainda um dos grandes eventos da área, a Brazil Gem Show que apresenta stands com impressionante variedade mineral e reflete a riqueza econômica e cultural deste segmento.
Em Teófilo Otoni, encontra- se a Gems Export Association (GEA) que  representa a  indústria e os  comerciantes e organiza a Feira Internacional de Pedras Preciosas (FIPP), realizada anualmente e que atrai grande número de expositores e forte visitação internacional. O evento entrou para o circuito dos consumidores mundiais de gemas e minerais raros.  É o evento mais importante turisticamente para toda a região do Vale do Mucuri e um dos mais importantes do Brasil para o setor.
Governador Valadares e Teófilo Otoni são referência no turismo mineral
Governador Valadares e Teófilo Otoni são referência no turismo mineral
A produção, beneficiamento, comércio e exportação de gemas em Teófilo Otoni fazem deste município a capital das gemas na América do Sul e coloca toda a região entre as maiores províncias gemológicas do mundo.
Em Araçuaí e no Vale do Jequitinhonha também é possível apreciar a produção de pedras preciosas. A região é grande produtora de kunzitas, hiddenitas, andaluzitas e petalitas, além das turmalinas, topázios-azuis e berilos.
Diamantina e Serro
A região da Serra do Espinhaço e sua geologia de beleza cênica incomparável tiveram uma grande importância para a história do Brasil Colônia. Assim como Ouro Preto e Mariana a história destas cidades sempre esteve ligada a exploração mineral e principalmente a produção de diamantes.
Durante cerca de 140 anos (s éculos XVIII e XIX) o Brasil foi o maior produtor do mundo de diamantes, fornecendo material para a maior parte das jóias da realeza européia nesta época.
Em Diamantina, um dos cartões postais da cidade tem uma importância para a história da geologia do Espinhaço. Trata-se da famosa Casa da Glória, que foi transformada em Centro de Estudos que recebe estudantes e pesquisadores do Brasil e do exterior, além de apresentar para os turistas a história do diamante.
Na cidade ainda é possível conhecer o Museu do Diamante, com peças raras ligadas ao período áureo e a mais antiga joalheria do Brasil, a Joalheria Pádua de 1883.
Museu do Diamante em Diamantina: história gira em torno da exploração mineral
Museu do Diamante em Diamantina: história gira em torno da exploração mineral
Corinto e Curvelo
A região de Corinto e Curvelo, entre outras localidades no entorno, apresenta uma intensa produção de quartzo e inúmeras oficinas de lapidação artesanal, um atrativo a parte para os visitantes. Na região ocorre também a feira anual de minerais (Feira de Curvelo) onde é possível ter acesso a amost