| AVALIAÇÃO DO TEOR DE ESTANHO NA CASSITERITA RECEBIDA PELA EMPRESA ERSA (ESTANHO DE RONDÔNIA) DA CIDADE DE ARIQUEMES/RO |
| INTRODUÇÃO: |
| O garimpo de cassiterita tem uma grande importância histórica para o estado de Rondônia e para o município de Ariquemes. Com a descoberta da cassiterita na região, por volta dos anos de 1980, a maioria dos agricultores, madeireiros e comerciantes trocou suas atividades pelo garimpo, sendo que na região de Ariquemes existia no início um total de aproximadamente 15.000 garimpeiros. É de fundamental importância para a economia e uma grande fonte de riqueza para o estado. O presente trabalho teve por iniciativa a avaliação do teor de estanho na cassiterita fundida na empresa ERSA-Estanho de Rondônia no ano de 2010 e serviu como resultado da avaliação da disciplina de Estatística do curso de Química da Faculdade de Educação e Meio Ambiente-FAEMA. A empresa ERSA no ano de 2010 recebeu no interior de sua unidade minério de várias minas da região, onde o levantamento foi avaliado das minas próprias da ERSA, e de duas outras fornecedoras de cassiterita, a COOPERCAM-Cooperativa de Cassiterita e Minerais e a COOMIGA-Cooperativa Mineradora dos Garimpeiros de Ariquemes. |
| METODOLOGIA: |
| A avaliação dos percentuais de estanho encontrados na cassiterita recebida pela ERSA proveniente das diversas minas da região, extraídas pelas mineradoras ERSA, COOPERCAM E COOMIGA, foi cedida com o consentimento da empresa ERSA pelo laboratório de análise da mesma, que forneceu os dados relativos a todos os carregamentos de cassiterita que entraram na empresa e quais amostras foram avaliadas pelo laboratório. Foram avaliados dados referentes a 48 amostras provenientes das minas da ERSA, 09 amostras da COOPERCAM e 13 amostras da COOMIGA, no período de fevereiro a dezembro de 2010. O teor de estanho na cassiterita foi medido utilizando-se a técnica de Absorção Atômica. |
| RESULTADOS: |
| Os percentuais médios de estanho nas amostras de cassiterita foram de 64,489% (desvio padrão 0,0051) nas minas da ERSA, 69,999% (dp 0,0080) nas minas da COOPERCAM e 71,429% (dp 0,0077) nas minas da COOMIGA. O que chamou a atenção foi o percentual maior de estanho nas minas provenientes dos fornecedores COOPERCAM e COOMIGA, que também coletam minério em minas localizadas na região de Ariquemes, onde teoricamente deveriam ter percentuais semelhantes. Constatou-se, então, que essas duas empresas por venderem o minério à ERSA, e o valor da venda estar relacionado ao percentual de estanho na cassiterita fazem uma separação magnética seguida da separação eletrostática no minério onde retiram basicamente ferro, columbita e tantalita, onde conseguem com esse processo aumentar o percentual de estanho na cassiterita e assim aumentar o valor agregado do minério. Esse processo de separação também tem por interesse a separação da columbita que tem valor comercial. Pelos valores apresentados esse processo apresenta bons resultados no que tange ao aumento de estanho na cassiterita. |
| CONCLUSÃO: |
| Tendo em vista os resultados apresentados podemos ver a importância da cassiterita para a região de Ariquemes e o teor de estanho na cassiterita da região e a importância do processo de separação magnética e eletrostática para o aumento do teor de estanho na cassiterita e a separação da columbita que tem valor de comercial. |
No Blog Gemas Do Brasil, você encontra tudo sobre pedras preciosas, Curso de Gemologia Online, Outros cursos online na promoção e com garantia Hotmart. Garimpo de ouro, Garimpo de Diamante, Garimpo de Esmeralda, Garimpo de opala em PedroII e Feira de Pedras Preciosas no Brasil e no Mundo, enfim tudo para vc ganhar muito dinheiro com pedras preciosas, pois o Brasil é o País mais rico em Gemas.
sexta-feira, 18 de abril de 2014
AVALIAÇÃO DO TEOR DE ESTANHO NA CASSITERITA
Projeto bilionário prevê extração de ouro no Xingu
Projeto bilionário prevê extração de ouro no Xingu
Vista da Volta Grande do Xingu no rio que abrigará a hidrelétrica de Belo Monte e na região onde está a jazida de ouro
O projeto é ambicioso. A Belo Sun, que pertence ao grupo canadense Forbes & Manhattan Inc., um banco de capital fechado que desenvolve projetos internacionais de mineração, pretende investir US$ 1,076 bilhão na extração e beneficiamento de ouro. O volume do metal já estimado explica o motivo do aporte bilionário e a disposição dos empresários em levar adiante um projeto que tem tudo para ampliar as polêmicas socioambientais na região. A produção média prevista para a planta de beneficiamento, segundo o relatório de impacto ambiental da Belo Sun, é de 4.684 quilos de ouro por ano. Isso significa um faturamento anual de R$ 538,6 milhões, conforme cotação atual do metal feita pela BM&FBovespa.
Leia também: MPF encontra inconsistências em relatório ambiental
A lavra do ouro nas margens do Xingu será feita a céu aberto, porque
“se trata de uma jazida próxima à superfície, com condições geológicas
favoráveis”. Segundo o relatório ambiental da Belo Sun, chegou a ser
verificada a alternativa de fazer também uma lavra subterrânea, mas
“esta foi descartada devido, principalmente, aos custos associados.”Para tirar ouro do Xingu, a empresa vai revirar 37,80 milhões de toneladas de minério tratado nos 11 primeiros anos de exploração da mina. As previsões, no entanto, são de que a exploração avance por até 20 anos. Pelos cálculos da Belo Sun, haverá aproximadamente 2.100 empregados próprios e terceirizados no pico das obras.
O calendário da exploração já está detalhado. Na semana passada, foi realizada a primeira audiência pública sobre o projeto no município de Senador José Porfírio, onde será explorada a jazida. Uma segunda e última audiência está marcada para o dia 25 de outubro. Todo processo de licenciamento ambiental está sendo conduzido pela Secretaria de Meio Ambiente do Pará. O cronograma da Belo Sun prevê a obtenção da licença prévia do empreendimento até o fim deste ano. A licença de instalação, que permite o avanço inicial da obra, é aguardada para o primeiro semestre do ano que vem, com início do empreendimento a partir de junho de 2013. A exploração efetiva do ouro começaria no primeiro trimestre de 2015, quando sai a licença de operação.
Todas informações foram confirmadas pelo vice-presidente de exploração da Belo Sun no Brasil, Hélio Diniz, que fica baseado em Minas Gerais. Em entrevista ao Valor, Diniz disse o “Projeto Volta Grande” é o primeiro empreendimento da companhia canadense no Brasil e que a sua execução não tem nenhum tipo de ligação com a construção da hidrelétrica de Belo Monte ou com sócios da usina.
“Somos uma operação independente, sem qualquer tipo de ligação com a hidrelétrica. Nosso negócio é a mineração do ouro e trabalhamos exclusivamente nesse projeto”, disse Diniz.
O “plano de aproveitamento econômico” da mina, segundo o executivo, ficará pronto daqui a seis meses. Nos próximos dias, a Belo Sun abrirá escritórios em Belém e em Altamira. Hélio Diniz disse que, atualmente, há cerca de 150 funcionários da empresa espalhados na Volta Grande do Xingu, região que é cortada pelos municípios de Senador José Porfírio, Vitória do Xingu e Altamira.
O local previsto para receber a mina está localizado na margem direita do rio, poucos quilômetros abaixo do ponto onde será erguida a barragem da hidrelétrica de Belo Monte, no sítio Pimental. A exploração da jazida, segundo Diniz, não avançará sobre o leito do rio. “A mina fica próxima do Xingu, mas não há nenhuma ação direta no rio.”
Para financiar seu projeto, os canadenses pretendem captar recursos financeiros no Brasil. De acordo com o vice-presidente de exploração da Belo Sun, será analisada a possibilidade de obter financiamento no BNDES. “Podemos ainda analisar a alternativa de abrir o capital da empresa na Bovespa. São ações que serão devidamente estudadas por nós.”
Segundo a Belo Sun, o futuro reservado para a região da mina, quando a exploração de ouro for finalmente desativada, será o aproveitamento do projeto focado no “turismo alternativo”, apoiado por um “programa de reabilitação e revegetação”. Na audiência pública realizada na semana passada, onde compareceram cerca de 300 pessoas, a empresa informou que haverá realocação de pessoas da área afetada pelo empreendimento e que a construção de casas será financiada pela Caixa Econômica Federal. A Belo Sun listou 21 programas socioambientais para mitigar os impactos que serão causados à região e à vida da população.
Por André Borges
Fonte: Valor Econômico
Diamantes são julgados em diferentes fatores que determinam sua beleza.
Diamantes
são julgados em diferentes fatores que determinam sua beleza. A maioria
nem chega até o consumidor por possuir muitos defeitos. Normalmente,
são usados por indústrias como um abrasivo para brocas ou corte de
diamantes e outras pedras preciosas. Caso você já tenha comprado um, já
ouviu sobre os "quatro princípios". Em inglês, o termo é conhecido como
"quatro C's" (the four C's).
Outras qualidades únicas de um diamante são
transparência, brilho e dispersão de luz. Um diamante originado de 100%
de carbono será totalmente transparente, mas, normalmente, contém outros
elementos que podem afetar a cor. Embora normalmente pensamos nos
diamantes como claros, também existem os azuis, vermelhos, negros, verde
claro, rosa e violeta. Estes diamantes coloridos são extremamente
raros.
Diamantes são feitos no magma derretido nas profundezas da Terra. Somente a natureza pode fabricá-los, mas foram as pessoas que criaram a raridade artificial que tem estimulado a procura por estas pedras preciosas. Carbono é um dos elementos mais comuns no mundo e diamantes são uma forma de carbono. Diamantes que se originam naturalmente não são mais raros que muitas outras pedras preciosas. Os diamantes verdadeiramente raros são aqueles classificados como Sem Defeitos, cujo nome já diz tudo.
Diamantes nem sempre foram tão populares entre os americanos, nem tão caros. Um diamante em um anel tem seu preço elevado de 100 a 200%. A única razão pela qual se paga tanto mais por eles do que por outras pedras preciosas hoje é porque seu mercado é quase todo controlado por um único cartel, chamado De Beers Consolidated Mines Ltd., estabelecido na África do Sul.
.
Diamantes recebem polimento em seus pontos fracos, para criar as formas e facetas que encontramos nas joalherias. |
- Corte (cut): se refere a como o diamante foi cortado e às suas proporções geométricas. Quando um diamante é cortado, facetas são criadas e seu formato final é determinado;
- Claridade (clarity): é a medida dos defeitos ou inclusões observadas no diamante. Os níveis de claridade começam por Sem Defeitos e vão decrescendo, passando por Muito Muito Leve, Muito Leve e Levemente Presente;
- Quilate (carat): é o peso do diamante. Um quilate equivale a, aproximadamente, 200 mg;
- Cor (color): com relação a diamantes transparentes, a escala de cor vai de D a Z, começando com Branco Gelo, a cor da maioria dos diamantes caros, e terminando com amarelo claro.
Getty Images Somente os melhores diamantes tornam-se sofisticadas jóias. |
Diamantes são feitos no magma derretido nas profundezas da Terra. Somente a natureza pode fabricá-los, mas foram as pessoas que criaram a raridade artificial que tem estimulado a procura por estas pedras preciosas. Carbono é um dos elementos mais comuns no mundo e diamantes são uma forma de carbono. Diamantes que se originam naturalmente não são mais raros que muitas outras pedras preciosas. Os diamantes verdadeiramente raros são aqueles classificados como Sem Defeitos, cujo nome já diz tudo.
Diamantes nem sempre foram tão populares entre os americanos, nem tão caros. Um diamante em um anel tem seu preço elevado de 100 a 200%. A única razão pela qual se paga tanto mais por eles do que por outras pedras preciosas hoje é porque seu mercado é quase todo controlado por um único cartel, chamado De Beers Consolidated Mines Ltd., estabelecido na África do Sul.
.
Turmalina da Paraíba é a pedra mais cobiçada
| Turmalina da Paraíba é a pedra mais cobiçada |
|
Pela exclusividade, seu preço superou o do diamante, chegando a custar US$ 30 mil o quilate, contra US$ 25 mil da gema mais conhecida. Só mais recentemente, turmalinas similares à estrela brasileira começaram a ser encontradas na Nigéria e em Moçambique. “As brasileiras costumam valer o dobro das africanas”, diz Santini. Além de joalherias nacionais como Amsterdam Sauer e H.Stern, grifes internacionais como Chanel e Dior têm joias confeccionadas a partir da mais nobre das turmalinas para seus clientes mais exclusivos. Um broche da Chanel cravejado com diamantes e uma grande turmalina no centro, por exemplo, está avaliado em € 1,5 milhão. Mas nada se compara à Ethereal Carolina Divine Paraíba. De propriedade do milionário canadense Vincent Boucher, ela tem 191,87 quilates e está avaliada entre US$ 25 milhões e US$ 125 milhões e, desde o ano passado figura no Guinness – o livro dos recordes – como a maior turmalina lapidada do mundo. Apesar de badalada, a pedra ainda é pouco conhecida no Brasil. Tampouco é pouco divulgado o retorno que traz para os cofres brasileiros. Entre maio e janeiro deste ano, o País exportou US$ 1,1 bilhão em pedras preciosas e joias, 35% a mais que no mesmo período do ano passado. Desses, US$ 1,1 milhão foram em diamantes, brutos e lapidados. Sobre as turmalinas, não se sabe. |
Rondônia explora menos de 10% das reservas de ouro do Estado
Rondônia explora menos de 10% das reservas de ouro do Estado
Os minérios mais extraídos na Amazônia são, em primeiro lugar, o ferro. O metal chegou a corresponder, em 2008, a 35,2% da produção nacional. Em segundo lugar vem à alumina (bauxita), com 17,6 % do total. O alumínio aparece em terceiro, com 15,1%, e o cobre fica na quarta posição, com 11,3%. Ainda em 2008, a extração do nióbio colocou o país em primeiro lugar no ranking internacional, em segundo com a extração de ferro, manganês e alumínio (bauxita), e em quinto com o caulim e o estanho.
Garimpo em Rondônia
Nas décadas de 60 a 80, o Estado viveu um auge de grande desenvolvimento econômico no setor. Com a abertura da BR-364, a região ficou relativamente bem, quanto ao aspecto financeiro, mas sofria com a atividade explorada de forma clandestina e manual. Em 1970, o Governo Federal proibiu a lavra manual na província estanífera de Rondônia, de acordo com a Portaria nº. 195, determinando que a exploração das jazidas fosse mecanizada, por meio de empresas.
A primeira mina de cassiterita descoberta em Rondônia se localizava no rio Machadinho, no ano de 1955. Em 1973, no auge da extração do minério, chegou-se a tirar até 7,3 mil toneladas. Neste período, a produção de Rondônia correspondeu a 80% do produzido no país.
De lá para cá, pouca coisa mudou. O modelo atual de exploração mineral ainda é artesanal e familiar. Com o apoio das cooperativas, os profissionais extraem apenas uma pequena parcela do potencial existente no Estado, o que representa resultados inferiores a 10%, apesar de estudos técnicos ligados ao setor comprovarem que há forte concentração de ouro na região.
Atualmente a cooperativa dos Garimpeiros, Mineração e Agroflorestal (Minacoop), cooperativa de Garimpeiros do Rio Madeira (Coogarima) e a cooperativa de Garimpeiros do Amazonas (Cogam), contam com 1.498 profissionais atuantes. Esses números representam famílias que fazem circular mensalmente em Porto Velho cerca de R$ 13 milhões. A atividade gera uma renda média de mais de R$ 8 mil por família.
Preocupação com o Meio ambiente
As cooperativas encaram como desafio principal a desconstrução do atual modelo imposto pelo capital, com subordinação do Estado, e a construção de outra possibilidade de aproveitamento de forma racional dos recursos minerais na Amazônia. A maior preocupação é com a degradação do meio ambiente. A forma como a prática é feita tem gerado grandes prejuízos como crateras, matas devastadas, águas poluídas e outras sequelas, provavelmente irreversíveis.
Assinar:
Comentários (Atom)