quarta-feira, 14 de maio de 2014

Petrobras recupera e ultrapassa a Vale

Petrobras recupera e ultrapassa a Vale
As ações da Petrobras passaram a maior parte do ano de 2014 tendo rendimentos inferiores aos da Vale. No gráfico ao lado estes períodos negativos estão em lilás e mostram a Vale com rendimentos geralmente maiores do que a Petrobras.
Mas as coisas mudaram, desde março deste ano e as ações da Petrobras tiveram uma espetacular recuperação e ganharam mais de 44% encostando e ultrapassando a rentabilidade da Vale.
No momento a Petrobras está quase virando com um prejuízo anual de 7%, e continua em forte subida enquanto que a Vale está em queda livre desde abril.
Possivelmente, nos próximos dias a Petrobras voltará a entrar no positivo demonstrando claramente que a empresa é muito maior do que seus problemas.

Programa de Geologia do Brasil: CPRM investiu em 10 anos US$105 milhões

apenas uma fração do que as junior companies canadenses investiram no Brasil somente em 2012
O diretor presidente da CPRM, Manoel Barretto, na apresentação do balanço geral do Serviço Geológico do Brasil informou que a entidade investiu, desde 2004, o equivalente a 105 milhões de dólares no chamado PGB (Programa de Geologia do Brasil) cujo principal objetivo é a retomada do ciclo de geração de jazidas minerais.
  É louvável o esforço da CPRM em tentar fazer “a retomada do ciclo de geração de jazidas minerais”  com um investimento minimalista de US$104 milhões em dez anos. Mesmo assim, não nos parece digno do serviço Geológico do Brasil, um órgão que pleiteia ser o único gestor da pesquisa mineral no Brasil. Este investimento, em dez anos não resultou, pelo se saiba, na descoberta de nenhum jazimento mineral importante.
Na realidade este valor é insignificante quando comparado aos investimentos feitos pelas junior companies no Brasil: as empresas que o governo pretende erradicar com um código mineral xenófobo.

Para ilustrar, vejamos o exemplo das junior companies canadenses que, somente em 2012, investiram mais de 416 milhões de dólares no nosso país

junior no Brasil

Um Serviço Geológico da sexta maior economia do mundo, que tinha neste mesmo ano de 2012 um efetivo de 1.544 profissionais, sendo que destes, 779 eram de nível superior,  não pode se regozijar de investir meros US$105 milhões em um Programa de Geologia do Brasil em uma década.
Este número é uma verdadeira afronta à Geologia do Brasil e demonstra, claramente, o quanto o Governo Brasileiro acredita no setor e na geologia.
Com essa clara estratégia governamental corremos o risco de ver a fuga dos investimentos no setor e um apagão total na pesquisa mineral do Brasil.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Geológos identificam jazidas de diamantes

Geológos identificam jazidas de diamantes

Uma equipe de geólogos do governo federal identificou dezenas de novas áreas pelo país potencialmente ricas em diamantes. A maioria está no Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Pará. Até então, informações oficiais sobre esses pontos eram escassas ou não existiam. Os detalhes dos achados ainda são mantidos em reserva. A previsão é que sejam divulgados em 2014. O governo avalia que os dados poderão atrair empresas e levar a um aumento da produção de diamantes no país.
Os trabalhos fazem parte do projeto Diamante Brasil, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), órgão vinculado ao Ministério das Minas e Energia. As pesquisas de campo começaram em 2010 e desde então geólogos visitaram cerca de 800 localidades em todo o país, recolhendo amostras de rochas, fazendo perfurações e levantando informações sobre as gemas de cada um dos pontos.
O objetivo, segundo o geólogo Francisco Valdir Silveira, chefe do Departamento de Recursos Minerais do CPRM e coordenador do projeto é fazer uma espécie de tomografia das áreas diamantíferas no território brasileiro. É um levantamento inédito.
O ponto de partida da equipe foi uma lista que a De Beers, gigante multinacional do setor de diamantes, deixou com o governo após anos de investimentos e atividades no Brasil. Da lista constavam coordenadas geográficas de 1.250 pontos, entre os quais muitos kimberlitos, mas nada de detalhes sobre quantidades, qualidade e características das pedras dessas áreas. Kimberlito é um tipo de rocha que serve como um canal do subsolo até a superfície e na qual em geral os diamantes são encontrados.
“O projeto Diamante Brasil não foi concebido para descobrir novas áreas de diamantes. Mas a grande surpresa foi que conseguimos registrar novos kimberlitos e áreas com potencial para que outros kimberlitos sejam descobertos”, disse Silveira ao Valor.
“O projeto já descobriu e cadastrou mais de 50 corpos [possíveis depósitos de diamantes no subsolo]“, disse. Em praticamente todos os Estados, segundo ele, a equipe identificou áreas com potencial para produção de diamantes. Várias delas não constavam nem do documento da De Beers. Caso, por exemplo, de um kimberlito descoberto no Rio Grande do Norte. Mas as maiores novidades estão no Norte e Centro-Oeste (Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Pará).
Este ano, com o trabalho de campo praticamente concluído, os geólogos do Diamante Brasil passam a se dedicar mais à descrição dos minerais encontrados e às análises dos furos das sondas. O projeto se encerra em 2014.
O diagnóstico ajudará a atrair investimentos de mineradoras e eventualmente ajudar a mobilizar garimpeiros em cooperativas. E com isso, aumentar a produção de diamantes no país. Hoje, a produção nacional é pequena e em grande parte ilegal, diz. Brasil é signatário do Processo de Certificação Kimberley, um acordo internacional chancelado pela ONU, que exige dos países participantes documentação que ateste procedência em áreas legalizadas.
Todo o diamante que sai do Brasil é ainda produzido em áreas de aluvião – pedras retiradas de leitos de rio ou do solo. Minas Gerais, Rondônia e Mato Grosso são alguns dos Estados com atividade garimpeira expressiva. O país não tem mina aberta extraindo diamante em rocha primária, no subsolo, onde estão depósitos maiores e as pedras mais valiosas. Os novos achados podem abrir caminho para potenciais novas minas.
Reservas dos chamados diamantes industriais e também de gemas (para uso em joias) se espalham pelo país, segundo Silveira. Estes últimos são os que fazem girar mais dinheiro.
Um diamante pode ser vendido em um garimpo do Brasil por R$ 2 milhões. Depois, um atravessador de Israel ou da Europa paga R$ 10 milhões pela pedra. E ela pode chegar a Antuérpia, por exemplo, para ser lapidada, ao preço de R$ 17 milhões, R$ 20 milhões.
Esses diamantes brutos, grandes e valiosos, também estão no radar do CPRM. O projeto ainda não conseguiu desvendar um mistério sobre a origem dos maiores diamantes do Brasil. O alvo principal é o município de Coromandel e região, no leste de Minas Gerais, onde foram encontrados nas últimas décadas grandes exemplares. Vários acima dos 400 quilates.
Silveira diz que os geólogos do CPRM vão testar novos métodos para tentar encontrar os kimberlitos que dão origem a essas pedras.

Contexto geológico de kimberlitos, lamproítos e ocorrências diamantíferas do Brasil

Contexto geológico de kimberlitos, lamproítos e ocorrências diamantíferas do Brasil




O diamante foi e continua sendo um mineral de importância histórica no Brasil. Existem ocorrências praticamente em todo o território nacional, exceptuando-se alguns estados nordestinos e ilhas oceânicas. O Brasil foi o primeiro país do ocidente a lavrar diamante a partir da descoberta de depósitos detríticos na região de Diamantina (MG) no início do século dezoito, assumindo logo a seguir a posição de primeiro produtor mundial. Essa situação perdurou até a segunda metade do século dezenove, quando a descoberta da rocha matriz do diamante na África do Sul modificou o panorama geoeconômico do diamante. O Brasil nunca mais recuperou sua posição anterior e nos últimos anos a produção vem representando apenas 1% do montante mundial
As mostras as principais ocorrências diamantíferas brasileiras, aqui representadas por meio de um centro geográfico local. Partindo da região de Tibaji (PR) que representa os depósitos mais meridionais do país, o diamante ocorre nas regiões sul (Itararé) e nordeste (Patrocínio Paulista) de São Paulo, Alto Paranaíba (Abaeté, Coromandel, Patos, Estrela do Sul, Romaria) e região central de Minas (Diamantina, Grão Mogol), Chapada Diamantina na Bahia, Pará (Marabá), Piauí (Gilbués), Maranhão (Imperatriz), Mato Grosso (Barra dos Garças, Chapada dos Guimarães, Aripuanã, Juína), Goiás (Aragarças, Piranhas), Mato Grosso do Sul (Coxim), Amapá, Rondônia e Roraima. Tudo indica que existem pelo menos duas idades distintas para o diamante: uma proterozóica, representada pelas ocorrências do Espinhaço e de Roraima, e outra mesozóica, para o caso dos depósitos do Alto Paranaíba (MG). Eventualmente, os depósitos periféricos das bacias paleozóicas poderiam representar uma terceira idade de mineralização.
Apesar da extensão das ocorrências, que traz embutida a idéia de um grande potencial econômico, os primeiros trabalhos de prospecção de kimberlitos só começaram no final dos anos sessenta. A partir de 1968, a Sopemi, na época uma empresa francesa ligada ao BRGM, deslanchou uma prospecção sistemática de kimberlitos baseada no rastreamento de minerais pesados (granada piropo, ilmenita magnesiana, diopsídio, cromioespinélio) nos municípios da região do Alto Paranaíba, Minas Gerais, que em pouco tempo conduziu à localização de um grande número de intrusões kimberlíticas. Nos anos seguintes a Sopemi estendeu esses trabalhos para os estados de Goiás, Mato Grosso, Bahia, Pará, Rondônia, Piauí, Roraima, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, ampliando ainda mais o número de corpos conhecidos. Paralelamente às atividades da Sopemi, tivemos a Prospec no início dos anos setenta e a BP no início dos anos oitenta que também realizaram prospecção de kimberlitos em vários pontos do Brasil Nenhuma informação foi publicada por essas empresas, mas BARBOSA (1985) estima que o número de corpos encontrados ultrapassa cinco centenas.
As primeiras informações dos kimberlitos do Alto Paranaíba foram apresentadas por BARBOSA et al. (1976) e SVISERO et aL (1979). Basicamente, existe na região um grande número de corpos vulcânicos com diâmetros entre 100 e 800 m, em geral cobertos por um solo de alteração (yellow ground) que dificulta o mapeamento e a obtenção de rochas frescas. Contudo, análises químicas de minerais residuais (granada, ilmenita, diopsídio e espinélio) recolhidos sobre os diatremas permitiram identificar os Kimberlitos Vargem, Boqueirão, Coqueiros, Tamborete, Japecanga, Morungá, Capão da Erva, Lagoa Seca, Santa Clara, Forca, Santa Rosa, Bonito, Tabões, Mascate e Mouras (SVISERO et aL, 1984). A aplicação de métodos geofísicos, por outro lado, permitiu mapear os diatremas Limeira, Sucuri, Indaiá, Vargem 1 e 2 e Poço Verde. Recentemente foram divulgados dados químicos do Kimberlito Matinha (SVISERO & MEYER, 1986) e de um lamproíto próximo a Presidente Olegário (LEONARDOS & ULBRICH, 1987). Encontram-se em fase de estudos as intrusões do Pântano, Tapera, Rocinha, Divino, Santana dos Patos, Veridiana, Ponte, Malaquias, Três Fazendas, Mirante, Serrinha, Paraíso, Almas, Wilson e outras. Estão incluídas aqui rochas com características de kimberlitos, em geral alteradas e formando relevo negativo, bem como lamproítos que formam diatremas comparavelmente maiores, com relevo positivo e rochas frescas. Observações de campo indicaram que as intrusões do Alto Paranaíba constituem uma província kimberlítica que se estende de Catalão (GO) até Boa Esperança (MG), acompanhando aproximadamente a área do Soerguimento do Alto Paranaíba. Na região de Bambuí, BARBOSA (1985) localizou os Kimberlitos Cana Verde, Boa Esperança, Ingá, Almeida e Quartéis.
Além da região oeste de Minas Gerais, existem dados sobre alguns corpos isolados em outros estados. Assim sendo, são conhecidos os Kimberlitos do Redondão (SVISERO et aL, 1975) e Açude (SVISERO & MEYER, 1986) respectivamente no sul e leste do Piauí; Pimenta Bueno (SVISERO et aL, 1984) no leste de Rondônia; Batovi (SVISERO & MEYER, 1986) no centro de Mato Grosso, e Janjão (SCHEIBE, 1980) no centro leste de Santa Catarina. Além disso, existem informações de caráter geral sobre a existência de kimberlitos em vários locais do Brasil coincidindo com os dados relatados anteriormente. Além de BARBOSA (1985) que menciona vários kimberlitos em Minas Gerais, Rondônia, Piauí e Mato Grosso, FRAGOMENI (1976) menciona a existência de quatro dezenas de intrusões na região de Paranatinga (MT) e SCHOBENHAUS et aL (1981) inclui no mapa geológico do Brasil vários kimberlitos em Minas Gerais, Mato Grosso e Rondônia.
Retornando  observa-se que os kimberlitos, lamproítos e intrusões conexas do oeste mineiro situam-se sobre a Faixa de Dobramentos Araxaídes, ou seja, a oeste e fora do Cráton do São Francisco. No sul da África, os kimberlitos mineralizados encontram-se dentro do Cráton do Kaapvaal (DAWSON, 1980). Circundando aquele cráton, mas fora dele, ocorrem kimberlitos estéreis, nefelinitos, melilititos e carbonatitos (MTTCHELL, 1986). Tendo em conta esse modelo, os kimberlitos do oeste mineiro teriam poucas chances de serem mineralizados. Contudo, considerando-se o quadro geológico dos lamproítos da região noroeste da Austrália (JACQUES et aL, 1985), é muito provável que no oeste mineiro exista um grande número de intrusões lamproíticas, e entre elas corpos mineralizados. É possível até que o número de lamproítos predomine sobre o de kimberlitos. Quanto ao diamante, sabe-se que uma das intrusões do Grupo Três Ranchos (GO) é mineralizada, embora o teor não seja comercial. Além desse corpo, outras duas intrusões próximas de Coromandel (MG) possuem microdiamantes. Algumas intrusões do Alto Paranaíba já foram datadas: o Kimberlito Poço Verde (DAVIS, 1977) possui 80 Ma. e o Limeira (SVISERO & BASEI, em preparação) 110 Ma. Esses números mostram que o diamante do Alto Paranaíba é cretácico concordando com as observações regionais q[ue mostram a presença de diamante associado a granadas e ilmenitas kimberlíticas nos conglomerados cretácicos em Romaria e Coromandel (SVISERO et al., 1980). Parece claro que as diatremas foram cortadas pela erosão no final do período Cretáceo, e os eventuais diamante» incorporados nos conglomerados Bauru que hoje coroam os chapadões que cobrem o Araxá e o Bambuí na região. Não obstante esses fatos, TOMPIKINS & GONZAGA (1989) defendem ponto de vista contrário e relacionam o diamante do oeste mineiro à geleiras pré-cambrianas que teriam se deslocado de norte para sul. Fora de Minas Gerais os dados são ainda incipientes e não permitem fazer qualquer avaliação sobre a origem do diamante. Sabe-se apenas que existem corpos mineralizados nas regiões de Pimenta Bueno (RO) e Juína (MT).
Concluindo, podemos dizer que embora o diamante venha sendo explorado desde o início do século dezoito no Brasil, existem poucas informações sobre suas fontes primárias, kimberlitos e lamproítos. Embora as pesquisas de kimberlitos tenham começado tardiamente em nosso país, e não obstante dificuldades de vários tipos, dispomos de dados que permitem afirmar que existem no Brasil pelo menos doze Províncias Kimberlíticas a saber: Alto Paranaíba (MG), Bambuí (MG), Amorinópolis (GO), Paranatinga (MT), Fontanilas (MT), Pontes e Lacerda (MT), Pimenta Bueno (RO), Urariquera (RR), Gilbués (PI), Picos (PI), Lages (SC) e Jaguari (RS), conforme esquema da 
A Província do Alto Paranaíba é a mais conhecida e nela já foram localizados pelo menos duas centenas de corpos com características de kimberlitos e lamproítos. Faltam estudos de química mineral para definir a petrogênese dessas rochas.

Região colombiana vive 'febre das esmeraldas'

Região colombiana vive 'febre das esmeraldas'

Pedras preciosas foram encontradas por operários durante construção de estrada, atraindo multidão para pequena localidade.


A pequena cidade de Pauna, na Colômbia, está vivendo uma verdadeira 'febre das esmeraldas' desde sexta-feira, quando operários que trabalhavam na construção de uma estrada descobriram pedras preciosas nas suas proximidades.
As esmeraldas foram achadas por três trabalhadores na região conhecida como Nariz do Diabo.
De acordo com o prefeito de Pauna, Omar Casallas, citado pelo jornal colombiano El Tiempo, os três estavam cavando o solo para construir a fundação de um muro inclinado que protegeria a estrada quando fizeram a descoberta.
'Um deles estava perfurando a rocha com um martelo hidráulico e viu uma pedra verde brilhante', escreveu o jornal.
A notícia se espalhou não só por Pauna, mas também pelos povoados vizinhos de Maripí, Quípama e Muzo.
Logo, centenas de pessoas correram para as imediações do Nariz do Diabo com o objetivo de procurar mais esmeraldas.
Para evitar caos, a polícia teve de bloquear a estrada e a encosta íngreme perto da qual as pedras foram encontradas.
Segundo Casallas, uma das esmeraldas foi adquirida por 4 milhões de pesos colombianos (cerca de R$ 4,4 mil) e seria enviada aos EUA.
Outra, um pouco menor, seria usada para pagar estudos que identificarão a pureza das pedras da região.
Mercado
A Colômbia é um dos maiores produtores de esmeralda do mundo, juntamente com países como a Zâmbia e o Brasil. E Boyacá é uma das principais regiões produtoras do país.
Em pelo menos duas ocasiões, uma nos anos 60 e outra nos anos 80, disputas entre famílias e grupos produtores por minas e territórios ricos em esmeralda desataram conflitos que deixaram centenas de mortos no país - as chamadas 'guerras verdes'.
A Colômbia exporta hoje US$ 64 milhões (R$ 129 milhões) em esmeraldas, segundo a Fedesmeraldas, que representa produtores do setor. A associação diz, porém, que ainda há margem para aumentar a produção se mais investimentos forem feitos.