sexta-feira, 16 de maio de 2014

Cientistas descobrem rocha mais antiga já encontrada na Terra


Cientistas descobrem rocha mais antiga já encontrada na Terra

Fragmento de zircão, datado de 4,4 bilhões de anos, foi encontrado em um rancho na Austrália por pesquisadores da Universidade de Wisconsin

Fragmento de zircônio é o pedaço mais antigo da Terra já encontrado por cientistas (Foto: Divulgação / Universidade de Wisconsin-Madison)
Junte quatro fios de cabelo. Essa é a espessura do fragmento de rocha mais antigo já encontrado na Terra. Datado de 4,4 bilhões de anos, o grão é um pedaço de zircão descoberto por pesquisadores da Universidade de Wisconsin  em um rancho da região de Jack Hills, na Austrália. Apesar de seu pequeno tamanho, sua descoberta é de grande relevância para a ciência e para o entendimento da evolução da vida na Terra.
Há um certo consenso entre os cientistas de que a Terra tenha se formado há cerca de 4,5 bilhões de anos. Essa idade foi calculada a partir da medição da quantidade de meia-vida de urânio e de chumbo encontrada nas rochas mais antigas do planeta. Mas a ciência ainda sabe pouco sobre como foram os primeiros anos da infância terrestre.
Uma das dúvidas mais comuns sobre este período da evolução da Terra diz respeito a quando o magma que cobria nossa superfície esfriou, possibilitando a solidificação da crosta terrestre e, por consequência, a formação de rochas e de água. Grande parte da comunidade científica acreditava que a Terra levara cerca de 600 milhões de anos para esfriar. A descoberta do pequeno fragmento de zircão, contudo, evidencia de que este tempo foi muito menor: de aproximadamente 160 milhões de anos após a criação da Terra.
Se o planeta era menos quente do se pensava, com possibilidade da formação da hidrosfera, é provável que a vida no planeta também tenha surgido antes do que os cientistas acreditavam. Os primeiros micróbios, por exemplo, podem ter surgido há mais de 4,3 bilhões de anos, e não há 3,4 bilhões, pelas estimativas mais aceitas atualmente. "O estudo reforça nossa conclusão de que a Terra teve uma hidrosfera antes de 4,3 bilhões de anos", diz o geoquímico John Valley, um dos autores do estudo.
As conclusões acima podem sugerir uma outra questão: como os cientistas conseguiram determinar, com precisão, a idade real da rocha? A equipe de pesquisadores de Wisconsin usaram a técnica de tomografia de sonda atômica, que consiste em medir osátomos individuais de chumbo presentes no fragmento rochoso. A alta durabilidade do zircão permite que ele resista, intacto, à erosão por bilhões. Seu conteúdo é de grande valor geológico.

Diamante raríssimo de 29,6 quilates é encontrado na África do Sul

Diamante raríssimo de 29,6 quilates é encontrado na África do Sul

Especialistas avaliam que a pedra azul poderá ser leiloada por US$ 20 milhões

O diretor da Petra Diamonds, Johan Dippenaar, segura o diamante. Especialistas avaliam que a pedra pode ser leiloada por US$ 20 milhões (Foto: Divulgação / Petra Diamonds)
Esta pequena pedrinha azul vista na imagem ao lado pode ser leiloada, em breve, por nada menos que US$ 20 milhões. Trata-se de um diamante raríssimo, de 29,6 quilates, encontrado em janeiro deste ano na mina Cullinan, perto de Pretória, na África do Sul.
A mineradora sortuda que conseguiu encontrar a pedra foi a sul-africana Petra Diamonds. Seu diretor, Johan Dippenaar, é quem segura o diamante entre os dedos na primeira imagem que ilustra este texto. "Essa é provavelmente a pedra mais significante, entre as azuis,  que nós descobrimos", diz Dippenaar. Entre todos os diamantes, os azuis estão entre os mais raros e cobiçados.
Não é a primeira vez que a mina Culliman ajuda a engordar o bolso de seus proprietários com pedras azuis. No ano de 2008, quando a Petra Diamonds tornou-se dona da mina, foi encontrada um diamante de 7,03 quilates, chamado de Estrela de Josephine, que foi vendido mais tarde por US$ 9 milhões. Em 2013, outro diamante azul, bem maior, de 25,5 quilates, encontrado no local foi leiloado por US$ 16,9 milhões. Foi ainda na mina Culliman que foi descoberto, em 1905, o maior maior diamante bruto da história, de 3.106 quilates. Na balança, não passava  de 700 gramas.
O diamante azul encontrado na mina Cullinan, perto de Pretória, na África do Sul, tem 29,6 quilates (Foto: Divulgação / Petra Diamonds)

Minerador brasileiro. Você já pensou em vender a sua bauxita para os chineses? Corra, pois essa é uma excelente oportunidade.

Minerador brasileiro. Você já pensou em vender a sua bauxita para os chineses? Corra, pois essa é uma excelente oportunidade.
Depois que a Indonésia proibiu a venda de minérios brutos os chineses ficaram sem bauxita e níquel laterítico em suas plantas. Aos poucos as soluções começam a aparecer e novas fontes dos produtos poderão reativar as plantas chinesas.
É o caso do grupo chinês Hongqiao  que é o maior produtor de alumínio privado da China. Hongqiao  está buscando a bauxita que está em falta na África.
O grupo fornece seu alumínio para a construção civil, trens de alta velocidade, carros e linhas de alta tensão e pretende aumentar a produção em 30% ainda neste ano. A empresa estará ampliando a sua capacidade de 2,96 milhões de toneladas para 3,44M por ano. Com essa produção Hongqiao  será o maior produtor chinês de alumínio ultrapassando a gigante estatal Aluminium Corp.

Minerador fique de olhos abertos!!

Talvez essa seja uma grande oportunidade para você, que detém grandes recursos de bauxita, ainda longe de entrar em produção, na Amazônia, no Centro-Oeste e no Nordeste .

Unical denunciada por extração ilegal em sítio arqueológico

Unical denunciada por extração ilegal em sítio arqueológico
A mineradora Unical foi denunciada pelo Ministério Púplico por danos ambientais, lavra ilegal e apropriação de recursos minerais sem autorização. A empresa deverá, também, ser processada por destruir o patrimônio cultural e ambiental já que lavrava calcário fora das concessões do DNPM dentro do sítio arqueológico chamado de Abismo Colúmbia no município de Unaí. O sítio é conhecido por pinturas rupestres de valor inestimável.

Foto de pintura rupestre em Unaí

O maior diamante azul do mundo é vendido por 23,8 milhões de dólares

O maior diamante azul do mundo é  vendido por 23,8 milhões de dólares
O diamante Big Blue foi comprado por Harry Winston por US$23,8 milhões em um leilão da Christie´s Geneva.  O diamante é um azul, perfeito, de 13,22 quilates que é o maior do seu tipo do mundo. Uma raridade.
A extraordinária pedra azul é, agora, chamada de Winston Blue e vai se juntar as demais pedras da coleção Winston como o Winston Legacy um diamante incolor de 101,73 quilates que recebeu o maior preço por quilate na história dos diamantes incolores.