sábado, 17 de maio de 2014

Qual é a matéria-prima do diamante rosa?

Qual é a matéria-prima do diamante rosa?

Marcos Szuecs
Qual é a matéria-prima do diamante rosa?
Diamantes são muito raros, mas a variedade rosa é extremamente rara

A composição de um diamante é fácil de entender. É formado por apenas um elemento: carbono. O carbono é abundante na Terra. Outras substâncias feitas de carbono incluem o carvão e o grafite, aquele que encontramos nos lápis. As forças da natureza transformam o carbono num diamante puro, um feito incrível por si só. Mas, às vezes, a natureza dá um passo a mais e transforma um diamante puro em um diamante rosa, o que é mais

Onde se encontram os diamantes


Quando um vulcão sofre uma erupção, a lava contida no núcleo terrestre sobe para a superfície. Quando a lava esfria dentro do canal central do vulcão, cria uma ligação deste canal com os minerais kimberlito e lamproíto. Com isso, forma-se um tubo cônico de kimberlito. Pense o tubo de kimberlito como uma cenoura gigante presa no chão. O topo da cenoura pode chegar a mais de 1,5 km de diâmetro, e ter uns 4 ou 5 km de comprimento de profundidade. Diamantes só são encontrados em tubos de kimberlito.

Formação do diamante puro


Pelo fato dos diamantes serem encontrados em tubos de kimberlito, vemos que apenas o calor e pressão extremos de um vulcão podem formar um diamante. Há milhões de anos atrás, algumas rochas de carbono ficaram presas na lava de vulcões ativos. O carbono é um dos elementos mais abundantes na Terra. Carvão e grafite são feitos de carbono. Por causa da pressão e calor extremos, as rochas de carbono se tornaram transparente (como o vidro) e se transformaram em diamantes puros.

Formação do diamante rosa

Pesquisadores procuraram entender porque um diamante rosa é rosa. Em 2010, a Smithsonian Institution reuniu uma equipe de nove cientistas para investigar o fenômeno. A equipe analisou um diamante rosa, até sua última molécula. O que encontraram ali foi surpreendente. Um diamante puro é formado apenas por carbono. O diamante rosa também é formado apenas de carbono, mas a organização é diferente. Um diamante rosa possui grãos, similar à granulação da madeira em uma tábua. A áreas puras do grão formam diamantes puros normais. As listras negras são o carbono que foi comprimido ainda mais do que um diamante puro. Como as moléculas são mas comprimidas nos grãos mais escuros, eles só permitem que o espectro rosa seja refletido. A conclusão encontrada foi a de que o diamante rosa já foi um dia um diamante normal, que foi submetido a ainda mais pressão e calor, e formou grãos. Isso só é possível nas partes mais profundas de um vulcão. As forças naturais da Terra, ao longo de milhões de anos, moveu os diamantes rosas das profundezas do tubo de kimberlito para a superfície.

Valor de um diamante rosa

Diamantes são raros, sendo encontrados apenas em tubos de kimberlito. Um diamante puro do tamanho de uma pérola pode valer milhares de reais. Um diamante rosa, por ser formado em partes remotas dos vulcões, é ainda mais raro. Um diamante rosa mais ou menos do tamanho de uma pérola pode valer centenas de milhares de reais. De acordo com a joalheria Leibish and Company, diamantes rosas podem ser vendidos em média por R$200 mil o quilate. Um diamante de um quilate tem mais ou menos o tamanho de uma pérola.
incrível ainda.


Quais são os elementos dos diamantes naturais?

Quais são os elementos dos diamantes naturais?

Quais são os elementos dos diamantes naturais?
Os diamantes são átomos de carbono pressurizados e aquecidos ao longo de milhões de anos

Os diamantes estão entre os materiais mais desejados, mais valiosos e mais fortes do mundo, provavelmente porque as condições responsáveis por sua produção são raras e podem exigir milhões de anos, calor e pressão para serem formadas. Os diamantes naturais são essencialmente uma forma incrivelmente improvável de um único elemento, bem como um dos poucos materiais, na verdade, compostos inteiramente

Carbono

Um diamante natural puro é composto por nada além de carbono e é um dos dois únicos materiais conhecidos no mundo pela produção a partir de um único elemento, o outro sendo o grafite (comumente usado como lápis de chumbo). Com um 10 na escala de dureza de Mohs, os diamantes são os materiais mais fortes de ocorrência natural do mundo. Embora compostos pelo mesmo elemento, eles variam vastamente a partir do grafite por causa das ligações químicas entre os átomos durante a formação. Esses títulos as ligações são tão fortemente forjadas que os diamantes, em sua forma bruta, são mais comumente utilizados para o material de corte industrial do que para a joia. O próprio nome, "diamante" (ou "adamant") vem do "Adamas", palavra grega que significa "invencível".

Nitrogênio

Encontrada em pequenas quantidades na estrutura de diamantes de Tipo I, os átomos de azoto, por vezes substituem o carbono dentro da estrutura cristalina. Essa impureza absorve alguma luz azul dando à pedra uma ligeira tonalidade amarela (enquanto os diamantes puros de carbono são claros). Os diamantes que não contêm qualquer azoto foram formados sob uma pressão extremamente elevada por períodos mais longos de tempo do que aqueles com azoto.

Boro

Também encontrado em pequenas quantidades, o boro é uma impureza contida em alguns diamantes Tipo II. A presença de boro dá a estes diamantes um tom natural de azul. Os diamantes que incluem o boro são classificados como diamantes Tipo IIb, enquanto que aqueles sem boro são do tipo IIa. Embora sejam excelentes para conduzir eletricidade, as pequenas impurezas encontradas nos diamantes do Tipo IIb os tornam não tão bem adaptados para a condutividade térmica como os diamantes do Tipo IIa.

Cores

A cor natural de um diamante aponta para o tipo e a quantidade de impurezas encontradas no interior da estrutura. Embora o boro dê uma tonalidade ligeiramente azulada, uma elevada quantidade de impurezas de hidrogênio fornece uma aparência azul forte. Outras cores naturais encontradas nos diamantes, como o rosa, podem realmente não ser provenientes de uma impureza química, mas sim de pequenas escoriações que afetam a forma como a luz é refletida através da estrutura. Mesmo a menor mudança dentro do cristal, ou a impureza de carbono, transforma-o de uma pedra naturalmente clara a uma coloração ligeiramente azul, amarelo, rosa, cinza, laranja, vermelho, marrom, verde ou preto.
de um elemento, embora às vezes as impurezas façam parte da sua formação.



Características de diamantes naturais

Características de diamantes naturais

Características de diamantes naturais
Comprimidos no fundo da terra, diamantes são duros mas não necessariamente tenazes

Diamantes podem ser feitos por humanos ou através de processos naturais. O último tipo possui um alto custo. Diamantes naturais são associados à controvérsias como sangrentas guerras civis e más práticas de mineração. Também são

Dureza e tenacidade

A dureza de um mineral se refere a sua resistência a arranhões. Na escala de dureza de Mohs, um diamante natural tem pontuação 10, o valor mais alto. A tenacidade mede a resistência do material à ruptura ao sofrerem impacto quando sob pressão. Essa medida é calculada em libras por polegada quadrada. O diamante é classificado entre razoável e bom quanto a tenacidade, e dependendo de como for lapidado, pode estar sujeito à quebras.

Densidade

A densidade de um diamente natural, 3,51 gramas por centímetro cúbico, é notável. Esse mineral possui bastante massa em comparação ao seu volume. Isso resulta do fato dos átomos de carbono do diamante natural estarem comprimidos em condiçõs de alta pressão.

Fluorescência

Alguns diamantes naturais demonstram fluorescência, ou seja, a habilidade de absorver fótons de alta energia e reemiti-los como fótons de menor energia que emitem luz visível. O fenômeno pode se manifestar em diferentes cores quando sob luz ultravioleta e como um amarelo esverdeado sob raios-X. Diamantes que retêm essa luz após a fonte de luz ter sido desligada são ditos fosforecentes.

Composição

Diamantes naturais são compostos de cristais de carbono que foram criados dentro da terra sob uma grande pressão e altas temperaturas. Quando um diamente contém certas impurezas, como nitrogênio, poderá apresentar mudanças em sua coloração. Por exemplo, diamantes tipo 1 contém impurezas nitrogenadas. Diamantes do tipo 1-B são amarelados por causa de impurezas espalhadas por toda a sua extensão enquanto os diamantes do tipo 1-A possuem aglomerações de nitrogênio e portanto, não têm sua cor afetada. Um diamante natural pode conter esses dois tipos de impureza.

Condução elétrica

Diamantes naturais não são bons condutores elétricos em função de sua transparência mas são bons isoladores ou não-condutores elétricos. Alguns diamentes naturais azuis podem servir como semicondutores ou razoáveis condutores de eletricidade.

Condutividade termal

Por oferecer alta condutividade termal, ou seja, a habilidade de extrair calor, diamantes naturais são usados por fabricantes de semicondutores para evitar o superaquecimento de outros materiais. A condutividade é possível graças à força da estrutura do diamante natural, que ajuda a energia vibracional viajar através das fortes redes internas de ligações químicas desse mineral.
associados aos sofrimentos do amor eterno. Muitos diamantes naturais não se transformam em pedras preciosas sendo, então, usados pela indústria. No mundo dos diamantes naturais, há uma abundância de falhas e variações porém características essenciais para sua identificação sempre podem ser encontradas.

Como identificar um diamante bruto


Como identificar um diamante bruto


Como identificar um diamante bruto
A não ser que você seja bem treinado, a melhor maneira de identificar um diamante bruto é levando-o a um joalheiro


Diamantes brutos são frequentemente confundidos com materiais parecidos, como a zircônia cúbica, a moissanita e o quartzo. A maneira mais fácil de identificar um diamante bruto verdadeiro é usando um testador de diamantes a baterias. Esses testadores podem ser comprados a partir de R$ 180,00 e são muito precisos em detectar diamantes genuinos. Seu tamanho o torna especialmente útil para garimpeiros, clientes, j

Instruções


  1. 1
    Deixe a pedra em temperatura ambiente por 10 minutos, sem manuseá-la.
  2. 2
    Pegue-a e coloque-a próxima à sua boca. Expire sobre a pedra para "embaçá-la".
  3. 3
    Olhe para a pedra e veja quanto tempo demora para o embaçamento diminuir. Se levar de 3 a 5 segundos ou menos o diamante possivelmente é verdadeiro.
  4. 4
    Coloque a pedra sobre um jornal, se ela não for completamente turva. Tente enxergar a impressão através dela. Se conseguir ler a impressão ou vê-la com clareza, a pedra provavelmente é falsa. Esse teste pode ter resultados diferentes, se a pedra for muito turva.
  5. 5
    Risque a superfície de um pequeno espelho compacto. Um diamante verdadeiro deve arranhar o espelho sem problemas. Tente esfregar a pedra com uma lixa. Um verdadeiro diamante não deve sofrer riscos. Porém, fazer um teste de arranhar pode arruinar lindas joias de zircônica cúbica, se for o caso, e não é recomendado.
  6. 6
    Leve a pedra a um joalheiro se seus testes forem inconclusivos. Ele será sua melhor e mais precisa opção e dirá na hora se a pedra é verdadeira ou não. Com frequência, poderá encontrar um joalheiro disposto a verificar a pedra de graça.

J
DIAMANTES BRUTOS
7-Joalheiros e donos de lojas de penhores.

CURSO DE GEMOLOGIA COMPLETO



Fonte: CPRM

Tipos de solo que contêm ouro

Tipos de solo que contêm ouro

Tipos de solo que contêm ouro
Áreas com uma mistura de pedregulhos, cascalho e detritos de uma encosta adjacente são bons lugares para encontrar ouro

O ouro se forma em pedras duras e cristalinas, em depósitos comumente chamados "veias". Um filão é normalmente formado em áreas onde a pedra que contêm as veias foi alterada de alguma maneira. O ouro encontrado em um filão é cercado de sulfureto e telureto. Os minerais são gradualmente destruídos pelas forças da natureza, vento e chuva, deixando somente o ouro para trás. O mineral pode variar de pequenas partículas, como grãos, a pepitas.

Composição do solo

O ouro é frequentemente encontrado em solos que contêm rochas sólidas compostas de cinzas vulcânicas, chamadas tufos calcários. Uma análise revelará que o solo próximo a uma veia de ouro terá quartzo, feldspatos, feldspatoides e outros minerais de cor clara. A área emitirá uma campo magnético podendo, assim, ser encontrada com um detector de metais. Outros minerais associados com uma veia próxima incluem pirita, arsenopirita, pirrotita, galena, calcopirita, scheelita e stibnite. O ouro de alta qualidade será aquele encontrado nessas veias.

Vertente

Depósitos eluviais são compostos de ouro depositados pelo vento ou pela água no solo próximo à nascente de córregos. Correntezas, mudanças na temperatura, movimento da crosta terrestre e crescimento de vegetação também são capazes de remover o minério. De acordo com o site Arizona Outback, os elementos reduzem pedras a cascalho, areia, lodo e argila liberando o ouro. Os depósitos estão normalmente localizados próximos a um bolsão de detritos, que é uma superfície irregular na vertente de um fluxo de água próximo a uma fonte mineral. Em outras palavras, se houve uma mina localizada na região, comece a procurar pelos declives. A aluvião é um depósito formado quando veias foram desintegradas por força de intermpéries. Bolsões formados pela mistura de pedregulho, cascalho e detritos de uma encosta adjacente são lugares ideais para procurar o minério. O ouro encontrado nesses locais é tipicamente inferior e altamente concentrado em rochas.

Lençois d'água

Em um processo chamado de enriquecimento supérgeno, o ouro é carregado por um canal de lodo para os lençóis d'água. Ele é depositado e enriquecido nos depósitos lateríticos ao redor da área do lençol. Laterítico é um tipo de solo rico em ferro e alumínio que é encontrado em regiões tropicais de clima úmido e quente. De acordo com o site Arizona Outback, os primeiros garimpeiros dependiam desses depósitos para tornar as pequenas minas rentáveis. O ouro encontrado nesses locais é de baixa qualidade, mas em grande quantidade. Ouro de baixa qualidade é aquele encontrado próximo ou na superfície. Minas ao ar livre são mais recomendadas para mineração de depósitos lateríticos.

Areia

Chuvas de verão fazem com que o nível de córregos suba rapidamente. Esses córregos levam o ouro por escoadouros e aluviões. Areia e outros detritos são carregados por chuvas mais fracas, e forçam a entrada do ouro nesses fluxos d'água. A próxima chuva que ocorrer poderá varrer os materiais acumulados mais distante do filão. A concentração e movimentação do ouro será irregular graças à chuva, diz o site da Arizona Outback. O minério pode até ser encontrado no fundo de uma valeta temporária, formada durante as chuvas, e às vezes é encontrado em pequenos aglomerados próximo da superfície. O vento pode também descobrir o ouro, movendo areia e pedras leves, deixando exposta uma superfície folheada de ouro e outros minerais, expostos em formas razoavelmente concentradas.