sexta-feira, 30 de maio de 2014

Empresas junior de mineração investem 20% a menos no Brasil em 2013

Empresas junior de mineração investem 20% a menos no Brasil em 2013
O efeito do novo Marco Regulatório da Mineração e da paralisação das emissões de concessões de pesquisa mineral no Brasil se faz sentir de uma forma cruel.

Os investimentos no setor estão em queda e devem diminuir, consideravelmente, em 2014.

  As junior companies canadenses, empresas de médio a pequeno porte, financiadas pela bolsa de Toronto, que são as maiores investidoras na pesquisa mineral brasileira,  estão se afastando do país e investiram no ano passado 20% a menos do que em 2012.

A imagem mostra que mesmo em uma profunda crise e com toda a pressão de uma política xenofóbica do MME, as junior canadenses (não estão computadas as demais juniors como as australianas e europeias) investiram no Brasil US$330 milhões de dólares em pesquisa mineral. Isso corresponde a 34% de tudo o que foi investido na América Latina.

É sempre conveniente lembrar que esses investimentos são feitos a fundo perdido, pois o risco é total. Trata-se, portanto de um megainvestimento em pesquisa que fica muito evidenciado quando comparado aos US$105 milhões que a CPRM, o Serviço Geológico do Brasil, investiu nesses últimos dez anos.

Esses números mostram de onde vem a esperança de um futuro melhor, com novas minas em produção gerando riquezas e empregos: das empresas junior da mineração.

Infelizmente a queda de 20% em 2013 será maior ainda em 2014.

 Um bom número dessas empresas já paralisou os seus projetos e teve que demitir seus funcionários. Esses números só serão contabilizados no ano que vem, quando veremos o tamanho do estrago, que hoje apenas intuímos, pelo número de desempregados do setor e pela quebra generalizada das empresas de prestação de serviços.
Para efeito de comparação colocamos o quadro de investimentos em 2012 onde vemos que houve, também, uma redução no número de empresas e de projetos no Brasil. 


Mortes paralisam a segunda maior mina de ouro do mundo

Mortes paralisam a segunda maior mina de ouro do mundo
A segunda maior mina de ouro do mundo, a Sul Africana South Deep, teve sua operação paralisada por ordem do governo. O motivo: duas mortes em dois acidentes distintos.

A South Deep pertence à Gold Fields e recebeu quatro bilhões de dólares de investimentos. Mesmo assim a falta de segurança é o principal motivo pelo qual a mina foi fechada.

A Gold Fields diz que foi a falta de treinamento que ocasionou as mortes. A mina tem 4.000 empregados e 1.800 subcontratados.

South Deep é a segunda maior mina de ouro do mundo e a sétima mais profunda, com 2.995m. A partir de 2016 a mina produzirá, 800.000 onças de ouro. South Deep está estabelecida sobre o maior jazimento de ouro do mundo o conglomerado do Witwatersrand que, nesta região, está coberto por milhares de metros de sedimentos do Karoo. As reservas de South Deep são de 40 milhões de onças de ouro e 37,5 milhões de libras de urânio.

Espera-se que a mina entre em operação no início da semana que vem.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Vale: acionistas têm que ter ‘alma de ferro’


Vale: acionistas têm que ter ‘alma de ferro’

O preço do minério de ferro continua caindo mais rápido do que você consegue dizer “Vale do Rio Doce”.
Nos jornais desta manhã, fechados ontem à tarde, a manchete é a “nova queda” para 98,10 dólares por tonelada.
Mas ao chegar ao trabalho hoje cedo, os analistas de Vale já viam um outro preço na tela: 96,80 dólares/ton. (Suspiros.)
No curto prazo, não há muito suporte para os preços. Os estoques nos portos chineses são recordes (110 milhões de toneladas) e as mineradoras australianas Rio Tinto e Fortescue (o Eike Batista de lá) continuam a ofertar mais minério (“nova capacidade”, no jargão do mercado). Pior: a produção de aço na China está desacelerando e o setor imobiliário do País (que responde por quase um terço da demanda por aço) está no meio de uma correção de preços.
No médio prazo, porém, o minério abaixo de 100 dólares por tonelada vai inviabilizar mineradoras menores e restabelecer o ambiente racional no qual a Vale, BHP e Rio Tinto sempre se deram bem.
A Vale negocia hoje a apenas sete vezes seu lucro estimado para este ano — um múltiplo considerado baixo — mas a queda do minério e a incerteza sobre a China pressionam os resultados e acorrentam a ação, que cai 19% este ano.
Em sua ode a Itabira (o berço da Vale), Carlos Drummond de Andrade escreveu que os itabiranos têm “oitenta por cento de ferro nas almas”. Para aguentar o tranco, os acionistas da Vale precisam ser duros assim.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Quais são os elementos dos diamantes naturais?

Quais são os elementos dos diamantes naturais?

Quais são os elementos dos diamantes naturais?
Os diamantes são átomos de carbono pressurizados e aquecidos ao longo de milhões de anos

Os diamantes estão entre os materiais mais desejados, mais valiosos e mais fortes do mundo, provavelmente porque as condições responsáveis por sua produção são raras e podem exigir milhões de anos, calor e pressão para serem formadas. Os diamantes naturais são essencialmente uma forma incrivelmente improvável de um único elemento, bem como um dos poucos materiais, na verdade, compostos inteiramente de um elemento, embora às vezes as impurezas façam parte da sua formação.

Carbono

Um diamante natural puro é composto por nada além de carbono e é um dos dois únicos materiais conhecidos no mundo pela produção a partir de um único elemento, o outro sendo o grafite (comumente usado como lápis de chumbo). Com um 10 na escala de dureza de Mohs, os diamantes são os materiais mais fortes de ocorrência natural do mundo. Embora compostos pelo mesmo elemento, eles variam vastamente a partir do grafite por causa das ligações químicas entre os átomos durante a formação. Esses títulos as ligações são tão fortemente forjadas que os diamantes, em sua forma bruta, são mais comumente utilizados para o material de corte industrial do que para a joia. O próprio nome, "diamante" (ou "adamant") vem do "Adamas", palavra grega que significa "invencível".

Nitrogênio

Encontrada em pequenas quantidades na estrutura de diamantes de Tipo I, os átomos de azoto, por vezes substituem o carbono dentro da estrutura cristalina. Essa impureza absorve alguma luz azul dando à pedra uma ligeira tonalidade amarela (enquanto os diamantes puros de carbono são claros). Os diamantes que não contêm qualquer azoto foram formados sob uma pressão extremamente elevada por períodos mais longos de tempo do que aqueles com azoto.

Boro

Também encontrado em pequenas quantidades, o boro é uma impureza contida em alguns diamantes Tipo II. A presença de boro dá a estes diamantes um tom natural de azul. Os diamantes que incluem o boro são classificados como diamantes Tipo IIb, enquanto que aqueles sem boro são do tipo IIa. Embora sejam excelentes para conduzir eletricidade, as pequenas impurezas encontradas nos diamantes do Tipo IIb os tornam não tão bem adaptados para a condutividade térmica como os diamantes do Tipo IIa.

Cores

A cor natural de um diamante aponta para o tipo e a quantidade de impurezas encontradas no interior da estrutura. Embora o boro dê uma tonalidade ligeiramente azulada, uma elevada quantidade de impurezas de hidrogênio fornece uma aparência azul forte. Outras cores naturais encontradas nos diamantes, como o rosa, podem realmente não ser provenientes de uma impureza química, mas sim de pequenas escoriações que afetam a forma como a luz é refletida através da estrutura. Mesmo a menor mudança dentro do cristal, ou a impureza de carbono, transforma-o de uma pedra naturalmente clara a uma coloração ligeiramente azul, amarelo, rosa, cinza, laranja, vermelho, marrom, verde ou preto.

Lugares para se achar pedras semipreciosas

Lugares para se achar pedras semipreciosas

Lugares para se achar pedras semipreciosas
Só porque pedras semipreciosas são mais comuns não significa que elas são menos impressionantes
precious stones image by Vladislav Gajic from Fotolia.com
Uma pedra semipreciosa é um mineral, que, quando cortado e polido, é usado para criar joias e outros adornos. Dentre estas pedras estão: ametistas, opalas, pérolas e topázios. A raridade da pedra é um fator determinante para decidir quais joias são preciosas ou semipreciosas, sendo estas mais comuns do que aquelas. Abaixo está uma lista de alguns dos mais populares distribuidores de pedras preciosas, bem como sugestões de locais para orientar sua pesquisa.

Distribuidores online

Sites como Vitabeads, Gem Select e Alpha Imports oferecem acesso a uma grande coleção de pedras preciosas e semipreciosas no conforto da sua casa. Você pode facilmente guiar sua pesquisa com base em categorias, tais como: tipo da pedra, faixa de preço, por ordem alfabética e cor. O Vitabeads fornece ilustrações coloridas de cada pedra preciosa, facilitando o processo. A Alpha Imports, além da venda de pedras preciosas, se oferece para avaliar e comprar suas joias, enquanto a Gem Select vende pedras preciosas e semipreciosas soltas no valor de atacado.

Venda de garagem

O lixo de um é o tesouro de outro. Vendas de garagem permitem filtrar e comprar itens que podem ser caros. Não se acanhe em negociar o preço. Os proprietários estão dispostos a negociar para vender seus produtos antigos.

Joalherias locais

Desenvolva um relacionamento com uma joalheria local. Muitas vezes, se chegar uma nova remessa de pedras preciosas, a joalheria te fará uma ligação de cortesia informando em primeira mão sobre a chegada das suas pedras favoritas, podendo adquiri-las de imediato.

Lojas de penhores

As lojas de penhores geralmente vendem joias antigas ou descartadas e pedras preciosas com um grande desconto. Muitas compras de barganha são feitas nessas lojas. Para encontrar uma loja de penhor próxima a sua cidade, pesquise na internet os nomes: casas de penhores, listas de lojas de penhores ou lojas de penhores.

Túneis, ferrovias ou canteiros de obras

Caso não goste muito de comprar e prefira realizar um pequeno trabalho manual para encontrar essas pedras semipreciosas, túneis, ferrovias ou canteiros podem provar ser uma experiência muito interessante. Minerais formados no manto da Terra alcançam a superfície depois de em um período de milhões de anos devido à geologia e fenômenos naturais como terremotos, vulcões, vento e erosão da água. Todos esses fatores juntos se combinam para trazer estes minerais para a superfície, tornando-os mais acessíveis. O tipo de joia que está procurando determinará o local da pesquisa.